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MANEJO PRÉ-ABATE Bem estar animal e Abate humanitário MANEJO PRÉ-ABATE Bem estar animal e Abate humanitário Aspectos éticos e morais O abate é diferente do processamento, pois a matéria-prima está viva, possui um sistema nervoso central, pode expressar estados emocionais e possui componentes biológicos como os humanos (Dra. Janice Swanson) Aspectos econômicos Marketing - Reflete diretamente na qualidade da carne - Diminui o número de contusões - Restrições de mercado Começa na propriedade: diferença entre espécies - Manejo na propriedade - Transporte - Recepção e tempo de espera no matadouro/abatedouro Necessita comprometimento Gerência, fiscalização, fomento, transportadores, garantia de qualidade, manutenção, manejadores,consumidores Manejo na propriedade - Condução dos animais Jejum????? Bovinos → não Suinos → 12-18h (total) Aves → 6 – 12h Salmonella spp. nas fezes Transporte de suínos que não foram submetidos ao período de jejum adequado Regurgitação e estresse Bovinos Operações Pré-Abate – Embarque e Transporte • Grupos diferentes – Mistura 24 horas antes • Transporte – Caminhões Boiadeiros » Carrocerias 10,6 x 2,4 m » 3 divisões – Densidade » 390 a 410 kg/m2 » > 550 kg/m2 inadmissíveis – Tempo » < 12 horas » >12 horas alimentação e água Embarque Aves: 8-10 por gaiola Suínos: 200Kg/m2 Bovinos: 400Kg/m2 Transporte Transporte Impróprio – Estresse – Traumatismos » lesões extensas, couro – Perda de peso (0,75 a 11% em 24 h) Caminhão parado??? morte de suínos e aves Recepção no matadouro-frigorífico Descarga: Currais de Chegada A partir daqui: Inspeção por Veterinários do Serviço de Inspeção Oficial Separação por lote: Sexo Idade Procedência Procedência, pagamento, qualidade, brigas, doenças, monta,... Currais de Espera ou de Matança Condução ????? DESCANSO, JEJUM E DIETA HIDRICA Curral de sequestro Suspeitos de doenças infecto-contagiosas Abate ANEXOS MATADOURO SANITÁRIO (Matança de emergência) DEPARTAMENTO DE NECROPSIA Sala de Necropsia Autoclave ou forno crematório Exemplo: animal caído no transporte Tempo de espera: DESCANSO Bovinos: 24h (pode ser 6h se o transporte for menor de 2h) SE FICAR MAIS DE 24h ??? Suínos: 4h Aves BOVINOS • Jejum e Dieta Hídrica – Esvaziamento do trato gastrointestinal » Facilita a evisceração » ¯ contaminação de carcaça – Hidratação do corpo do animal » Facilita a esfola » ¯ contaminação de carcaça » ¯ ruptura de couro Condução dos animais para o abate Banho de aspersão – Água hiperclorada (15 mg/L) a 3 atm – Reduz a excitação dos animais (acalma) – Limpeza parcial externa dos animais – Vasoconstrição sangüínea periférica » Favorece sangria FINALIDADE ???????? Seringa Box de atordoamento Principais alterações - Contusões - Salpicamento - PSE (Pale, Soft, Exudative) - DFD: Dry, Firm, Dark Currais de espera - suínos Finalidade ?????? Suínos chocalho remo ar comprimido prancha lona É comum a utilização do bastão elétrico no corredor que antecede o restrainer quando os animais estão em fila indiana e sem espaço para andar. O bastão elétrico deve ser utilizado somente no animal que tem espaço à frente e não naqueles que estão impossibilitados de avançar Tamanho do grupo em função da velocidade da linha e capacidade do restrainer e do corredor Restrainer Abate humanitário II ETAPA: Insensibilização Até 2000: RIISPOA permitia insensibilização por marretada Instrução Normativa 3 (IN3) do MAPA (2000): “requisitos mínimos para proteção dos animais de açougue, aves domésticas e animais silvestres criados em cativeiro, antes e durante o abate” Finalidade ?????? Instrução Normativa 3 (IN3) do MAPA (2000): “requisitos mínimos para proteção dos animais de açougue, aves domésticas e animais silvestres criados em cativeiro, antes e durante o abate” Finalidade ?????? Animal não sente dor e permanece vivo Sangria durante 3,5 min Métodos regulamentados pela IN3 Métodos mecânicos (concussão) percussivo penetrativo percussivo não-penetrativo a) percussivo penetrativo (Dardo cativo) Local de insensibilização nas diferentes espécies Sinais de insensibilização bem realizada: Queda imediata com pernas flexionadas Respiração rítmica ausente Espasmos musculares nas pernas (coices) e nos músculos da região traseira Expressão fixa e vidrada Nenhuma vocalização b) percussivo não-penetrativo Dardo de percussão não penetrante O que provoca ????? - Lesão encefálica difusa - Aumento da pressão intracraniana Locais/países com ocorrência de BSE (Encefalopatia Espongiforme Bovina) Nunca deve ser utilizada para Bubalinos Método elétrico (eletronarcose) Aves, suínos, caprinos e ovinos Passagem de corrente elétrica pelo cérebro do animal, visando indução de estado epiléptico Estado de epilepsia: despolarização massiva dos neurônios cerebrais: inconsciência instantânea e indolor Corrente elétrica inadequada: insensibilização ineficaz e dolorosa (animais tem resistências diferentes !!!) INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA DE DOIS PONTOS Corrente elétrica fluindo através do cérebro do suíno RESISTÊNCIA Presença de oxidação e pontos de corrosão (ferrugem) – aumenta a resistência à condução da corrente elétrica Formato de “tesoura” – ajustável para os diversos tamanhos de suínos Formato de “eletrodo” – estabelece bom contato com a pele do suíno Suínos limpos, com menor resistência – melhor eficácia da insensibilização Entre os olhos e a base da inserção das orelhas (região das têmporas), posicionando os eletrodos em cada lado da cabeça Fases da eletronarcose Fase Tônica: corpo tenso e rígido, pescoço contraído, ausência de respiração rítmica, olhos fechados (10 seg) Fase de Repouso: exaustão do sistema nervoso: duração variável Fase Clônica: movimentos involuntários de pedalar, coices, etc: 30 seg (pode recobrar a consciência – 60 seg) encefalograma Perda da consciência, com colapso imediato (queda) Elevação da cabeça, flexão dos membros traseiros e extensão dos dianteiros (estaqueamento). A fase tônica pode continuar por alguns segundos; mesmo que o fluxo da corrente elétrica cesse, os suínos ainda podem manifestar esses sinais. A pupila torna-se dilatada (midríase) Ausência de reflexo corneal Ausência de reflexo de sensibilidade a estímulos dolorosos MONITORAMENTO DA INSENSIBILIZAÇÃO Fases que os suínos manifestam durante a insensibilização elétrica (eletronarcose). Tempo até a sangria: muito importante - Não recobrar a consciência -Salpicamento ; - Fraturas ósseas; - aceleração da taxa de metabolismo post mortem - Aumento na incidência de carne PSE - Riscos ao operador RECOMENDADO: sangria entre 5 e 15 seg após a eletronarcose INSENSIBILIZAÇÃO ELÉTRICA DE TRÊS PONTOS Eletrodos aplicados primeiro na cabeça e em seguida no coração Insensibilização ELETROCUSSÃO provocam parada cardíaca Vantagens de induzir a parada cardíaca -Menor risco do animal recobrar a consciência durante a sangria ou fases iniciais do abate -Convulsões são menos frequentes, reduzindo risco de contusões e hemorragias (salpicamento) Se usa eletronarcose em bovinos, bubalinos e equinos?????’ - Dardo cativo é melhor - Dificuldade de equipamentos ENTRETANTO Alemanha, Nova Zelândia e Austrália: BSE E em aves ????? Insensibilizadores elétricos de banho de imersãoRetorno à consciência: 52 seg Dificuldades !!!!!!!!!!! -Necessidade da Apanha e pendura da ave - Pré-choque da ave A cabeça deve ser imersa primeiro na água para evitar o pré-choque Pré-choque – contato da asa com a água eletrificada antes de ser insensibilizada O estímulo da dor é interpretado pelo organismo em torno de 150 a 200 milésimos de segundo e a eletronarcose provoca a insensiblização em 15 milésimos de segundo em média. INSENSIBILIZAÇÃO AVES Método de exposição à atmosfera controlada (CO2) Introdução do animal em ambiente fechado contendo CO2 ou uma mistura anóxica Pequenos animais IMPORTANTE: Componente genético em suínos Frequência do uso dos diversos métodos de insensibilização aceitos internacionalmente para diferentes espécies animais *** Método muito comum ** Método comum * Método pouco comum Insensibilização Finalidade? Cortar o fornecimento de sangue para o cérebro: morte Remoção do sangue: proliferação microbiana e questões sensoriais II ETAPA: Sangria Cuidados !!!!! - Tempo até a sangria: 1 min - Posição vertical - Tempo de sangria: no mínimo 3 min Facas: temperatura mínima 82,5 °C ABATES RELIGIOSOS Sangria inadequada com tamanho de corte abaixo do recomendado – promove lenta perda de sangue Sangria adequada com tamanho de corte acima de 5 cm – promove rápida perda de sangue SANGRIA DE SUÍNOS Avaliar os sinais de inconsciência do suíno antes da sangria Ausência de sensibilidade a estímulos dolorosos Ausência de reflexo corneal Ausência de respiração rítmica FLUXOGRAMA DE ABATE DE BOVINOS Estimulação Elétrica Área suja - Esfola Magarefe Carcaça passando no trilho - Norea FLUXOGRAMA DE ABATE DE BOVINOS Área limpa Área limpa Toalete Banho? Carimba Resfriamento 24h Sala de desossa e câmara de armazenamento Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67
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