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O risco Copa (LEOPOLDO MATEUS, RAPHAEL GOMIDE, RODRIGO TURRER E 
VINICIUS GORCZESKI, COM LEANDRO LOYOLA, FLÁVIA TAVARES E ALINE 
IMERCIO) 
 
1 O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, estava desconfiado desde o início. No 
dia 30 de outubro de 2007, ao anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014, ele disse: 
“O Comitê Executivo decidiu, unanimamente, dar a responsabilidade, não apenas o 
direito, mas a responsabilidade de organizar a Copa de 2014 ao Brasil”. 
Responsabilidade. A palavra nunca aparecera em anúncios anteriores. “A Copa do Mundo 
de 2010 será organizada na África do Sul”, disse Blatter ao abrir o envelope em maio de 
2004. “O vencedor é a Alemanha”, afirmou, em julho de 2000. Para 2014, não houve 
disputa. A Fifa criara um rodízio entre continentes, hoje abandonado, e era a vez da 
América do Sul. Como único candidato, o Brasil recebeu a Copa com pouco esforço – e 
Blatter quis dizer, para o mundo ouvir, que os brasileiros tinham obrigação de realizar um 
bom trabalho. Semanas atrás, ele afirmou: “O Brasil é o país com mais atrasos desde que 
estou na Fifa”. 
12 A impaciência parece justificada. Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter sete 
anos para organizar a Copa do Mundo. A Alemanha e a África do Sul tiveram seis. A Fifa 
também não queria uma Copa tão complexa como a que o Brasil decidiu organizar. 
Preferia um torneio com dez cidades sedes, como fez a África do Sul. Em 1994, os 
Estados Unidos fizeram sua Copa em nove cidades. O governo brasileiro insistiu em 
realizar um Mundial com 12 sedes – mesmo número da Alemanha em 2006 –, com 
logística mais complexa e gastos mais vultosos. Nos últimos anos, o custo do Mundial 
subiu de forma escandalosa. A previsão inicial de gastos era de R$ 17 bilhões. Em junho 
último, o Grupo Executivo da Copa do Mundo (Gecopa) atualizou o total para R$ 28 
bilhões e anteviu um acréscimo de ao menos R$ 5 bilhões até a bola rolar – um total de 
R$ 33 bilhões. Dessa quantia, a União será responsável por 85,5%, e o setor privado por 
14,5% – cerca de R$ 4,7 bilhões. Em 2007, em Zurique, o então presidente, Luiz Inácio 
Lula da Silva, afirmara: “Tudo será bancado pela iniciativa privada”. 
 
Leia o texto a seguir para responder às questões 1 e 2. 
 
1) Assinale a alternativa cujas informações vão de encontro às ideias do texto. 
a) Não havia na América do Sul concorrente em organizar a Copa de 2014. 
b) A América do Sul foi o último continente contemplado pelo sistema de rodízio de 
continentes para a organização da Copa do Mundo. 
c) A palavra “responsabilidade”, empregada no discurso do presidente da Fifa, sugeria a 
falta de credibilidade quanto à capacidade do Brasil de organizar bem a Copa do Mundo. 
d) Vislumbra-se a complexidade da Copa organizada pelo Brasil em função do número de 
sedes. 
e) Nos discursos anteriores acerca da Copa no Brasil, a palavra “responsabilidade” ainda 
não havia sido empregada pelo presidente da Fifa. 
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2) Em relação ao texto, julgue a assertiva feita incorretamente. 
a) Como a oração “ao anunciar o Brasil como sede da Copa de 2014” (l. 2) possui valor 
de tempo, a sua reescritura pode ser realizada fazendo-se a substituição de “ao anunciar” 
por quando anunciou. 
b) A expressão “quis dizer” utilizada na linha 9 sugere que a informação seguinte não foi 
expressa, no entanto era o que se podia inferir das informações efetivamente expostas. 
c) Mantém-se a correção gramatical se o fragmento “Blatter lembrou que o Brasil foi o 
único a ter...” fosse reescrito de forma que se obtenha o seguinte resultado: “Blatter se 
lembrou de que o Brasil foi o único a ter...”. 
d) As duas ocorrência do vocábulo “mais”, nas linhas 11 e 18, possui a mesmas classe 
gramatical. 
e) A expressão “ao menos” em “ao menos R$ 5 bilhões” (l. 21) sugere que o acréscimo 
pode superar o que foi mencionado. 
 
3) Texto de Alexandre Martello para o G1 de 03 de fevereiro de 2014 
1 Após atingir em 2013 o menor superávit comercial em 13 anos, a balança 
comercial brasileira iniciou este ano no vermelho, com mais importações do que 
exportações, e registrou um saldo negativo de US$ 4,06 bilhões em janeiro - o pior 
resultado já apurado em todos os meses, segundo informações divulgadas nesta 
segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 
(MDIC). 
6 Até o momento, o pior resultado mensal da história havia sido justamente o de 
janeiro de 2013, quando foi registrado um déficit comercial (compras do exterior maiores 
do que vendas externas) de US$ 4,04 bilhões. A série histórica do Ministério do 
Desenvolvimento teve início em 1994 e, do Banco Central, em 1959. Em ambas as séries, 
o resultado de janeiro é o maior déficit mensal já registrado em um mês fechado. 
11 Em janeiro deste ano, ainda de acordo com dados oficiais, as exportações 
somaram US$ 16,02 bilhões, com média diária de US$ 728 milhões, uma alta de 0,4% na 
comparação com igual período do ano passado. 
14 As importações totalizaram US$ 20,08 bilhões, o equivalente a US$ 912 milhões 
em média por dia útil, com aumento de 0,4% sobre janeiro de 2013. Com isso, as 
compras do exterior bateram recorde para meses de janeiro. 
17 "Em todos os meses de janeiro, ocorrem movimentos de menores exportações, 
muito em função da entressafra agrícola e das férias coletivas das empresas, resultado, 
portanto, da menor atividade econômica. Do lado das importações, há um movimento de 
aumento ligado à reposição dos estoques, uma vez que foram zerados [no fim do ano]. O 
resultado é que tradicionalmente há déficit comercial nos meses de janeiro. Nos últimos 
seis anos, houve déficit em cinco deles", avaliou o secretário de Comércio Exterior do 
MDIC, Daniel Godinho. 
3) Assinale a alternativa em que a substituição do termo grifado pela expressão proposta 
gera falha gramatical ou incoerência textual. 
a) do que (l. 2) – que; 
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b) segundo (l. 4) – consoante; 
c) havia sido (l. 6) – fora; 
d) portanto (l. 19) – por conseguinte; 
e) uma vez que (l. 20) – conquanto. 
 
 
Hormônio cura obesidade de fundo genético 
DA REDAÇÃO 
1 A leptina, o hormônio que avisa ao organismo que o estômago está cheio, age em 
parte por meio da redução do prazer que obtemos ao comer. Estudando duas pessoas 
obesas com uma mutação de DNA que prejudicava a produção dessa substância, 
cientistas da Universidade de Cambridge (Inglaterra) descobriram que poderiam curá-las 
de sua compulsão alimentar administrando doses do hormônio com injeções. 
6 A atividade cerebral dos voluntários também foi mapeada para identificar as 
regiões do sistema nervoso em que o hormônio age. Apesar de o distúrbio curado ser 
raríssimo -pouco mais de dez casos são conhecidos no mundo- a descoberta oferece 
detalhes que ajudam na pesquisa de drogas contra obesidade de origem mais comum, 
dizem os cientistas na revista "Science". 
4) Assinale a alternativa que se encontra de acordo com as idéias do texto. 
a) A leptina extrai o deleite da alimentação, emagrecendo as pessoas. 
b) A produção de leptina, oriunda de uma mutação de DNA, inibe a compulsão alimentar. 
c) Sendo os hormônios de leptina injetados, as pessoas com problemas de compulsão 
alimentar teriam a sua doença curada. 
d) Esse problema de falta de produção de leptina é extremamente raro, fato que não 
invalida tais pesquisas. 
e) O estudo pode proporcionar drogas capazes de resolver problemas de obesidade 
somente das pessoas que contêm tal distúrbio. 
 
 
5) Em relação aos elementos gramaticais, assinale o comentário correto. 
a) Se as vírgulas, presentes no primeiro período, forem substituídas por parênteses ou 
travessões, a coerência textual não será mantida. 
b) O pronome oblíquo
“as” em “curá-las” (l. 4) refere-se a “duas pessoas obesas” e 
funciona como complemento direto. 
c) As ocorrências do “que”, nas linhas 3 e 4, possuem a mesma classe gramatical e a 
mesma função sintática. 
d) A substituição de “em que” (l. 7) pelo advérbio “onde” conserva a correção do período. 
e) O emprego de “de o” (l. 7) é de caráter opcional, podendo se realizar a contração dos 
vocábulos, perfazendo “do”. 
 
 
Leia o texto a seguir para responder às questões 6 e 7. 
1 "Enquanto existir, fundamentada nas leis e nos costumes, uma condenação social, 
que crie artificialmente, em plena civilização, verdadeiros infernos, ampliando com uma 
fatalidade humana o destino, que é divino; enquanto os três problemas deste século, a 
degradação do homem no proletariado, o enfraquecimento da mulher pela fome e a 
atrofia da criança pela escuridão da noite, não forem resolvidos; enquanto, em certas 
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regiões, a asfixia social for possível; em outros termos, e sob um ponto de vista ainda 
mais abrangente, enquanto houver sobre a terra ignorância e miséria, os livros da 
natureza deste poderão não ser inúteis". (Trecho introdutório do "Os miseráveis", do 
Victor Hugo.) 
6) De acordo com o texto, a possibilidade de os livros serem da natureza deste serem 
úteis só não está relacionado com: 
a) a existência de uma condenação social - fundamentada nas leis e nos costumes - que 
crie artificialmente verdadeiros infernos, ampliando o destino, que é divino, com uma 
fatalidade humana; 
b) a não resolução de três problemas daquele século: a degradação do homem no 
proletariado, o enfraquecimento da mulher pela fome e a atrofia da criança pela escuridão 
da noite; 
c) o fato de a asfixia social ainda ser possível; 
d) a existência sobre a terra da ignorância e da miséria; 
e) a existência, sob um ponto de vista mais abrangente, do enfraquecimento da criança 
pela fome e a atrofia da mulher pela escuridão da noite. 
 
 
7) Analise as seguintes assertivas: 
I – O verbo “existir” (l. 1), flexionado na terceira pessoa do singular do futuro do 
subjuntivo, pode ser substituído por HOUVER, sem gerar prejuízo para a correção. 
II – A substituição de “crie” (l. 2) por CRIA mantém a correção e a coerência textual. 
III – As vírgulas presentes após “século” (l. 3) e “noite” (l. 5) podem ser substituídas por 
travessões, conservando-se a correção e a linha argumentativa. 
IV – A forma verbal “houver” (l. 7) tanto pode ser substituída por EXISTIR como 
EXISTIREM, que a correção será preservada. 
Que itens encontram-se corretos? 
a) todos; 
b) somente I, II e III; 
c) somente II, III e IV; 
d) somente I, III e IV; 
e) somente I, II e IV. 
 
 
Leia o texto a seguir para responder às questões 8, 9 e 10 
 
Uma carga tributária irracional (Ives Gandra da Silva Martins) 
1 PAULO RABELLO de Castro, em estudo de natureza econométrica para a revista 
"Financeiro" de outubro (páginas 14 a 17), demonstra que o aumento da carga tributária 
tem representado no Brasil constante perda do crescimento do PIB em percentual a cada 
dia maior. Assim, no denominado efeito "crowding out" (expulsão), a cada aumento de 1% 
na carga, o aumento do valor da perda é de 6,7%, considerando o PIB atual, o que vale 
dizer que, em aumentos de 1%, 2%, 3%, 4% e 5%, a perda seria de 6,7%, 13,4%, 20%, 
26,7%, e 33,4% ao ano, respectivamente. 
8 O estudo impressiona, sobretudo no anexo estatístico e na decomposição 
logarítmica do crescimento do produto bruto do Brasil, por demonstrar que, tendo o país 
uma carga tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência, 
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menos do que esses países. Prova, portanto, que a imposição fiscal atende ao interesse 
dos detentores do poder, mas, à evidência, não é do interesse público nem da sociedade. 
13 Não sem razão, o Brasil caiu, no rol de competitividade entre as nações, para a 
72ª posição, sendo que, dos nossos concorrentes diretos, a China ostenta a 34ª posição, 
a Índia, a 48ª, e a Rússia, a 58ª. Pior do que isso: o Chile ostenta a 26ª, Porto Rico, a 36ª, 
o México, a 52ª, e até mesmo a Colômbia aparece em posição melhor que a do Brasil 
(69ª), apesar dos seus indiscutíveis problemas com o narcotráfico e o governo paralelo 
das Farcs. 
18 É de lembrar, ainda, que o aumento da carga tributária do ano passado para este 
também correspondeu à queda da 66ª posição para a 72ª, em clara demonstração de 
que, apesar de a imposição fiscal não ter sido o único fator para a perda de 
competitividade nacional, ela foi, sem dúvida alguma, elemento relevante ao lado da 
burocracia esclerosada, do nível de corrupção detectado por organismos internacionais 
nas estruturas administrativas e da regulação excessiva por meio de uma inflação 
legislativa. 
8) Assinale a alternativa que contém uma inadequada relação causa-efeito. 
 CAUSA EFEITO 
a) o aumento da carga tributária no Brasil constante perda do crescimento do PIB em 
percentual a cada dia maior. 
b) a cada aumento de 1% na carga o aumento do valor da perda é de 6,7% 
c) O estudo impressiona, sobretudo no 
anexo estatístico e na decomposição 
logarítmica do crescimento do produto 
bruto do Brasil 
demonstrar que, tendo o país uma carga 
tributária superior à dos países 
componentes dos Brics, cresce, à 
evidência, menos do que esses países 
d) em aumentos de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% a perda seria de 6,7%, 13,4%, 20%, 
26,7%, e 33,4% ao ano, respectivamente 
e) a imposição fiscal atende ao interesse 
dos detentores do poder, mas, à 
evidência, não é do interesse público 
nem da sociedade 
o Brasil caiu, no rol de competitividade 
entre as nações, para a 72ª posição 
 
9) Em relação ao texto, julgue se as informações são verdadeiras (V) ou falsas (f). 
( ) A forma verbal “tem representado” (l. 3), estando no pretérito perfeito composto do 
indicativo, indica um evento ocorrido e ainda não concluído. 
( ) Antes de “tendo” (l. 9), fica subentendida a presença do vocábulo “mesmo”. 
( ) A ocorrência do primeiro acento grave da linha 10 se justifica pela presença tácita de 
substantivo feminino. 
( ) A preposição A em “ao” (l. 11) pode ser extraída, sem gerar falha gramatical ou 
alteração de sentido. 
( ) A presença da preposição “de” em “do interesse público nem da sociedade” (l. 12) 
relaciona-se com o termo “interesses” (l. 11). 
( ) Pode-se inserir a preposição “de” antes de “que” (l. 18), caso também seja inserido o 
pronome “SE” antes ou depois de “lembrar” (l. 18). 
 
a) V – V – V – V – V – V; 
b) F – F – V – V – F – F; 
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c) F – F – F – F – F – F; 
d) V – V - F – F – V – V; 
e) V – V – F – V – V – F. 
 
10) Assinale a opção que dá continuidade ao texto de forma coesa e coerente. 
a) Diante dessa realidade, à evidência, a carga tributária não tende a cair, e a economia, 
apesar do céu de brigadeiro da "performance" mundial, está condenada a crescer menos 
do que a do mundo inteiro, correndo sérios riscos quando as nuvens que surgem no 
horizonte econômico se transformarem em tempestades. 
b) À luz desses dados negativos, insiste o governo na prorrogação da CPMF, apesar de 
arrecadar neste ano, segundo as próprias projeções governamentais, 60 bilhões de reais 
a mais do que o projetado no Orçamento para 2007, vale dizer, um terço a mais do que o 
que pretende receber da CPMF em 2008! 
c) Nesse quadro, em que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não 
deslancha, a carga aumenta e o presidente permite a contratação de mais servidores, 
objetivando inchar suas estruturas arcaicas e inoperantes, é assustadora a revelação feita 
pela Folha alguns
meses atrás: dos 100% dos "amigos do rei" -os contratados sem 
concurso para cargos e funções na administração-, 47% são sindicalistas, vale dizer, de 
pouca especialização na administração pública, a não ser aquela de defesa dos 
interesses da categoria, e 19% são filiados ao PT. 
d) Essa verdadeira desidratação legislativa envergonha a maioria esmagadora dos 
professores de direito, obrigados a com ela conviver e a explicá-la perante seus alunos. 
Infelizmente, vive-se, neste cipoal incoerente, cansativo e conveniente, a falta de uma 
administração pública, que não privilegia as carreiras do Estado nem cria uma evolução 
hierárquica estimuladora no setor público. 
e) Temos tudo -e, graças a isso o país ainda cresce, por força do trabalho da sociedade; 
só não temos governantes com visão de estadistas, razão pela qual em todos os índices 
internacionais o Brasil resta em posição inferior. Em tempo: estamos à frente de Burundi e 
do Haiti. 
 
11) Os trechos a seguir foram adaptados de um texto de Ruy Castro, mas estão 
desordenados. Numere-os de forma que constituam um texto coeso e coerente e assinale 
a opção correta correspondente. 
 
( ) A Câmara aprovou medida provisória com esse objetivo, que foi considerado 
eleitoreiro e danoso às contas públicas pela oposição. 
( ) Entre as principais regras que podem represar recursos "não obrigatórios" -
chamados de "transferências voluntárias"- está a LRF. 
( ) Ela veda o repasse desses recursos para Estados e municípios que não estejam em 
dia com o pagamento de tributos federais e dívidas com a União, que tenham 
descumprido o gasto mínimo em educação e saúde ou que tenham excedido o limite para 
dívidas e gastos com pessoal. 
( ) O governo federal poderá repassar verbas do PAC a Estados e municípios no 
período eleitoral, além de ignorar restrições existentes na LRF (Lei de Responsabilidade 
Fiscal) para esse tipo de transferência. 
( ) Pelo texto, de autoria do Executivo, repasses para obras do PAC (Programa de 
Aceleração do Crescimento) definidas pelo governo tornam-se "obrigatórias", ou seja, 
ficam livres de regras que, em determinadas situações, impedem a transferência dos 
recursos inscritos na categoria "não obrigatórias". 
 
a) 4 – 2 – 3 – 5 – 1; 
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b) 2 – 4 – 5 – 1 – 3; 
c) 2 – 1 – 4 – 3 – 2; 
d) 3 – 2 – 5 – 1 – 4; 
e) 1 – 4 – 3 – 2 – 5. 
 
12) Assinale a alternativa em que o emprego do “que” contraria a norma culta. 
"Quais são os serviços que (1) o capitalista necessita do Estado? O primeiro e maior 
serviço que (2) exigem é proteção contra o mercado livre. O mercado livre é o inimigo 
mortal da acumulação de capital. O mercado livre hipotético, tão caro às elucubrações de 
economistas, constituído de múltiplos vendedores e compradores, todos compartilhando 
perfeita informação, seria com certeza um desastre capitalista. 
Quem conseguiria ganhar algum dinheiro num mercado assim? O capitalista seria 
reduzido à renda do proletário hipotético do século XIX, vivendo do que (3) se poderia 
chamar de ‘a lei de ferro dos lucros num mercado livre’, apenas o suficiente para 
sobreviver, e mal. Nós sabemos que (4) não é assim que (5) funciona, pois o mercado 
real nada tem de livre". 
(Immanuel Wallerstein. O fim do mundo como o concebemos - Ciência social para o 
século XXI, Editora Revan, página 97) 
a) 1; 
b) 2; 
c) 3; 
d) 4; 
e) 5. 
 
 
13) Assinale a opção que contém falha de regência. 
a) Comer uma costela de boi bastante espessa, regularmente? Este prazer talvez se torne 
proibido para as gerações futuras, de tanto que a produção e o consumo de carne vêm 
fazendo a unanimidade contra eles. A tal ponto que um número crescente de pessoas, 
nos países ocidentais, já decidiu excluí-la de uma vez por todas do seu cardápio. 
b) É extensa a lista dos malefícios gerados pela carne. Entre eles estão os riscos à saúde, 
uma vez que o seu consumo excessivo favorece às doenças cardiovasculares, à 
obesidade ou à diabete. Além disso, destaca-se, sobretudo, em nível mundial, o risco de 
desenvolvimento das epizootias (doenças virais ou infecciosas epidêmicas de origem 
animal) e o perigo que isso representa para a salvaguarda do planeta. 
c) Com efeito, as produções de origem animal - carne, ovos, laticínios - são extremamente 
poluentes. Os bilhões de toneladas de excreções que delas se originam engendram 
resíduos nitrogenados nos solos e nos rios. Além disso, a pecuária, por si só, representa 
18% das emissões mundiais de gases de efeito-estufa. Ou seja, uma contribuição para o 
aquecimento climático que é mais elevada do que aquela dos transportes. 
d) Um outro ponto negativo desta produção é constituído pelo seu próprio consumo. Os 
pastos ocupam 30% das superfícies emersas, enquanto mais de 40% dos cereais que 
são colhidos servem para alimentar não diretamente os homens, e sim o gado. Uma vez 
que as áreas disponíveis são insuficientes para atender à demanda, a criação de gado 
pode provocar o desmatamento de florestas. Além disso, a pecuária é grande 
consumidora de matéria-prima e de água... Resumindo, a produção animal vem sendo 
objeto de muitos questionamentos. Tanto mais que a Terra, daqui até 2050, terá 9 bilhões 
de bocas para alimentar. 
 
e) Neste contexto, será o caso de se prever o fim da carne para este século, ou pelo 
menos o seu declínio? Muitos são os fatores que conduzem a acreditar nisso. Contudo, 
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esta projeção é contestada por todos os especialistas em previsões. Ao contrário, o que 
se deve prever é um crescimento do consumo mundial. Com efeito, em todas as épocas, 
e em todos os países, o aumento da renda sempre foi acompanhado pela progressão do 
consumo de carne. E não há razão alguma para que esta tendência seja diferente nos 
países emergentes, dos quais virá o crescimento da população. 
 
14) Texto do G1 de 31 de janeiro de 2014. Esse texto foi adaptado, podendo ter sofrido a 
inserção de falhas gramaticais. Assinale a alternativa em que há erro de concordância 
verbal. 
a) Segundo dados da BM&FBovespa, o saldo de investidores estrangeiros na bolsa 
estava negativo em janeiro em R$ 739,5 milhões até o dia 29. Somente entre os dias 24 e 
28, os estrangeiros tiraram mais de R$ 1 bilhão da bolsa, em meio a uma onda global de 
aversão ao risco que atingiu países emergentes. 
b) Indicadores mostrando contração na atividade industrial da China neste mês também 
afetaram a Bovespa, repercutindo em ações expostas ao país asiático como as da Vale. 
O papel preferencial da mineradora, que tem a China como seu principal cliente, caiu 
8,34% no mês. A Petrobras recuou 13,9% no mês. 
c) As recomendações de analistas têm se concentrado em companhias que se beneficiam 
da alta do dólar, que deve se valorizar ainda mais com a saída de recursos do Brasil. Por 
outro lado, empresas ligadas à economia doméstica e sensíveis à taxa de juros, como 
parte do varejo e empresas do setor imobiliário, deve ver suas ações pesarem mais, 
destaca a Reuters. 
d) Com os preços bastante pressionados, especialistas consideram provável que a bolsa 
tenha um repique em breve. Contudo, a tendência ainda é de queda. 
e) "Podemos ver um rali de curto prazo, mas o cenário mais provável é que o índice 
busque a mínima do ano passado, de 44.100 pontos... Tem muitos estrangeiros tirando 
dinheiro do Brasil", disse à Reuters o estrategista da Citi Corretora, Hugo Rosa. Para ele, 
o crescimento baixo da economia brasileira, o ciclo de aperto monetário do Banco Central 
e a desconfiança com a política econômica já traziam mal-estar em relação ao Brasil. 
 
15) Texto de Fábio Amato de 31 de janeiro de 2014. Esse texto foi adaptado, podendo ter 
sofrido a inserção de falhas gramaticais. Assinale a alternativa em que
há erro de 
pontuação. 
a) O preço da energia no mercado de curto prazo no Brasil atingiu nesta sexta-feira (31) 
R$ 822,83 por megawatt-hora (MWh), valor mais alto da história. O recorde anterior, de 
R$ 684 por MWh, vigorou entre 30 de junho e 6 de julho de 2001, época em que foi 
decretado racionamento de energia pelo governo. A informação foi confirmada pela 
Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). 
b) No mercado de curto prazo, distribuidoras e grandes indústrias compram energia para 
necessidades imediatas. As contas de luz pagas pelos consumidores acabam sendo 
impactadas por essa elevação, já que as distribuidoras tendem a repassar futuramente 
esse aumento. 
c) A alta no preço da energia elétrica é resultado da falta de chuvas nas regiões onde 
estão os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, que respondem por 
cerca de 70% da produção de energia do país. Nessa época do ano, o normal seria a 
elevação do nível das represas, o que não vem acontecendo. 
d) Soma-se à falta de chuvas o aumento no consumo de energia no país, que em janeiro 
vem batendo recordes, devido ao calor. O resultado foi a elevação, nas ultimas semanas, 
do chamado Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), que nesta sexta chegou a R$ 
822,83, maior valor desde 2000, quando os preços passaram a ser computados. Esse 
valor também é o teto fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 
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e) O PLD é apurado semanalmente e reflete o custo de produção do megawatt-hora no 
país. Ele afeta diretamente, grandes indústrias e distribuidoras de energia que compram 
energia no mercado livre. 
 
 
 
 
1) Gabarito: E 
É importante observar o sentido da expressão “de encontro a” presente no enunciado da 
questão. Essa expressão significa “ir contra”, “divergir”. Dessa forma, o que se exige é a 
alternativa que apresente um comentário incorreto. Na realidade, a palavra 
“responsabilidade” nunca fora empregada nos anúncios de quem seriam os organizadores 
das Copas. Somente o foi quando se anunciou que a Copa seria no Brasil. Isso, inclusive, 
fica evidenciado pelos exemplos dos anúncios de que em 2006 a Copa seria organizada 
pela Alemanha e em 2010 pela África do Sul. 
 
2) Gabarito: D. 
O vocábulo “mais”, no primeiro caso, por estar atrelado sintaticamente ao substantivo 
“atrasos” funciona como pronome indefinido. Já, no segundo caso, por estar atrelado ao 
adjetivo “vultosos”, funciona como advérbio. 
 
3 – Gabarito: E. 
A locução conjuntiva “uma vez que” tem valor causal. A substituição por 
“conquanto” gera falha gramatical e incoerência, dado que tal vocábulo tem valor 
concessivo. Além disso, o emprego de conjunções concessivas obriga a flexão do verbo 
seguinte no modo subjuntivo, o que não ocorre na frase, já que “foram” está flexionado no 
pretérito perfeito do indicativo. 
 
 
4) Gabarito: D. O comentário exposto na alternativa D se coaduna com o fragmento 
“Apesar de o distúrbio curado ser raríssimo - pouco mais de dez casos são conhecidos no 
mundo - a descoberta oferece detalhes que ajudam na pesquisa de drogas contra 
obesidade de origem mais comum”. 
 
5) Gabarito: B. 
Não há necessidade da leitura do texto, pois todas as alternativas realizam apenas 
comentários gramaticais, tornando-se imperioso apenas retornar aos fragmentos citados 
em cada alternativa. 
Alternativa B: O referente da forma pronominal “as" em “las" é “duas pessoas obesas” 
(curar duas pessoas obesas – termo sublinhado funcionando como objeto direto). 
Alternativa A: O aposto pode ser isolado através de vírgulas, parênteses ou travessões. 
Alternativa C: O primeiro que funciona como pronome relativo (sujeito) e o segundo como 
conjunção integrante (sem função sintática). 
Alternativa D: A substituição é correta, no entanto “onde” não é advérbio, mas sim 
pronome relativo – se for possível a substituição de “onde” por “em que” ou “no qual”, a 
sua classe é pronome relativo. 
Alternativa E: A contração de preposição com artigo definido nunca será opcional. Se o 
artigo definido funcionar como sujeito, não se pode contrair; caso não funcione como 
sujeito, é obrigatória a contração. A contração só pode ser opcional com artigo indefinido. 
 
 
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6) Gabarito: Alternativa E. 
O comentário presente na alternativa E não se coaduna com o texto, pois menciona 
“enfraquecimento da mulher pela fome” e “a atrofia da criança pela escuridão da noite”, 
quando o que se diz no texto é “enfraquecimento da criança pela fome e a atrofia da 
mulher pela escuridão da noite”. 
 
7) Gabarito: A. 
Item I: Correto. Os verbos “HAVER” e “EXISTIR” são sinônimos. 
Item II: Correto. A substituição do presente do subjuntivo pelo presente do indicativo, 
nesta estrutura, não gera incoerência textual. 
Item III: Correto. O aposto pode ocorrer isolado por meio de vírgulas, travessões ou 
parênteses. 
Item IV: Correto. Conforme já mencionado, os verbos HAVER e EXISTIR podem ser 
sinônimos. O único cuidado que o candidato deve ter é para o fato de que o primeiro é 
impessoal (portanto, somente pode ser flexionado no singular), enquanto o segundo é 
pessoal (sendo obrigado a concordar com o sujeito). 
 
8) Gabarito: alternativa C. 
A opção C possui a relação causa-efeito invertida. Observe que o período possui a 
preposição “por” (em destaque) contendo valor de causa, podendo ser substituído por 
“porque”: “O estudo impressiona, sobretudo no anexo estatístico e na decomposição 
logarítmica do crescimento do produto bruto do Brasil, por demonstrar que, tendo o país 
uma carga tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência, 
menos do que esses países.”. Portanto, porque demonstra que, tendo o país uma carga 
tributária superior à dos países componentes dos Brics, cresce, à evidência, menos do 
que esses países (CAUSA), o estudo impressiona (EFEITO). 
 
9) Gabarito: A. 
Item I: Verdadeiro. Torna-se importante destacar o fato de que o pretérito perfeito 
composto não é sinônimo do pretérito perfeito simples do indicativo. Este sugere uma 
ideia passada e concluída; aquele também indica uma ideia pretérita, porém inconclusa. 
“tem representado” indica um fato iniciado no passado, mas que ainda ocorre no 
presente. Excluem-se as alternativas B e C. Como a segunda lacuna, nas alternativas A, 
D e E, é preenchida com V, não há necessidade de avaliá-la. 
Item III: Verdadeiro. O artigo presente na crase refere-se ao termo subentendido “carga 
tributária”. Com esta análise, já se chega à resposta. 
10) Gabarito: D. O candidato deve lembrar-se de que, antes de o texto ser coerente, há 
de ser coeso, ou seja, é uma continuidade do assunto interrompido. O texto é 
interrompido quando expressava algo a respeito da “regulação excessiva por meio de 
uma inflação legislativa”. Observe que o termo “Essa verdadeira desidratação legislativa” 
retoma aquela sequência. 
11) Gabarito: alternativa B. 
O primeiro tópico não pode começar o texto, visto que o termo “esse objetivo” faz 
remissão a termos anteriores. O segundo tópico também não pode iniciar o texto, uma 
vez que a sigla LRF ainda não foi apresentada ao leitor. O terceiro tópico também não 
pode dar início ao texto, porquanto o pronome “Ela” faz menção a algo que já deveria 
estar presente no texto. O quinto tópico também não pode dar início ao texto, pois não se 
esclarece que texto é esse (texto de quê?). Como somente o quarto tópico não possui 
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elementos remissivos, chega-se à conclusão de que a resposta somente pode ser B ou D 
(X-X-X-1-X). 
( ) 
( ) 
( ) 
( 1 ) 
( ) 
A sequência da D é 
( 3 ) 
( 2 )
( 5 ) 
( 1 ) 
( 4 ) 
 
A sequência 1-2 da alternativa D é incoerente, senão vejamos: O governo federal poderá 
repassar verbas do PAC a Estados e municípios no período eleitoral, além de ignorar 
restrições existentes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para esse tipo de 
transferência. (1) /// Entre as principais regras que podem represar recursos "não 
obrigatórios" -chamados de "transferências voluntárias"- está a LRF.(2) – Perceba a 
incoerência: O primeiro tópico fala em ignorar restrições existentes na LRF e o segundo 
tópico indica que a LRF está entre as principais regras que represar recursos “não 
obrigatórios”. 
 
A sequência exposta na alternativa B é perfeita. 
( 2 ) 
( 4) 
( 5 ) 
( 1 ) 
( 3 ) 
Perceba que a sequência dos dois primeiros tópicos é bastante coerente: O governo 
federal poderá repassar verbas do PAC a Estados e municípios no período eleitoral, além 
de ignorar restrições existentes na LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) para esse tipo 
de transferência. ( 1 ) /// A Câmara aprovou medida provisória com esse objetivo, que foi 
considerado eleitoreiro e danoso às contas públicas pela oposição. ( 2 ). Repare que o 
termo “esse objetivo” refere-se à transferência de verbas do PAC a estados e municípios 
no período eleitoral. 
Chegando-se a essa sequência, não há mais necessidade de se continuar a leitura do 
texto. 
 
É importante o candidato ficar atento ao fato de que, por exemplo, quando se chega à 
conclusão de que o terceiro fragmento é o terceiro da sequência, não se deve procurar 
uma resposta começando pelo algarismo 3 (3-X-X-X-X – ERRADO), mas sim buscar uma 
resposta em que o algarismo 3 aparece na terceira posição (X-X-1-X-X). 
 
12) Gabarito: alternativa A. 
Como o pronome relativo QUE funciona como complemento indireto do verbo necessitar, 
o emprego da preposição DE se torna essencial. Portanto, o correto seria DE QUE O 
CAPITALISTA NECESSITA... 
 
13) Gabarito: alternativa B. 
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O verbo FAVORECER é transitivo direto, caracterizando falha gramatical o emprego da 
preposição A e o consequente acento grave indicativo de crase na expressão “às 
doenças cardiovasculares, à obesidade ou à diabete”. 
 
14) Gabarito: alternativa C. 
Como o núcleo do sujeito da locução verbal “deve ver” é o vocábulo no plural “empresas”, 
obrigatoriamente tal locução verbal deveria flexionar-se também no plural: devem ver. 
 
15) Gabarito: alternativa E. 
O adjunto adverbial “diretamente” encontra-se posicionado entre a forma verbal “afeta” e o 
objeto direto “grandes indústrias e distribuidoras de energia”. Como se trata de adjunto 
adverbial de corpo pequeno, o seu isolamento por vírgulas não é obrigatória. Contudo, é 
de se esclarecer que ou se usam as duas vírgulas a isolar a expressão ou nenhuma das 
duas. O que não se poderia fazer é empregá-la ao fim do termo intercalado sem que outra 
viesse no início. 
 
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