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Espectros de efeitos tóxicos e interações químicas

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Toxicologia de Alimentos 
(Toxicologia II) 
Departamento de Farmácia 
FFOE / UFC 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 1 
Espectros de efeitos tóxicos e 
interações químicas 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Espectro dos efeitos tóxicos: 
 
 - O espectro de efeitos de indesejados de substâncias químicas é amplo. Alguns destes 
efeitos são danosos e outros não. 
 - Na terapêutica: um fármaco pode produzir vários efeitos, mas normalmente só um 
efeito é associado com o objetivo primário da terapia; todos os outros efeitos estão 
chamados de efeitos indesejáveis para aquela indicação terapêutica. 
 - Alguns destes efeitos dos fármacos nunca são desejáveis e sempre são danosos à 
saúde, passando a serem chamados de os efeitos adversos, danosos ou tóxicos. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 2 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Espectro dos efeitos tóxicos: 
 
 - Na alimentação: um aditivo alimentar ser 
utilizado para melhoria da alimento, mas pode 
produzir vários efeitos indesejados e tóxicos, em 
especial, se acima dos limites máximos 
permitidos (LMP). 
 - Os demais contaminantes de alimentos podem 
apresertar efeitos tóxicos, sem nenhum benefício 
da sua presença no alimento. 
Característica do efeito tóxico depende 
(principalmente) 
Organismo atingido 
Agente químico 
Interação 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 3 
Espectros de efeitos tóxicos 
Espectro dos efeitos tóxicos 
Características Efeitos 
Intensidade dos sinais/sintomas Leve, moderado ou severo 
Tempo/freqüência de exposição Agudo, subagudo, subcrônico ou crônico 
Tempo de aparecimento dos efeitos Imediato ou retardado 
Níveis do sistema biológico Local ou sistêmico 
Genéticas Idiossincrático 
Suscetibilidade individual Hiperreatividade e/ou adverso 
Alteração DNA Carcinogênico e/ou mutagênico 
Durante a gravidez Teratogênico, embriotóxico e fetotóxico 
Doença pré-existente Por exacerbação 
Interação Adição, sinergismo, potencialização ou 
antagonismo 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 4 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Efeito leve, moderado ou severo  de acordo com a 
gravidade dos sinais e sintomas apresentados. 
 
 Efeito agudo e crônico  quantidade e frequência de 
exposição ao agente tóxico. 
 
 Efeito agudo:  concentrações (mg/g ou g/L) e frequência de 
exposição unitária (exposição única) severos e/ou letais. 
 
 Efeito crônico:  concentrações (ppm ou ppb - isoladas podem 
ser sem efeito) e  frequência de exposição (exposição 
prolongada ou a longo prazo)  severos e/ou letais. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 5 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Feito imediato: relacionados com a toxicidade aguda ao agente 
tóxico. 
 
 Feito retardado: efeitos que não se manifestam no curso da 
exposição prolongada a  concentrações do agente tóxico 
(período de latência) ou tempos depois do feito imediato originado 
por uma exposição aguda. 
 
 Por exemplo: efeito carcinogênico (dietilestilbestrol), neurotoxicidade 
retardada (orto-tricresilfosfato), complicações pulmonares (paraquat), 
neuropatias (inseticidas organofosforados, IOFs). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 6 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Efeito local: produzidos ao longo do tubo digestivo 
 substâncias irritantes. 
 
 Efeito sistêmico: ação do agente tóxico em 
órgãos e tecidos distante do ponto de contato 
inicial (TGI). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 7 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Toxicidade sistêmica: 
 
 Maior intensidade no órgão alvo. 
 Órgão alvo nem sempre é o sitio de maior concentração. 
 SNC: envolvido com maior freqüência. 
 Ordem decrescente quanto ao envolvimento: sistema 
circulatório > sangue > sistema hematopoético > órgãos 
viscerais (fígado, rins e pulmões) > pele. 
 Músculos e ossos: envolvidos com menor freqüência. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 8 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Efeito ou reação idiossincrática: reatividade anormal. 
 
 Efeitos qualitativos (não dose ou concentração-dependentes) e 
inesperados  deficiências ou erros metabólitos de origem 
genética. 
 A resposta observada normalmente é qualitativamente 
semelhante ao observado em todos os indivíduos. 
 Mas pode levar a forma de sensibilidade extrema a baixas 
doses ou insensibilidade extrema a doses altas da substância 
química. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 9 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Efeito ou reação idiossincrática: 
 
 Um exemplo clássico: pacientes que exibem relaxamento muscular 
prolongado e apnéia após várias horas depois de uma dose padrão de 
succinilcolina. 
 
 Normal: degradação metabólica muito rápida pela butirilcolinesterase 
plasmática (pseudocolinesterase) da succinilcolina  relaxamento de 
musculatura esquelética somente de curta duração. 
 Pacientes que exibem esta reação idiossincrática têm um polimorfismo 
genético no gene para a enzima butirilcolinesterase  menos ativa na 
degradação da succinilcolina   do tempo de relaxamento muscular. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 10 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Reação de hipossuscetibilidade e hipersuscetibilidade: 
 
 Reação de hipossuscetibilidade: efeito qualitativamente igual ao normal com 
doses mais altas que as usuais. 
 Reação de hipersuscetibilidade: efeito qualitativamente igual ao normal com 
doses mais baixas que as usuais. 
 Denotam variação da suscetibilidade do organismo (indivíduos hipo e 
hipersuscetíveis). 
 Sinônimos: hiporreatividade e hiperreatividade ou hipossensibilidade 
(erroneamente) e hipersensibilidade (erroneamente). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 11 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Efeito tóxico reversível e irreversível: 
 
 Efeito reversível ou não: depende da capacidade de 
regeneração do tecido. 
 
 Efeitos carcinogênicos e teratogênicos são irreversíveis. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 12 
Espectros de efeitos tóxicos 
Características dos carcinógenos em comum aos outros agentes tóxicos 
Relação dose (concentração)-resposta 
Biotransformação pelas mesmas vias 
Resposta varia com a suscetibilidade do organismo exposto 
Interação com outros carcinógenos (sinergismo e potencialização) 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 13 
Espectros de efeitos tóxicos 
Características próprias dos carcinógenos 
Ação considerada irreversível (lesão química) 
Surgimento do efeito tóxico: 
Exposição a baixas concentrações através da dieta com alta freqüência de 
exposição (mais eficaz) 
Exposição a altas concentrações através da dieta com baixa freqüência de 
exposição (menos eficaz) 
Mecanismos de interação com componentes genéticos e imunológicos 
Efeito tóxico caracteristicamente retardado 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 14 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Efeito teratogênico - efeito provocado pelo agente 
tóxico por exposição ao organismo durante sua 
organogênese  malformação de células, tecidos, 
órgãos. 
 Efeito embriotóxico e fetotóxico - ação do agente 
tóxico em órgãos em desenvolvimento  retardo no 
crescimento ou mesmo efeitos tóxicos degenerativos 
(lesão química). 
 Efeito tóxico por exacerbação - aumento de uma 
disfunção pré-existente (doenças pré-existente) por 
exposição a agente tóxico. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 15 
Espectros de efeitos tóxicos 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 16 
 Glicoalcalóides (alcalóides glicosídicos 
produzidos varias plantas, principalmente da família 
Solanácea: variedades de batatas, berinjela e tomate) 
 possíveis teratogênicos.Espinha bífida 
Espectros de efeitos tóxicos 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 17 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Classificação dos efeitos tóxicos: 
 
 Efeitos deterministas: agentes tóxicos industriais e ou com 
elevada toxicidade intrínseca (benzeno, mercúrio, chumbo, tolueno, 
tricloroetileno, etc.). 
 
 Efeitos probabilistas: agentes capazes de provocar mutagênese, 
carcinogênese e teratogênese (benzeno, arsênio, cromo 
hexavalente, quiomiterápicos). 
 
 Efeitos imuno-alérgicos: nas fases de sensibilização e de efeitos 
clínicos (não considerados tóxicos propriamente) 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 18 
Espectros de efeitos tóxicos 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 19 
Espectros de efeitos tóxicos 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 20 
Relação dose-efeito 
Espectros de efeitos tóxicos 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 21 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Reação alérgica: 
 
 Reações de sensibilidade e manifestações alérgicas  não 
dose ou concentração-dependente (efeitos imunológicos)  
efeito tóxico? 
 Alergia química: reação adversa mediada imunologicamente, 
resultante de sensibilização anterior. 
 Hipersensibilidade = reação alérgica = reação de 
sensibilização (estado alérgico): requer pré-exposição ao 
toxicante. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 22 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Reação alérgica: 
 
 Toxicante (hapteno) + proteína endógena  antígeno  
formação de anticorpo (1 ou 2 semanas)  exposição 
posterior ao toxicante  interação antígeno-anticorpo = reação 
alérgica. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 23 
Espectros de efeitos tóxicos 
 Reação alérgica: 
 
 Toxicante (hapteno) + proteína endógena  antígeno  
formação de anticorpo (1 ou 2 semanas)  exposição 
posterior ao toxicante  interação antígeno-anticorpo = reação 
alérgica. 
 Envolvimento de vários sistemas do organismo, gravidade 
variável (leve perturbação na pele até o choque anafilático). 
 Humanos: maior envolvimento da pele (dermatite, urticária e 
prurido ou coceira) e olhos (conjuntivite). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 24 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Efeito Aditivo: somatórios de efeitos de substâncias que 
tenham o mesmo mecanismo de ação (por exemplo, atuando 
no mesmo receptor). 
 
 2 + 3 = 5 
 Em geral, é o efeito mais observado quando duas substâncias 
químicas estão juntas. 
 Exemplo: dois inseticidas organofosforados juntos  inibição 
aditiva das colinesterases. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 25 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Efeito de Sinergismo: dois agentes químicos 
produzindo efeito mais intenso quando associados 
do que em quantidades equivalentes de cada um 
isolados. 
 
 2 + 2 = 20 
 Exemplo: tetracloreto de carbono e etanol (hepatotóxicos). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 26 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Efeito de interação por potencialização - capacidade de 
uma substância de potencializar a toxicidade de outra (a 
substância isolada não leva ao efeito tóxico observado). 
 
 0 + 2 = 10. 
 Exemplo: isopropanol (não hepatotóxico) e tetracloreto de 
carbono ( hepatotóxico)  associados   na hepatotoxicidade 
do CCl4. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 27 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Efeito de Antagonismo: ocorre quando duas substâncias 
químicas administradas em junto interferem entre si ou só 
uma interfere com a ação da outra. 
 
 4 + 6 = 8 
 4 + (-4) = 0 
 0 + 4 = 1 
 Efeitos antagônicos de substâncias químicas são frequentemente 
muito desejáveis em toxicologia e são a base de muitos antídotos. 
 Tipos de antagonismo: funcional, químico, disposicional e de 
receptor. 
 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 28 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Antagonismo funcional: ocorre quando duas 
substâncias químicas contrabalançarem uma à outra 
produzindo efeitos opostos na mesma função fisiológica. 
 
 Exemplo: intoxicações severas por barbitúricos (queda 
da pressão sanguínea)  administração de agente 
vasopressor (norepinefrina). 
 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 29 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Antagonismo químico ou inativação: inativação é 
simplesmente uma reação química entre dois compostos que 
produz um produto menos tóxico. 
 
 Exemplo: dimercaprol (British Antilewisite - BAL)  
quelante de metais (arsênico, mercúrio e chumbo). 
 
 O uso de antitoxinas no tratamento de intoxicações por 
várias toxinas animais também é um exemplo de 
antagonismo químico. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 30 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Antagonismo disposicional: alteração da absorção, 
biotransformação, distribuição ou excreção do agente químico  
diminuição da concentração e/ou permanência no organismo alvo. 
 
 Exemplos: 
 
 Prevenção da absorção: uso de carvão ativado. 
 Aumento da excreção: alteração do pH urinário. 
 Aumento da biotransformação: uso de indutor das enzimas 
microssômicas (fenobarbital). 
 Redução da biotransformação: uso de inibidor das enzimas 
microssômicas (SKF- 525A ou piperonilbutóxido). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 31 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Antagonismo de receptor: 
 Ocorre quando duas substâncias químicas que se ligam ao 
mesmo receptor produzem menos efeito do que a adição 
dos efeitos separados destas (exemplo: 4 + 6 = 8). 
 Ou quando uma substância química antagoniza o efeito de 
uma segunda substância química (exemplo: 0 + 4 = 1). 
 
 Exemplo: naloxone no tratamento da depressão respiratória 
por morfina (competição pelo mesmo receptor). 
 Exemplo: atropina na intoxicação por organofosforados 
(bloqueio do receptor colinérgico para o excesso de 
acetilcolina). 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 32 
Interação de Agentes Químicos 
(Efeito de Interações) 
 Tolerância: 
 
 Diminuição da resposta do organismo a um agente químico, 
decorrente de exposição anterior a este ou a um outro 
estruturalmente relacionado (ou não). 
 
 Dois principais mecanismos: 
 
 Redução da quantidade do toxicante no sítio alvo de ação 
(tolerância disposicional). Exemplo: cádmio (indução da 
metalotioneína, protéina ligante de metal) 
 
 Redução da resposta do tecido ao toxicante. 
Profª Drª Janete Eliza de Sá Soares 33

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