Buscar

PORTFOLIO INCLUSAO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
RESUMO
Este estudo tem como objetivo descrever sobre a escola e os tipos de inclusão, pois atualmente sabe-se que a inclusão escolar pode ser considerada como a capacidade de acolher a todos independente de suas condições com o objetivo de alcançar o desenvolvimento global dos alunos ditos “normais” e dos “diferentes”. A inclusão social começa pela educação e consiste em adequar os sistemas gerais da sociedade, de tal modo, que sejam eliminados os fatores que excluíam certas pessoas do seu meio e as mantinham afastadas, seja da escola ou da sociedade. Desse modo no desenvolvimento deste estudo abordar-se-á a inclusão escolar e social baseando-se em autores como Gurgel (2007), Mantoan (2005), Sanches (2001), Aranha (2002), UNESCO (1994), etc. discorrem do tema proposto. Sendo que a metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. Assim foi possível compreender que a inclusão é um direito de todos, mas será que todos estão conscientes das possibilidades que levam a inclusão. Saber o que é e trabalhar a inclusão é viver a experiência da diferença e vencer os preconceitos, valorizando assim o que é e o que cada um pode ser. Finalizando assim, com as considerações finais.
Palavras – chaves: Escola Inclusiva. Alunos. Inclusão Social.
1 INTRODUÇÃO 
Busca-se com este estudo aprofundamentos sobre a escola e os tipos de inclusão. Primeiramente se faz necessário definir o conceito de inclusão sendo que esta é vista como uma dificuldade enfrentada pelos professores das escolas e que necessitam de tempo para ser concretizado partindo da mudança de paradigmas e concepções de educadores, de um projeto que seja tomado como de toda a escola e concomitante a isso, é necessário a mudança de práticas escolares, permitindo o acesso de alunos com necessidades educacionais especiais, mas antes de tudo, buscando garantir sua permanência nos espaços regulares de ensino. Assim, surgem a necessidade de abordarmos as mudanças que se têm sentido e que foram necessárias para o atual sistema de educação.
Justifica-se o estudo pela importância de se obter conhecimentos sobre a educação inclusiva e de movimentos de combate ao preconceito. Preconceito que tira a esperança e a coragem de agir sempre de acordo com as ideias e ideais de quem quer aprender, conseguir e alcançar. Todos devem ter acesso às escolas comuns e essas escolas devem buscar uma pedagogia centralizada para a diferença se tornar acessível.
Desse modo percebe-se que a inclusão busca proporcionar possibilidades sem o ranço do preconceito, da discriminação, das rotulações, das segregações e dos estigmas.
Quanto ao objetivo que embasa o referido estudo é refletir sobre a escola e os tipos de inclusão, por meio de referenciais teóricos.
A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica por meio de consultas em livros e artigos disponíveis em sites. Concluindo com as considerações finais.
2 A ESCOLA E OS TIPOS DE INCLUSÃO
Na atualidade considera-se que os fundamentos teórico-metodológicos da Educação Inclusiva se baseiam em uma concepção de educação de qualidade para todos e no respeito à diversidade dos educandos, onde é imprescindível uma participação mais qualificada dos educadores para o avanço desta importante reforma educacional, para o atendimento das necessidades educativas de todos os educandos, com ou sem necessidades especiais. Infelizmente, o despreparo dos professores figura entre os obstáculos mais citados para a educação inclusiva.
De acordo com Mantoan (2005) 
O acesso à escola não só promove o desenvolvimento pessoal, mas também é uma ferramenta social importante para os relacionamentos interpessoais. A inclusão de crianças nas escolas regulares de ensino é um processo complexo, envolve a garantia do sucesso da aprendizagem em um ambiente harmônico e respeitador, colaborando para a construção da cidadania com justiça e dignidade (MANTOAN, 2005, p. 38).
Mantoan (2005) diz que a inclusão escolar também promove uma ampla reflexão sobre a diversidade e respeito que são temas importantes para a construção de uma sociedade e cidadãos emocionalmente mais saudáveis.
Na Declaração de Salamanca (1994) a proposta de inclusão surge com a chegada do século XX, momento em que essas pessoas com necessidades educativas especiais passam a ser considerados cidadãos com direitos e deveres, partindo dos variados documentos que surgem, sendo o primeiro deles em 1948, no qual se torna pública a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Com base no documento de Salamanca (1994) entende-se que 
Para promover uma Educação Inclusiva, o sistema educacional deve assumir que as “diferenças” humanas são normais e que a aprendizagem deve se adaptar às necessidades das crianças ao invés de se adaptar a criança a assunções preconcebidas a respeito do ritmo e da natureza do processo de aprendizagem (UNESCO, 1994, p. 86).
O conceito de educação inclusiva, que afirma o direito a uma educação para todos, numa escola para todos (alunos considerados com ou sem necessidades educativas especiais), como um direito humano. Assim, todos os alunos têm o direito a frequentar o ensino regular, onde se desenvolve uma pedagogia diferenciada.
A Declaração de Salamanca, aprovada em 1994, na Conferência Mundial de Educação Especial, passou a considerar a inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais em classes regulares como a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais.
A Declaração de Salamanca é considerada um dos principais documentos mundiais que visam á inclusão social. Esta defende que 
A inclusão e participação são essenciais à dignidade humana e ao desfrutamento e exercício dos direitos humanos. Dentro do campo da educação, isto se reflete no desenvolvimento de estratégias que procuram promover a genuína equalização de oportunidades (UNESCO, 1994, p. 86).
Desse modo conforme descrito no documento de Salamanca (1994) as escolas inclusivas preveem um ambiente favorável à aquisição da igualdade de oportunidades e participação total, o sucesso delas requer um esforço claro, não somente por parte dos professores e dos profissionais na escola, mas também por parte dos colegas, pais, família, voluntários e sociedade. 
Assim, à Conferência Mundial sobre Educação para todos. Em 1990, aconteceu a Conferência Mundial sobre Educação para todos, em Jomtien, na Tailândia de 5 a 9 de março de 1990. “A reforma das instituições sociais não constitui somente uma tarefa técnica, ela depende, acima de tudo, de convicções, compromisso e disposição dos indivíduos que compõem a sociedade” (UNESCO, 1994, p. 85).
A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito distorcido e polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais. “É um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade”( MANTOAN, 2005, p. 96). Ela está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas oportunidades dentro da sociedade.
A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção para o estudante com necessidades especiais, para os que têm comportamento mental, para os superdotados, e para toda criança que é discriminada por qualquer outro motivo (MANTOAN, 2005, p. 96).
Talvez nos últimos tempos esse seja um dos temas que mais provoca professores das escolas comuns, professores do ensino especial, pais e comunidade a realizar discussões tão acaloradas a respeito de modificações que devem ser realizadas na escola que nem mesmo as três leis de diretrizes e bases conseguiram (GURGUEL, 2007, p. 63).
Sabe-se que o processo inclusivo é frágil e falta o imaginário da aceitação do diferente como diferente; existem fragilidades no processo de formação profissional; atividades pedagógicas diferenciadas resultam de iniciativas particulares de professores; existe ainda resistência e uma espécie de falta de compromisso coletivo da comunidade escolar com o processo inclusivo.
“O movimento mundial pela educação inclusiva é umapolítica, cultura, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação” (MAZZOTA, 2010, p. 64). O movimento da escola inclusiva defende que todas as crianças e jovens, mesmo os que têm graves deficiências ou incapacidades, podem e devem ser aceites pela escola regular, no ensino regular e encontrar as respostas adequadas às suas necessidades específicas. 
Este movimento tem como objetivo a reestruturação das escolas regulares com vista a um atendimento mais eficaz e de melhor qualidade para todos os alunos Uma escola inclusiva deve estar centrada e orientada para o currículo, e não nas incapacidades ou dificuldades dos seus alunos ” (MAZZOTA, 2010, p. 64).
Nesse sentido, as escolas se inserem com participação decisiva para a sua formação e para a condição de cidadãos políticos e sociais. Cabe, portanto, a escola a difícil tarefa de prepará-los para inserção nessa sociedade tão complexa e excludente, incapaz de lidar com as diferenças, pois segundo Mazzota (2010), a inclusão escolar faz repensar o papel da escola e conduz a adoção de posturas mais solidárias e para a convivência.
Sanches (2011) diz que “a escola inclusiva torna-se mais abrangente dando espaço e igualdade de oportunidades a todas as crianças e jovens de todas as condições físicas, sociais e outras” (SANCHES, 201, p. 48). Sejam eles de diferentes raças ou credos, etnias ou culturas, ricos ou pobres, com ou sem deficiência e outras, onde a qualidade e o sucesso de ensino seja igual para todos. 
Para Aranha (2002), inclusão significa afiliação, combinação, compreensão, envolvimento, continência, circunvizinhança, ou seja, inclusão significa convidar aqueles que (de alguma forma) têm esperado para entrar e pedir-lhes para ajudar a desenhar novos sistemas que encorajem todas as pessoas a participar da completude de suas capacidades como companheiros e como membros, ou seja, incluir aquele que de alguma forma teve seus direitos perdidos ou por algum motivo não os exercem.
pode-se dizer que: a inclusão escolar continua um tema aberto e de muitas entradas para reflexão; a efetivação da educação inclusiva sendo ainda muito incipiente e uma de suas maiores dificuldades está no não reconhecimento do outro como diferente, o que denota a não aceitação dessa diferença, faltando a colaboração e consenso na redefinição de procedimentos didáticos pedagógicos capazes de qualificar a aprendizagem para cada aluno.
Desse modo a inclusão envolve convivência regada pelo diálogo, pela humildade, pelo reconhecimento das próprias fragilidades, além da superação de paradigmas tão impregnados em nossa formação cultural, religiosa, social, enfim fazendo parte de todo nosso desenvolvimento histórico. 
Aranha (2002) diz que Na inclusão social vê-se que esta consiste em adequar os sistemas gerais da sociedade, de tal modo, que sejam eliminados os fatores que excluíam certas pessoas do seu meio e as mantinham afastadas. A eliminação de tais fatores deve ser um processo contínuo e concomitante com o esforço que a sociedade deve empreender no sentido de acolher todas as pessoas independentemente de suas diferenças individuais e de suas origens na diversidade humana. Para que haja a inclusão, a sociedade, deve ser modificada a partir do entendimento de que ela é e precisa ser, capaz de atender às necessidades de seus membros
Rosseto nos diz que
a inclusão é um programa a ser instalado no estabelecimento de ensino a longo prazo. Não corresponde a simples transferência de alunos de uma escola especial para uma escola regular, de um professor especializado para um professor de ensino regular. O programa de inclusão vai impulsionar a escola para uma reorganização (ROSSETO, 2005, p. 42
ASSIM, entende-se que O programa de inclusão vai impulsionar a escola para uma reorganização. A escola necessitará ser diversificada o suficiente para que possa maximizar as oportunidades de aprendizagem dos alunos com necessidades educativas especiais
A inclusão, social e escolar, exige mudança de mentalidade, mudança nos modos de vida, muitas reflexões e, como princípio fundamental, valorizar a diversidade humana. Ela é importante para o desenvolvimento social, pois iremos trabalhar com os novos indivíduos que irão ditar as regras e padrões da nova sociedade que estaria se formando, por meio da nova geração. Através da convivência com as diferenças, as crianças vão construindo o processo para inclusão social, um mundo melhor, no qual todos saem ganhando. Aceitar e valorizar a diversidade das classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos
Uma das grandes vantagens da educação inclusiva é aproximar todas as crianças, fomentando as interacções, a troca, a cooperação entre elas. De acordo com vários autores, segundo palavras de Nogueira (2009), “as interacções que as crianças e os alunos estabelecem entre si e os adultos são fundamentais para o seu desenvolvimento” (p.34).
PORTNTO, a educação inclusiva é vantajosa quer para os que não têm dificuldades relativamente à aprendizagem quer para os que as têm, como, de resto, vários estudos têm demonstrado
CONSIDERAÇOES FINAIS
As escolas inclusivas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, adaptando-se aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de uma cooperação com as respectivas comunidades.
Este novo modelo de Escola Inclusiva, de acordo com a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), adopta estratégias de intervenção que promovem a educação de todas as crianças com sucesso, assume e aceita as diferenças humanas como “normais”, pelo que, se torna necessária e importante uma mudança de atitudes que levem à criação de uma sociedade mais inclusiva, humanizada e acolhedora
Uma grande inovação da inclusão é a ideia de que a Escola deve assumir a responsabilidade pelo percurso educativo das crianças, que deixa de ser atribuída exclusivamente aos professores da turma e de apoio educativo, passando a ser toda a escola a co-responsabilizar-se pelo processo educativo dos seus alunos e, a desenvolver projectos e intercâmbio com outros países com experiência em educação inclusiva (UNESCO, 1994
Considera-se que a escola inclusiva passa então a assumir uma dimensão mais ampla, uma vez que, não só abrange a escola regular como toda a sociedade que se quer inclusiva e solidária
pode ser considerada como uma concepção de ensino e aprendizagem, pois pretende-se que esta responda com qualidade não só à diversidade e heterogeneidade de todos os alunos, como também que os professores desenvolvam práticas inclusivas que promovam a qualidade da Educação Inclusiva.
Figueiredo (2002) nos diz que a educação inclusiva deve ser um espaço para todos os alunos, deve-se inserir na escola todos os excluídos garantir qualidade na educação, considerar as diferenças e valorizar a diversidade evitando as práticas excludentes. Isso significa que trabalhar numa educação inclusiva respeitando os diferentes saberes, compreender que, não existem melhores ou piores e, sim que existem homens e mulheres vivendo em sociedade que muitas vezes exclui,esquecendo de valorizar o ser.
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. S. F. Integração social do deficiente: análise conceitual e metodológica. Temas em Psicologias, v. 2, p. 63-70, 2002. Disponível em: https://www.ideau.com.br/getulio/restrito/upload/revistasartigos/50_1.pdf. 
MANTOAN, Maria Tereza Egler; Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003
ROSSETO, M. C. Falar de inclusão... falar de que sujeitos? In: Lebedeff, T. B. Pereira. Educação especial – olhares interdisciplinares.Passo Fundo: UPF Editora, 2005. P. 41-55
GURGEL, Thais. Inclusão: só com aprendizagem. In: Revista Nova Escola. Editora Abril, nº 206, 2007
UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais, 06, 1994, Salamanca (Espanha). Genebra: Unesco, 1994

Outros materiais