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Resumo de Microeconomia

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��MICROECONOMIA
Microeconomia
TEORIA DO CONSUMIDOR
Consumidor:
 Agente econômico que busca maximizar a sua satisfação tendo como limite a sua restrição orçamentária.
Demanda ou Procura
 É a quantidade de determinado bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em um dado período de tempo. Assim, a demanda é um desejo, um plano, representa a intenção de comprar.
Demanda é o desejo, anseio, busca, do consumidor em adquirir bens ou serviços. E uma questão subjetiva, pessoal.
Função da Demanda
A quantidade demandada de um bem é dada em função do preço do próprio bem, do preço dos bens substitutos, do preço dos bens complementares, da renda do consumidor e dos gostos, hábitos ou preferências do consumidor.
Lei Geral da Demanda			
A quantidade demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa do preço do bem, coeteris paribus, ou seja, varia de uma forma inversamente proporcional ao comportamento do preço do bem ou serviço.
	Essa relação é inversa devido ao efeito substituição – o bem fica barato relativamente a outros, com o que a quantidade demandada desse bem aumenta; e ao efeito renda – ao cair o preço de um bem, o consumidor tem um incremento em sua renda real.
	Por conseqüência, a curva convencional da demanda é, portanto, negativamente inclinada.
Pi 
10
1
0,1
 0 1 4 30 Qdi
Oferta
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os produtores desejam
vender em determinado período de tempo.
A oferta representa os planos dos produtores ou vendedores, em função dos preços
vigentes no mercado.
 Oferta e o desejo, anseio, aspiração da empresa/produtor, em oferecer bens e serviços à sociedade.
Função da Oferta
A quantidade ofertada do bem i é função do preço do próprio bem , dos outros bens, dos custos de produção e dos objetivos da empresa para o produto analisado.
Lei Geral da Oferta		
 A quantidade ofertada de um bem ou serviço varia de uma forma diretamente proporcional ao comportamento do preço do bem ou serviço.
Por conseqüência, a curva convencional da oferta é, portanto, positivamente inclinada.
Pi 							
500
100
 1
 0	1 50 100 Qoi
Teoria da Utilidade
	Utilidade é a capacidade de satisfação pessoal que um determinado bem ou serviço tem de proporcionar a seu consumidor.
Utilidade Total 
É o somatório da utilidade marginal. A medida que o consumidor obtém determinado produto, ou seja, a medida que se consome o bem, a curva de utilidade total torna-se ascendente.
Utilidade Marginal 
É a satisfação obtida pelo consumo de mais uma unidade de um determinado bem. Ex.: desejo por uma lasanha (subjetivo). No 1º prato eu dou nota 10, o 2º prato, nota 6 e o 3º prato nota 1, ou seja, a medida que se consome um produto tende a existir a saturação, por esse motivo a curva de utilidade marginal é decrescente.
Utilidade					Utilidade
Total						Marginal
						10
 
						 6
						 1
			 Quantidade					 Quantidade
 1 2 3 					1 2 3			
Preço Marginal de Reserva
Refere-se a que o consumidor está disposto a pagar. Voltando ao exemplo da lasanha. Como desejo e estou com vontade de comer, estou disposto a pagar até R$ 5,00 pelo pedaço, na hora de comer o segundo só estou disposto a pagar R$ 4,00 e como já estou ficando saturado, pelo terceiro pago apenas R$ 2,00. Pelo quarto pedaço pago mais que o quinto e menos que o terceiro, e assim por diante.
	Na realidade o preço de mercado é R$ 2,50, como estou disposta a pagar R$ 4,00, temos que essa diferença regista o excedente do consumidor.
Portanto, excedente do consumidor é o ganho pessoal obtido através da diferença do que foi efetivamente gasto em relação ao que se esta disposto a pagar.
PM
5,00
4,00
2,50
2,00
				Quantidade
1 2 3
Curva de Indiferença
È a combinação de bens que proporcionam ao consumidor o mesmo grau de satisfação. Pontos a frente da curva de indiferença traçada abaixo representam o maior grau de satisfação (elemento E). Pontos a esquerda da curva representam menor grau de satisfação (elemento F).
 Bem B
 10	 A
	 F			E
	5		B
	4		 C
 3,5			D
				 Bem A
	 1 2 3 4	
		
Marginal de Substituição (TMS)
Se definir como sendo as unidades que o consumidor de um bem B está disposto a abdicar para consumir mais unidades de um bem A, mantendo este consumidor sobre a mesma curva de indiferença.
	TMS = (Bem B / (Bem A
	A(B
Quanto maior o consumo, maior o grau de satisfação.
Restrição Orçamentária
 Representa o limite máximo de consumo dada a renda do consumidor e os preços dos bens em questão. 
A renda do consumidor pode ser gasta em poupança ou consumo. Para efeito de análise vamos supor que a renda seja gasta integralmente no consumo. Assim, um aumento na renda, faz com que o consumo se eleve assim a reta de restrição orçamentária de desloca para a direita. Uma redução na renda ou elevação no preço, faz com que o consumo diminua, assim, a reta de restrição orçamentária se desloca para a esquerda.
 Objetivo do consumidor é maximizar a satisfação, tendo em vista a sua renda.
Equilíbrio do Consumidor
Ocorre no ponto onde a curva de indiferença tangencia a restrição orçamentária do consumidor.
Elasticidade
São alterações ocorridas em determinada variável tendo em vista modificações havidas em outra variável. Assim, elasticidade refere-se ao termo sensibilidade.
	(X ( (Y
	Tipos de Elasticidade: 
Elasticidade Preço da Demanda
É a variação ocorrida na quantidade demandada de um bem, tendo em vista a modificação ocorrida no preço desse mesmo bem.
Demanda Elástica
 A variação na quantidade demandada é maior que a variação ocorrida no preço do bem.
	(Qd ( (P	Coeteris Paribus
10% -5% Produto sensível a variação do preço, curva menos íngreme.
P
P1
P2
 Q1	Q2	Q
Demanda Inelástica
 A variação na quantidade demandada é menor que a variação ocorrida no preço do bem.
	(Qd ( (P	Coeteris Paribus
2% 5% Produto pouco sensível a variação do preço, curva mais íngreme.
P
P1
P2
 Q1 Q2	 Q
Demanda Unitária
A variação na quantidade demandada é igual a variação ocorrida no preço do bem. 
Se o preço sobe 5% a quantidade demandada cai 5%.
	(Qd = (P	Coeteris Paribus
Impactos sobre a Receita Total
Receita Total é igual a quantidade vezes o preço do bem. 
Bem com Demanda Elástica
 O bem com demanda elástica sofre uma alteração no preço, logo, caso ele aumente, haverá uma diminuição na quantidade demandada, conseqüentemente a receita total diminui. Por outro lado, se o preço diminui a quantidade demandada aumenta em uma proporção superior a ocorrida no preço e a receita total tende a aumentar.
Bem com Demanda Inelástica
 Para a análise do bem com demanda inelástica temos: Se o preço aumentar, a quantidade demandada diminui em uma proporção inferior a ocorrida no preço, logo a receita total tende a aumentar. Porém, se o preço diminuir a quantidade aumenta em uma proporção inferior e a receita total diminui.
Fatores que Determinam a Elasticidade – Preço da Demanda
Participação do Bem no Orçamento do Consumidor
Ocorrendo um aumento no preço de um bem que já é caro, o consumidor o percebe mais facilmente. Por outro lado, um aumento no bem de pouco custo “não é tão perceptível” para o orçamento do consumidor.
	Quanto maior for a participação do bem no orçamento do consumidor, maior será a possibilidade deste bem possuir uma demanda elástica, tendo em vista o significativo impacto sobre a renda do consumidor de uma alteração em seu preço. Caso o bem possua demandainelástica tende a ocorrer exatamente o inverso.
Presença de Bens Substitutos
Quanto maior for a presença de bens substitutos, maior a probabilidade desse bem possuir demanda elástica, pois o consumidor tem vários opções de escolha, logo quanto menor a presença de bens substitutos, maior a probabilidade desse bem ter demanda inelástica.
Essencialidade
Quanto mais essencial o produto, maior a probabilidade desse bem possuir demanda inelástica. Ex.: remédios, gás. Quanto menos essencial o produto maior a probabilidade desse bem possuir demanda elástica. Ex.: batom, lingerie.
Elasticidade Preço da Oferta
 É a variação ocorrida na quantidade ofertada de um bem, tendo em vista uma modificação ocorrida no preço do bem.
Epo = ∆Qo/∆P
Tipos de Elasticidade Preço da Oferta
Bem Com Oferta Elástica
A variação da quantidade ofertada é maior do que a variação ocorrida no preço.
(Qo ( (P
 P
 P2
 P1
 Q1	 Q2	 Q
Bem Com Oferta Inelástica
A variação da quantidade ofertada é menor do que a variação ocorrida no preço.
(Qo ( (P
 P
 P2
 P1
 Q1 Q2	 	Q
Elasticidade Preço Cruzada da Demanda
É a variação na quantidade demandada de um bem X, tendo em vista uma modificação ocorrida no preço do bem Z.
Epc = (Qd Bem X / (P Bem Z	
Bem Substitutos
As variáveis caminham no mesmo sentido, ou seja, caso ocorra um aumento no preço de um bem concorrente, ocorrerá a possibilidade de elevação na quantidade demandada do bem analisado. Se diminuir o preço o preço do bem concorrente, a tendência é que ocorra o movimento inverso ao apontado anteriormente.
Bem Complementar
As variáveis caminham em sentidos opostos, ou seja, se o preço do bem complementar seja elevado, a tendência é que ocorra a diminuição na quantidade demandada do bem analisado. Se diminuir o preço do bem complementar, a tendência é que se verifique o movimento oposto ao analisado anteriormente.
Elasticidade Renda da Demanda
É a variação da quantidade demandada de um bem, tendo em vista a variação na renda do consumidor.
	Ex = (Qd / (X
Bem Normal ou Superior
O consumo aumenta quando a renda aumenta.
Bem Inferior
A demanda cai quando a renda aumenta. 
Bem com Demanda Saciada
Esses bens não sofrem influência da renda do consumidor, permanece constante a quantidade demandada a um dado aumento ou diminuição nessa variável econômica.
Preço 	 Quantidade
R$10,00	 1
R$ 1,00	 4
R$ 0,10	 30
Preço 	 Quantidade
R$ 1,00	 1
R$100,00	 50
R$ 500,00	100
17
16
10
Excelente do Consumidor
		
�

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