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Questões – Vacinação 1- Há necessidade de uma 2ª dose de reforço para BCG? 2- Qual conduta diante de paciente que não desenvolve cicatriz após 1ª dose de BCG? 3- Qual conduta diante de uma linfadenite axilar de 2,5 cm após uso de BCG? 4- Diante de febre, emagrecimento, hepatoesplenomegalia, linfadenopatia generalizada, qual a conduta? 5- Criança de 1 ano de idade, saudável, recebeu a vacina BCG há 2 meses e há 1 mês vem apresentando secreção purulenta em local da vacina, sem febre ou queda do estado geral. É trazida à UBS e você constata que a lesão do BCG mede 0,8 cm e palpa um gânglio de 1 cm na região axilar D, sem sinais inflamatórios. A orientação é: a) Lavagem local no banho e observação médica b) Eritromicina tópica até resolução da lesão c) Limpeza do local com antisséptico e neomicina tópica d) Isoniazida VO por 3 meses e) Eritromicina VO por 1 mês 6- Paciente, 6 anos de idade, é levado à consulta com quadro de inapetência, náuseas, dor abdominal em cólica. Já trouxe resultado de exame sorológico: anti-HBs positivo. O significado sorológico é: a) Infecção pelo vírus B agudo ou estado de portador b) Imunidade pela hepatite B, pós-infecção ou imunidade ativa ou passiva c) Exposição recente com o vírus B d) Estado altamente infectante na doença aguda e) Estado altamente infectante na doença crônica 7- Qual a interpretação para uma criança que apresenta o seguinte padrão sorológico para hepatite B: HBsAg negativo, HBeAg negativo, anti-HBc IgM negativo anti-Hbe negativo e anti-HBs positivo? a) Hepatite B crônica b) Janela imunológica c) Hepatite B aguda d) Paciente vacinado e) Paciente não imunizado 8- Uma mulher com 25 anos de idade engravida e, durante realização de pré-natal, descobre ser portadora do antígeno HBs. As medidas apropriadas para evitar a aquisição da doença pelo recém-nascido são: a) Vacina e imunoglobulina hiperimune IM ao nascimento b) Vacina e imunoglobulina hiperimune IV ao nascimento c) Imunoglobulina hiperimune IM ao nascimento e vacina com 1 mês de vida d) Vacina ao nascimento e imunoglobulina hiperimune IM a cada mês, a partir de 10 dias de vida, por 2 meses e) Imunoglobulina humana IV ao nascimento e vacina com 1 mês de vida. 9- Uma criança de 8 anos de idade sofre um ferimento perfurante plantar com frego enferrujado. A mesma recebeu 3 doses da vacina DTP no 1º ano de vida, 1 dose aos 15 meses e uma dose aos 5 anos. Que conduta deve ser adotada para profilaxia do tétano neste caso? a) Aplicação de uma dose de reforço da vacina dT b) Apenas limpeza e debridamento do ferimento c) Aplicação de uma dose de reforço da vacina DTP d) Aplicação de uma dose de reforço da vacina dT e uma dose de soro antitetânico e) Aplicação de uma dose de reforço da vacina dT e uma dose de tetanogama. 10- Mãe leva o filho de 4 meses a consulta no posto de saúde e relata que ele apresentou crise convulsiva tônico-clônica logo após ser vacinado aos 2 meses. Ela está preocupada e solicita orientação, pois ele irá ser vacinado novamente. Com base nesta situação hipotética, assinale a alternativa que contem a orientação solicitada: a) Informar a mãe que a crise convulsiva foi febril e não teve relação com nenhuma vacina b) Indicar DTPa ao invés de DPT na próxima vacinação c) Investigar epilepsia na família e não suspender vacinação pela DPT d) É provável que a convulsão ocorrida tenha sido uma reação da vacina do rotavírus e) Prescrever antitérmico e indicar, sem restrição, a vacinação dos 4 meses. 11- Qual a conduta diante da criança que vomita após sua dose de VOP? E se fosse VORH? 12- O rotavirus é considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de 5 anos, em todo o mundo. Os casos mais graves ocorrem, principalmente, em crianças até os 2 anos de idade. A vacina contra rotavírus foi incluída no calendário brasileiro de vacinação desde o início de 2006. Pode-se afirmar, acerca desta vacina: a) Está contraindicada a lactentes filhos de mães HIV +, mesmo assintomáticos, e àqueles que convivam com pacientes imunossuprimidos b) Deve ser repetida, se a criança regurgitar ou vomitar nos 10 minutos seguintes à administração c) O período para a administração da primeira dose vai de 2 meses a 4 meses de vida. d) Pode ser administrada simultaneamente a quaisquer vacinas, mas deve respeitar intervalo com a Sabin, caso não administrada simultaneamente, de 5 dias. e) Deve ser administrada exclusivamente pela via oral e está contraindicada em crianças com malformações congênitas do trato digestivo 13- A mãe de um bebe de 2 meses está preocupada com o aumento dos casos de gripe entre os seus vizinhos e pergunta ao médico da UBS qual a idade mínima em que poderia ser aplicada a vacina contra a gripe (Influenza) em seu filho. O médico deve responder que a vacina só pode ser aplicada para crianças com a idade mínima de: a) 3 meses b) 6 meses c) 9 meses d) 12 meses e) 18 meses 14- Ana Maria é assintomática, vai tomar vacina anual contra a gripe recomendada por seu médico e quer vacinar seu filho. Luciano tem 6 meses e é saudável. Ana não se importa se precisar pagar pela vacina. Sua conduta para orientação da vacinação de Luciano é indica-la: a) Em dose única b) Depois de 1 ano em dose única c) Em 2 doses com intervalo de pelo menos 1 mês d) Caso apresente sibilância recorrente em posologia conforme a idade 15- Uma adolescente de 17 anos, gestante, chega ao ambulatório para realização do pré- natal. No seu cartão de imunizações, constava que havia recebido apenas 1 dose da tríplice viral e a última dose da dupla (dT) foi aos 11 anos. O restante das vacinas com esquemas completos. A orientação vacinal neste caso, recomendada pelo PNI, é administrar: a) Hepatite B b) Reforço da dupla (dT) c) Hepatite B e reforço da dupla (dT) d) Reforço da dupla (dT) e tríplice viral 16- Um adolescente de 13 anos, morador do RJ, chega ao ambulatório para atendimento de rotina e informa que irá viajar para o estado do Amazonas no próximo mês. O cartão vacinal confirma que seu esquema está completo. A recomendação, neste momento, segundo o PNI, é administração de vacina (s) para: a) Febre amarela b) Hepatite B e febre amarela c) Hepatite B e reforço da dupla (dT) d) Reforço da dupla (dT) e tríplice viral (SRC) 17- Pré-escolar de 5 anos é levado a posto de saúde para atualização do cartão vacinal. A mãe informa que o paciente apresentou, aos 15 meses, quadro de distúrbio de comportamento de 72 horas de duração e três crises convulsivas no quinto dia após a aplicação da tríplice bacteriana. A conduta indicada neste momento, além de aplicar a dose de reforço da vacina tríplice viral, é aplicar a vacina: a) Tetravalente b) Dupla do tipo adulto c) Dupla do tipo infantil d) Tríplice bacteriana celular e) Tríplice bacteriana acelular 18- Durante a gravidez, está contraindicada a imunização em relação à seguinte doença: a) Sarampo b) Hepatite B c) Tétano-difteria d) Poliomielite (Salk) 19- Durante treinamento de agentes de saúde, o pediatra ensinou que crianças que recebem transfusão de sangue ou derivados devem ter as vacinas de vírus vivos adiadas, preferencialmente, por 3 meses. Os agentes formularam várias hipóteses para explicar a recomendação, das quais apenas uma é a correta: a) Crianças hemotransfundidas estão em situação de imunossupressão, que as tornam susceptíveis a infecções por vírus atenuados. b) O sangue do doador contem anticorpos estimulados por imunizações previas, sendo desnecessáriaa vacinação da criança por, pelo menos, 3 meses. c) Sangue ou derivados veiculam anticorpos que podem neutralizar o efeito das vacinas de vírus atenuados d) Uma reação anafilática grave pode ser desencadeada 20- Sobre a vacina BCG, é incorreto afirmar que: a) Reduz a incidência de formas graves de tuberculose em crianças, como a meníngea e a miliar b) Não deve ser usada em pacientes severamente imunodeprimidos, como os em uso de quimioterapia e os portadores de SIDA c) Passado de imunização com BCG na infância interfere na interpretação dos resultados do teste tuberculínico (Mantoux) na vida adulta d) Há casos relatados de osteomielite pelo bacilo vacinal em indivíduos imunocompetentes. 21- Luan nasceu com 32 semanas de idade gestacional pesando 2300 g. Quanto tempo após o parto deverá ser ministrada a 1ª vacina? a) Seguir o mesmo esquema vacinal de um recém-nascido a termo b) Aguardar até a criança completar 2 meses de vida c) Iniciar esquema vacinal quando a criança pesar um mínimo de 3 kg d) Após o 4º mês de vida 22- Nas crianças que apresentam alergia grave à proteína do ovo, as vacinas que deverão ser evitadas são: a) Sabin e tetravalente b) Influenza e febra amarela c) BCG e Sabin d) DT e febre amarela Gabarito 1 - Não. Não traz proteção adicional contra outras formas de TB. 2 - Após 6 meses, revacina. Não fazendo a cicatriz, não se faz mais vacinação. 3 - Se o gânglio < 3 cm, tende a regredir sozinho até 3-6 meses, não há necessário intervenção. 4 - Tratar a tuberculose. O esquema RIP (Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida) não é utilizado, pois a Pirazinamida não tem efeito contra o Micobacterium bovis, agente do BCG. Logo, o esquema usado é o REI (Rifampicina, Etambutol, Isoniazida), mesmo com todos os inconvenientes do Etambutol na criança. 5 - a 6 - b 7 - d 8 - a 9 - b 10 - b 11 - Pode repetir a VOP somente uma vez. A VORH não se deve repetir. 12 - e 13 - b 14 - c 15 - b 16 - a 17 - c 18 - a 19 - c 20 - c 21 - a 22 - b
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