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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2013 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 134 páginas 14565 Quarta 28.11.2013 28.12.2013 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers Structured cabling for commercial buildings and data centers 29.060.20; 91.040.20 04662-2 ABNT NBR 14565:2013 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 14565:2013 © ABNT 2013 Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 14565:2013 Sumário Página Prefácio ...............................................................................................................................................xi 1 Escopo ...............................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos, defi nições, símbolos e abreviaturas .................................................................4 3.1 Termos e defi nições ..........................................................................................................4 4 Requisitos gerais .............................................................................................................16 5 Estrutura do sistema de cabeamento ............................................................................17 5.1 Geral ..................................................................................................................................17 5.2 Elementos funcionais ......................................................................................................17 5.3 Subsistemas de cabeamento ..........................................................................................18 5.3.1 Geral ..................................................................................................................................18 5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais ............................................................................19 5.3.3 Subsistemas de cabeamento em data centers ..............................................................21 5.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas ..................................................................22 5.4.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................22 5.4.2 Data centers ......................................................................................................................23 5.5 Localização dos elementos funcionais ..........................................................................24 5.5.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................24 5.5.2 Data centers ......................................................................................................................25 5.6 Interfaces ..........................................................................................................................26 5.6.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................26 5.6.2 Data centers ......................................................................................................................27 5.7 Dimensionamento e confi guração ..................................................................................29 5.7.1 Infraestrutura de entrada ................................................................................................29 5.7.2 Cabeamento de serviços externos .................................................................................29 5.7.3 Distribuidores para edifícios comerciais .......................................................................29 5.7.4 Distribuidores em data centers .......................................................................................33 5.8 Aterramento e equipotencialização ................................................................................36 6 Desempenho do cabeamento balanceado .....................................................................36 6.1 Geral ..................................................................................................................................36 6.2 Confi guração ....................................................................................................................37 6.2.1 Edifícios comerciais .........................................................................................................37 6.2.2 Data centers ......................................................................................................................38 6.3 Desempenho de transmissão .........................................................................................40 6.3.1 Introdução .........................................................................................................................40 6.3.2 Classifi cação do cabeamento balanceado ....................................................................40 6.3.3 Cabeamento de fi bra óptica ............................................................................................40 6.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado ...........................................41 6.4.1 Geral ..................................................................................................................................41 6.4.2 Perda de retorno (RL) .......................................................................................................41 6.4.3 Perda de inserção (IL) ......................................................................................................42 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 14565:2013 6.4.4 NEXT (Paradiafonia) .........................................................................................................43 6.4.5 Relação atenuação paradiafonia na extremidade próxima (ACRN) .............................46 6.4.6 Relação atenuação telediafonia (ACRF) .........................................................................48 6.4.7 Resistência em corrente contínua (c.c.) ........................................................................50 6.4.8 Desequilíbrio resistivo em corrente contínua ...............................................................51 6.4.9 Capacidade de transmissão de corrente .......................................................................51 6.4.10 Isolação do dielétrico .......................................................................................................51 6.4.11 Atraso de propagação......................................................................................................51 6.4.12 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................52 6.4.13 Perda de conversão transversal e atenuação de acoplamento ...................................52 6.4.14 Alien crosstalk ..................................................................................................................54 7 Implementação do cabeamento balanceado .................................................................59 7.1 Geral ..................................................................................................................................59 7.2 Cabeamento balanceado .................................................................................................597.2.1 Geral ..................................................................................................................................59 7.2.2 Cabeamento horizontal ....................................................................................................59 7.2.3 Cabeamento de backbone ...............................................................................................62 8 Desempenho do cabeamento óptico ..............................................................................63 8.1 Geral ..................................................................................................................................63 8.2 Escolha dos componentes ..............................................................................................64 8.3 Atenuação do canal .........................................................................................................64 8.4 Topologia do canal ...........................................................................................................64 8.5 Classifi cação segundo a largura de banda modal efetiva em canal de 850 nm para fi bras multimodo ......................................................................................................66 8.6 Classifi cação das fi bras monomodo .............................................................................66 9 Requisitos dos cabos ......................................................................................................67 10 Requisitos do hardware de conexão ..............................................................................67 10.1 Requisitos gerais .............................................................................................................67 10.1.1 Aplicabilidade ...................................................................................................................67 10.1.2 Localização .......................................................................................................................67 10.1.3 Projeto ...............................................................................................................................68 10.1.4 Ambiente de operação .....................................................................................................68 10.1.5 Montagem .........................................................................................................................68 10.1.6 Práticas de instalação ......................................................................................................68 10.1.7 Marcação e codifi cação por cores ..................................................................................69 10.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado ...................................................69 10.2.1 Requisitos gerais .............................................................................................................69 10.2.2 Identifi cação de desempenho .........................................................................................69 10.2.3 Características mecânicas ..............................................................................................70 10.2.4 Características elétricas ..................................................................................................71 10.2.5 Requisitos das tomadas de telecomunicações .............................................................78 10.2.6 Considerações de projeto para a instalação .................................................................79 10.3 Hardware de conexão para fi bra óptica .........................................................................79 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR 14565:2013 10.3.1 Requisitos gerais .............................................................................................................79 10.3.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80 10.4 Hardware de conexão para fi bra óptica .........................................................................80 10.4.1 Requisitos gerais .............................................................................................................80 10.4.2 Marcação e código de cores ...........................................................................................80 11 Práticas de blindagem .....................................................................................................82 11.1 Geral ..................................................................................................................................82 11.2 Compatibilidade eletromagnética ...................................................................................82 11.3 Aterramento ......................................................................................................................83 12 Gerenciamento .................................................................................................................83 13 Patch cords .......................................................................................................................83 13.1 Introdução .........................................................................................................................83 13.2 Perda de inserção .............................................................................................................83 13.3 Perda de retorno ...............................................................................................................83 13.4 NEXT ..................................................................................................................................84 Bibliografi a .......................................................................................................................................133 Anexos Anexo A (normativo) Desempenho de enlace permanente e enlace do CP ..................................86 A.1 Geral ..................................................................................................................................86 A.2 Desempenho .....................................................................................................................87 A.2.1 Geral ..................................................................................................................................87 A.2.2 Perda de retorno ...............................................................................................................87 A.2.3 Perda de inserção .............................................................................................................88 A.2.4 NEXT ..................................................................................................................................90 A.2.4.1 NEXT par a par ..................................................................................................................90 A.2.4.2 Powersum NEXT (PS NEXT) ............................................................................................91 A.2.5 Relação atenuação paradiafonia (ACR) .........................................................................92 A.2.5.1 ACR par a par ....................................................................................................................92 A.2.5.2 Powersum ACR (PS ACR) ................................................................................................93 A.2.6 ELFEXT ..............................................................................................................................94 A.2.6.1 ELFEXT par a par .............................................................................................................94 A.2.6.2 PS ELFEXT ........................................................................................................................95 A.2.7 Resistênciade laço em corrente contínua (CC) ............................................................97 A.2.8 Desequilíbrio resistivo c.c. ..............................................................................................98 A.2.9 Atraso de propagação......................................................................................................98 A.2.10 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................99 Anexo B (normativo) Procedimentos de ensaios ..........................................................................101 B.1 Geral ................................................................................................................................101 B.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace .................................................................101 B.2.1 Ensaios de canais de cabeamento balanceado, enlaces permanentes e enlaces do CP ...............................................................................................................................101 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosvi ABNT NBR 14565:2013 B.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fi bra óptica ..................................................101 B.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces ................................................................101 B.2.3.1 Ensaio de aceitação .......................................................................................................102 B.2.3.2 Ensaio de compatibilidade ............................................................................................102 B.2.3.3 Ensaio de referência ......................................................................................................102 B.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado ..................103 B.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento ....................................103 B.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado ...........103 B.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado ......................................................................................................................103 B.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico ....................................103 B.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico ...........................103 Anexo C (informativo) Características eletromagnéticas ..............................................................104 C.1 Descrição ........................................................................................................................104 Anexo D (informativo) Aplicações suportadas ...............................................................................105 D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado .................................................105 D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fi bra óptica ............................................107 Anexo E (informativo) Enlace permanente e canal classe F/categoria 7 com duas conexões ..112 Anexo F (informativo) Melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers ....................................................................................................................113 F.1 Localização, dimensionamento e considerações sobre a estrutura civil .................113 F.2 Piso elevado e instalações sob o piso .........................................................................117 F.3 Racks, gabinetes e instalações aparentes ...................................................................118 F.4 Energia e iluminação .....................................................................................................119 F.5 Ar-condicionado .............................................................................................................120 F.6 Detecção e proteção contra incêndio ..........................................................................121 F.7 Segurança patrimonial ...................................................................................................122 F.8 Monitoramento da infraestrutura física ........................................................................122 F.9 Aterramento ....................................................................................................................123 F.10 Classifi cação de data center por camadas (Tier) ........................................................124 F.10.1 Data center Tier I: básico ...............................................................................................124 F.10.2 Data center Tier II: componentes redundantes............................................................124 F.10.3 Data center Tier III: sustentação simultânea ................................................................125 F.10.4 Data center Tier IV: tolerante a falhas ...........................................................................125 F.10.5 Classifi cação em termos de redundância e operação ................................................125 Anexo G (informativo) Sistemas de automação e controle em edifícios (BACS) ........................126 G.1 Descrição ........................................................................................................................126 G.2 Requisitos gerais ...........................................................................................................126 G.3 Estrutura do sistema de cabeamento genérico ..........................................................126 G.3.1 Geral ................................................................................................................................126 G.3.2 Elementos funcionais ....................................................................................................126 G.4 Localização dos elementos funcionais. .......................................................................127 G.4.1 Topologia ........................................................................................................................129 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados vii ABNT NBR 14565:2013 G.4.2 Modelo de canal .............................................................................................................129 G.4.3 Cabeamento ...................................................................................................................129 G.4.4 Meios físicos reconhecidos ..........................................................................................129 G.4.5 Distâncias máximas .......................................................................................................129 G.4.6 Área de cobertura...........................................................................................................129 G.5 Requisitos para o desempenho do cabeamento .........................................................130 Anexo H (informativo) Simbologia para cabeamento estruturado em edifícios comerciais ......131 Figuras Figura 1 – Estruturas do cabeamento .............................................................................................18 Figura 2 – Subsistemas de cabeamento .........................................................................................22 Figura 3 – Estrutura hierárquica de cabeamento em data center .................................................24 Figura 4 – Exemplos de localização dos elementos funcionais do cabeamento ........................25 Figura 5 – Modelo de interconexão .................................................................................................26 Figura 6 – Modelo de conexão cruzada ...........................................................................................26 Figura 7 – Interfaces de equipamentos de teste ............................................................................27Figura 8 – Interfaces de equipamento e ensaios ............................................................................28 Figura 9 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados ...30 Figura 10 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância ......30 Figura 11 – Conexão de elementos funcionais provendo redundância .......................................34 Figura 12 – Exemplos de conexões do cabeamento de serviços externos à interface de rede externa (ENI) .......................................................................................................35 Figura 13 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento balanceado .......................................................................................................................36 Figura 14 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a extensão de canais interligados ...............................................................................38 Figura 15 – Exemplo de um canal com quatro conexões ..............................................................39 Figura 16 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a extensão de canais interligados no data center .....................................................39 Figura 17 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos ....................................................60 Figura 18 – Modelo de cabeamento de backbone ..........................................................................62 Figura 19 – Canais combinados backbone/horizontal ...................................................................65 Figura 20 – Confi guração de terminação para tomadas de oito posições (vista frontal) .....................................................................................................................78 Figura 21 – Confi guração de conectividade SC duplex .................................................................81 Figura 22 – Patch cord de fi bra óptica .............................................................................................82 Figura A.1 – Opções de enlaces ......................................................................................................86 Figura E.1 – Canal e enlace permanente com duas conexões ...................................................112 Figura F.1 – Paginação de piso elevado e alinhamento dos racks .............................................115 Figura F.2 – Exemplo de disposição dos racks e dos corredores quente e frio .......................115 Figura F.3 – Diagrama com os diversos componentes ................................................................116 Figura F.4 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................116 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosviii ABNT NBR 14565:2013 Tabelas Tabela 1 – Comprimento máximo do canal ....................................................................................29 Tabela 2 – Limites de perda de retorno para canal ........................................................................41 Tabela 3 – Valores de perda de retorno para canal em frequências críticas ...............................42 Tabela 4 – Perda de inserção para canal .........................................................................................43 Tabela 5 – Valores de perda de inserção para canal em frequências críticas ............................43 Tabela 6 – NEXT para canal ..............................................................................................................44 Tabela 7 – Valores informativos de NEXT para canal em frequências críticas ............................44 Tabela 8 – PS NEXT para canal ........................................................................................................45 Tabela 9 – Valores informativos de PS NEXT para canal em frequências críticas .................................................................................46 Tabela 10 – Valores informativos de ACRN para canal em frequências críticas ...................................................................................................47 Tabela 11 – Valores informativos de PS ACRN para canal em frequências críticas ...................................................................................................47 Tabela 12 – Limites de ACRF para canal .........................................................................................48 Tabela 13 – Valores informativos de ACRF para canal em frequências críticas ..........................49 Tabela 14 – Limites de PS ACRF para canal ...................................................................................50 Tabela 15 – Valores informativos de PS ACRF para canal em frequências críticas .................................................................................50 Tabela 16 – Resistência em corrente contínua para o canal .........................................................51 Tabela 17 – Atraso de propagação ...................................................................................................51 Tabela 18 – Valores informativos de atraso de propagação para o canal nas frequências críticas ..........................................................................................................52 Tabela 19 – Diferença do atraso de propagação para canal ..........................................................52 Tabela 20 – TCL para canais de cabeamento sem blindagem .......................................................53 Tabela 21 – ELTCTL para canais de cabeamento sem blindagem ................................................53 Tabela 22 – Atenuação de acoplamento para canais de cabeamento sem blindagem ...............54 Tabela 23 – PS ANEXT para canal ....................................................................................................55 Tabela 24 – Valores de PS ANEXT informativos para canal em frequências críticas ..................55 Tabela 25 – PS ANEXTmédio para canal .........................................................................................56 Tabela 26 – Valores de PS ANEXTmédio informativos para canal em frequências críticas .........56 Tabela 27 – PS AACRF para canal ...................................................................................................58 Tabela 28 – Valores informativos de PS AACRF para canal em frequências críticas .................58 Tabela 29 – PS AACRFmédio para canal ...........................................................................................58 Tabela 30 – Valores informativos de PS AACRFmédio para canal em frequências críticas.........59 Tabela 31 – Equações de comprimentos de enlaces horizontais .................................................61 Tabela 32 – Equações de comprimento para canal de backbone .................................................63 Figura F.5 – Exemplo de leiaute de data center e salas de equipamentos ................................117 Figura G.1 – Exemplo de cabeamento de BACS em um edifício comercial utilizando uma topologia estrela .............................................................................................................128 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ix ABNT NBR 14565:2013 Tabela 33 – Classifi cação das fi bras multimodo quanto à largura de banda ..............................66 Tabela 34 – Distâncias de transmissão de referência ....................................................................66 Tabela 35 – Classifi cação das fi bras monomodo ...........................................................................66 Tabela 36 – Características mecânicas do hardware de conexão para uso em cabeamento balanceado ...........................................................................................70Tabela 37 – Características elétricas das tomadas de telecomunicações consideradas para uso em cabeamento balanceado ...........................................................................72 Tabela 38 – Perda de retorno ............................................................................................................73 Tabela 39 – Perda de inserção ..........................................................................................................73 Tabela 40 – Paradiafonia (NEXT) ......................................................................................................74 Tabela 41 – Somatório de potências de ruído por paradiafonia (PS NEXT) .................................74 Tabela 42 – Telediafonia (FEXT) .......................................................................................................75 Tabela 43 – Somatório de potências de ruído por telediafonia (PS FEXT) .................................75 Tabela 44 – Resistência de entrada para saída ..............................................................................76 Tabela 45 – Desequilíbrio resistivo de entrada para saída ............................................................76 Tabela 46 – Capacidade de condução de corrente ........................................................................76 Tabela 47 – Atraso de propagação ...................................................................................................76 Tabela 48 – Diferença de atraso de propagação .............................................................................77 Tabela 49 – Perda de conversão transversal (TCL) – para especifi cação futura .........................77 Tabela 50 – Impedância de transferência (apenas para conectores blindados) .........................77 Tabela 51 – Resistência de isolação ................................................................................................78 Tabela 52 – Prova de tensão elétrica ...............................................................................................78 Tabela 53 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para conectores ........................................................................................................................79 Tabela 54 – Perda de retorno mínima para patch cord ..................................................................84 Tabela 55 – Valores de perda de retorno em frequências críticas para categorias 5e, 6 e 7 ..........................................................................................................84 Tabela 56 – Valores de NEXT em frequências críticas para patch cords categorias 5e, 6 e 7 ...85 Tabela A.1 – Perda de retorno para enlace permanente ou enlace do CP ...................................87 Tabela A.3 – Perda de inserção para enlace permanente ou enlace do CP .................................89 Tabela A.4 – Valores informativos para perda de inserção para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................................................................89 Tabela A.5 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................90 Tabela A.6 – Valores informativos para NEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas ...................................................................................................90 Tabela A.7 – NEXT para enlace permanente e enlace do CP ........................................................91 Tabela A.8 – Valores informativos para PS NEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................................................................92 Tabela A.9 – Valores informativos para ACR para enlaces permanentes completos em frequências principais .....................................................93 Tabela A.10 – Valores informativos para PS ACR para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................93 Tabela A.11 – ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ..................................................95 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosx ABNT NBR 14565:2013 Tabela A.12 – Valores informativos para ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................95 Tabela A.13 – PS ELFEXT para enlace permanente e enlace do CP ............................................96 Tabela A.14 – Valores informativos para PS ELFEXT para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................97 Tabela A.15 – Resistência de laço CC informativa para enlace permanente e enlace do CP ............................................................................................97 Tabela A.16 – Valores informativos para resistência de laço CC para enlaces permanentes completos ...........................................................................98 Tabela A.17 – Atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ..........................98 Tabela A.18 – Valores informativos para atraso de propagação para enlaces permanentes completos em frequências críticas .........................................................99 Tabela A.19 – Diferença de atraso de propagação para enlace permanente e enlace do CP ....99 Tabela A.20 – Valores informativos para diferença de atraso de propagação para enlaces permanentes completos em frequências críticas ................................100 Tabela B.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para cabeamento de pares balanceados e fi bra óptica ......................................................102 Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado .................................................105 Tabela D.2 – Confi gurações de pinagem em função das aplicações .........................................107 Tabela D.3 – Aplicações que utilizam cabeamento de fi bra óptica .............................................108 Tabela D.5 – Comprimento máximo de canal suportado por aplicações em fi bras ópticas monomodo ......................................................................................................................111 Tabela E.1 – Valores de ACR e PS ACR para canal e enlace permanente, classe F/categoria 7, com duas conexões em frequências críticas ..........................112 Tabela G.1 – Área de cobertura típica ...........................................................................................130 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados xi ABNT NBR 14565:2013 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edifi cações, (CE 03:046.05). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 25.10.2011 a 23.12.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 14565. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacionalconforme Edital nº 08, de 19.08.2013 a 17.10.2013, com o número de Projeto de Emenda 1 ABNT NBR 14565. Esta quarta edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012), a qual foi tecnicamente revisada. Esta quarta edição incorpora a Emenda 1 de 28.11.2013 e cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14565:2012). O Escopo desta Norma Brasileira em inglês e o seguinte: Scope This Standard specifi es a cabling system for use within premises, which may comprise single or multiple buildings on a campus as well as for cabling systems infrastructure for data centers. It covers balanced cabling and optical fi bre cabling. This Standard applies to Local Area Network (LAN) and Campus Area Network (CAN), when used as reference for the design and implementation of cabling systems for commercial buildings and data centers. In data centers, the application of this Standard is limited to indoor cabling distribution for connection of Information Technology (IT) equipment, security systems and building automation in data centers. Cabling systems defi ned by this Standard supports a wide range of services, including voice, image and automation systems. This Standard specifi es directly or via references the: a) structure and minimum confi guration for cabling systems; b) interfaces at the telecommunications outlet (TO) and equipment outlet (EO); c) performance requirements for individual cabling links and channels; d) implementation requirements and options; © ABNT 2013 - Todos os direitos reservadosxii ABNT NBR 14565:2013 e) performance requirements for cabling components required for the maximum and minimum distances specifi ed in this Standard; f) conformance requirements and verifi cation procedures. This Standard still brings recommendations for: a) best practices for design and installation of infrastructure for data centers; b) structured cabling systems for building automation and control; c) simbology for use in the design of structured cabling systems. This Standard takes into account the requirements specifi ed in the applications listed in Annex D. This Standard do not apply to electrical safety and protection, fi re detection and alarm, electromagnetic compatibility and other subject matters covered in other standards. However, recommendations presented in this Standard may be useful. NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2013 © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 1 Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers 1 Escopo Esta Norma especifi ca um s istema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e óptico. Esta Norma aplica-se a redes locais (LAN) e redes de campus (CAN), quando aplicada a edifícios comerciais e data centers. Nos ambientes de data centers, a aplicação desta Norma limita-se ao cabeamento interno para a conexão dos equipamentos de tecnologia da informação (TI), segurança e automação usados nos data centers. O cabeamento especifi cado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo voz, dados, imagem e automação. Esta Norma especifi ca diretamente ou via referência: a) a estrutura e confi guração mínima para o cabeamento estruturado; b) as interfaces para tomadas de telecomunicações (TO) e tomadas de equipamentos (EO); c) os requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento; d) as recomendações e requisitos gerais; e) os requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas especifi cadas nesta Norma; f) os requisitos de conformidade e procedimentos de verifi cação. Esta Norma traz ainda recomendações para: a) melhores práticas para projeto e instalação de infraestrutura para data centers; b) cabeamento para sistemas de automação e controle em edifícios; c) simbologia para projetos de cabeamento estruturado. Esta Norma leva em consideração os requisitos especifi cados nas aplicações listadas no Anexo D. Esta Norma não se aplica aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto, recomendações desta Norma podem ser úteis. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên- cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 14565:2013 ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação de sinal de transmissão – Método de ensaio ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido ao ensaio de coefi ciente de atrito estático – Método de ensaio ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho quando submetido à vibração – Método de ensaio ABNT NBR 14103, Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especifi cação ABNT NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrico autossustentado ABNT NBR 14161, Cabo óptico dielétrico de emergência – Especifi cação ABNT NBR 14433, Conectores montados em cordões ou cabos de fi bras ópticas e adaptadores – Especifi cação ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verifi cação da suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 ohms para redes internas estruturadas – Especifi cação ABNT NBR 14771, Cabo óptico interno – Especifi cação ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especifi cação ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos – Especifi cação ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada – Especifi cação ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas de dutos ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada IEC 60512-2-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 2-1: Electrical continuity and contact resistance tests – Test 2a: Contact resistance – Millivolt level method © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 14565:2013 IEC 60512-3-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 3-1: Insulation tests – Test 3a: Insulation resistance IEC 60512-4-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 4-1: Voltage stress tests - Test 4a: Voltage proof IEC 60512-5-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 5-2: Current-carrying capacity tests – Test 5b: Current-temperature derating IEC 60512-25-1, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-1: Test 25a – Crosstalk ratio IEC 60512-25-2, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-2: Test 25b – Attenuation (insertion loss)IEC 60512-25-4, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-4: Test 25d – Propagation delay IEC 60512-25-5, Connectors for electronic equipment – Tests and measurements – Part 25-5: Test 25e – Return loss IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specifi cation for 8-way, unshielded, free and fi xed connectors IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specifi cation for 8-way, shielded free and fi xed connectors, IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specifi cation for 8-way, shielded, free and fi xed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz IEC 60793-2-50, Optical fi bres – Part 2-50: Product specifi cations – Sectional specifi cation for class B single-mode fi bres IEC 60825 (all parts), Safety of laser products IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical fi bres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (fl oating duplex) standard terminated on multimode fi bre type A1a, A1b – Detail specifi cation IEC 61935-1, Specifi cation for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1: Installed cabling as specifi ed in ISO 11801 and related standards, ISO/IEC 14763-1, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 1: Administration ISO/IEC 14763-2, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 2: Planning and installation ISO/IEC 14763-3, Information technology – Implementation and operation of customer premises cabling – Part 3: Testing of optical fi bre cabling ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 14565:2013 ISO/IEC 24702, Information technology – Generic cabling – Industrial premises ASTM D 4566:2005, Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets for telecommunications wire and cable 3 Termos, defi nições, símbolos e abreviaturas Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos, defi nições, símbolos e abreviaturas. 3.1 Termos e defi nições 3.1.1 acoplador de fi bra óptica dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos 3.1.2 administração metodologia que defi ne os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento e seus componentes, a identifi cação dos elementos funcionais, subsistemas de cabeamento e os processos que requerem alterações 3.1.3 aplicação sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado 3.1.4 área de cobertura área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial 3.1.5 área de trabalho espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabeamento estruturado 3.1.6 atenuação perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer 3.1.7 atenuação de acoplamento relação entre a potência transmitida através dos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida e gerada por correntes de modo comum 3.1.8 backbone de campus cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de edifício entre si. 3.1.9 backbone de edifício cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 14565:2013 3.1.10 backbone do data center cabo que conecta o distribuidor principal ao distribuidor de zona 3.1.11 blindagem barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar a imunidade do cabo quanto a ruídos 3.1.12 cabeamento sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo espectro de aplicações de tecnologia da informação NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações. 3.1.13 cabeamento centralizado de fi bra óptica técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fi bras ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício 3.1.14 cabo conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria protegido por uma capa externa, com ou sem blindagem 3.1.15 cabo balanceado cabo constituído de dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas) 3.1.16 cabo balanceado blindado cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares 3.1.17 cabo balanceado não blindado cabo balanceado sem blindagem 3.1.18 cabo de distribuição de zona cabo que conecta, no data center, o distribuidor de zona à tomada de equipamento ou, se presente, ao ponto de distribuição local 3.1.19 cabo de fi bra óptica (ou cabo óptico) cabo composto por duas ou mais fi bras ópticas 3.1.20 cabo do CP cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR 14565:2013 3.1.21 cabo de acesso à rede cabo que conecta, no data center, a interface de rede externa ao distribuidor principal ou ao distribuidor de zona 3.1.22 cabo do ponto de distribuição local cabo que conecta, no data center, o ponto de distribuição local à tomada de equipamento 3.1.23 cabo híbrido conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos por uma capa externa, com ou sem blindagem 3.1.24 cabo horizontal segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às tomadas de telecomunicações 3.1.25 campus conjunto de edifícios em uma área privada 3.1.26 canal modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certifi cação, que inclui cabo, cordões de equipamentos, cordões da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware de conexão 3.1.27 conector de fi bra óptica dispositivo mecânico projetado para a terminação de fi bras ópticas 3.1.28 conector óptico compacto conector de fi bra óptica com dimensões reduzidas com o objetivo de oferecer maior densidade de terminação 3.1.29 conexão uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos 3.1.30 conexão cruzada arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers 3.1.31 cordão segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades 3.1.32 cordão da área de trabalho cordão para conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 14565:2013 3.1.33 cordão de equipamento cordão para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor 3.1.34 desvio de perda de inserção diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida 3.1.35 diferença de atraso de propagação diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo balanceado de quatro pares 3.1.36 distribuidor de campus hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus 3.1.37 distribuidor de edifício hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício 3.1.38 distribuidor de piso hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal 3.1.39 distribuidor de zona hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de distribuição de zona 3.1.40 distribuidor principal hardware de conexão no data center, a partir do qual se origina o cabeamento de backbone 3.1.41elemento do cabo par, quadra ou fi bra em um cabo, com ou sem blindagem 3.1.42 emenda união de condutores metálicos ou de fi bras ópticas 3.1.43 enlace do CP segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações 3.1.44 enlace permanente segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso 3.1.45 equipamentos de automação dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados8 ABNT NBR 14565:2013 3.1.46 fanout cordão óptico terminado em um conector multivias em uma extremidade e conectores individuais na outra 3.1.47 guia de polarização dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores 3.1.48 hardware de conexão componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo 3.1.49 infraestrutura de entrada local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede externa 3.1.50 interconexão conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento 3.1.51 interface ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento 3.1.52 interface de rede externa ponto de demarcação entre as redes pública e privada 3.1.53 jumper segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada 3.1.54 patch cord (cabo de manobra) cordão com conectores em ambas as extremidades 3.1.55 patch panel painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento 3.1.56 par trançado elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular, para formar uma linha de transmissão balanceada 3.1.57 perda de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma extremidade de um cabo © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 14565:2013 3.1.58 perda de conversão transversal relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial 3.1.59 perda de inserção atenuação em dB devido à inserção de componentes em um canal 3.1.60 perda de transferência de conversão longitudinal relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes em extremidades opostas de um cabo 3.1.61 ponto de consolidação ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal situado entre o distribuidor de piso e a tomada de telecomunicações 3.1.62 ponto de distribuição local ponto de conexão, no data center, no subsistema de cabeamento de distribuição de zona entre o distribuidor de zona e a tomada de equipamento 3.1.63 preenchimento total do núcleo um método de medição da largura de banda das fi bras multimodo; no qual o equipamento de medição simula um LED que excita todos os modos da fi bra, permitindo a medição de sua largura de banda 3.1.64 quadra elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados trançados conjuntamente 3.1.65 sala de equipamentos espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede NOTA As salas de equipamentos diferem das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade dos equipamentos. 3.1.66 sala de telecomunicações espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício e equipamentos de rede 3.1.67 tomada de equipamento hardware de conexão, no data center, no qual o cabo proveniente do distribuidor de zona ou do ponto de distribuição local é terminado 3.1.68 tomada de telecomunicações hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados10 ABNT NBR 14565:2013 3.1.69 tomada de telecomunicações multiusuário componente com várias tomadas de telecomunicações, com a fi nalidade de atendimento a usuários de diversas áreas de trabalho NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (tipicamente escritórios comerciais sem paredes divisórias). 3.2 Símbolos 3.2.1 Variáveis e constantes Φ ângulo da fase em graus β ângulo da fase no sinal propagado, em rad/m ou em radianos α atenuação e base de logaritmo natural (número de Euler = 2,7182818) ϑ_coeff coefi ciente de temperatura na atenuação do cabo em porcentagem por grau Celsius K coefi ciente do aumento da atenuação no cabo F comprimento acumulado do cordão de conexão/jumper, cordão de equipamento e cordão da área de trabalho L comprimento do cabo B comprimento do cabo de backbone ou coefi ciente da matriz de transmissão C comprimento do cabo do ponto de consolidação ou designação para conector ou coefi ciente da matriz de transmissão H comprimento máximo do cabo horizontal π constante “pi” = 3,1 DRLo constante da perda de rotorno distribuída γ constante de propagação complexa (y = α + jβ) Kc constante para o coefi ciente de perda por inserção no conector k1 constante para o primeiro coefi ciente de atenuação do cabo k2 constante para o segundo coefi ciente de atenuação do cabo k3 constante para o terceiro coefi ciente de atenuação do cabo f frequência Z0 impedância característica © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR 14565:2013 Z impedância complexa i número do par interferente k número do par interferido n número total de pares Ω ohm, unidade de medida de resistência ou impedância j operador imaginário X relação da atenuação do cordão da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal Y relação da atenuação do cabo do ponto de consolidação e a atenuação do cabo horizontal ϑ temperatura, em graus Celsius t tempo v velocidade de propagação c velocidade de propagação da luz no vácuo 3.2.2 Índices C2 característica medida a partir do conector até o distribuidor de piso (segundo conector) Cabo característica do cabo Cabo do cordão tipo de cabo usado para cabos de manobra Canal característica do canal CH representa o canal Conector característica do conector CP representa o ponto de consolidação In condição de entrada Local característica medida localmente PL característica do enlace permanente Remoto característica medida remotamente Term condição de terminação TO característica medida a partir da TO ϑ característica dependente da temperatura © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados12 ABNT NBR 14565:2013 3.2.3 Unidades de medida e conversões (climatização) TR: tonelada de refrigeração BTU: unidade de medida de energia, usada para refrigeração 1 Watt = 3,412 BTU/h 1 kVA = 3,412 BTU/h = 0,2843 TR (se o fator de potência for igual a 1) 1 TR = 12 000 BTU/h 1 TR = 3 024 kcal/h 1 TR = 3 516,9 W 3.3 Abreviações AACRF – Relação atenuação telediafonia – alien (Alien Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End) AC – Controle de acesso (do original em inglês, Access Control) ACR – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio) ACRF – Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui o ELFEXT ACRN – Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Near-End) AFEXT – Telediafonia, alien (Alien Far End Crosstalk) ANC – Câmera de CFTV analógica (Analogic Camera) ANEXT – Paradiafonia, alien (Alien Near End Crosstalk) APC – Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact) ATM – Modo de transferência assíncrono (Asynchronous Transfer Mode) BACS – Sistema de automação e controle predial (Building Automation Control System) BCT – Tecnologias de comunicações e difusão (Broadcast and Communications Technologies), às vezes referido como HEM BD – Distribuidor de edifício (Building Distributor) B-ISDN – RDSI em banda larga (Broadband– Integrated Services Digital Network) c.a. – Corrente alternada CAN – Rede de campus (Campus Area Network) c.c. – Corrente contínua © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 14565:2013 CD – Distribuidor de campus (Campus Distributor) CFTV – Circuito Fechado de Televisão CI – Circuito integrado CP – Ponto de consolidação (Consolidation Point) CSMA/CD – Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection) DCE – Equipamento de terminação de circuito de dados (Data Circuit Terminating Equipment) DRL – Perda de retorno distribuída (Distributed Return Loss) DTE – Equipamento terminal de dados (Data Terminal Equipment) EF – Infraestrutura de entrada (Entrance Facility) ELFEXT – Perda de telediafonia de nível equalizado (Equal Level Far End Crosstalk), substituído pelo ACRF ELTCTL – Perda de transferência de conversão transversal de nível equalizado (Equal Level Transverse Conversion Transfer Loss) ENI – Interface de rede externa (External Network Interface) EMC – Compatibilidade eletromagnética (Electromagnetic Interference) EO – Tomada de equipamento (Equipment Outlet) EQP – Equipamento (Equipment) ER – Sala de equipamentos (Equipment Room) f.f.s. – Para estudo posterior (For Further Study) FD – Distribuidor de piso (Floor Distributor) FDDI – Interface de dados distribuídos em fi bra óptica (Fiber Distributed Data Interface) FEXT – Telediafonia (Far End Crosstalk) FO – Fibra óptica (Fiber Optics) FOIRL – Enlace inter-repetidores de fi bra óptica (Fiber Optic Inter-Repeater Link) F/UTP – Cabo de par trançado com blindagem geral (Foiled/Unshielded Twisted-Pair) HEM – Entretenimento e multimídia residencial (Home Entertainment & Multimedia), ver BCT HS – Sensor de umidade (Humidity Sensor) ICT – Tecnologia de comunicações e informação (Information and Communications Technology) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados14 ABNT NBR 14565:2013 IDC – Conexão por deslocamento do isolante (Insulation Displacement Connection) IEC – International Electrotechnical Commission IL – Perda de inserção (Insertion Loss) ILD – Desvio de perda de inserção (Insertion Loss Deviation) IPC – Conexão por perfuração do isolante (Insulation Piercing Connection) IPC – Câmera de CFTV-IP (Internet Protocol Camera), automação ISDN – Rede digital de serviços integrados (Integrated Services Digital Network) ISLAN – Rede local de serviços integrados (Integrated Services Local Area Network) ISO – International Organization for Standardization JTC – Junta técnica (Joint Technical Committee) LAN – Rede local (Local Area Network) LCL – Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss) LCTL – Perda de transferência de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Transfer Loss) LDP – Ponto de distribuição local (Local Distribution Point) Máx. – M áximo MD – Detector de movimento (Motion Detector), automação MD – Distribuidor principal (Main Distributor), cabeamento Mín. – Mínimo MS – Sensor magnético (Magnetic Sensor) MUTO – Tomada de telecomunicações multiusuário (Multiuser Telecommunications Outlet) N/A – Não aplicável NEXT – Paradiafonia (Near End Crosstalk) NVP – Velocidade nominal de propagação (dada como uma porcentagem da velocidade da luz no vácuo) OF – Fibra óptica (Optical fi ber) OFL – Preenchimento total do núcleo (Overfi lled Launch) PBX – Central de comunicação privada (Private Branch Exchange) PC – Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 14565:2013 PL – Enlace permanente (Permanent Link) PMD – Interface dependente da camada física (Physical Layer Media Dependent) PS AACRF – Soma de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Attenuation to Alien Crosstalk Ratio at the Far-End) PS ACR – Relação atenuação PS NEXT (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio) PS ACRF – Soma de perda de telediafonia de nível equalizado (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui o PS ELFEXT PS AFEXT – Some de potências de ruído por telediafonia, alien (Powersum Alien Far End Crosstalk) PS ANEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia, alien (Powersum Alien Near End Crosstalk) PS ELFEXT – Soma de perda de potências de telediafonia de nível equalizado (Powersum Equal Level Far End Crosstalk), ver PS ACRF PS FEXT – Soma de potências de ruído por telediafonia (Powersum Far End Crosstalk) PS NEXT – Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk) PVC – Policloreto de vinila (Polyvinil Chloride) RL – Perda de retorno (Return Loss) SC – Tipo de conector óptico SC-D – Conector SC duplex SD – Detector de fumaça (Smoke Detector), automação SFF – Conector óptico compacto (Small Form Factor) S/FTP (Screened/Foiled Twisted-Pair) – Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral (malha) TCL – Perda de conversão transversal (Transverse Conversion Loss) TCTL – Perda de transferência de conversão transversal (Transverse Conversion Transfer Loss) TE – Equipamento terminal (Terminal Equipment) TI – Tecnologia da informação TO – Tomada de telecomunicações (Telecommunications Outlet) TP-PMD – Interface dependente do meio físico de par trançado (Twisted-Pair Physical Medium Dependent) TR – Sala de telecomunicações (Telecommunications Room) TS – Sensor de temperatura (Temperature Sensor) © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados16 ABNT NBR 14565:2013 UTP – Cabo de par trançado não blindado (Unshielded Twisted-Pair Cable) WA – Área de trabalho ZD – Distribuidor de zona (Zone Distributor) 4 Requisitos gerais 4.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se as seguintes aplicações: a) a confi guração e a estrutura do cabeamento devem estar em conformidade com as especifi cações descritas na Seção 5; b) o desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especifi cados na Seção 6. Isto deve ser obtido por uma das seguintes condições: 1) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto; 2) os componentes apropriados utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP são especifi cados por classe de desempenho na Seção 6 e no Anexo A. O desempenho do canal deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cords nas terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da Seção 6 e do Anexo A; 3) usando as implementações referenciadas na Seção 7 e os componentes do cabeamento compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como as Seções 10 e 13, com base em uma aproximação estatística do modelo de desempenho; c) os requisitos específi cos de infraestrutura do cabeamento estão descritos na ISO/IEC 18010; d) a implementação e o desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da Seção 8; e) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade com os requisitos da Seção 10; f) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações, deve atender aos requisitos da Seção 10; g) se presentes, as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 11; h) a administração do sistema deve atender aos requisitos da Seção 12; i) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação devem ser atendidos. NOTA Na ausência do canal, o desempenho do enlace permanente pode ser usado para verifi car a conformidade com esta Norma. 4.2 Os ensaios da Seção 6 devem ser utilizados nos seguintes casos: a) enlaces ou canais com comprimentos superiores aos especifi cados em 7.2 ou com mais componentes que o especifi cado na Seção 7; © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 14565:2013 b) enlaces ou canais que usam componentes cujo desempenho de transmissão seja inferior àqueledescrito na ABNT NBR 14703 e na Seção 10; c) avaliação de um cabeamento instalado para determinar sua capacidade de suportar as aplicações descritas no Anexo D; d) verifi cação de desempenho de um sistema instalado conforme a ABNT NBR 14703 e nas Seções 7 e 10. 5 Estrutura do sistema de cabeamento 5.1 Geral Esta Seção identifi ca os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais e data centers, descrevendo como são interconectados para formar subsistemas, e identifi ca interfaces com as quais componentes de aplicações específi cas são conectados ao cabeamento. As aplicações listadas no Anexo D desta Norma são suportadas conectando-se equipamentos ativos às interfaces de redes externas, tomadas de telecomunicações, tomadas de equipamentos e distribuidores. O sistema de cabeamento estruturado especifi cado nesta Norma restringe o uso de patch cords para conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação. Em data centers, exceções são permitidas em condições especiais: entre equipamentos localizados próximos ou que não podem se comunicar utilizando o sistema de cabeamento defi nido nesta Norma. 5.2 Elementos funcionais Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são: a) distribuidor de campus (CD); b) backbone de campus; c) distribuidor de edifício (BD); d) backbone de edifício; e) distribuidor de piso (FD); f) cabeamento horizontal; g) ponto de consolidação (CP); h) cabo do ponto de consolidação (cabo do CP); i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); j) tomada de telecomunicações (TO). © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados18 ABNT NBR 14565:2013 Em data centers, os elementos funcionais do cabeamento são: a) interface de rede externa (ENI); b) cabo de acesso à rede; c) distribuidor principal (MD); d) cabeamento de backbone; e) distribuidor de zona (ZD); f) cabeamento horizontal; g) ponto de distribuição local (LDP); h) cabo do ponto de distribuição local (cabo do LDP); i) tomada de equipamento (EO). Grupos destes elementos funcionais são interconectados para formar subsistemas de cabeamento. 5.3 Subsistemas de cabeamento 5.3.1 Geral Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.2.1 a 5.3.2.3. Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento como a estrutura ilustrada na Figura 1a. Os distribuidores oferecem os meios de confi gurar o cabeamento para suportar diferentes topologias, como barramento, estrela e anel. Para data centers, os sistemas de cabeamento contêm até três subsistemas: cabeamento de acesso à rede, cabeamento de distribuição principal, cabeamento de distribuição de zona e cabeamento de equipamento. A composição desses subsistemas está descrita em 5.3.3.1 a 5.3.3.3. TE Subsistema de cabeamento de backbone de campus Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Subsistema de cabeamento horizontal Cordão da área de trabalho Subsistema de cabeamento genérico CD BD FD CP TO Figura 1a – Estrutura do cabeamento em edifícios comerciais Figura 1 – Estruturas do cabeamento © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 14565:2013 Os subsistemas são interconectados para criar um sistema de cabeamento em data centers como a estrutura ilustrada na Figura 1b. Subsistema de cabeamento de acesso à rede HorizontalBackbone Cordão de Equipa- mento EQP EOLDPZDMDENI Distrbuidor (CD.BD.FD) Figura 1b – Estrutura do cabeamento em data Center Figura 1 (continuação) As conexões entre subsistemas de cabeamento em edifícios comerciais podem ser passivas ou ativas quando utilizadas com equipamentos de aplicações específi cas. As conexões de equipamentos para aplicações específi cas adotam a abordagem tanto de interconexão como a de conexão cruzada (ver as Figuras 5 e 6). As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers. No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas por conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do cabeamento de suportar reconfi gurações. 5.3.2 Subsistemas em edifícios comerciais 5.3.2.1 Subsistema de cabeamento de backbone de campus O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui: a) os cabos de backbone de campus; b) qualquer componente de cabeamento dentro da infraestrutura de entrada; c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus; d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no distribuidor de campus como no distribuidor de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específi ca. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso. É possível para o cabeamento de backbone de campus oferecer conexão direta entre distribuidores de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. © ABNT 2013 - Todos os direitos reservados20 ABNT NBR 14565:2013 5.3.2.2 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, esse subsistema inclui: a) os cabos de backbone de edifício; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício; c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os distribuidores, de piso e de edifício). Apesar de cordões de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento porque têm uma aplicação específi ca. É possível para o cabeamento de backbone de edifício oferecer conexão direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, essa conexão deve estar em conformidade com o requerido pela topologia hierárquica básica. 5.3.2.3 Subsistema de cabeamento horizontal O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s) tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Esse subsistema inclui: a) os cabos horizontais; b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso; c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações; d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nos distribuidores de piso, incluindo o hardware de conexão, por exemplo: as interconexões ou as conexões cruzadas; e) um ponto de consolidação (opcional); f) as tomadas de telecomunicações. Apesar de cordões de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados parte desse subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 5.7.3.5). 5.3.2.4 Objetivos de projeto O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes e emergentes e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as interrupções
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