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Anatomia do Sistema Nervoso
Prof: Mário Amorim
Sistema Nervoso
Funções
•Controla e coordena todos os outros sistemas
• Interpreta e desencadeia estímulos através das suas 
divisões:
SNC - comandos
SNP - condutor
Introdução ao Sistema Nervoso
OBS:
No homem o desenvolvimento do sistema nervoso é mais complexo, pois 
responde também por fenômenos psíquicos altamente elaborados
Divisão do Sistema Nervoso
S.N.C.
S.N.P.
S.N.
ENCÉFALO
MEDULA
CÉREBRO
CEREBELO
TRONCO 
ENCEFÁLICO
MESENCÉFALO
PONTE
BULBO
NERVOS
GÂNGLIOS
TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES
12 PARES DE NERVOS CRANIANOS
31 PARES DE NERVOS ESPINHAIS
Embriologia do Sistema Nervoso
Embriologia do Sistema Nervoso
Folhetos embrionários:
- Ectoderma: origina o SN e a pele
- Mesoderma: origina os ossos e os músculos
- Endoderma: origina as vísceras
Embriologia do Sistema Nervoso
A Placa Neural, primeira 
estrutura do SN, desenvolve-
se a partir do espessamento 
do Ectoderma.
Profa Socorro Brito
Embriologia do Sistema Nervoso
As bordas da Placa Neural se 
dobram formando um goteira 
com pregas neurais em ambos 
os lados
Embriologia do Sistema Nervoso
O aprofundamento 
desse sulco, em direção 
central, faz constituir o 
Tubo Neural. Esta 
estrutura inicialmente 
tem as suas 
extremidades abertas.
Embriologia do Sistema Nervoso
Quando o Tubo Neural
se fecha a sua porção 
rostral dará origem as 
principais estruturas do 
Encéfalo e, a porção 
caudal originará a 
Medula Espinhal 
Embriologia do Sistema Nervoso
Embriologia do Sistema Nervoso
É neste estágio que se dá a formação das
estruturas mais importantes do SNC.
Caracteriza-se pela formação do Tubo
Neural.
Embriologia do Sistema 
Nervoso
Formação das Vesículas Primordiais
Diencéfalo
Prosencéfalo
Telencéfalo
Hemisférios Cerebrais Tálamo e Hipotálamo
Embriologia do Sistema 
Nervoso
MielencéfaloMetencéfalo
BulboPonte
Rombencéfalo
Cerebelo
Embriologia do Sistema 
Nervoso
Embriologia
Embriogênese
DR. MÁRIO AMORIM
Cavidades
• Telencéfalo – ventrículos laterais
• Diencéfalo – III ventrículo
• Mesencéfalo – aqueduto cerebral
• Rombencéfalo – IV ventrículo
• Medula - canal central
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS
• Luz do Tubo neural
Telencéfalo: Ventrículos Laterais (D/E).
Diencéfalo (III Ventrículo)
Rombencéfalo (IV ventrículo) 
• Canal central
• Comunicação com espaço sub-aracnóide
COMUNICAÇÃO VENTRICULAR
• Forame interventricular (união dos Ventrículos laterais e III Ventrículo)
• Aqueduto Cerebral (comunica III e IV Ventrículos)
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS
MENINGES
• Lâminas de tecido conjuntivo
Dura-máter
• Espaço sub-dural
Aracnóide
• Espaço sub-aracnóide
Pia-máter 
MENINGES
MENINGES
MENINGES
LÍQUOR
• Função: 
Proteção e amortecimento do SNC
• Produção:
• Plexos corióides
• Assoalho dos ventriculos laterais 
• Teto do III e IV ventrículos
Circulação do Líquido Cerebroespinhal
LOBOS CEREBRAIS
•Frontal
•Occipital
•Parietal
•Temporal
Lobos, Sulcos e Giros
DR. MÁRIO AMORIM
Substâncias Branca e Cinzenta
• Substância branca
Fibras mielínicas
Impulsos percorrem o SNC
Formação dos tractos e fascículos
• Substância cinza
Corpos de neurônios
Cérebro e Cerebelo
• Substancia Cinzenta na periferia reveste a substancia branca
Córtex cerebral
Núcleos de base
Córtex cerebelar
Núcleos centrais
Substâncias Branca e Cinzenta
Área pré-motora
2
Córtex 
pré-frontal
1
Córtex auditivo
8
Córtex parietal
6
Área de 
associação
Visual
10
Área de 
Broca
5 Área de 
associação 
auditiva
Área de 
Wernicke
9
Córtex 
Visual
11
Córtex
motor
primário
3
Córtex 
Somatossensorial
primário
4
7
Área Cortical Função
1- Córtex Prefrontal Planejamento, julgamento,
emoção
2- Córtex de Associação 
Motor (área pré-motora)
Coordenação do movimento
complexo
3- Córtex Motor Primário (giro 
pré-central)
Iniciação do comportamento
motor
4- Córtex Somatosensorial 
Primário
Recebe informação tátil do corpo
(tato, vibração, temperatura, dor)
5- Centro da Fala (Área de 
Broca)
Produção da fala e articulação
6- Córtex Parietal Raciocínio matemático
7- Área de Associação 
Auditiva
Processamento complexo 
da informação auditiva e 
memória
8- Córtex Auditivo
Detecção da intensidade do 
som
9- Área de Wernicke Compreensão da linguagem
10- Área de Associação 
Visual
Processamento complexo 
da informação visual, 
percepção do movimento
11- Córtex visual
Detecção de estímulo visual 
simples
Tronco Encefálico
Prof: Mário Amorim
SNC
DR. MÁRIO AMORIM
SNC
DR. MÁRIO AMORIM
Tronco Encefálico
•Localização
Interpõe-se entre a 
medula e o diencéfalo, 
situando-se 
ventralmente ao 
cerebelo. 
Tronco encefálico
• Branco reveste cinza
• Substância cinza
• Fragmentada: massas isoladas 
• Núcleos próprios
• Núcleos dos nn. Cranianos
Tronco Encefálico
•O tronco encefálico se divide em:
•Mesencéfalo, situado cranialmente; 
•Ponte, situada entre ambos.
• Bulbo, situado caudalmente; 
Mesencéfalo
•Mais curto segmento do tronco 
encefálico, se estende da ponte até o 
diencéfalo e o terceiro ventrículo. 
•Na região anterior temos o pedúnculo 
cerebral.
Mesencéfalo
• A parte dorsal, ou tecto do mesencéfalo, consiste em quatro pequenas 
elevações, os pares dos colículos inferiores e dos colículos superiores.
• Dele emergem 2 pares de nervos cranianos – III e IV.
Ponte
• Derivada da parte basal do metencéfalo embrionário, a ponte fica 
situada entre o bulbo e o mesencéfalo.
• Na superfície ventral da ponte corre longitudinalmente o 
sulco basilar que é ocupado pela artéria basilar.
Ponte
•Na região dorsal encontra-se uma fossa rombóide –
assoalho da IV ventrículo.
•Comunicação com o cerebelo através do pedúnculo 
cerebelar.
•Dela emergem 4 pares de nervos cranianos – V, VI, VII 
e VIII.
Bulbo
•O bulbo ou medula oblonga delimita-se com a 
medula na altura do forame magno e com a 
ponte no chamado sulco bulbo-pontino.
•A fissura mediana anterior cursa o bulbo 
cranio-caldalmente.
•Em cada lado da fissura mediana anterior 
existe uma eminência alongada que recebe o 
nome de pirâmide.
Bulbo
•È nas pirâmides que passam os feixes do sistema 
piramidal;
•A decussação das pirâmides são as fibras 
do tracto piramidal que cruzam 
obliquamente o plano mediano, obliterando 
a fissura mediana anterior.
Bulbo
•A oliva é uma eminência oval na área 
lateral do bulbo, ao lado das pirâmides.
• Do bulbo emergem 4 pares de nervos 
cranianos – IX, X, XI e XII.
ANATOMIA DA MEDULA 
ESPINHAL
PROF: Mário Amorim
MEDULA ESPINHAL
A medula é um cilindro de 
substância nervosa
localizado dentro do canal 
vertebral e se estende do 
forame magno até o disco 
intervertebral 
compreendido entre L1 e 
L2.
Ela mede 
aproximadamente 45 cm,
enquanto a coluna mede 
70 cm.
MEDULA ESPINHAL
Morfologia Externa
A medula é cilíndrica e seu 
diâmetro não é uniforme, 
diminui de cima para baixo.
O fim da medula é afilado em 
forma de cone (cone medular) 
A medula possui duas 
dilatações ou intumescências : 
a superior (cervical) e a 
inferior (lombar)..
MEDULA ESPINHAL
Morfologia Externa
A medula também possui 
duas faces : a anterior ou 
ventral e a posterior ou 
dorsal, sendo que ambos 
possuem um sulco 
mediano, e de cada lado 
outros dois sulcos, os 
ântero-lateraise os 
postero-laterais..
MEDULA ESPINHAL
Morfologia Interna
A substância 
cinzenta da 
medula é interna 
ou central, 
enquanto que a 
substância branca
é externa ou 
periférica.
MEDULA ESPINHAL
Substância Cinzenta
Os corpos dos neurônios se agrupam em 
núcleos, formando as colunas 
cinzentas;
•As colunas anteriores ou ventrais;
•As colunas posteriores ou dorsais;
•As colunas intermediárias, que estão 
unidas guardando o orifício do canal 
medular.
MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL
Nervos Espinhais
Raiz Ventral - axônios de neurônios 
radiculares somáticos da coluna 
anterior da medula, são fibras motoras 
eferentes.
Raiz Dorsal - prolongamentos centrais 
dos gânglios espinhais ( que têm 
neurônios pseudounipolares ), são 
fibras sensitivas aferentes.
MEDULA ESPINHAL
MEDULA ESPINHAL
Medula
• Substancia Branco reveste Substancia Cinzenta 
• Forma de H
•Coluna anterior
•Coluna posterior
•Substância intermédia central
•Substância intermédia lateral
•Coluna lateral: pontos específicos
Tronco encefálico
• Branco reveste cinza
• Substância cinza
• Fragmentada: massas isoladas 
• Núcleos próprios
• Núcleos dos nn. Cranianos
SNP
•Terminações Nervosas
• Extremidade das fibras
•Gânglios
• acúmulo de corpos de neurônios sob forma de dilatação
•Nervos
• Cordões unidos por fibras nervosas
NERVOS
• Nervos Cranianos
• 12 pares
• Forames
• Nervos Espinhais
• 31 pares
• Forames intervertebrais
Anatomia do Plexo Braquial

PROFª SOCORRO BRITO
Plexo Lombossacro
SNP
• Terminações Nervosas
• placa motora
• Paladar, audição, visão, tato
• Livres
• dor
SNP
• Gânglios
• SNC: núcleos
• Nervos
• Fibras motoras ou eferentes: SNC – mm.
• Fibra sensitiva ou aferentes: órgãos -- SNC
Nervos Cranianos
Prof: Mário Amorim
Nervos Cranianos
I . OLFATÓRIO
II. ÓPTICO
III. ÓCULOMOTOR
IV. TROCLEAR
V. TRIGÊMEO
VI. ABDUCENTE
VII. FACIAL 
VIII. VESTÍBULO-COCLEAR
IX. GLOSSOFARÍNGEO
X. VAGO
XI. ACESSÓRIO
XII. HIPOGLOSSO
Neuro
DR. MÁRIO AMORIM
Mecanismo de Adaptação do Sistema de Transporte de O2 Durante o Exercício
O2
O2
O2
CO2
CO2
CO2
MÚSCULO ESQUELÉTICO SISTEMA CARDIOVASCULAR PULMÕES
(BARROS, CÉSAR e TEBEXRENI, 1999)
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Sentindo o Corpo
•Quando fechamos os olhos toda nossa 
atenção, que comumente direcionamos 
para fora de nós, passa a ficar em 
função do que poderíamos chamar de 
um aumento de propriocepção. A 
percepção que temos de nós mesmos. 
•Observem as pessoas à sua volta. 
Corrijam-se através do que estiverem 
vendo. Ombros tensos podem ser 
como os seus, costas arqueadas idem, 
identifiquem erros posturais e 
percebam se não os estão cometendo 
também.
DR. MÁRIO AMORIM
O Sistema Nervoso
DR. MÁRIO AMORIM
Medula Espinhal
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
w Cérebro — local da mente e intelecto.
wDiencéfalo — local da integração sensorial e regulação da 
homeostase.
w Cerebelo — desempenha um papel crucial na coordenação de 
movimento.
w Tronco cerebral — conecta o encéfalo à medula 
espinhal; contém reguladores dos sistemas 
respiratório e cardiovascular.
DR. MÁRIO AMORIM
Tipos de Receptores Sensoriais
Mecanoreceptores — respondem a forças mecânicas como 
pressão, toque, vibrações, ou alongamento.
Termoreceptores — respondem a alterações na temperatura.
Nociceptores — respondem a estímulos dolorosos.
Fotoreceptores — respondem à luz para permitir a visão. 
Quimioreceptores — respondem a estímulos químicos de 
alimentos, odores, e alteração nas concentrações sanguíneas (O2, 
CO2, Glicose, etc)
DR. MÁRIO AMORIM
Integração Sensório-Motora
DR. MÁRIO AMORIM
Medula espinhal — reflexos simples como retirar a mão após 
tocar alguma coisa quente.
Tronco cerebral inferior — reações motoras subconscientes mais 
complexas como controle postural.
Cerebelo — controle subconsciente do movimento como aqueles 
necessários para coordenar movimentos múltiplos. 
Centros de Integração
Tálamo — distinção consciente entre sensações como frio ou 
calor. 
Cortex Cerebral — percepção consciente de um sinal e da 
localização desse sinal no corpo. 
DR. MÁRIO AMORIM
Controle Motor
w Impulsos sensoriais evocam uma resposta através de um 
neurônio motor. 
wQuanto mais perto do encéfalo o impulso pára, mais complexa 
será a reação motora. 
wUm reflexo motor é uma resposta pré-programada que é 
integrada pela medula espinhal sem pensamento consciente. 
DR. MÁRIO AMORIM
Orgão Tendinoso de Golgi
DR. MÁRIO AMORIM
Receptores e Vias 
Sensoriais
DR. MÁRIO AMORIM
Tipos de receptores:
•1) Exteroceptores: respondem a estímulos externos, 
originados fora do organismo.
•2) Proprioceptores: os receptores proprioceptivos 
encontram-se no esqueleto e nas inserções 
tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando 
feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou 
no aparelho vestibular do ouvido interno. Detectam a 
posição do indivíduo no espaço, assim como o 
movimento, a tensão e o estiramento musculares.
DR. MÁRIO AMORIM
• 3) Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos 
viscerais ou outras sensações como sede e fome.
• Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma 
ramificação nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos 
interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas 
funcionais.
DR. MÁRIO AMORIM
• Dessa maneira:
• pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;
• pela gustação - identificamos os sabores;
• pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;
• pela audição - captamos os sons;
• pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
DR. MÁRIO AMORIM
• Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de 
receber estímulos externos. Esses órgãos são:
• pele - para o tato;
• língua - para a gustação;
• fossas nasais - para o olfato;
• ouvidos - para a audição;
• olhos - para a visão.
DR. MÁRIO AMORIM
ADAPTAÇÃO DOS RECEPTORES SENSORIAIS
• REDUÇÃO DA AMPLITUDE DO POTENCIAL GERADOR OU 
RECEPTORDURANTE ESTIMULAÇÃO MANTIDA
• RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO RAPIDA ( FASCICOS ) –
ADAPTAM-SE RAPIDAMENTE =RECEPTORES DE PRESSÃO, 
TATO OLFATO
• RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO LENTA ( TONICOS ) –
ADAPTAM-SE LENTAMENTE = RECEPTORES DA DOR, 
POSIÇÃO DO CORPO, COMPOSISÃO QUIMICA DO SANGUE
DR. MÁRIO AMORIM
SENSAÇÕES TATEIS
• TATO, PRESSÃO, VIBRAÇÃO, COCEGAS
• TATO ( ESTIMULAÇÃO DOS RECEPTORES NA PELE OU 
SUBCULTANEO )
• TATO GROSSEIRO 
• TATO DISCRIMINATIVO ( FINA )
DR. MÁRIO AMORIM
SENSAÇÕES TERMICAS
• TERMORECEPTORES 
- TERMINAÇÕES LIVRES
- ADAPTAÇOES RAPIDAS 
DR. MÁRIO AMORIM
SENSAÇÕES DOLOROSAS
• DOR – PROTEÇÃO ( SINALIZA PRESENÇA DE CONDIÇÕES NOCIVAS )
• NOCICEPTORES 
• TIPOS DE DOR
- DOR RAPIDA ( CONDUZIDA POR NEURONIOS MIELINIZADOS )
- DOR LENTA ( CONDUZIDA POR NEURONIOS AMIELINIZADOS )
- DOR SOMATICA SUPERFICIAL E PROFUNDA
- DOR VISCERAL
- DOR AGUDA E CRONICA
- DOR IRRADIADA
- DOR REFERIDA
DR. MÁRIO AMORIM
DERMATOMOS
DR. MÁRIO AMORIM
w Se inicia como um Potencial Gradativo
wRequer despolarização maior que o Limiar de 15 mV to 20 
mV
wUma vez que o Limiar é atingido ou excedido, o Princípio 
do Tudo ou Nada é aplicado
O que é um Potencial de Ação?
DR. MÁRIO AMORIM
Estado de Repouso
DR. MÁRIO AMORIM
Potencial de Ação
DR. MÁRIO AMORIM
1. Estado de repouso
2. Despolarização
3. Propagação do Potencial de Ação
Eventos durante o Potencialde Ação
4. Repolarização
5. Retorno ao estado de repouso com o auxílio da bomba 
de Sódio e Potássio
DR. MÁRIO AMORIM
A sinapse química
DR. MÁRIO AMORIM
Junção neuro-muscular
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Integração Sensório-Motora
DR. MÁRIO AMORIM
Sistema Nervoso
DR. MÁRIO AMORIM
Embriogênese
DR. MÁRIO AMORIM
SNC
DR. MÁRIO AMORIM
SNC
DR. MÁRIO AMORIM
Lobos, Sulcos e Giros
DR. MÁRIO AMORIM
SNP
•Terminações Nervosas
• Extremidade das fibras
•Gânglios
• acúmulo de corpos de neurônios sob forma de dilatação
•Nervos
• Cordões unidos por fibras nervosas
DR. MÁRIO AMORIM
SNP
• Nervos Cranianos origem:tronco encefálico
• Nervos espinhais origem:medula
• Gânglios 
• Terminações Nervosas
DR. MÁRIO AMORIM
NERVOS
• Nervos Cranianos
• 12 pares
• Forames
• Nervos Espinhais
• 31 pares
• Forames intervertebrais
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos cranianos(12 pares)
• I Olfatório (Sensitivo)
• II Óptico (Sensitivo)
• III Oculomotor (motor)
• IV Troclear(motor)
•V Trigêmeo(misto)
•VI Abducente(motor)
•VII Facial(misto)
•VIII Vestíbulococlear(Sensitivo)
• IX Glossofaríngeo(misto)
•X Vago(misto)
•XI Acessório(motor)
•XII Hipoglosso(motor)
DR. MÁRIO AMORIM
Ilustração dos Nervos Cranianos
DR. MÁRIO AMORIM
NERVOS ESPINHAIS
•
São aqueles que fazem conexão com a medula espinhal e são 
responsáveis pela inervação do tronco, dos membros superiores e 
partes da cabeça. São ao todo 31 pares 31 segmentos medulares 
existentes. 
• São 8 pares de nervos cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 
coccígeo
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Periféricos
DR. MÁRIO AMORIM
Anatomia do Plexo Braquial

PROFª SOCORRO BRITO
DR. MÁRIO AMORIM
Plexo Lombossacro
DR. MÁRIO AMORIM
SNP
• Terminações Nervosas
• placa motora
• Paladar, audição, visão, tato
• Livres
• dor
DR. MÁRIO AMORIM
SNP
• Gânglios
• SNC: núcleos
• Nervos
• Fibras motoras ou eferentes: SNC – mm.
• Fibra sensitiva ou aferentes: órgãos -- SNC
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Cranianos
Prof: Mário Amorim
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Cranianos
I . OLFATÓRIO
II. ÓPTICO
III. ÓCULOMOTOR
IV. TROCLEAR
V. TRIGÊMEO
VI. ABDUCENTE
VII. FACIAL 
VIII. VESTÍBULO-COCLEAR
IX. GLOSSOFARÍNGEO
X. VAGO
XI. ACESSÓRIO
XII. HIPOGLOSSO
DR. MÁRIO AMORIM
Possuem Comportamentos Motores, 
Sensitivos ou Mistos:
MOTORES 
III. N. Oculomotor
IV. N. Troclear
VI. N. Abducente
XI. N. Acessório
XII. N. Hipoglosso
SENSITIVOS
I. N. Olfatório
II. N. Óptico
VIII. N. Vestíbulo-coclear
MISTOS
V. N. Trigêmeo
VII. N. Facial 
IX. N. Glossofaríngeo
X. N. Vago
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
I – N. Olfatório
Origem: Epitélio nasal
Localização: Telencéfalo
Função: Olfação
Tipo: Sensitivo
OBS.: São os únicos neurônios que são substituídos
por novos neurônios.
DR. MÁRIO AMORIM
I. Nervo Olfatório
• Responsável pelo nosso olfato
• Encontra-se no telencéfalo
• É um nervo puramente sensitivo
DR. MÁRIO AMORIM
Fisiopatologia do Nervo Olfatório
Anosmia: ausência do olfato
Hiposmia: diminuição do olfato
Hiperosmia: aumento do olfato
Parosmia: perversão do olfato
•Cacosmia
•Alucinações olfativas
DR. MÁRIO AMORIM
II – N. Óptico
Origem: Retina
Localização: Diencéfalo
Função: Visão
Tipo: Sensitivo
DR. MÁRIO AMORIM
SISTEMA ÓPTICO
O SISTEMA ÓPTICO é responsável pela VISÃO e
MOVIMENTOS OCULARES.
Compõem-se dos seguintes PARES DE NERVOS
CRANIANOS:
II. ÓPTICO
III. OCULOMOTOR
IV. TROCLEAR
VI. ABDUCENTE
DR. MÁRIO AMORIM
• Responsável pela nossa visão
NERVO ÓPTICO
• Encontra-se no telencéfalo
• É um nervo puramente sensitivo
DR. MÁRIO AMORIM
III – N. Oculomotor
Tipo: Motor
Função: Inervação motora:
• M. levantador da pálpebra superior
• M. reto superior, médio e inferior
• M. oblíquo inferior
também inerva os músculos intrínsecos do globo ocular:
- músculo esfíncter da pupila;
- músculo ciliar que regula a convergência do cristalino.
DR. MÁRIO AMORIM
III. Nervo Oculomotor
O núcleo situa-se no mesencéfalo
 Seus axônios inervam os seguintes músculos extrínsecos do globo 
ocular:
- reto superior;
- reto inferior;
- reto medial;
- oblíquo inferior;
- elevador das pálpebras;
 E inervam também os músculos intrínsecos do globo ocular:
- músculo esfíncter da pupila;
- músculo ciliar que regula a convergência do cristalino.
DR. MÁRIO AMORIM
III. Nervo Oculomotor
DR. MÁRIO AMORIM
IV – N. Troclear
Tipo: Motor
Localização dos núcleos: Mesencéfalo
Função: Inervação motora: 
M. oblíquo superior
DR. MÁRIO AMORIM
V – N. Trigêmeo
Tipo: Misto
Localização dos núcleos: Ponte 
Divisões:
• V/1 – N. Oftálmico
• V/2 – N. Maxilar
• V/3 – N. Mandibular
OBS.: É o mais largo de todos os nervos cranianos!
DR. MÁRIO AMORIM
V – N. Trigêmeo
N. Oftálmico (V/1)
• Tipo: Sensitivo
• Função: Sensibilidade da córnea, pele do nariz, fronte e couro cabeludo.
DR. MÁRIO AMORIM
V – N. Trigêmeo
N. Maxilar (V/2)
• Tipo: Sensitivo
• Função: Sensibilidade da cavidade nasal, palato, dentes superiores, pele da 
bochecha e lábio superior. 
DR. MÁRIO AMORIM
V – N. Trigêmeo
N. Mandibular (V/3)
• Tipo: Misto
• Função: Inervação sensitiva:
Sensibilidade da pele da mandíbula, dentes inferiores, 
lábio inferior e região temporal
Inervação motora:
Mm. da mastigação
DR. MÁRIO AMORIM
V. Nervo Trigêmeo
É um nervo misto
Porção Motora – passa pela ponte, próximo ao IV ventrículo e inerva os 
músculos da mastigação.
Porção Sensitiva – situa-se no mesencéfalo. É responsável pela 
sensibilidade da face e divide-se em três ramos.
Inervação Motora
Músculos mastigatórios: temporal e masséter (ambos elevam a 
mandíbula); pterigóideo medial e pterigóideo lateral (em conjunto 
provocam protusão da mandíbula). O pterigóideo lateral agindo 
separadamente desvia a mandíbula para o lado oposto.
DR. MÁRIO AMORIM
Divisão da Porção Sensitiva
- N. Oftálmico – responsável pela sensibilidade 
da parte anterior do vértex (linha média da 
cabeça) envolve parte do couro cabeludo, 
parte do nariz e olho.
- N. Maxilar – estende-se dessa primeira 
divisão envolvendo a asa do nariz e a arcada 
dentária superior.
- N. Mandibular – estende-se desde a parte 
temporal do couro cabeludo na parte 
mandibular, menos o arco superior da 
mandíbula. Seus axônios periféricos estão em 
contato com os receptores para a 
sensibilidade tátil, barestésica, dolorosa e 
térmica.
DR. MÁRIO AMORIM
ANATOMIA DO NERVO FACIAL
Nervo Misto (composto de uma raiz motora e outra sensitiva).
A raiz motora é o nervo facial propriamente dito e inerva todos os
músculos da mímica facial.
A raiz sensitiva ou nervo intermédio é responsável pela
sensibilidade da região auricular posterior, do meato auditivo
externo, gustação dos 2/3 anteriores da língua, secreção das
glândulas sudoríparas da face, glândulas salivares e lacrimais.
Obs: o restante da sensibilidade da face é inervada pelo trigêmeo.
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto do nervo facial:
Raiz motora: o núcleo está localizado na ponte,
sua fibra desce formando o joelho interno do
facial e sai da ponte ao nível do suco bulbo
pontino.
Raiz sensitiva: seu núcleo também se encontra
na ponte, próxima a uma região chamada
fascículo solitário, saindo a nível do suco bulbo
pontino.
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto do nervo facial
Aosaírem do sulco bulbo pontino, as duas raízes se
dirigem para o conduto auditivo interno, entram no
canal facial (aqueduto de Falópio) onde fundem-se e
chegam ao gânglio geniculado; lá, fazem uma curva em
ângulo reto (joelho externo do facial). Emergem da
cavidade craniana pelo forame estilomastóideo, onde se
dirigem para a face formando, primeiramente, dois
ramos: TEMPOROFACIAL E CERVICOFACIAL.
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto do nervo facial
O ramo CERVICOFACIAL se ramifica em mais três ramos: bucal, mandibular 
e cervical.
 O ramo bucal inerva: prócero, nasal, depressor do septo, elevador do
lábio superior, zigomático maior e menor, orbicular da boca e
bucinador.
 O ramo mandibular inerva: risório, depressor do lábio inferior e
mentoniano.
 O ramo cervical inerva: platisma
 O ramo TEMPOROFACIAL se ramifica em mais dois ramos: temporal e
zigomático.
 O ramo temporal inerva os músculos: auricular superior e anterior,
occiptofrontal ou frontal e temporo parietal.
 O ramo zigomático inerva os músculos: corrugador do supercílio
(superciliar) e orbicular das pálpebras.
DR. MÁRIO AMORIM
FUNÇÃO DOS MÚSCULOS DA MÍMICA FACIAL
região frontal
• Occipitofrontal: enruga a testa
• Orbicular do olho: fecha os olhos
• Superciliar: aproxima as sobrancelhas
• Prócero: enrruga o nariz
• Bucinador: retrai as bochechas, como o ato de sugar
• Orbicular da boca: protusão dos lábios
• Risório: lateraliza o ângulo da boca com um sorriso
• Depressor do ângulo da boca e depressor do lábio inferior:
deprime o ângulo da boca e o lábio inferior para baixo
• Mentoniano: enruga o queixo, sendo muito importante para o
ato de beber porque prende o lábio inferior no copo e impede
que o líquido escorra
DR. MÁRIO AMORIM
Lesões do Nervo Facial
 Paralisia facial central – a lesão é supra-nuclear.
 Paralisia facial periférica (Paralisia de Bell)– a lesão pode ser tanto a
nível nuclear como infra nuclear, ou seja, no núcleo do nervo ou no
trajeto do nervo.
 Paralisia facial bilateral (Diplegia facial) – é como uma paralisia facial
periférica bilateral - é rara e ocorre nas lesões bulbares.
DR. MÁRIO AMORIM
VI – N. Abducente
Tipo: Motor
Localização dos núcleos: Ponte
Função: Inervação motora:
• M. reto lateral
DR. MÁRIO AMORIM
VI. Nervo Abducente
O núcleo fixa-se na ponte
 Inerva o músculo reto lateral
DR. MÁRIO AMORIM
Movimentos do Globo Ocular
Movimentos verticais:
Olho em posição primária
- Elevação – reto superior (III) e oblíquo inferior (III)
- Depressão – reto inferior (III) e oblíquo superior (IV)
DR. MÁRIO AMORIM
Movimentos do Globo Ocular
Movimentos horizontais do olho:
- ADD – reto medial (III)
- ABD – reto lateral (VI)
DR. MÁRIO AMORIM
Movimentos do Globo Ocular
Olho em ABD
- Elevação – reto superior (III)
- Depressão – reto inferior (III)
DR. MÁRIO AMORIM
Olho em ADD
- Elevação – oblíquo inferior (III)
- Depressão – oblíquo superior (IV)
DR. MÁRIO AMORIM
VII – N. Facial e N. Intermédio
Tipo: Misto
Localização dos núcleos: Ponte
Função: Inervação sensitiva: (n. intermédio)
• Dois terços anteriores da língua
• Glândulas lacrimais, sudoríparas, salivares...
Inervação motora: (n. facial)
• Mm. da mímica facial
DR. MÁRIO AMORIM
VIII – N. Vestíbulo-Coclear
Tipo: Sensitivo
Localização dos núcleos: Ponte
Função:
• Parte Vestibular:
Responsável pela sensação de equilíbrio
• Parte Coclear:
Responsável pela audição
DR. MÁRIO AMORIM
IX – N. Glossofaríngeo
Tipo: Misto
Localização dos núcleos: Bulbo
Função: Inervação sensitiva:
• Terço posterior da língua
• Glândula Parótida
Inervação motora:
• Mm. da faringe (superiores)
• Mm. da laringe 
DR. MÁRIO AMORIM
X – N. Vago
Tipo: Misto
Localização dos núcleos: Bulbo
Função: Inervação sensitiva:
• Dos órgãos torácicos e abdominais 
Inervação motora:
• Mm. da faringe (inferiores)
• Mm. da laringe
OBS.: Mais extenso de todos os nervos cranianos!
DR. MÁRIO AMORIM
X. Nervo Vago
É o maior dos nervos craniano, sendo principalmente um nervo
visceral (pertence ao Sistema Nervoso Neurovegetativo - principal
contingente parassimpático).
FUNÇÕES:
 Inervação eferente visceral de praticamente todas as vísceras torácicas e
abdominais;
 Inervação eferente visceral juntamente com o nervo acessório de todos os
músculos da faringe e da laringe, do palato mole e da porção superior do
esôfago (exceção do músculo estilofaríngeo - inervado pelo n.
glossofaríngeo);
 Aferências viscerais relacionados à gustação da extremidade posterior da
língua;
 Inervação sensitiva da mucosa laríngea (importante no reflexo de tosse);
 Inervação sensitiva de viscerorreceptores;
 Inervação sensitiva de pequena região da orelha e conduto auditivo
externo;
 Possui ramos que formam o plexo pulmonar, localizado na parede dos
brônquios e promove secreção das glândulas da mucosa brônquica;
 Participa do reflexo de deglutição e do reflexo de vômito.
DR. MÁRIO AMORIM
XI – N. Acessório
Tipo: Motor
Localização dos núcleos: Bulbo e Medula espinhal 
Função: Inervação motora:
M. esternocleidomastóideo e trapézio
DR. MÁRIO AMORIM
XI. Nervo Acessório
• Resulta da união de fibras bulbares (raiz bulbar) e espinhais
(raiz espinhal).
• As fibras espinhais originam-se de células da coluna cinzenta
anterior da medula e as bulbares do núcleo ambíguo.
• As raízes bulbares juntam-se ao nervo vago, daí a origem do
termo acessório.
• A raiz espinhal inerva o músculo esternocleidomastóideo e o
músculo trapézio (fibras superiores).
DR. MÁRIO AMORIM
XII – N. Hipoglosso
Tipo: Motor
Localização dos núcleos: Bulbo
Função:
Inervação motora dos músculos da língua
DR. MÁRIO AMORIM
Embriologia do Sistema 
Nervoso
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Periféricos Vertebrais
Prof : Mário Amorim
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Periféricos Vertebrais
Definição
são cordões esbranquiçados constituídos por feixes de
fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, que
unem o SNC aos órgãos periféricos.
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Periféricos Vertebrais
São em nº de 31 pares e são divididos topograficamente em:
8 pares cervicais (C1 à C8)
12 pares torácicos (T1 à T12)
5 pares lombares (L1 à L5)
5 pares sacrais (S1 à S5)
1 par coccigeno (C1)
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Periféricos Vertebrais
Função dos Nervos
Conduzir impulsos nervosos através de suas fibras do
SNC para a periferia (nervos eferentes) e da periferia para o
SNC (nervos aferentes).
DR. MÁRIO AMORIM
Estrutura do Tronco Nervoso
DR. MÁRIO AMORIM
NERVOS ESPINHAIS
• Formação
• Raízes: Dorsais (sensitivo) + Ventrais (motor)
• Nervo espinhal (misto)
• Distribuição
• Nervo espinhal
• Ramos: dorsais (pele) +ventral (membros + porção antero-lateral do tronco)
DR. MÁRIO AMORIM
NERVOS ESPINHAIS
• Plexos
• Cervical e lombo-sacro
• Entrelaçamento dos ramos ventrais com surgimento dos nn. terminais
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Organização
SNC
Nervos Periféricos Vertebrais
 Definição:são cordões esbranquiçados constituídos por 
feixes de fibras nervosas reforçadas por tecido conjuntivo, que 
unem o SNC aos órgãos periféricos.
 São em nº de 31 pares e são divididos topograficamente em:
8 pares cervicais (C1 à C8)
12 pares torácicos (T1 à T12)
5 pares lombares (L1 à L5)
5 pares sacrais (S1 à S5) 
1 par coccigeno (C1)
DR. MÁRIO AMORIM
Nervos Periféricos Vertebrais
 Funções dos Nervos
Conduzir impulsos nervosos através de suas fibras do SNC 
para a periferia (I. eferentes) e da periferia para o SNC (I. 
aferentes). Principais causas de Lesão dos Nervos Periféricos
Traumas 
Processo Degenerativo
Compressões 
Neoplasias
Defeitos Congënitos
Processos Inflamatórios 
DR. MÁRIO AMORIM
Anatomia da Célula Nervosa
DR. MÁRIO AMORIM
Fisiopatologia das Lesões Nervosas 
Periféricas
NEUROPRAXIA: ocorre alteração da 
bainha de mielina, com uma 
interrupção da condução nervosa
AXONOTMESE: ocorre uma 
desintegração do axônio e sua bainha 
de mielina (degeneração 
WALLERIANA), com preservação do 
endoneuro
NEUROTMESE: ocorre ruptura de 
toda a fibra nervosa e bainha de 
mielina, impedindo a transmissão do 
impulso nervoso com rompimento do 
endoneuro
 Tipos de Lesão das Fibras Nervosas
DR. MÁRIO AMORIM
Lesões do Plexo Braquial
então uma retração grande do peitoral menor pode Tb lesar o plexo , pode 
haver lesão do plexo na hora do nascimento se puxar a cabeça para cima 
havendo a lesão no plexo mas não se nota somente com 2 ou3 meses com 
atrofiamento do membro superior . 
DR. MÁRIO AMORIM
Anatomia do Plexo Braquial
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatomico do Nervo Mediano
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Mediano
DR. MÁRIO AMORIM
•Nervo Mediano inerva:
• M. Pronador Redondo
• M. Flexor Radial do Carpo
• M. Palmar Longo
• M. Flexor Superficial dos Dedos
• M. Flexor Profundo dos Dedos (porção lateral)
• M. Flexor Longo do Polegar
• M. Pronador Quadrado
• M. Abdutor Curto do Polegar
• M. Flexor Curto do Polegar
• M. Oponente do Polegar
• Mm. Lumbricais I e II
NERVOS PERIFERICOS
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Mediano
 Quadro Clínico
Atrofia na região antero-lateral do antebraço
Atrofia na eminencia tenar 
Alterações de Sensibilidade na borda radial, 1º e 2º dedos
Perda do movimento de apreensão do polegar
Parestesias (síndrome do túnel do carpo) 
Alterações Trófica
Paralisia ou paresia motora dos músculos inervados 
Posição da mão - Pregador
Causa de lesão
Fratura da porção distal do braço e proximal do antebraço 
Ferimento por arma de fogo 
Compressão do ligamento de Struthrer
Síndrome do pronador redondo
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatomico do Nervo Ulnar
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Ulnar
DR. MÁRIO AMORIM
•Nervo ulnar inerva:
• M. Flexor Ulnar do Carpo
• M. Flexor Profundo dos Dedos (porção medial)
• M. Adutor do Polegar
• M. Abdutor do Dedo Mínimo
• M. Flexor Curto do Dedo Mínimo
• M. Oponente do Dedo Mínimo
• M. Lumbricais III e IV
• Mm. Interósseos Palmares 1 a 4
• Mm. Interósseos Dorsais 1 a 4
NERVOS PERIFERICOS
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Ulnar
 Quadro Clínico 
Atrofia na região antero-medial do antebraço
Atrofia na eminencia hipotenar 
Alterações de Sensibilidade na borda ulnar, 4º e 5º dedos
Perda do movimento de oponëncia do dedo mínimo 
Alterações Trófica
Sinal de froment = Positivo (Teste da Folha de Papel)
Paralisia motora dos músculos inervados
Posição da mão - Mão em Garra ulnar (Cubital)
 Causa de lesão
Fratura ou luxações acima do cotovelo e na goteira condilar
Síndrome Túnel Cubital
Subluxação recorrente do nervo ulnar
Ferimentos por arma de fogo
Posição anestésica cirúrgica DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatomico do Nervo Músculocutâneo
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Músculo Cultaneo
DR. MÁRIO AMORIM
•Nervo Musculocutâneo inerva:
• M. Coracobraquial
• M. Bíceps Braquial
• M. Braquial
NERVOS PERIFERICOS
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Músculo Cutâneo
 Quadro Clínico
Atrofia na região anterior do braço
Alterações de Sensibilidade na região antero-lateral e postero-lateral do antebraço
Perda do movimento de flexão do ante-braço
Alterações Trófica.
Paralisia motora dos músculos inervados
 Causa de lesão
Ferimento por arma de fogo
Luxação anterior do ombro
Extensão violenta de cotovelo
Compressão do músculo corocobraquial e o nervo 
Pode ser lesado na fossa antecubital durante flebotomia, cateterismo cardíaco, 
canulação de veia ou por pressão provocada sobre a região
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatomico do Nervo Axilar
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Axilar
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Axilar
 Quadro Clinico
Atrofia Muscular em toda região deltodiana
Debilidade do movimento de abdução do ombro 
Alteração de sensibilidade antero superior do ombro
Paralisia motora dos músculos inervados
 Causas da Lesão
Fraturas de colo cirúrgico do ümero
Luxação de ombro
Ferimento com arma de fogo
Uso inadequado de muletas axilar
Dormir com os braços levantados
Hipertrofia muscular
 Hematomas traumaticos
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatomico do Nervo Radial
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Radial
DR. MÁRIO AMORIM
•Nervo Radial inerva:
• M. Tríceps Braquial
• M. Ancôneo
• M. Braquiorradial
• M. Supinador
• M. Extensor Radial Longo do Carpo
• M. Extensor Radial Curto do Carpo
• M. Extensor Ulnar do Carpo
• M. Extensor dos Dedos
• M. Extensor do Dedo Mínimo
• M. Extensor do Indicador
• M. Abdutor Longo do Polegar
• M. Extensor Longo do Polegar
• M. Extensor Curto do Polegar
NERVOS PERIFERICOS
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Radial
 Quadro Clínico 
 Atrofia na região posterior do braço, antebraço e mão
 Discreta alterações de sensibilidade na região posterior do braço e antebraço sendo mais acentuado na região dorsal da 
mão entre 1º e 2º metacarpo
 Alterações Trófica
 Paralisia ou paresia motora dos músculos inervados
 Posição da mão – Punho caído
 Paralisia dos amantes
 Paralisia do Sábado à noite 
 A causa clássica de neuropatia radial no sulco espiral é o consumo excessivo de álcool seguido de sono profundo 
com compressão do nervo radial no sulco. Essa síndrome é conhecida como “paralisia do sábado à noite”, termo em 
alusão às tradicionais bebedeiras de final de semana. Ou "desabam" na cadeira, dormindo por muito tempo com o 
braço pendurado.. A interrupção do fluxo de sangue dos músculos ligados ao nervo radial leva à perda da sensibilidade 
do braço. Requer fisioterapia e a cura pode demorar até dois meses.
 Causas da Lesão
 Ferimento por arma de fogo
 Luxações de ombro
 Posição anestésica cirurgica
 Fratura de no braço e antebra;o
 Sindrome do tunel radial
DR. MÁRIO AMORIM
Lesões do Plexo Braquial
então uma retração grande do peitoral menor pode Tb lesar o plexo , pode 
haver lesão do plexo na hora do nascimento se puxar a cabeça para cima 
havendo a lesão no plexo mas não se nota somente com 2 ou3 meses com 
atrofiamento do membro superior . 
DR. MÁRIO AMORIM
Plexo Lombossacro
DR. MÁRIO AMORIM
NERVO CIÁTICO
• Onervo ciático é o maior nervo do corpo.
• É constituído por 2 nervos separados e envolvidos por uma baínha: ciático popliteu externo e ciático popliteu interno.
• O nervo deixa a pelve através do orificio grande ciático, por baixo do Músculo Piriforme e desce entre o trocanter maior 
e a tuberosidade isquiática pela parte posterior da coxa em direção a região poplítea.
• Se divide a partir daí em CIÁTICO POPLITEU EXTERNO E CIÁTICO POPLITEU INTERNO.
• O ciático popliteu externo - FIBULAR é formado pela fusão das 4 divisões posteriores superiores do plexo sacro. Vai 
inervar a parte anterior e inferior da perna. Nervos musculo cutâneo e tibial anterior
DR. MÁRIO AMORIM
NERVO CIÁTICO
• Ciático Popliteu Interno - TIBIAL –formado pelas 5 divisões 
anteriores do plexo sacro, recebendo fibras de 2 segmentos 
lombares inferiores da medula e dos 3 sacros posteriores. 
Forma a maior parte do ciático.
• A partir da região poplitea, desce da parte posterior da perna 
para a região do tornozelo. Vai inervar os gêmeos, solear, 
plantar delgado, poplíteo,tibial posterior, flexor longo dos 
dedos e flexor longo do halux. 
DR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatômico do Nervo Ciático
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Ciático
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Tibial

DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Fibular
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Ciático
 Quadro Clínico 
Dor 
Paralisia motora
Anestesia
Alteração na marcha
Atrofia muscular
Paralisia ou paresia motora dos músculos inervados
 Causas da Lesão
Hérnia discal
Obesidade
Osteoartrite
Neuropatia InterdigitalDR. MÁRIO AMORIM
Trajeto Anatômico do Nervo Femural
DR. MÁRIO AMORIM
Inervação do Nervo Femural
DR. MÁRIO AMORIM
Lesão do Nervo Femural
Quadro Clínico 
Alteração de sensibilidade
Atrofia muscular
Contraturas
Paralisia ou paresia motora dos músculos inervados
Ausência do Reflexo Patelar
 Causas da Lesão
Ferimento por arma de fogo ou por objetos cortante
Atos cirúrgicos de apendicectomia, herniorragia inguinal e pélvicas
Posicionamento das pernas durante cirurgias
Durante um parto complicado
Ruptura de aneurisma
Distúrbios hemorrágicos

DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Nomenclatura em Reabilitação
A O.M.S. define 3 aspectos nos quais, um determinado
dano ou lesão pode causar disfunção para o paciente:
• Deficiência ( Impairment ) é a anomalia ou perda da estrutura corporal, aparência ou
função de um órgão ou sistema.
• Incapacidade ( Disability ) é a restrição ou perda de habilidades.
• Desvantagem ( Handicap ) são restrições ou perdas sociais e/ou ocupacionais
experimentadas pelo indivíduo.
DR. MÁRIO AMORIM
Dano ou 
lesão
Deficiência Incapacidade Desvantagem
Doença de 
Alzheimer
Deficiência 
cognitiva
Incapacidade para 
executar as AVDs
Diminuição das 
oportunidades de 
trabalho, lazer e 
atividades sociais.
Dificuldade cuidar 
de si próprio: 
dependência
Exemplo:Dano, Deficiência,Incapacidade e 
Desvantagem DR. MÁRIO AMORIM
Sensibilidade 
•Dá informação ao Sistema Nervoso Central;
•Estímulos de qualquer natureza atuando sobre os
órgãos receptores da superfície corporal profunda
do corpo, são conduzidos por sistemas especiais (
vias aferentes ou aferenciais sensitivas ) até o SNC.
•Divisão :→ Sensibilidade Superficial
→ Sensibilidade Profunda
DR. MÁRIO AMORIM
Sensibilidade Superficial
• Tátil: (extereoceptiva) – algodão seco, gase, pincel – testa várias partes do
corpo;
• Térmica: dois tubos de ensaio (água quente 38ºC a 42ºC, água fria 10ºC a
15º C) – pontos diversos alternando os tubos;
• Doloroso: alfinete e agulha – em áreas distintas do corpo.
DR. MÁRIO AMORIM
Sensibilidade Profunda
• Sensibilidade Vibratória (palestesia): pesquisada com
diapasão – coloca nas proeminências ósseas;
• Sensibilidade a Pressão (barestesia): compressão digital em
várias partes do corpo, especialmente em ventres
musculares;
•Cinética Postural (batiestesia): desloca suavemente qualquer
segmento corporal em várias direções ( flexão, extensão) e
em um determinado momento fixa-se o segmento em uma
posição determinada, a qual o paciente deve reconhecer,
(hálux, polegar, mão, pé);
• Sensibilade Dolorosa: compressão moderada de massa
muscular e tendões – se sentir dor estamos diante de
neurite, miosites.
DR. MÁRIO AMORIM
Exemplos de provas para o exame de 
Sensibilidade
• Esterognosia: capacidade de reconhecer um objeto com a mão
sem auxílio da visão;
• Grafestesia: capacidade de reconhecer símbolos ou letras em
partes do corpo;
• Barognosia: capacidade de perceber ou diferenciar pesos;
• Discriminação de dois pontos: capacidade de diferenciar
simultaneamente dois pontos da pele;
• Duplo Estímulo: começa com os pontos afastados com objetos
idênticos e depois se aproximando.
OBS: durante o exame da sensibilidade o paciente deve
permanecer com os olhos fechados após explicações
adequadas do que se irá fazer.
DR. MÁRIO AMORIM
Termos adequados para as alterações 
da sensibilidade
•Anestesia: perda da sensibilidade tátil dolorosa;
•Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa, sem perda
da consciência;
•Parestesia: sensação de formigamento, queimação,
dormências em regiões do corpo;
•Termoanestesia: perda da sensibilidade térmica ou
variações de temperatura;
•Termohiperestia: aumento da sensibilidade térmica
ou variações de temperatura.
•Hiperestesia: sensibilidade excessiva, especialmente
na pele
•Hipoalgesia: diminuição da sensibilidade dolorosa.
DR. MÁRIO AMORIM
Reflexos
•A atividade reflexa se traduz por uma
resposta (motora ou não)
independente da voluntariedade, e é
desencadeado imediatamente após
um estímulo consciente ou não.
DR. MÁRIO AMORIM
Anatomia dos reflexos – O arco reflexo
• A porção nervosa essencial de um reflexo compreende um
neurônio motor, e um sensitivo. Entretanto, várias estruturas
estão envolvidas.
1) Um receptor;
2) O neurônio aferente (ou sensitivo) que transmite o impulso
através de um nervo periférico em direção SNC, onde se
estabelece sinapses com neurônios intercalados.
DR. MÁRIO AMORIM
3) Neurônios intercalados que transmitem impulso
para o nervo eferente.
4) O neurônio eferente ( ou motor), sai do tronco
nervoso e libera o impulso para o efetor.
5) Um efetor, tal como um músculo e uma glândula,
que produz a resposta.
Obs: A interrupção do arco reflexo em qualquer
ponto abolirá a resposta.
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Classificação dos Reflexos
• Exteroceptivos (superficiais, cutâneos, mucosos);
• Proprioceptivos (tônicos e fásicos);
• Visceroceptivos.
DR. MÁRIO AMORIM
Reflexos Miotáticos Fásicos
•Reflexo Profundo do Orbicular das pálpebras:
Localização – Ponte: Via aferente e eferente: Nervo facial
Posição – Sentado ou D.D.
Teste – Percurtir a glabela ou região frontal
Resposta – Contração Bilateral dos músculos orbiculares das
pálpebras.
DR. MÁRIO AMORIM
• Reflexo Orbicular dos Lábios:
Localização: Ponte: Via aferente e eferente: Nervo facial
Posição: Sentado ou D.D.
Teste: Percutir a região superior do lábio.
Resposta: Contração Bilateral dos músculos orbiculares da boca.
• Reflexo Masseteriano:
Localização: Ponte: Via aferente e eferente: Trigêmio
Posição: D.D.
Teste: Percutir o mento com interposição do dedo do 
examinador.
Resposta: Contração dos músculos masseteres e elevação da 
mandíbula. Hiperreflexia: Lesão supra-nuclear.
DR. MÁRIO AMORIM
Reflexos dos MMSS
• Reflexo Biciptal
Inervação – C5, C6.
Posição – Sentado, de pé ou em D.D. o M.S. descansando sobre o tórax.
Teste – O antebraço semi-fletido é apoiado com o antebraço em supinação.
Resposta – Contração do bíceps, flexão e supinação do antebraço.
Hiperreflexia em lesões centrais.
• Reflexo Triciptal
Inervação – C6, C7.
Posição – Sentado, de pé.
Teste – Braço em abdução, cotovelo fletido a 90◦ sustentado pela mão do
examinador.
Resposta – Contração do tríceps.
DR. MÁRIO AMORIM
• Reflexo Estilorradial:
Inervação – C5, C6
Posição – Paciente sentado ou de pé, antebraço semi-fletido e
em ligeira pronação; percute-se a apófise estilóide do rádio.
Resposta – Ligeira pronação e flexão do ante-braço.
• Reflexo cubital:
Inervação – C6 a T2 (estilo-ulnar).
Posição – Paciente sentado ou de pé, antebraço semi-fletido e
em ligeira pronação.
Teste – Percutir a apófise da ulna.
Resposta – Extensão de punho com ligeira abdução ulnar.
DR. MÁRIO AMORIM
Reflexos dos MMII
• Reflexo dos Adutores da coxa:
Inervação – L2 à L4 (nervo obturador).
Posição – Em decúbito dorsal ou sentado.
Teste – Colocar o dedo sobre o côndilo medial do fêmur e
percutir.
Resposta – Contração dos adutores do mesmo lado do
estímulo ou bilateral.• Reflexo patelar:
Inervação – L2 à L4 ( nervo femoral).
Posição – Sentado com pernas pendentes ou decúbito dorsal.
Teste – Percutir o tendão patelar.
Resposta – Extensão da perna.
DR. MÁRIO AMORIM
• Reflexo Aquileu:
Inervação – L4 à S5 ou L5 à S2 (nervo tibial).
Posição – Paciente em pé, joelho fletido e a perna apoiada no banco.
Teste – Percutir o tendão de aquiles com o pé em ligeira flexão.
Resposta – Flexão plantar do tornozelo.
DR. MÁRIO AMORIM
• Reflexo Cremastérico:
Inervação – L1 à L2
Teste – Percussão na porção interna e superior da coxa.
Resposta – Elevação do Testículo (homem), grandes lábios (mulher).
DR. MÁRIO AMORIM
•Reflexo Cutâneo-Plantar em Flexão:
Inervação – L5 à S2.
Teste – Estimulação na região plantar – região lateral.
Resposta – Flexão do hálux e extensão dos dedos.
Babinski- Patológico- hálux em extensão
•Reflexo Cutâneo-Plantar em Extensão:
Inervação – L5 à S2.
Teste – Estimulação na região plantar – região medial.
Resposta – Flexão do hálux e flexão dos dedos.
DR. MÁRIO AMORIM
Reflexos Mucosos
• Reflexos Corneano:
Localização – Ponte – via aferente: nervo olfatório via eferente:
nervo facial.
Teste – Algodão na mucosa do olho.
Resposta – O olho pisca. Na paralisia facial o paciente não
pisca.
• Reflexo Velopalatino:
Localização – Bulbo-via aferente: glossofaríngeo e via eferente:
vago
Teste – Estimula com uma espátula o véu palatino.
Resposta – Retração da úvula e elevação do palato.
DR. MÁRIO AMORIM
Coordenação
• Definição: movimentos precisos, suaves, adequados,
harmoniosos de um músculo ou grupo muscular.
• A coordenação adequada traduz o bom funcionamento de dois
setores do sistema nervoso: o cerebelo (centro coordenador) a
sensibilidade proprioceptiva (profunda) que informa,
continuamente ao centro coordenador as modificações de
posições dos vários segmentos corporais.
• A perda de coordenação é determinada ATAXIA, a qual pode ser
de três tipos: Cerebelar, Sensitiva, Mista.
• OBS: nas lesões da sensibilidade proprioceptiva o paciente
utiliza a visão para fiscalizar os movimentos incoordenados.
• Os testes de coordenação dividem-se em duas categorias:
atividades motora fina e atividades motora grossa.
DR. MÁRIO AMORIM
Atividade Motora Fina
• Movimentos limitados a utilização de pequenos grupos musculares;
• Tem controle e requer habilidade e destreza;
Ex.: Movimentos das extremidades dos membros.
DR. MÁRIO AMORIM
Atividade Motora Grosseira
• Postura corporal, equilíbrio e movimentos dos membros envolvendo 
grandes grupos musculares;
• São regulados pelos sistemas cerebelar e extra piramidal;
EX.: Engatinhar, ajoelhar, manter-se de pé, andar, correr. 
DR. MÁRIO AMORIM
Exemplos de provas para o Exame de 
Coordenação
•Prova dedo nariz – (olhos abertos e fechados);
•Prova calcanhar – joelho ( olhos abertos e 
fechados);
•Prova dos movimentos alternados;
•Marcha – testar marcha usual, em linha reta no 
calcanhar e na ponta dos pés;
•Palavra falada;
•Provas gráficas.
DR. MÁRIO AMORIM
Termos adequados para testar 
Coordenação
• Dismetria: distúrbio na medida do movimento;
• Dissinergia: uma decomposição dos movimentos;
• Disdiadocinesia: incapacidade de realizar movimentos alternados
rápidos.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha
Marcha helicoidal, ceifante ou hemiplégica
Ao andar, o paciente mantém o membro superior aduzido,
o cotovelo fletido a 90º, o antebraço pronado, o punho
em semi-flexão e desvio ulnar, flexão dos dedos e adução
do polegar. O membro inferior do mesmo lado com o
joelho estendido, o pé em flexão plantar, devido a isto a
perna tem que se arrastar pelo chão, descrevendo um
semi-círculo quando o paciente troca o passo. Este modo
de caminhar lembra uma foice em ação.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha Anserina ou do pato
O paciente para caminhar acentua a lordose lombar e vai inclinando
o tronco ora para a direita, ora para esquerda, alternadamente,
lembrando um andar de pato. É encontrada em doenças musculares
e traduz um diminuição de força dos músculos pélvicos e das coxas.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha Parkinsoniana
O paciente anda como um bloco, sem os movimentos automáticos
dos braços. A cabeça permanece inclinada para a frente e os passos
são miúdos e rápidos, dando a impressão que o paciente “corre atrás
do seu centro de gravidade”, e que vai cair para frente.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha Tabetica
Para se locomover o paciente mantém o olhar fixo
no chão os membros inferiores são levantados
abruptamente e explosivamente e, ao serem
recolocados no chão os calcanhares tocam o solo
pesadamente. Com os olhos fechados a marcha se
agrava, ou se torna impossível. Indica perda da
sensibilidade proprioceptiva por lesão do cordão
posterior da medula.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha de pequeno passos
Caracterizada pelo fato de o paciente dar passos muito curtos
caminhar arrastar os pés como se estivesse dançando “marchinha”.
Aparece na paralisia pseudobulbar e na atrofia cortical da senilidade.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha vestibular
O paciente com lesão vestibular (labirinto)
apresenta lateropulsão quando anda; é como se
fosse empurrado para o lado quando tente se
mover em linha reta. Se o paciente é colocado em
ambiente amplo e solicitado a ir de frente e voltar
de costas, com os olhos fechados, descreverá um
figura semelhante a uma estrela, daí ser
denominado também marcha em estrela.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha Escavante
Quando o doente tem paralisia do movimento de flexão dorsal do pé,
ao tentar caminhar toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Para
evitar isso, levanta acentuadamente o membro inferior lembrando o
“passo de ganso” dos soldados.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha Claudicante
Ao caminhar o paciente “manca” para um dos lados. Ocorre na
insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locomotor.
DR. MÁRIO AMORIM
Marcha em tesoura ou espástica
Os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos
permanecem semifletidos, os pés se arrastam, e as
pernas se cruzam uma na frente da outra quando o
paciente tenta caminhar. O movimento das pernas
lembram um tesoura em funcionamento. Este tipo
de marcha é bastante frequente nas formas
espásticas da paralisia cerebral.
DR. MÁRIO AMORIM
Termos adequados para coordenação e 
equilíbrio da marcha
• Astasia: Incapacidade de permanecer em pé por incoordenação motora.
• Abasia: Incapacidade para a marcha por incoordenação motora.
• Disbasia: Dificuldade na marcha especialmente quando causado por um
transtorno do sistema nervoso.
DR. MÁRIO AMORIM
Síndromes cerebrais
Profa: Juliana Fonteles
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
AFASIA
• É a incapacidade de transformar a representação mental interna da
linguagem verbal nas suas formas falada e escrita e vice-versa, a
incapacidade de transformar as formas externas faladas ou escritas
em forma verbal interna significativa.
DR. MÁRIO AMORIM
 Afasia de Broca:
• Afasia de expressão
• Incapacidade de transformar os pensamentos em palavras;
• Podem compreender tanto a linguagem falada como a escrita 
 Afasia de Wernick:
• Afasia de recepção
• Interfere na capacidade de entender a linguagem;
DR. MÁRIO AMORIM
DISFASIA 
• É caracterizada, fundamentalmente, pela incapacidade para apreciar o
significado simbólico das palavras, sejam elas faladas ou escritas;
• Esse transtorno possui valor localizatório pois, quase invariavelmente, é
devido a uma lesão na Área de Wernicke do hemisfério cerebral
dominante. Pacientes gravemente afetados por esse tipo de disfasia
demonstram total incapacidade para compreenderem o significado das
palavras que ouvem ou vêem;
DR. MÁRIOAMORIM
AMUSIA
• Perda da capacidade de apreciar sons musicais;
• Perda da capacidade de reconhecer ou evocar elementos musicais;
• O hemisfério direito do cérebro parece ter um papel chave para
diversas aptidões musicais, mas nos profissionais da música o
hemisfério esquerdo parece ter predominância.
DR. MÁRIO AMORIM
AGNOSIA
• É o termo clínico aplicado aos distúrbios nos quais o paciente é
incapaz de atribuir significado ou significância a estímulos sensoriais
percebidos .
DR. MÁRIO AMORIM
ASSOMATOGNOSIA
• Distúrbio da negligência
• Não possuem consciência dos estímulos do lado esquerdo do corpo;
• Quando se pede que movam a extremidade esquerda, eles movem a 
direita, ou não se movem;
• Quando se é mostrado o lado esquerdo do corpo , eles esboçam 
surpresa.
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome do lobo frontal
• Afasia de Broca (motora)
• Distúrbio cognitivo
• Distúrbio de comportamento
• Incontinências urinárias e fecais
• Reflexos de preensão e sucção
• Distúrbios motores das extremidades
• Distúrbios do movimento ocular voluntário 
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome do lobo temporal
• Afasia de Wernick (compreensão)
• Agnosia auditiva (incapacidade de atribuir significado ou 
significância a estímulos auditivos percebidos)
• Amusia
• Amnésia
• Distúrbios de comportamento e emoção
• Distúrbios visuais
• Aprosodia( ausência das variações normais da entonação da fala): 
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome do lobo parietal
• Distúrbio sensitivo
• Astereognosia- incapacidade de reconhecer objetos pelo toque
• Agrafestesia- Incapacidade de reconhecer, sem ver, letras ou números
escritos na pele pelo examinador.
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome do Lobo parietal
• Distúrbios visuoespaciais- assomatognosia;
• Acalculia e Agrafia;
• Alexia( incapacidade de desenvolvimento de leitura) ;
• Apraxia ideomotora e ideatória construcional e do vestir-se- incapacidade 
de realizar tarefas específicas
DR. MÁRIO AMORIM
Síndromes motoras
DR. MÁRIO AMORIM
•Para que um movimento seja realizado , o sistema
nervoso central (SNC) emite uma ordem que parte
do primeiro neurônio motor (superior), alcança a
região do tronco cerebral e dali caminha até
medula nervosa situada dentro da coluna espinhal.
•No corno anterior, ou seja, no segmento da medula
voltado para o osso esterno, está o segundo
neurônio motor (inferior) de onde saem os nervos
da motricidade que transmitem o comando para o
músculo esquelético contrair.
DR. MÁRIO AMORIM
• Neurônio motor superior
• Tronco encefálico
• Medula espinhal
• Neurônio motor inferior
• Movimento
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome do neurônio motor superior
• Fraqueza ou paralisia (paresia/plegia)
• Hipertonia
• Espasticidade
• Hiperreflexia
• Sinal de babisnki
• Sinal de Hoffmanm
• Ausência de reflexos abdominais
• Clônus
DR. MÁRIO AMORIM
Clônus
•O estiramento súbito de músculos hipertônicos
produz uma contração reflexa.
• É mais facilmente demonstrado com a dorsiflexão
do pé ;
•O clônus apenas apresenta um aumento da
excitabilidade reflexa e pode estar presente por
tensão, esforço muscular excessivo ou seguindo
um susto.
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome do neurônio motor inferior
• Fraqueza ou paralisia
• Atrofia 
• Fasciculações (degeneração do 2° neurônio)
• Hipotonia (flacidez)
• Hiporreflexia ou arreflexia
• Reflexos plantares e abdominais normais (por não ser uma lesão 
central)
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome cerebelar
• Ataxia;
• Dismetria- Perturbação da amplitude dos movimentos, visível sobretudo
nos atos sob comando executados rapidamente (provas dedo-nariz e
calcanhar-joelho);
• Assinergia- Ausência de coordenação entre os movimentos musculares;
• Disartria;
• Nistagmo;
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome cerebelar
•Hipotonia
•Reflexos pendulares
•Disdiadococinesia- incapacidade de
realizar eficientemente movimentos
alternados rápidos, devido doença
cerebelar
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome cerebelar
•Caracterizada por alterações do
equilíbrio estático, com alargamento
da base de sustentação, alterações
do equilíbrio dinâmico, levando à
marcha ebriosa ou cambaleante
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome neuropática
•Ex: diabetes, alcoolismo,doenças auto-
imunes..
•Fraqueza ou paralisia (distal)
•Hipotonia
•Hiporreflexia (aquiles)
•Hipoanetesia
DR. MÁRIO AMORIM
Síndrome da junção neuromuscular
•Uma junção neuromuscular (ou junção
mioneural) é a junção entre a parte
terminal de um axônio motor com uma
placa motora, que é a região da
membrana plasmática de uma fibra
muscular ,onde se dá o encontro entre o
nervo e o músculo permitindo
desencadear a contração muscular
DR. MÁRIO AMORIM
•Ex: Miastenia gravis
•Fraqueza muscular variável e flutuante
•Tônus normal
•Reflexos normais
•Sensibilidade normal
DR. MÁRIO AMORIM
• A Miastenia gravis é uma doença auto-imune caracterizada pela
presença de anticorpos (proteínas de defesa) do próprio organismo
atacando os receptores de acetilcolina na junção neuromuscular ;
• A acetilcolina é um neurotransmissor importante na passagem do
estímulo nervoso ao músculo e provoca as contrações musculares,
responsáveis pelo movimento.
DR. MÁRIO AMORIM
ANORMALIDADES DO 
TÔNUS MUSCULAR E 
DO MOVIMENTO.
DR. MÁRIO AMORIM
• Tônus muscular: é definido clinicamente como a resistência encontrada
quando uma articulação em um paciente em estado de relaxamento é
movida passivamente.
• Fisiologicamente---- indicação de um estado de tensão muscular ou de
atividade muscular continua;
• Como testar?
DR. MÁRIO AMORIM
• Sobre a resistência encontrada ao mover a articulação de um paciente
em relaxamento:
I. É uma combinação da rigidez passiva da articulação e dos tecidos
moles;
II. Depende das propriedades viscoelásticas inerente aos tecidos
III. Varia com a idade do paciente
IV. Varia com a temperatura do membro a ser testado.
V. O estado emocional pode influenciar a avaliação do tônus.
DR. MÁRIO AMORIM
Tônus
• Clinicamente se dividem em:
•Hipertonia:
1. Espasticidade;
2. Rigidez
•Hipotonia
DR. MÁRIO AMORIM
Espasticidade:
• Comprometimento de certos grupos musculares;
• Maior resposta dos músculos ao estiramento;
• Reflexos tendíneos com maior resposta;
• Afeta predominantemente os músculos antigravitacionais (flexores dos
membros superiores e os extensores dos membros inferiores).
Os membros superiores tendem a assumir uma postura flexionada e os
membros inferiores em extensão.
DR. MÁRIO AMORIM
Espasticidade 
• O estiramento do músculo de um paciente portador de espasticidade
resulta em contração reflexa muito intensa e quanto mais rápido o
fisioterapeuta movimentar um membro espástico, maior será o
aumento do tônus muscular;
• Isso acontece por um aumento no ganho do reflexo miotático e da
redução do seu limiar;
DR. MÁRIO AMORIM
Espasticidade 
•A hipertonia espástica é uma característica da
síndrome do neurônio motor superior.
•Ocorre alterações dos reflexos neural e miotático
•Alterações mecânicas
•Atrofia e desuso
•Redução do numero de sarcômeros
•Aumento de colágeno
•Redução das fibras musculares do tipo II;
•A resistencia aumenta no inicio e logo diminui=
em canivete.
******* AUMENTO DA RIGIDEZ PASSIVA********* 
DR. MÁRIO AMORIM
Espasticidade 
Terapia medicamentosa para espasticidade:
•Baclofeno- atua nos receptores inibitórios GABA-B
reduzindo o reflexo miotático, causa sonolência e
cansaço. Ocorre a retirada da espasticidade e o paciente
fica desprovido do seu suporte(espasticidade).
•Benzodiazepínicos: são menos favoráveis que o
baclofeno, e podem provocar dependência. Atua nos
receptores GABA-A.
•Dantrolene
•Toxinabotulínica
DR. MÁRIO AMORIM
Rigidez
I. É conhecida clinicamente como uma maior resistência a movimentos
passivos mais ou menos lentos.
II. Está presente nos grupos musculares tanto extensores como flexores.
III. Quando o examinador estende ou flexiona uma articulação o membro
apresenta uma rigidez em cano de chumbo= rigidez sentida em todo o
movimento.
DR. MÁRIO AMORIM
Bizu!!!!
• Muitos pacientes com rigidez apresentam um tremor adicional que
caracteriza um = distúrbio extrapiramidal= sinal da roda denteada.
• Os movimentos impostos aos pacientes devem ser realizados de
forma lenta.
• É característico das síndromes extrapiramidais.
DR. MÁRIO AMORIM
• Postura descerebrada= distúrbios do tronco encefálico e consiste em:
opistotônus, maxilares cerrados,e membros em extensão rígida, com o pé
em flexão palntar;
• Postura descorticada= ocorre em lesões da parte superior do tronco
encefálico e consiste em:flexão dos membros superiores e extensão dos
membros inferiores, com o pé em flexão plantar;
Essas posturas anormais são desencadeadas por movimentos passivos dos
membros e do pescoço ou por qualquer estimulo nocivo.
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Coréia
• Movimentos espasmódicos frequentes das extremidades do corpo, e
que podem se deslocar de uma parte do corpo para outra;
• Deslocam-se aleatoriamente pelo corpo;
• Não mantém postura anormal # distonia
• Ocorre nas: Doença de Huntington, Doença de Wilson, Coréia de
Sydenham;
• Responde a tetrabenazina
DR. MÁRIO AMORIM
Balismo
• São movimentos involuntários e de grande amplitude dos membros.
• Quando afetam apenas um lado do corpo são chamados de
hemibalismo.
• Chegam a ter tanta amplitude que tiram o paciente de seu ponto de
equilíbrio.
• Também pode ser tratada com tretabenazina.
DR. MÁRIO AMORIM
Distonia
• Pode ser generalizada afetando varias partes do corpo ou afetar uma
parte ou segmento corporal, onde os membros ficam retorcidos em
posturas anormais por atividade muscular sustentada.
• Antigamente= atetose
• Na maioria das vezes é desencadeada na tentativa de realizar um
movimento.
• Hemidistonia= afeta apenas um lado do corpo
DR. MÁRIO AMORIM
DR. MÁRIO AMORIM
Ataxia
• Descreve um distúrbio de coordenação do movimento.
• Os movimentos são desajeitados e a marcha é instável,com base
larga e cambaleante.
• A postura também pode ficar comprometida .
DR. MÁRIO AMORIM
Vamos treinar???
É característica do paciente parkinsoniano a marcha:
A ceifante.
B vestibular.
C atáxica.
D hemiplégica.
E festinante.
DR. MÁRIO AMORIM
A avaliação neurológica dos reflexos permite avaliar a
integridade da condução nervosa. Sobre esse assunto, assinale
a alternativa CORRETA.
a. Todo reflexo desencadeia uma resposta motora;
b. Em pacientes com lesões do sistema nervoso periférico, um
achado na avaliação é a resposta reflexa aumentada;
c. Pela lei da localização, ao testar o reflexo biccipital, percute-se o
martelo no tendão do músculo tríceps, e a resposta esperada é a
extensão do cotovelo;
d. De acordo com o fenômeno da adição, ao se testar um reflexo
tendinoso profundo, pequenos estímulos repetidos podem
desencadear a resposta reflexa;
e. A manobra de Jendrassik pode ser utilizada ao se testar a
avaliação dos reflexos dos membros superiores.
DR. MÁRIO AMORIM

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