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CONTROLE MOTOR Profa. Valdecir Castor Galindo Filho CONTROLE MOTOR CONTROLE HIERARQUIZADO CONTROLE MOTOR CONTROLE HIERARQUIZADO CONTROLE MOTOR CÓRTEX CEREBRAL Córtex Motor Córtex Sensitivo CONTROLE MOTOR CÓRTEX MOTOR Córtex Motor Primário Área Pré-Motora Área Motora Suplementar CONTROLE MOTOR CÓRTEX MOTOR Áreas Especializadas Área de Broca ou Área de Formação das Palavras e da Fala Campo dos Movimentos Oculares Voluntários Área de Rotação da Cabeça Área p/ as Habilidades Manuais CONTROLE MOTOR COMO OS ESTÍMULOS CHEGAM AOS MÚSCULOS ? Indireta → Através de múltiplas vias acessórias que compreendem os gânglios da base, o cerebelo e vários núcleos do tronco cerebral Direta → Diretamente do córtex p/ a Medula. CONTROLE MOTOR FEIXE CÓRTICO-ESPINHAL OU FEIXE PIRAMIDAL Direto para medula espinhal s/sinapses; Cruza na decussassão das pirâmides; Lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo; Lado Esquerdo do cérebro controla o lado direito do corpo. CONTROLE MOTOR FEIXE EXTRACÓRTICOESPINHAL OU FEIXE EXTRAPIRAMIDAL • Possuem origem nos Gânglios da Base e na Formação reticular bulbar. Feixe Rubro-Espinhal Feixe Retículo-Espinhal Feixe Tecto-Espinhal Feixe Vestibulo-Espinhal CONTROLE MOTOR SEGMENTOS MEDULARES Neurônio Motor Anterior (motoneurônio anterior) Interneurônio CONTROLE MOTOR GANGLIOS DA BASE Corpos neuronais no interior da subst. branca. Controlam movimentos corporais inconscientes. Filtro de informações. Caudado, Putâmen, Globo Pálido, Subtalâmico. Subt. Negra e Nucleo Rubro CONTROLE MOTOR GANGLIOS DA BASE Caudado e Putâmen Controla movimentos intencionais grosseiros tanto consciente quanto subconsciente. CONTROLE MOTOR GANGLIOS DA BASE Globo Pálido Controla oposicionamento de grandes partes do corpo quando uma pessoa executa movimentos mais complexos. CONTROLE MOTOR GANGLIOS DA BASE Núcleo Subtalâmico, Subst. Nigra e Núcleo Rubro • Controla aspectos do processo da marcha. CONTROLE MOTOR LESÕES NOS GANGLIOS DA BASE Coreia: Sequência de movimentos musculares não controlados, ao acaso. Lesão do núcleo caudade e putâmen. Atetose: Movimentos lentos e contorcidos das partes distais e periféricas do corpo. Quase sempre é uma lesão no globo pálido. Hemibalismo: Sucessão incontrolável de movimentos amplos de grandes partes do corpo. Lesão do núcleo subtalâmico. Parkinson: Tremor e rigidez da musculatura.Lesão na Subst, Negra. CONTROLE MOTOR LESÕES NOS GANGLIOS DA BASE Hemibalismo: Sucessão incontrolável de movimentos amplos de grandes partes do corpo. Lesão do núcleo subtalâmico. CONTROLE MOTOR CEREBELO Principais Funções: • Equilíbrio Figura 12.19. Uma pequena fatia do córtex cerebelar (detalhe acima, à esquerda) é representativa de todas as regiões. representa as fibras aferentes do cerebelo (em vermelho). representa as fibras eferentes do córtex cerebelar, que emergem das células de Purkinje (em vermelho). ilustra os interneurônios principais (também em vermelho). A B C Modificado de Martin (1996). . Appleton & Lange: Stamford, EUA.Neuroanatomy -Propriocepção -Controle do músculo pelo SNC -Córtex Cerebral : Percepção da posição dos membros e o planejamento dos movimentos -Medula: Reflexos - Importante órgão sensorial especializado em manter o tônus muscular, os reflexos posturais e o controle do movimento - Respondem ao alongamento muscular - Estão localizados no músculo estriado RECEPTORES MUSCULARES FUSO MUSCULAR RECEPTORES MUSCULARES Fuso Muscular - Os fusos são constituídos de cápsulas de tecido conjuntivo em paralelo com as fibras do músculo estriado (extrafusais) - Cada cápsula contém de 6-10 fibras musculares intrafusais - São encontrados em maior proporção nos músculos que realizam movimentos finos - As fibras intrafusais estão localizadas profundamente nas fibras extrafusais e não contribuem para contração muscular. Os 2 principais tipos de fibras intrafusais são: - Fibras saco nuclear: Grandes, núcleos agrupados no centro da fibra. - Fibras cadeia nuclear: Núcleos organizados em fila - Os Aferentes Ia são sensíveis tanto à quantidade quanto à velocidade de estiramento do músculo - Os aferentes Ia respondem ao estiramento com um aumento na freqüência de disparos, que cessam quando um novo comprimento muscular constante é adotado - Os aferentes Ia têm maior diâmetro e conduzem a um velocidade de 72-120 m/s - Os aferentes tipo II são sensíveis apenas à quantidade de estiramento do músculo - Os aferentes do grupo II têm tamanho intermediário e conduzem a uma velocidade de 36-72m/s - A freqüência de disparos dos aferentes TipoII está relacionada com o grau de estiramento - Eles fornecem informação sobre o comprimento do músculo a qualquer momento Figura 11.16. O órgão tendinoso de Golgi fica inserido na transição entre o músculo e o tendão (quadro à esquerda). É um órgão encapsulado com fibras colágenas no seu interior, inervado por fibras aferentes Ib. O órgão tendinoso de golgi é um receptor encapsulado localizado no tendão Este receptor é formado por fibras aferentes Ib As aferentes Ib têm um grande diâmetro e conduzem a uma velocidade de 72- 120m/s As aferentes Ib se distribuem em feixes de fibras colágenas e organizam-se em série em relação às fibras musculares extrafusais São estimulados tanto pela contração como pelo alongamento do músculo As diferenças entre o fuso muscular e o órgão tendinoso de Golgi são decorrentes de sua localização no músculo REFLEXO MIOTÁTICO OU DE EXTENSÃO REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO Figura 11.18. Esquema do reflexo patelar e seu circui to. A percussão provoca um estiramento do músculo agonista, que estimula os aferentes dos fusos musculares. Na medula, estes terminam em motoneurônios que ativam diretamente o próprio a g o n i s t a , e e m interneurônios inibitórios que diminuem a ativação do antagonista. Figura 11.21. O reflexo de retirada de uma perna exige a ativação simultânea do reflexo extensor da perna o po s ta , pa r a qu e o indivíduo não caia. O circuito correspondente é c r uzado, envo l vendo interneurônios excitatórios (em azul) e inibitórios (em vermelho).
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