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1 Objetiva identificar as causas e definir a intensidade do defeito da hemostasia ! Útil na monitorização de terapêutica antitrombótica. ! ! É realizada in vitro ! ! As técnicas podem ser divididas de acordo com o processo que avaliam: ! Hemostasia Primária Coagulação propriamente dita Sistemas reguladores da coagulação Fibrinólise ! ! ! AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA COAGULAÇÃO SANGUÍNEA 2 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Interação das plaquetas com endotélio e proteínas plasmáticas ! Contagem de Plaquetas ! ! Tempo de sangramento ! ! Avaliação da função plaquetária (agregação) Alterações na Hemostasia Primária Trombocitose Trombocitemia Essencial: Distúrbio clonal da célula precursora (Stem cell) com expressão predominantemente na linhagem megacariócito-plaqueta. - Plaquetas >1.000.000/mm3 Alterações na Hemostasia Primária Trombocitopenia ou Plaquetopenia Contagem de plaquetas < 150.000/mm3 ! Se > 50.000/mm3→ Risco de hemorragia em caso de cirurgia/trauma ! ! Se < 20.000/mm3→ Risco de hemorragia espontânea ! Púrpuras trombocitopênicas (Deficiência quantitativa) ↓ produção de plaquetas pela medula óssea ! ➢ Ação de toxinas bacterianas e virais ➢ Ação deletéria de agentes químicos (benzeno) ➢ Ação de alguns medicamentos (corticoides) ➢ Exposição ao raio X ➢ Deficiência nutricional (Vit.B12, ác.fólico) Aumento da utilização de plaquetas ➢ aumento da destruição das plaquetas/ megacariócitos (anticorpos) ➢ Agregação plaquetária em vasos da microcirculação Aumento do compartimento de reserva Hiperesplenismo (aumento da capacidade de reter e armazenar células sangüíneas, levando a redução no número de plaquetas circulantes) Púrpuras trombocitopênicas (Deficiência quantitativa) 7 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Contagem de Plaquetas (determinação do número de plaquetas) ! Sangue total anticoagulado com EDTA, usando-se contadores automáticos de células ! Estes aparelhos avaliam a distribuição do volume plaquetário ! Pode ser avaliada em lâminas (descarte da falsa trombocitopenia em virtude de aglutinação plaquetária) 8 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Tempo de sangramento (medida de função plaquetária in vivo, perfuração com cerca de 1mm de profundidade, de modo a lesar apenas pequenos vasos) ! Intervalo de Referência: 2 min e 30 s a 9 minutos e 30 s. ! Tempo de sangramento de Duke ! ! Técnica de Ivy ! O TS estará prolongado em casos de trombocitopenia. Prolongamento é proporcional à redução do número de plaquetas. ! Usado em screening pré operatório 9 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Avaliação da agregação plaquetária ! Baseia-se na medida da formação de agregados de plaquetas após sua exposição a um agente agregante. ! ! Realizada em agregômetro. ! ! 10 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Agonistas: ADP, Adrenalina, Ácido aracdônico, Trombina ! Resultado expresso em porcentagem de agregação (quantidade de transmissão de luz). Púrpuras trombocitopênicas (Deficiência qualitativa) Trombastenia de Glanzmann – deficiência da glicoproteína IIb/ IIIa → reduz a agregação plaquetária ! Doença de Bernard Soulier – deficiência de glicoproteína Ib/IX → reduz a adesão plaquetária ! Doença de vonWillebrand – deficiência de fator vonWillebrand → reduz a adesão plaquetária 12 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Ristocetina: produz agregação plaquetária apenas na presença de FvW e de GPIb ! Investigação da doença de VonWillebrand e da púrpura de Bernard-Soulier 13 HEMOSTASIA PRIMÁRIA A t i v a ç ã o p l a q u e t á r i a (citometria de fluxo) Uso de ant icorpos contra glicoproteínas que são expostas somente nas plaquetas ativadas (P-selectina) e diagnóstico de trombopatias por deficiência de determinadas glicoproteínas da membrana plaquetária 14 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Trombastenia de Glanzmann (ausência de expressão de GPIIb/ IIIa Ib Ib IIb IIb IIIaIIIa IIIaIIIa 15 HEMOSTASIA PRIMÁRIA Ativação plaquetária (citometria de fluxo) Ritmo de produção de plaquetas pela liberação de plaquetas reticuladas (jovens ou imaturas) 16 COAGULAÇÃO SANGUÍNEA Utiliza-se plasma livre de elementos figurados, colhido na presença de anticoagulante (citrato de sódio). ! A coleta de sangue deve ser a menos traumática possível, pois a própria punção venosa leva à exposição do fator tissular, capaz de ativar a coagulação. ! Os testes coagulométricos são sensíveis a certos fatores da via de coagulação. ! Os testes coagulométricos baseiam-se na formação do coágulo de fibrina, que pode ser visualizado no tubo (manual) ou fotometricamente (automação). 17 MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS TEMPO DE COAGULAÇÃO (TC)! TEMPO DE PROTROMBINA (TP) TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO (TTPA) TEMPO DE TROMBINA (TT) PESQUISA DE ANTICOAGULANTE CIRCULANTE DOSAGEM DE FIBRINOGÊNIO DOSAGEM DE FATORES 18 MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS TEMPO DE COAGULAÇÃO (5-11minutos) 19 MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS TEMPO DE PROTROMBINA (TP) Determinação do tempo de formação do coágulo de fibrina após a adição de fator tissular (tromboplastina) e de cálcio, o que promove a ativação do fator VII ! O TP depende dos níveis dos fatores vitamina K dependentes (II, X e VII). Avalia utilização de varfarina (inibidor vitamina K), uso oral. ! Pode ser expresso pela relação do tempo obtido com o plasma do paciente e o tempo do plasma controle do dia (14S) Via extrínseca e comum Sistemas reguladores da coagulação Ùtil na avaliação de pacientes com quadro de trombose venosa para identificação de trombofilia FT F1+2 TAT VIII V PDF PS-PCa TFPI PS-PCa AT FT Tromboplastina ou Fator tissular TP 21 MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO (TTPA) Determinação do tempo de coagulação do plasma após a adição de um ativador da fase contato da coagulação e de cefalina que substitui o fosfolipídeo da membrana plaquetária. ! Ele é bastante sensível á presença de heparina, sendo o teste de escolha para sua monitorização ! Pode ser expresso pela relação do tempo obtido com o plasma do paciente e o tempo do normal do dia. 45s Via intrínseca e comum 22 MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO (TTPA) O teste apresenta-se prolongado quando um dos fatores abaixo apresentam-se diminuídos ou quando há presença de seus inibidores: ! Fatores da via intrínseca: Fator XII Fator XI Fator IX Fator VIII Fatores da via comum: Fator X Fator V Fator II (Protrombina) Fator I (Fibrinogênio) Via intrínseca e comum Sistemas reguladores da coagulação FT F1+2 TAT VIII V PDF PS-PCa TFPI PS-PCa AT FTATIVADOR TTPA 24 MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS TEMPO DE TROMBINA (TT) Obtido após a adição de trombina em baixa concentração ao plasma puro, sendo o tempo de coagulação influenciado pela presença de inibidores da formação de fibrina. 10-15s Trombina FT F1+ 2 TA T VII I V PD F P S -PC a TFP I P S -PC a A T FT TROMBINA TT MÉTODOS COAGULOMÉTRICOS DOSAGEM DE FATORES (todos os fatores podem ser dosados por métodos imunológicos) ELISA MÉTODOS IMUNOLÓGICOS Fragmento 1+2 da protrombina (MARCADOR DE GERAÇÃO TROMBINA) ! ! ! ! ! Na coagulação intravascular disseminada e trombose, grandes quantidades dessa molécula Hipercoagulabilidade ! Caracteriza-se pela ativação da coagulação, por mecanismos diversos. Pode ser determinada laboratorialmente por marcadores específicos (F1+2). Pode ser hereditária ou adquirida, primária ou secundária. Alterações na Hemostasia Secundária Doenças tromboembólicasMÉTODOS COAGULOMÉTRICOS ANTICOAGULANTE LÚPICO Anticorpos que se dirigem contra proteínas que se ligam a fosfolípides, prolongando o TTPA, embora não haja inibição da coagulação in vivo FIBRINOGÊNIO O teste utiliza um excesso de trombina para converter o fibrinogênio em fibrina no plasma diluído. Em presença de concentração elevada de trombina e baixa concentração do fibrinogênio, a velocidade de reação depende da concentração de fibrinogênio. Sistemas reguladores da coagulação FT F1+2 TAT VIII V PDF PS-PCa TFPI PS-PCa AT FT Alterações na Hemostasia Secundária Doenças tromboembólicas Trombofilia ! Caracteriza-se por uma tendência ao tromboembolismo ocorrendo principalmente pela deficiência do sistema da anticoagulação natural e/ou pela presença de mutações, com comprovação laboratorial. Pode ser hereditária ou adquirida, primária ou secundária. Fatores de risco genéticos predisponentes à hipercoagulabilidade ! ! - Deficiência no sistema da anticoagulação natural: ↓AT ↓PC Trombina ==> Trombose ↓PS ! Sistemas reguladores da coagulação DETERMINAÇÃO DE ANTITROMBINA ! A Antitrombina III é uma proteína anticoagulante natural, estando sua deficiência associada a estado de hipercoagulabilidade, com o aumento do risco de trombose venosa ! Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico ou método imunológico. Sistemas reguladores da coagulação DOSAGEM DE PROTEÍNA C ! Este exame está indicado para a investigação de deficiência congênita ou adquirida de proteína C (PC), um anticoagulante natural, dependente da vitamina K, que é sintetizado no fígado. ! Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico ou sobre a coagulação do plasma, uma vez que ela prolonga o TTPA (inativa Va e VIIIa). A. contorcilium Sistemas reguladores da coagulação DOSAGEM DE PROTEÍNA S ! A proteina S é uma glicoproteina plasmática vitamina K dependente sintetizada pelo figado, que atua como cofator da proteína C ativada na degradação proteolítica dos fatores Va e VIIIa. ! Deficiencia hereditária da proteína S leva a um estado de hipercoagulabilidade com aumento do risco de trombose venosa. ! ELISA para proteína S livre AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FIBRINOLÍTICA DETERMINAÇÃO DO POTENCIAL FIBRINOLÍTICO ! ELISA ! Dosagem de t-PA e PAI-1 ! Pode-se dosar t-PA, PAI-1 e alfa2-antiplasmina por métodos funcionais ou imunológicos. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE FIBRINOLÍTICA PRODUTOS DE DEGRADAÇÃO DA FIBRINA ! Ótimo marcador de atividade fibrinolítica, útil em situações clínicas como coagulação intravascular disseminada e trombose venosa. ! Métodos imunológicos ! D-dímero derivado da fibrina (mostra atividade fibrinolítica após a formação de fibrina – trombose e coagulação intravascular disseminada !
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