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SDRA Sìndrome da Angústia Respiratória Aguda

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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Fisioterapia
Componente curricular: Pneumologia
Docente: Renata Cavalcanti 
Discentes: 
Anne Caroline
Ianne Medeiros
Isabel Cristina
José Carlos
Luzijeyza Leite
SDRA - Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo 
1
1967 - Descrita primariamente por Ashbaugh et Al., em 12 pacientes, como Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto.
1988 - Murray e cols. criaram um escore de lesão pulmonar.
1994 - Conferência de Consenso Euro-Americana
Histórico
definição
Insuficiência respiratória que se apresenta de forma aguda, caracterizada por infiltrado pulmonar bilateral, hipoxemia grave, ausência de hipertensão atrial esquerda e presença de um fator de risco para a lesão pulmonar (de origem pulmonar ou extrapulmonar). 
Desconforto respiratório agudo consequente de uma lesão inflamatória da barreira alveolocapilar com alteração na permeabillidade e formação de edema pulmonar rico em proteína.
etiologia
A Síndrome de Angústia Respiratória Aguda não é causada por uma única etiologia, pois ela representa a via final comum de resposta a um grupo imenso de agressões que acometem os pulmões. 
Um terço dos indivíduos com a síndrome a desenvolvem devido a uma infecção disseminada e grave (sépsis). 
etiologia
Existe uma ampla lista de situações que predispõem ao seu desenvolvimento.
A maior causa de SARA (43% dos casos) ocorre nos pacientes com síndrome séptica. 
É de fundamental importância identificar o paciente com risco de desenvolver a síndrome.
etiologia
Os fatores de risco mais comuns relacionados a SARA são os seguintes:
 
 
Causa direta
aspiração de conteúdo 
gástrico;
- infecção pulmonar difusa; 
- pneumonias; 
afogamentos;
inalação tóxica;
contusão pulmonar ;
embolia gordurosa;
toxicidade pelo oxigênio.
Causa indireta
choque (hemorrágico, séptico, cardiogênico e anafilático);
 politransfusão;
politraumatismo;
grandes queimaduras;
pancreatite;
excesso de fluidos;
síndrome séptica; 
intoxicação por drogas;
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fases
A SARA pode ser dividida em três fases, sendo cada fase variável de acordo com o tempo e a evolução clínica da doença:
Fase exsudativa: 1° semana após o início da IR.
Congestão capilar, o edema alvéolo-intersticial e a hemorragia intra-alveolar;
Necrose extensa com perda da barreira do epitélio alveolar e livre passagem do líquido intersticial para o espaço alveolar;
Edema pulmonar não hidrostático.
fases
Fase proliferativa: fase aguda.
Organização dos exsudatos intra-alveolares e intersticiais;
Os pneumócitos do tipo II proliferam-se nos septos alveolares (3° dia);
Fibrose (10° dia);
Os fibroblastos convertem o exsudato em tecido de granulação celular e, posteriormente, em tecido fibroso denso;
Paredes alveolares colapsam, e tornam-se vedadas pela deposição de fibrina.
fases
Fase de fibrose pulmonar: 3 ou 4 semanas.
o pulmão é totalmente remodelado por tecido rico em fibras de colágeno;
aumento de elastina, fibras musculares lisas e glicoproteínas com comprometimento de todo o sistema alvéolo-capilar;
hipoxemia grave refratária e hipertensão arterial pulmonar;
Quadro Clínico
As manifestações clínicas da doença dependem da sua etiologia;
Portadores de SDRA podem apresentar apenas taquipneia e alcalose respiratória, sem hipoxemia ou alteração radiológica;
Taquicardia;
Taquipneia com batimentos das asas do nariz;
 
Cianose;
Ausculta pulmonar: roncos e estertores pulmonares bilaterais e difusos. 
Alterações da mecânica e trabalho respiratório
↓ da complacência pulmonar;
Desequilíbrio de V / Q;
↑ shunt pulmonar: o sangue venoso é passado para o pulmão sem oxigenar;
Hipoxemia Refratária ao Oxigênio;
 ↓ do reflexo de vasoconstrição hipóxica;
↑ do espaço morto fisiológico; 
*Consenso Europeu-Americano
Lesão Pulmonar de instalação aguda
 Infiltrado radiológico Bilateral
 PaO2/FiO2 menor ou igual a 200
 Pressão pulmonar capilar menor que 18mmHg
Critérios de Diagnóstico
Critérios de Diagnóstico
*Definições de Berlim 2012
Tempo: Uma semana depois da ocorrência um fator de risco conhecido.
Radigrafia de tórax: opacidades pulmonares bilaterais.
Tomografia computadorizada: Extensão da lesão. Distribuição heterogênea .
Critérios de Diagnóstico
EcoBiDoppler
Oxigenação: SDRA leve, moderada e grave. 
Normal Com SDRA
Raio x do tórax
tratamento
Após a realização do diagnóstico, o tratamento da síndrome deve ser rápido e prontamente iniciado.
Na abordagem terapêutica, é de fundamental importância identificar o agente etiológico.
Os pacientes com SARA deverão ser admitidos em Unidade de Tratamento Intes receber suporte infeccioso, hemodinâmico e nutricional adequados.
tratamento
O tratamento inclui:
balanço hídrico e AB;
corticoesteróides;
prostagladinas; 
pentoxifilina;
almitrina;
óxido nítrico; 
surfactante;
posição prono;
alimentação enteral;
desmame;
Ventilação Mecânica.
Tratamento Fisioterapêutico
Acompanhamento do processo ventilatório mecânico, buscando uma melhor adequação.
Na fase inicial da doença, a preocupação da fisioterapia será a não despressurização do sistema, estabelecendo uma estratégia ventilatória com ganho de volume e complacência.
Os recursos fisioterapêuticos são indicados para a prevenção das complicações geradas por incapacidade de manter eficiente remoção das secreções brônquicas, de manter o volume pulmonar adequado e de gerenciar o trabalho respiratório.
Tratamento Fisioterapêutico
Manobras de higiene brônquica: técnicas capazes de reverter rapidamente a hipoxemia causada pela obstrução das vias aéreas e pelo aumento da secreção.
Percussão cubital: o efeito provoca ondas mecânicas que levam o muco até as vias aéreas de maior diâmetro.
Vibrocompressão: é aplicada durante a fase de expiração naqueles pacientes com dificuldade de remover a secreção.
Tratamento Fisioterapêutico
Aspiração de secreções: o fisioterapeuta realiza o procedimento de aspiração traqueal, na complementação de programas assistências fisioterapêuticos.
Terapia de expansão pulmonar: são exercícios de respirações profundas enfatizando a inspiração. 
Exercícios respiratórios: são elaborados para retreinar os músculos da respiração melhorando ou redistribuindo a ventilação, diminuindo o trabalho respiratório e, melhorando as trocas gasosas.
Tratamento Fisioterapêutico
Respiração diafragmática: melhora a eficiência da ventilação, diminui o esforço respiratório e melhora a troca de gases e oxigenação.
Ventilação prona: é usada em associação com decúbito prona. A estratégia protetora consiste em: baixos volumes correntes, PEEP geralmente maior que 10 cmH2O, FiO2 mínima para garantir a saturação de oxigênio.
 ANáLISE DE ARTIGOS 
Verificar as respostas ventilatória, de oxigenação e hemodinâmica de pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica submetidos à aplicação de ventilação mecânica não-invasiva no pós-operatório de cirurgia cardiovascular, buscando variáveis preditoras de sucesso, e comparar as diferentes modalidades de VMNI.
Dos 70 pacientes Foram excluídos 13 pacientes. Dos pacientes restantes, 31 evoluíram para independência do suporte ventilatório, constituindo o grupo sucesso, e 26 necessitaram de intubação orotraqueal, sendo considerados insucesso. Idade e níveis iniciais de frequência cardíaca e de frequência respiratória apresentaram valores elevados no grupo insucesso. O grupo insucesso apresentou maior número de intercorrências intra-operatórias. As variáveis de oxigenação elevaram-se somente no grupo sucesso. Dentre as modalidades de VMNI, evoluíram como sucesso 57,9% dos pacientes no grupo ventilador, 57,9% no bi-nível e 47,3% no CPAP. Variáveis de oxigenação e FR apresentaram melhora somente nos grupos com dois níveis pressóricos.
Análisede artigos
O objetivo foi identificar os possíveis benefícios, indicações, complicações e cuidados na associação da manobra de recrutamento alveolar e posição prona na síndrome do desconforto respiratório agudo.
Apesar de avanços no entendimento da patogênese da SARA, essa ainda resulta em significativa mortalidade. As manobras de recrutamento alveolar e a posição prona parecem contribuir significativamente no tratamento de pacientes com SDRA com a finalidade de melhorar a oxigenação e minimizar as complicações decorrentes da hipoxemia refrataria e diminuição da complacência pulmonar.
Análise de artigos
O Objetivo foi avaliar o efeito da ventilação com CPAP oferecida por meio de máscara nasofacial como método de suporte ventilatório em pacientes com insuficiência respiratória aguda com critérios de indicação para intubação traqueal.
Com o uso de CPAP através de máscara nasofacial, houve melhora significativa dos níveis de PaO2 e diminuição da frequência respiratória (p<0,05), quando comparados aos valores em ar ambiente e com máscara facial aberta. Permitindo concluir que a máscara facial de CPAP com 5cm H2O foi eficiente em melhorar a oxigenação arterial e diminuir a frequência respiratória dos pacientes com insuficiência respiratória aguda, proporcionando-lhes maior conforto, constituindo uma medida terapêutica capaz de evitar o suporte ventilatório invasivo.
Análise de artigos
referências
Antoniazzi, Paulo, et al. "Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA)."Medicina (Ribeirao Preto. Online) 31.4 (1998): 493-506. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/ rmrp/article/view/7712/9250 Acesso em: 19 nov. 2014.
Artigo Comentado. Disponível em: <http://www.sopati.com.br/lermais_materias.php?cd_ materias=109&friurl=_-Artigo-Comentado---Abril2013-_> Acesso em: 19 nov. 2014.
Assistência Ventilatória e Fisioterapêutica na Síndrome da Angústia respiratória do Adulto ( SARA ). Disponível em: http://ucbweb2.castelobranco.br/webcaf/arquivos/12803/6535/ assistencia_ventilatoria_e_fisioterapeutica_na_SDRA.pdf Acesso em: 21 nov. 2014.
Atuação fisioterapêutica com a utilização da peep através do recrutamento alveolar em pacientes com sara. Disponível em: https://www.uva.br/sites/all/themes/uva/files/pdf/ ATUACAO-FISIOTERAPEUTICA-COM-A.pdf Acesso em: 19 nov. 2014.
KNOBEL, Elias. Terapia intensiva: pneumologia e fisioterapia respiratória São Paulo: Atheneu, 2005.  p: 71 – 76.
TORRES, Blancard S.. Pneumologia Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. p: 306 – 314.
Guia de pneumologia Barueri: Manole, 2006. p: 585 – 588.

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