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gestação de risco

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Definir a idade reprodutiva ideal do homem e da mulher,assim como a motivação e dificuldades em gestações tardias:
Idade ideal:
“Climatério: clínica e centro de pesquisa em reprodução humana Roger Abdelmassih”
Fase da vida da mulher que marca a transição entre os períodos reprodutivos e não reprodutivos. Se inicia por volta dos 35 anos quando a idade fértil começa a declinar, e continua até a atividade ovariana estar completamente abolida hormonal e reprodutivamente.
A idade da mulher impacta na quantidade e qualidade dos ovócitos.
A mudança do pensamento e posição social da mulher acarreta no maior número de gravidez tardias.
O número de folículos primordiais declina significamente da infância até a vida adulta, resultando em ovários quase sem folículos no momento da menopausa. 
A função endócrina do ovário também declina com a idade, de forma que esse não consegue sustentar de forma normal o eixo neuro-endócrino.
Nos extremos da vida reprodutiva, os ciclos menstruais são caracterizados por alto índice de anovulação.
Para os homens, a fertilidade é menos afetada pela idade, embora também mostra um declínio significativo no final da quarta década.
“PARTO VAGINAL EM PACIENTE DE 56 ANOS EM UM HOSPITAL DE FORTALEZA, Sylvia, Maria e Leandro, 2009”
MS - idade ideal é entre 17 e 35 anos, quando o aparelho genital feminino já está desenvolvido e os óvulos estão com menor probabilidade de apresentarem degenerações quando fecundados.
A idade mais propícia em termos biológicos é dos 18 e 20 anos. No entanto, a mulher tem até os 28 anos para engravidar com tranqüilidade. Aos 25 anos a taxa começa a cair cerca de 20% ao mês.
No caso dos homens, a idade ideal para engravidar é até os 35 anos. A taxa de fertilidade masculina começa a cair a partir dos 50 anos de idade e, aos 65 anos, ela cai cerca de 35%.
“Interferência da idade sobre a qualidade seminal- cavalcanti et al.”
redução anual de 0,03 mL no volume de sêmen e de 0,7% na motilidade
idade reduz o volume seminal, o percentual de espermatozóides móveis e o percentual de espermatozóides com morfologia normal, não interferindo na concentração seminal.
idade do homem com a fertilidade: hormônios sexuais, disfunção sexual, função testicular, alterações genéticas do sêmen e a fragmentação do DNA do espermatozoide. 
Motivações:
“Climatério: clínica e centro de pesquisa em reprodução humana Roger Abdelmassih”
A vontade feminina de se reproduzir tem origem biológica, psicológicas e sociais.
Os aspectos biológicos têm base genética e hormonal; mulheres sindrômicas, como as com síndrome de turner teriam menor desejo de ter filhos.
“Um estudo acerca dos aspectos biopsicossociais do adiamento da maternidade, Cristina, 2009”
Mudança de prioridade do casal após estabilidade financeira.
Casamentos tardios atrasam a reprodutividade do casal.
“As tecnologias de reprodução assistida e as representações sociais de filho biológico - Borlot e trindade, 2004”
a importância que os casais atribuem ao filho biológico; “sangue do meu sangue”, descendência, semelhança física e pressão social.
 a maternidade continua sendo a meta da vida de muitas mulheres que ficam insatisfeita sem filhos biológicos.
Enaltecimento social da fertilidade feminina
2) Discorrer sobre gravidez de risco e suas consequências materno fetais, com ênfase nos casos de gravidez em idade avançada.
“Gestação de risco, manual técnico do MS”
“aquela na qual a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido têm maior chance de serem atingidas do que as da média da população considerada”.
O conceito de gestação de risco se baseia na probabilidade maior ou menor de algumas mulheres desenvolverem complicações em decorrência de fatores individuais.
Uma gestação que está se desenvolvendo normalmente pode se tornar de risco subtilmente, até mesmo durante o parto.
Fatores de risco presente préviamente à gravidez: idade acima dos 35 anos e abaixo dos 15 ou com menarca a menos de 2 anos; altura menor de 1,45; imc menor que 19 ou maior que 30; dependências; histórico de abortamento habitual; histórico de RN mal formado; doenças gestacionais prévias; condições clínicas preexistentes.
O impacto emocional em gravidez de riscos também é importante, é necessário a adaptação da mãe à essa situação.
Pré eclâmpsia/eclâmpsia: hipertensão (maior ou igual que 140/90mmHg) acompanhado por proteinúria (0,3g de ptn/urina/dia), pode ser classificada como leve ou grave dependendo do grau de comprometimento; eclâmpsia se caracteriza pela presença de convulsões ou coma em mulheres com quadro de hipertensão gravídica, pode ocorrer na gravidez, parto ou pós parto. Nos casos de eclâmpsia, deve ser administrado a terapia anticonvulsivante, em geral com sulfato de magnésio.
Hipertensão na gravidez: sem proteinúria, o diagnóstico se afasta de pré-eclâmpsia, e pode ser dividido entre hipertensão transitória (que retorna ao normal após o parto), e crônica (elevação persiste após 12 semanas do pós parto)
 Sindormes hemorragicas: podem ser divididas entre primeira e segunda parte da gravidez:
 sangramento genital (pode ser indicio de abortamento); abortamento habitual; hemorragias (descolamento de placenta é o caso mais comum); placenta prévia (implantada total ou parcialmente na parte anterior do útero)
Descolamento prematuro da placenta - comum em gravidez de idades avançadas, tabagismo, trauma, pode ser dividido em 3 graus (1-vitalidade fetal preservada, 2-pode haver compremetimento da vitalidade fetal, 3- Hipotensão arterial materna e óbito fetal)
Parto prematuro: pode causar deficientcias no bebê por mal formação/ imaturação dos órgãos
Diabetes: a de mellitus pode ser responsável por índices elevados de morbimortalidade perinatal, especialmente macrossomia fetal e malformações fetais. A gestacional é aquela diagnosticada durante a gravidez como qualquer intolerancia à carboidratos. A gestante portadora de DMG não tratada tem maior risco de rotura prematura de membranas, parto pré-termo, feto com apresentação pélvica e feto macrossômico. Há também risco elevado de pré-eclâmpsia nessas pacientes.
“Climatério: clínica e centro de pesquisa em reprodução humana Roger Abdelmassih”
As gravidez depois dos 38 anos são dificultadas pelo envelhecimento folicular, sendo comum trissomia do 21 e aneuploidias em geral, além de aumento dos riscos e da gravidade de doenças obstrutivas das tubas e endometriose.
Muitas mulheres mais velhas que procuram assistência reprodutiva e não tem sucesso correm risco de desenvolver depressão.
mulheres com mais de 35 anos apresentam uma maior freqüência de defeitos reprodutivos como: infertilidade, abortamentos espontâneos, complicações obstétricas, anomalias cromossômicas, mortalidade materna e mortalidade perinatal. A idade paterna também influencia em casos de abortos espontâneos, visto que em homens mais velhos são maiores as frequências de anomalias cromossômicas.
idade materna avançada aumenta a morbidade materna no que se refere ao risco de parto prematuro, baixo peso ao nascimento, hipoglicemia assintomática, síndrome de desconforto respiratório e cromossomopatias.
Complicações comuns com gravidez em idade avançada são: abortamentos precoces, doenças genéticas, síndromes hipertensivas, diabetes mellitus, hemorragia de segundo e terceiro trimestres, parto prematuro.
-A função miometrial sofre declínio com a idade, o que pode contribuir para uma maior incidência de apresentações pélvicas (“bebê sentado”) e hemorragias pós-parto.
“A INFLUÊNCIA DA IDADE MATERNA SOBRE AS CONDIÇÕES PERINATAIS, Fernanda e Mylza, 2002”
Probabilidade de gravidez
→ Acima de 35 anos: 15%
→ Acima de 40 anos: de 3% a 5%
Risco de aborto
→ Acima de 35 anos: 18%
→ Acima de 40 anos: 36% a 40%
Risco de síndrome de Down
→ Acima de 35 anos : um caso para cada 250 nascimentos
→ Acima de 40 anos : um caso para cada 100 nascimentos
 3) Discorrer sobre o conceito de probabilidade e seu uso relacionado à concepção 
Probabilidade é o estudo das chances de obtenção de cadaresultado de um experimento aleatório. Pode ser calculado pela divisão dos casos favoráveis pela amostra total.

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