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Direito do Trabalho - Terceirização coma Reforma Trabalhista

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE
NOME
TERCEIRIZAÇÃO COM A NOVA REFORMA TRABALHISTA
MACEIÓ-AL
2018
Wagner Tadeu Barros Ferreira 
TERCEIRIZAÇÃO COM A NOVA REFORMA TRABALHISTA
Trabalho apresentado como somatório da primeira avaliação, na matéria Direito do Trabalho pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL, sob a orientação do Profª. NOME
MACEIÓ-AL
2018
Terceirização coma nova Reforma Trabalhista
Até a aprovação da Reforma Trabalhista em vigor desde 11/11/2017 a terceirização da mão de obra tinha regras muito rígidas e o Tribunal Superior do Trabalho sempre entendeu que a terceirização só era lícita se a tomadora do serviço contratasse a mão de obra terceirizada para a atividade-meio, tais como vigilância privada, recursos humanos, portaria, recepção, limpeza, etc. Já a terceirização da atividade-fim da empresa era considerada ilícita e trazia o vínculo empregatício do empregado terceirizado com a empresa contratante – tomadora do serviço.
Entre as mudanças que serão aplicadas às empresas que contratam funcionários terceirizados está um determinado período de espera que as companhias precisarão cumprir ao contratar nessa modalidade.
Com a nova lei, os terceirizados também passam a ter acesso às mesmas instalações da empresa que empregados contratados, como refeitórios e ambulatórios.
As alterações só serão aplicadas a contratos novos firmados após a validação da Reforma Trabalhista.
Entendendo a terceirização
1. Como era a terceirização?
O enquadramento jurídico do fenômeno da terceirização passou por três etapas: Súmula 331 Tribunal Superior do Trabalho; Lei 13.429/2017 (momento atual) e, por fim, Lei 13.467/2017 – reforma trabalhista.
Antes, não havia legislação específica sobre terceirização. Existia um conjunto de decisões da Justiça – chamado de súmula – que servia como referência.
A súmula determinava que a terceirização no Brasil só é permitida nas atividades-meio, também chamadas de atividades secundárias das empresas.
2. Como ficaram as regras após a lei da terceirização?
Sancionada em março pelo presidente Michel Temer, a lei da terceirização ampliou a possibilidade de terceirização para qualquer atividade exercida pelas empresas. Isto inclui a atividade-fim ou atividade principal.
O projeto prevê, inclusive, que a contratação terceirizada de trabalhadores poderá ocorrer sem restrições em empresas privadas e na administração pública.
3. O que muda com a Reforma trabalhista?
Nas regras que tocam à terceirização, as mudanças só valem para contratos novos firmados após a validação da reforma trabalhista ou, aos antigos apenas em caso de concordância das partes.
A reforma trabalhista estabelece salvaguardas para o trabalhador terceirizado, como uma quarentena para impedir que a empresa demita o empregado efetivo para recontratá-lo como terceirizado. Vale lembrar que isso só poderá ser feito após 18 meses da demissão, segundo a proposta.
O texto prevê também que o terceirizado deve ter as mesmas condições de trabalho dos empregados efetivos como:
- Atendimento em ambulatório;
- Alimentação;
- Segurança;
- Transporte;
- Capacitação;
- Qualidade de equipamentos.
A regra não contempla benefícios como vale-alimentação ou plano de saúde, que podem ser diferentes e são acertados com cada empregador.
Modalidades de contratação
- Trabalho intermitente
A nova lei prevê a prestação de serviços de forma descontínua. Ou seja, o funcionário pode trabalhar em dias e horários alternados. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas.
- Home office
Também chamada de Teletrabalho, a modalidade de contratação é definida como a prestação de serviços frequentemente fora das dependências do empregador.
O contrato deverá especificar quais atividades poderão ser feitas de casa, assim como definir como se dará a e manutenção de equipamentos para uso do empregado no home office.
- Tempo parcial
O modelo de trabalho a tempo parcial se caracteriza pela contratação de empregados para que trabalhem em um regime de jornada e salário proporcionalmente reduzidos.
A jornada semanal passou para 30 horas por semana (antes eram 25) sem possibilidade de horas extras ou para 26 horas, com a permissão para extrapolação da jornada em até seis horas, podendo chegar a 32 horas semanais.
- Trabalho autônomo
Mesmo que o serviço seja contínuo e com exclusividade, a lei deixa claro que não existirá vínculo de emprego regulamentado pela CLT no caso de profissionais autônomos.
Por isso, no contrato não poderá haver nenhum tipo de cláusula de exclusividade.
- Contrato temporário
A lei da terceirização já havia mudado as regras do tempo máximo de contratação, de três meses para 180 dias, consecutivos ou não.
Além desse prazo, pode haver uma prorrogação por mais 90 dias, com a permanência das mesmas condições.
- Empregado auto-suficiente
Com a vigência da lei, passa a existir o empregado autossuficiente. Ou seja, o trabalhador que possui curso superior e salário superior a duas vezes o teto da previdência, que hoje seria uma remuneração maior que R$ 11.062,62.
As cláusulas do contrato desse tipo de empregado terão a mesma força que uma convenção coletiva firmada por sindicato e ainda poderão prevalecer sobre a lei.
Magistrados e empresários se dividem quanto aos impactos da Reforma para a economia. Alguns acreditam que a flexibilização da lei irá reduzir o desemprego e ajudará o país a sair da crise econômica que se arrasta pelos últimos anos.
Outros acreditam que as mudanças podem fragilizar a legislação trabalhista e abrir precedentes para abusos. Confira a seguir algumas das mudanças trazidas pela Reforma,
Porém, a mudança efetivada pela Reforma Trabalhista alterou a Lei 6.019/74 e passou a regulamentar a prestação de serviços a terceiros pelas empresas, ou seja, a Reforma Trabalhista sistematizou a terceirização no nosso país e trouxe novidades para as empresas que fornecem mão de obra, pois contrariamente ao que era decido na Justiça Trabalhista atualmente “Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução.” (artigo 4º-A da Lei 6019/74) Logo, resultou superada a distinção entre atividades-fim e atividades-meio, ou seja, toda e qualquer atividade pode ser terceirizada.
Entretanto, a terceirização não é uma carta branca para toda e qualquer contratação, uma vez que não há permissão que se utilize da terceirização objetivando a intermediação da mão de obra, ou seja, deve-se coibir o fornecimento de trabalhador por meio de empresa interposta essa intermediação é admitida em caráter excepcional apenas nas relações de trabalho temporário.
E ainda, a empresa prestadora de serviço empregadora é aquela que emprega, remunera e direciona o trabalho realizado por seus empregados, ou seja, tem que existir a subordinação direta entre o empregado e a prestadora de serviço empregadora, sob pena de ser caracterizada fraude ao vínculo empregatício e a contratante (tomadora do serviço) será considerada empregadora do empregado terceirizado. A subordinação direta não se confunde com a subordinação estrutural que existe toda vez que o empregado terceirizado executa os serviços essenciais à atividade-fim da tomadora do serviço ou participa da sua cadeia produtiva, pois, nesses casos deverá se submeter às regras do processo produtivo e a dinâmica estrutural do tomador do serviço.
Além disso, há a proibição expressa que o empregado terceirizado se desvie das funções para as quais foi contratado, o serviço terceirizado tem finalidade específica.
	Outra mudança que a Reforma Trabalhista trouxe à Lei da Terceirização é a proibição de contratar os trabalhadores que tenham prestado serviço à tomadora do serviço nos últimos 18 (dezoito) meses, sejacomo empregado ou autônomo sem vínculo empregatício, salvo se os titulares ou sócios da pessoa jurídica de direito privado contratada estejam aposentados.
Conclusão
Foi assegurado aos empregados da empresa prestadora de serviços quando e enquanto os serviços forem executados nas dependências da tomadora igualdade aos direitos dos empregados da tomadora de serviços referente à alimentação quando oferecida em refeitórios, direito de utilizar os serviços de transporte, atendimento médico ou ambulatorial existente nas dependências da contratante ou local por ela designado, treinamento adequado quando a atividade o exigir, medidas de proteção à saúde e de segurança no trabalho e de instalações adequadas à prestação do serviço.
É responsabilidade de a contratante garantir as condições de segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados, quando o trabalho for realizado em suas dependências ou local previamente convencionado em contrato.
Facultado ainda ao contratante – tomador do serviço – e à empresa prestadora do serviço contratada estabelecer, se assim entenderem, que os empregados da prestadora de serviços contratada farão jus a salário equivalente ao pago aos empregados da contratante, diverso da previsão obrigatória quanto ao trabalhador terceirizado temporário que tem direito à igualdade salarial.
Por fim, a empresa contratante (tomadora do serviço) é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, bem como às contribuições previdenciárias.

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