Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * * * * Trichomonas vaginalis em preparação corada pelo Giemsa * * * * Habitat: trato geniturinário do homem e da mulher Mecanismos de transmissão: Relação sexual (frequente). Durante o parto (tricomoníase neonatal). Outras formas de transmissão - via não sexual (roupa íntima ou de cama, instalações sanitárias) Fatores que favorecem o desenvolvimento do parasita na vagina: Modificações da flora bacteriana vaginal (fatores hormonais, inflamação) Diminuição da acidez local (pH>5) – diminuição local de Lactobacillus acidophilus Acentuada descamação epitelial Aumento na Proporção de bacyéria anaeróbocas * Manifestações clínicas da tricomoníase humana: • Mulheres frequentemente apresentam infecções sintomáticas • Vaginite acompanhada de corrimento abundante amarelo ou amarelo-esverdeado, bolhoso de odor fétido. Vulvovaginite e Cervicite (Colo do útero) • Dor pélvica, aumento de frequência miccional, dor ao urinar, dor durante relações sexuais, vagina e cérvice eritematosas • Período de incubação 3 a 20 dias • Homem apresenta infecção frequentemente assintomática ou fluxo purulento e leve sensação de prurido na uretra. • Uretrite, epididimite e prostatite. * * Problemas relacionados com a gravidez: Alterações na membrana fetal (membrana placentária) Ruptura prematura de membrana • Parto prematuro Baixo peso de recém- nascidos Morte neonatal Problemas relacionados com a fertilidade Risco de infertilidade - 2x maior em mulheres infectadas do que em mulheres sem infecção. Infecção trato urinário – destruição estrutura tubária: inibição da passagem de espermatozoides e óvulos pela tuba uterina * Infecção trato urinário – destruição estrutura tubária: inibição da passagem de espermatozoides e óvulos pela tuba uterina * Transmissão HIV: Trichomonas – resposta imune celular local: infiltração de linfócitos T CD4+ e macrófagos = fácil acesso ao HIV. Trichomonas – pontos hemorrágicos na mucosa – aumento na porta de entrada para vírus HIV – acesso direto do vírus para corrente sanguínea Inflamação – aumento no número de vírus nos fluídos corporais e no número de linfócitos e macrófagos infectados na região genital – probabilidade 8x maior de exposição e transmissão para parceiro sexual não infectado. * Transmissão HIV: 24% das infecções pelo HIV são diretamente atribuídas a tricomoníase. Diagnóstico e tratamento da tricomoníase em homem e mulheres – podem reduzir transmissão HIV. * Diagnóstico laboratorial: Coleta da amostra - Homem • Materiais: secreção uretral (alça de platina ou swab), urina primeiro jato (pri,meiros 20 ml da urina da manhã), esperma, secreção prostática (swab molhado em solução salina isotônica), material subprepucial • Orientações: Preferencialmente não estar em uso de medicação antiparasitária sistêmica ou tópica Estar pelo menos há 2 horas sem urinar * Diagnóstico laboratorial Coleta da amostra - Mulher • Material: secreção vaginal (swab de algodão não absorvente e auxílio de um espéculo não lubrificado). • Orientações: Preferencialmente não estar em uso de medicação antiparasitária sistêmica ou tópica. Sem higiene vaginal durante um período de 18 a 24h anterior à coleta. Não estar menstruada * Diagnóstico Laboratorial: • Exame microscópico de preparações a fresco ou coradas • Imunofluorescência direta (sensível + cara) • Cultura do parasito (resultados em 3 a 7 dias) Tratamento: • Instituído sob supervisão médica e deve incluir todos os parceiros sexuais. • Fármacos de escolha (Metronidazol, ornidazol e tinidazol). * PROFILAXIA: Evitar multiplicidade de parceiros Uso de preservativos Diagnóstico e tratamentos precoces em serviços especializados
Compartilhar