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COMPETÊNCIA PENAL
Via de regra, o foro competente é o do lugar da infração penal, e no caso da tentativa no último lugar tentado. Ex.: Inicia-se a tentativa em Santa Rosa, mas o último disparo é dado em Santo Cristo, a comarca competente é a de Santo Cristo. 
Caso não seja conhecido o local da infração, o foro competente será o do domicílio do réu. (art 72 CPP)
Segundo o art 74 CPP, será regulado pela natureza da infração e pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do TJ.
A competência por distribuição acontece quando houver mais de um juiz competente para julgar. Ex.: A comarca tem duas varas crimes, ambos os juízes são competentes.
Na prevenção quando houver dois juízes igualmente competentes, prevalecerá aquele que julgou primeiro. Ex.: Caso Bernardo. Os juízes de Três Passos e Frederico eram igualmente competentes, entretanto o juiz de Três Passos já havia decretado a prisão preventiva dos réus, coube a ele o julgamento do feito.
A prerrogativa de função é por conta do cargo exercido, sendo competentes, para diferentes causas, STF, STJ, TRF e TJ.
Conexão: onde há conexão de crimes.
Continência: onde há concurso de agentes.
Na determinação da competência por conexão ou continência, prevalecerá a competência do júri quando em concurso com outro órgão de jurisdição. Já no concurso de jurisdição pela mesma categoria, preponderará o local da infração mais grave, depois a que tiver havido mais infrações.
No concurso de jurisdição comum e especial prevalece a ESPECIAL.
Competência Absoluta.
Competência absoluta é aquela que é estabelecido pelo legislador com base em critério de interesse público. A competência absoluta não pode ser objeto de prorrogação, isto implica em as partes não poderem alterar o foto pelo fato deste ser de interesse público.
Assim, o interesse público determina que o juiz se de in officio por incompetente para julgar o feito, caso ele seja.
Competência Relativa
Competência relativa é de interesse privado. A competência relativa pode ser prorrogada. Por vontade da parte, o juiz antes incompetente torna-se competente para julgar a demanda.
Casos de competência relativa são a competência territorial e do valor da causa.
DA AÇÃO
- Quando acionado, o Poder Judiciário deve se manifestar.
Condições da ação
Possibilidade jurídica do pedido
Entende-se por Possibilidade Jurídica do Pedido, a necessidade de se ingressar com uma ação na qual o pedido seja previsto em lei, seja possível pedi-lo, no qual seja amparado juridicamente. Não se pode pedir algo que não seja previsto no ordenamento jurídico. Caso isso ocorra, o juiz extinguirá o feito pela carência de ação por impossibilidade jurídica do pedido. Ex.: Reivindicar órgão de pessoa falecida alegando que havia comprado o órgão quando o de cujus era vivo. Ora, é proibido por lei a compra de órgãos. Impossibilidade jurídica do pedido. 
Interesse de Agir
O interesse de agir prima pelo ajuizamento de demanda útil ou necessária, e que o faça utilizando-se do meio adequado. Destarte, não se aceita que se acione o judiciário em causas inúteis ou quando não seja necessário acionar o judiciário, sendo possível a resolução da lide de outra forma. Quando for o caso, o juiz extinguirá o feito sem resolução do mérito por falta de interesse de agir. Ex.: Ingressa-se com uma ação requerendo aposentadoria por tempo de contribuição sem antes ter feito o encaminhamento administrativo no INSS. Sem o indeferimento deste, o juiz extinguirá o feito por carência de ação pela falta de interesse de agir.
Legitimidade
Significa que deve se ter legitimidade da parte e do pedido para que a ação seja apreciada, ou seja, o titular do direito em face do devedor real.
Em alguns casos, pode ocorrer de o titular do direito ter legitimidade mas não capacidade para ingressar com a ação, menores e incapazes. Nestes casos, o MP, a DPE ou o representante legal tem legitimidade para ingressar com a ação.
Elementos da ação
Partes: Sujeito ativo é o autor e o sujeito passivo é o réu. A ação pode, também, possuir vários autores (litisconsórcio ativo), vários réus (litisconsórcio passivo) ou vários autores e réus (litisconsórcio misto).
Pedido: O pedido é a pretensão deduzida em juízo. O pedido pode ser mediato e imediato.
Pedido imediato: poderá ser declaratório, condenatório ou constitutivo.
Pedido mediato: constitui o bem material ou imaterial. Pode ser recebimento de crédito ou imóvel, por exemplo.
A causa de pedir seria a explicação do pedido, o porquê se pede algo em juízo, bem como seus efeitos. A explicação pode ser narrativa dos fatos na inicial, bem como sua fundamentação jurídica. Fundamentos jurídicos são as bases legais dos códigos, não doutrinas ou jurisprudência, estas duas servem apenas para reforçar a ideia.
Classificação das ações
1- Ação de Conhecimento: há uma pretensão resistida e cabe ao juiz verificar qual deve ser acolhida. Divide-se em:
Declaratórias: É a ação que busca tão somente a declaração da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou de fato juridicamente relevante. Ex.: Ação declaratória para declarar que o autor não mais está inadimplente com sua dívida.
Condenatória: Nessas ações há violação de direito material. As ações condenatórias são providas de comando ou sanção passíveis de futura execução. Há a declaração e posterior condenação. Ex.: Ação declaratória de quitação de dívida com condenação ao pagamento a título de danos morais.
Constitutiva: Nessa ação há a criação, modificação ou extinção de uma relação jurídica. Ex.: Ação de divórcio.
2- Ação de Execução: reconhece-se o direito para que se possa dar execução judicial. Nessas ações há o cumprimento força da obrigação. Aqui o Estado possibilita o pagamento do débito.
3- Ação Cautelar: Existe para preservar a eficácia do processo principal. Para o sucesso dessas ações, deve-se verificar o fumus boni iuris e o priculum in mora. O primeiro implica a probabilidade de o direito ficar demonstrado, ser real. O segundo significa a periculosidade da demora da resolução da lide para o objeto em questão. Ex.: Ingressa-se com uma ação cautelar de busca e apreensão de um automóvel x para que a parte ré, possível condenada a penhora do mesmo, não possa deteriorar ou fazer sumir o bem que é objeto em questão no processo y.
Antecipação de tutela: de caráter antecipatório e satisfatória, antecipa os efeitos da sentença NO MESMO PROCESSO.
Ação cautelar: de caráter conservativo, resguarda efeitos ou bem de OUTRO PROCESSO.
Liminar: Mesmo caso da antecipação de tutela, entretanto é deferida/indeferida antes da contestação.
Ações Penais
Ação Penal Privada: Dependem de provocação do ofendido. Ex.: crimes contra a honra. Na ação exclusivamente privada, o ofendido ingressa com a ação. Na ação privada subsidiária pública, o ofendido pode ingressar e atuar no processo, caso o MP não o faça no prazo legal. Mesmo assim, o MP pode retornar à posição de parte principal a qualquer momento.
Ação Penal Pública Condicionada: São as que dependem de representação ou requisição do interessado para que o MP possa processá-los. Uma vez requisitado ou feita a representação, cabe todos os movimentos processuais ao MP.
Ação Penal Pública Incondicionada: É a regra. Independe de qualquer manifestação do interessado. Instaura-se por ato do MP.
Quem promove a ação penal privada?
O autor deve ser o ofendido, ter mais de 18 anos e ser imputável. Quando o autor for menor ou incapaz, seu representante ou curador especial será o responsável.
Se o ofendido morrer?
Caso isto ocorra, o cônjuge, ascendente, descendente ou irmão do de cujus podem ingressar com a ação.
Ações trabalhistas
Os titulares podem ser tanto individuais quanto coletivos (sindicatos).
PROCESSO
Objetivo é a prestação jurisdicional para resolução da lide.
Procedimento: Conjunto de normas que disciplina o processo, condutas a serem observadas no desenvolvimento da atividade processual.
SUJEITOS PROCESSUAIS
Juiz: O juiz tem o dever de manter a lealdade no curso do processo, bemcomo o poder de polícia. É dotado de jurisdição e competência, deve ser imparcial na tomada de decisões. O maior dever do juiz, no entanto, é a prestação da tutela jurisdicional.
MP: É o órgão exercente de função essencial à Justiça. Não se trata de um dos 3 poderes. O MP exerce duas funções. Em alguns processos aparece como parte, e em outros como fiscal da lei. O MP é parte na ação penal pública incondicionada, ação civil pública e ação direta de inconstitucionalidade. Como custos legis, ou fiscal da lei, atua nos processos em que há interesse de menor ou interesse público. Caso o MP não atue nos processos, em que deve como fiscal da lei, o mesmo será considerado nulo.
Advogado: Faz parte das funções essenciais à administração da justiça. Garante o acesso à Justiça, sendo dispensável nos JECs. Não há hierarquia entre Juiz, MP e advogado.
Serviços auxiliares da justiça
Escrivão: É responsável pela chefia do cartório. Cabe a ele desde a organização das férias até a supervisão geral dos processos. Escrivão é dotado de fé pública, sendo verdade tudo que disser até provado o contrário.
Oficial de Justiça: É encarregado de cientificar os interessados ou dar cumprimento às ordens judiciais. Comprem mandados, fazem citações e intimações e realizam penhoras, podendo efetuar avaliações. O oficial de justiça também é dotado de fé pública.
Distribuidor: Realiza a distribuição da ação nas comarcas em que houver mais de uma vara.
Contador: Responsável pela realização das contas judiciais e pode ser convocado pelo juiz para se manifestar no processo.
Perito: É o auxiliar técnico do juiz, devendo ser convocado para prestar-lhe assistência quando o magistrado não dominar a área. É auxiliar não permanente e que pode ser utilizado em diversas perícias. Fornece ao juiz o laudo pericial que pode auxiliar o juiz na resolução da lide, lembrando que o juiz NÃO está adstrito ao laudo pericial.
Interpretes: Auxiliares temporários aparecendo nos casos de partes ou testemunhas que não falam a língua pátria.
Depositário: O depositário fica responsável pela guarda e conservação dos bens postos à disposição do juízo.
LITISCONSÓRCIO
Situação processual em que mais de uma pessoa exerce o papel de parte no mesmo pólo simultaneamente.
O litisconsórcio se divide em ativo, passivo e misto. No ativo há vários autores em face de um réu. No passivo há vários réus em face de um autor. No misto há vários autores contra vários réus.
O litisconsórcio também se divide entre inicial e incidental. No inicial tem-se a pluralidade de uma ou ambas as partes desde a propositura da ação. Já no incidental, passa a existir a pluralidade durante o curso da demanda.
Divide-se, também, em necessário e facultativo. O necessário é aquele no qual é indispensável a pluralidade das partes. Ele decorre da lei, mas para alguns decorre da própria natureza jurídica. O litisconsórcio necessário NÃO é a regra, mas sim a exceção. Com ele busca-se evitar sentenças contraditórias e economia processual.
O litisconsórcio facultativo é o que fica a critério das partes. No facultativo pode ser recusável ou irrecusável. No irrecusável, se os autores se coligarem em litisconsórcio, ou se um segundo réu pedir seu ingresso junto ao primeiro réu, a parte adversa não pode recusá-lo. Já no recusável, pode haver a recusa.
Por fim, divide-se em simples e unitário. O simples é aquele em que a decisão, embora proferida no mesmo processo, pode ser diferente para cada um dos litisconsortes. Já no unitário, a decisão será a mesma para todos.

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