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Aedes aegypti Introdução O gênero Aedes engloba centenas de espécies, as quais apresentam distribuição mundial. Uma das espécies de maior importância médica é o Aedes aegypti, que é um culicídeo de origem africana, que foi trazido para o continente americano logo após a chegada dos europeus ao continente americano. Apresenta como característica ecológica uma boa adaptação ao ambiente urbano e doméstico. Biologia do parasito O Aedes aegypti realiza a sua ovipostura em recipientes ou em qualquer outro lugar que contenha água limpa e os seus ovos são depositados acima do nível da água. O embrionamento dura em torno de dois a quatro dias, quando ocorre a eclosão. O desenvolvimento larval é beneficiado por temperaturas elevadas (acima de 25ºC), mas cada espécie possui uma temperatura ideal para se desenvolver. A larva do Aedes aegypti apresenta no fim do abdome um sifão que o inseto utiliza para respirar. Após um período de dez a 20 dias, a larva dá origem à pupa. A pupa, permanece nesta fase de um a três dias, e então, completada a metamorfose, ocorre a emergência do inseto adulto. Os mosquitos desse gênero possuem cor escura, pernas longas e escamas brancas por todo o corpo. Durante o pouso, eles mantêm o corpo paralelo à superfície e a cabeça em ângulo reto. Os insetos adultos se alimentam de água e seivas vegetais. Entretanto, após o acasalamento, as fêmeas necessitam de um maior aporte protéico, tornando-se hematófagas, e facilitando a transmissão de doenças. Após a maturação ovariana as fêmeas procuram os locais para ovipostura. O Aedes aegyptitem hábito matutino e diurno. Importância e prevenção Do gênero Aedes, a espécie Aedes aegypti é a que tem maior importância médica, porque transmite os vírus da dengue e da febre amarela urbana, sendo que ambas podem levar à morte. As viroses podem ser transmitidas verticalmente ou horizontalmente pela fêmea. Durante a hematofagia o inseto causa desconforto, insônia e até irritabilidade, principalmente quando o número de insetos é grande. A picada também pode provocar reações alérgicas oriundas de proteínas e peptídeos presentes na saliva do inseto. Assim, é necessário controlar o mosquito com o uso de telas nas portas e janelas, mosquiteiros, inseticidas e repelentes. Qualquer dessas medidas de controle deve ser realizada criteriosamente, para evitar intoxicação humana pelos inseticidas. Outras medidas importantes e de impacto coletivo são o saneamento urbano e a eliminação de locais de acúmulo de água parada. Essas medidas contribuem diretamente no controle do inseto e nas doenças vetoriadas pelos mesmos.
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