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RESUMO-Sociedade da Informação no Brasil - Livro Verde

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28/11/2014 https://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac339/projetos/2001/demais/marino/greenbook.html
https://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac339/projetos/2001/demais/marino/greenbook.html 1/8
Sociedade da Informação no Brasil ­ Livro Verde
Marino Hilario Catarino
Victor Yuji Maehira
marino@linux.ime.usp.br
victor@linux.ime.usp.br
Universidade de São Paulo
http://www.linux.ime.usp.br/~marino/mac339/greenbook.htm
10 de dezembro de 2001
 
Resumo
Nesta primeira fase, iremos dar uma pequena introdução a cada um dos temas abordados
pelo Livro Verde, sendo de caráter ilustrativo para se ter uma idéia de como será a
monografia sobre A Sociedade da Informação na Brasil ­ Livro Verde
 
Apresentação
O livro verde trata de um projeto não somente nacional, mas mundial, que visa a
união do governo com a sociedade para assegurar a perspectiva de que seus
benefícios alcancem a todos os brasileiros. A Sociedade da Informação é
fundamental para novas formas de organização e de produção em escala mundial.
Assim redefinindo a inserção dos países na sociedade internacional e no sistema
econômico mundial.
 
Capítulo 1 ­ A Sociedade da Informação
Vivemos numa sociedade da informação a partir do momento em que usamos o
telefone, assistimos a televisão, utilizamos a internet para comprar coisas, mandar
mensagens, ou aprender mais sobre algum assunto. Estamos numa era em que a
informação flui a grande velocidade, assumindo valores socio­econômicos
fundamentais.
A convergência da base tecnológica diz respeito ao fato de se poder representar qualquer
tipo de informação de uma única forma, a digital. Através da digitalização, a computação
,as comunicações e os conteúdos aproximam­se muito. O computador se torna a
televisão, o telefone, o jornal, a revista.
Com relação a dinâmica da indústria, esta possibilitando um maior acesso da população
aos computadores, assim permitindo sua popularização. 
O terceiro ponto desta revolução é o fantástico crescimento da Internet, quando
comparado pôr exemplo a televisão. O tempo que a internet demorou para atingir 50
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milhões de usuários em 4 anos são ínfimos perto dos quase 40 anos do radio e 13 da
televisão. Internet é a maior evolução da conectividade internacional.
Porem a Internet não é livre de riscos. Noventa pôr cento da população do planeta jamais
teve acesso ao telefone. Para evitar o maior aumento na disparidade socio­economica os
países e blocos políticos, desde meados da década de 90, eles vem se deparando com este
problema e procurando caminhos, estratégias para evita­lo. A Internet brasileira teve
grande impulso, na comunidade científica e como plataforma de expansão do setor
privado desde 1995.
A privatização dos sistemas brasileiro de telecomunicação e a criação da Anatel estão
permitindo maior e mais rápida disponibilidade de acesso aos meios de comunicação. O
comercio via Internet esta ganhando enorme expressão. Algumas aplicações de governo
tem grande impacto na melhoria da eficiência interna de funcionamento e na prestação de
serviços ao cidadão. Com relação a América latina, o Brasil esta bem evoluído
tecnologicamente. Não será fácil operar um programa que abrangia esses aspectos.
Especialmente porque a concretude de suas proposições necessitara do envolvimento dos
cidadãos, da iniciativa privada e do governo.
O objetivo do Programa Sociedade da Informação é "integrar, coordenar e fomentar
ações para a utilização de tecnologia de informação e comunicação, de forma a
contribuir para a inclusão social de todos os brasileiros na nova sociedade e, ao
mesmo tempo, contribuir para que a economia do País tenha condições de competir
no mercado global".
A sociedade da informação necessita de diferentes parceiros, nos níveis local,
nacional e internacional. A divisão da responsabilidade entre governos,
organizações privadas e a sociedade civil é modelo básico de apoio à sociedade da
informação.
 
Capítulo 2 ­ Mercado, Trabalho e Oportunidades
As mudanças causadas pela difusão acelerada das novas tecnologia de informação
e comunicação promovem grandes mudanças na econômica mundial e esta na
origem de um novo padrão de competição global. Estas novas tecnologia causam
uma maior flexibilidade no processo produtivo. Porem estas mudanças estão
causando uma "destruição criadora" em todo o sistema econômico, além de
promover o aparecimento de novos negócios e mercado.
O surgimento da internet promoveu uma renovação na economia. Com o crescimento da
rede global (World Wide Web) em meados da década de 90, as empresas tiveram uma
nova mídia, um processo inovador para a operação de negócios.
As atividades econômicas que utilizam redes eletrônicas como plataforma tecnológica são
os negócios eletrônicos que são as transações comerciais, administrativas e contábeis, que
envolvem governo, empresas e consumidores. O comércio eletrônico é a principal
atividade dessa nova categoria de negócios, que nela estão envolvidos três tipos de
agentes; o governo, as empresas e os consumidores.
O comércio eletrônico mudou o funcionamento dos mercados tradicionais, deu­lhe novas
características tais como fácil acesso à informação, diminuição dos custos de transação,
criação de agentes que atuam junto ao consumidor final, fazendo eles mesmos toda a
conexão com os produtores de bens e serviços, eliminação das distâncias físicas e
funcionamento ininterrupto em todo o mundo. Assim os produtos pôr ela comercializados
atendem novos clientes, respeitando estas novas variáveis. Porem, nem pôr ser novo e
inovador, este comercio pé seguro, deve­se estudar seus defeitos e reverter qualquer
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problema aparente. Pequenas e médias empresas (PME) na geração de empregos tem
levado a políticas voltadas para a facilitação do acesso dessas empresas às tecnologia de
informação e comunicação.
O mercado de trabalho e o perfil do emprego modificaram­se estruturalmente. Surgiram
novas especializações profissionais e postos de trabalho, mas também ocupações
tradicionais estão sendo transformadas, substituídas e ate acabadas. Aumentou a diferença
de remuneração entre os trabalhadores mais qualificados e os menos qualificados, e
varias atividades intermediárias são eliminadas
Apesar das boas perspectivas oferecidas pelas tecnologia de informação e comunicação,
sua utilização pelas empresas brasileiras era restrita. A baixa difusão do uso dessas
tecnologia são desvantagem das empresas brasileiras em relação à competição
internacional. Diversos fatores de ordem econômica, tecnológica, institucional e cultural
interferem na decisão das empresas quanto à adoção de tecnologia de informação e
comunicação.
O Brasil deve tentar ao máximo cativar este novo tipo de mercado, com novas
possibilidades de clientes internacionais, sendo este tipo de comercio global, e não
local.
 
Capítulo 3 ­ Universalização de Serviços para a
Cidadania
A condição fundamental para a inserção de um novo indivíduo como cidadão, para
se construir uma sociedade da informação para todos, é a universalização dos
serviços de informação e comunicação. A difusão de acessos a rede pelo mundo é
muito desigual, devido a isto em boa parte dos países, o acesso de todos os
cidadãos a nova sociedade nem é citado.
A universalização de serviços se referia somente a telefonia como meio de
comunicação de voz. Ao longo do tempo esse conceito começou a evoluir para o de
acesso à comunicação de dados. Na década de 90, a explosão da Internet que foi
facilitada pelo uso das redes telefônicas, assim tem­se a meta de acesso de todos à
Internet. Para países economicamente menosdesenvolvidos, esse novo conceito
tem as dificuldades de acesso à telefonia e o acesso à Internet.
O Estado deve dedicar atenção à incorporação de pessoas de baixa renda à sociedade da
informação. O Estado tem a responsabilidade de induzir o setor privado a se envolver no
e a participar das ações para isto. O Estado também deve regulamentar as ações do setor
privado. O crescimento recente da oferta de acesso gratuito à Internet pôr parte dos
provedores comerciais, devido a competição, é importante, mas não garante a
universalização desse serviço.
O número de usuários de Internet no Brasil têm variado muito, devido a diversidade de
fontes e critérios. O número estimado de usuários individuais na Internet no Brasil tem
variado de 4 a 7 milhões, dependendo da fonte. 
O acesso à Internet depende da disponibilidade de meios físicos de comunicação, como
linhas telefônicas e de dispositivos de processamento local no caso computadores. O
equipamento mais usado para acesso à Internet é o PC. Porem, os PC são dispendiosos:
seu preço médio eqüivale a quase um terço da renda média anual brasileira per capita.
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Além de que instabilidade dos sistemas operacionais mais utilizados e a dificuldade de
seu uso os tornam inadequados para a maioria dos usuários.
Porem a opção imediata para o acesso amplo à Internet, na sociedade brasileira, está nas
escolas. Pôr exemplo, no estado de São Paulo, onde a Telefônica e o governo assinaram,
em maio de 2000, um acordo para suprir as escolas estaduais com acesso gratuito à
Internet de alta velocidade. Novas iniciativas de outras operadoras, estão em formulação.
Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (FUST) pé o investimentos
de dimensão bastante superior que poderá viabilizar esta idéia.
A alfabetização digital brasileira é muito baixa. A aquisição das noções básicas de
informática para acesso à rede e seus serviços são insuficientes. No âmbito de iniciativas
comunitárias, o oferecimento de instrução básica em informática são esforços de
viabilização de acesso.
A Internet tem dificuldades para o usuário inexperiente através do desenho das telas de
apresentação e a estruturação das páginas, pois supõe que o usuário tenha familiaridade
com ambientes computacionais mais sofisticados. Outro problema pé que a maior parte
dos conteúdos está em outras línguas, tal como o inglês. As iniciativas de universalização
de serviços Internet no Brasil necessitam de suporte tecnológico para se consolidarem e
expandirem.
 
Capítulo 4 ­ Educação na Sociedade da Informação
A construção de uma sociedade baseada na informação, no conhecimento e no
aprendizado necessita da educação, a qual e o elemento­chave. Educar em uma
sociedade da informação significa mais do que treinar as pessoas para o uso das
tecnologia de informação e de comunicação, significa investir na criação de
competências que permitam operar com fluência os novos meios e ferramentas em
seu trabalho, bem como formar indivíduos para "aprender a aprender", assim sendo
capazes de lidar positivamente com a continua e acelerada transformação da base.
As novas tecnologia exercem sobre todos uma atracão que pode levar a uma visão
reducionista sobre o papel da educação na sociedade da informação, sendo enfatizado a
capacitação tecnológica. Um grande desafio para o uso de tecnologia de informação e
comunicação em educação é o de implantar uma infra­estrutura adequada nas escolas e
em outras instituições de ensino. O maior impacto de tecnologia de informação e
comunicação na educação ocorreu devido aos computadores e sua fenomenal
multiplicação na capacidade de processamento numérico e de processamento
simbólico/lógico. E a de comunicação; com a interação multimídia e a instrumentação de
dispositivos físicos, a qual possibilita a interação via controle e comando de ações
concretas no mundo real e a interligação de computadores e pessoas em locais distantes,
que abre novas possibilidades entre educadores e educandos.
A disseminação da Internet tem feito ressurgir o interesse em Educação a Distância como
mecanismo de ensino presencial. Desde o final da década de 60, quando foi convocada a
primeira de uma série de conferências das Nações Unidas sobre Informática, as
tecnologia de informação e comunicação foram consideradas vetores de desenvolvimento
econômico e social. Durante as décadas de 70 e 80, vários países conceberam planos
nacionais de capacitação tecnológica e de produção doméstica de bens e serviços em
informática, rumo ao desenvolvimento.
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Com o impacto de tecnologia de informação e comunicação deve ser fazer um amplo
processo de revisão curricular em todos os níveis e áreas. A maior iniciativa de educação
a distância em operação no País é o Programa TV Escola, da Secretaria de Educação a
Distância do MEC, o qual transmite material didático via TV. A utilização no dia­a­dia
desses recursos pôr parte das escolas não é um sucesso absoluto, porem , a tecnologia
subjacente de transmissão/recepção de TV da iniciativa é obsoleta. Porem tais como o
Telecurso 2000, novos meios tem sido feitos para o ensino a distancia
 
Capítulo 5 ­ Conteúdos e Identidades Culturais
A globalização vem provocando miscigenações culturais que tem impactos na
sociedade, ainda mais com a popularização da internet. No caso específico da
internet, o comércio eletrônico encontra uma fantástica oportunidade de expor seus
produtos e serviços, que são chamados de conteúdos (tudo que é operado na rede:
dados, imagens, sons, software, etc) mas não pode ignorar o fato de que vai estar
exposta para o mundo inteiro e que portanto vai interagir com diferentes culturas.
Não só o comércio como o meio acadêmico, que apesar de conteúdos diferentes,
também interage com outras instituições internacionais. Uma preocupação então é
estudar essa interação entre o usuário da internet (cientista, comerciante, cidadão,
etc) para que seu conteúdo seja universal tendo em vista as barreiras no processo de
difusão, sobretudo as de natureza tecnológica, educacional e lingüística. A
globalização não tem provocado um processo de homogeneização nas diferente
culturas, mas tem levantado antigas questões de identidade culturais, que num
mesmo país ainda podem ocorrer regionalizações.
O capitalismo já tem suas bases bem enraizadas em nossa sociedade, mas produtos
da indústrias que transformavam matéria­prima em bens de consumo estão
perdendo posição em negócios rentáveis para o mundo dos bits que ocupa o lugar
central no processo de acumulação de capital.
A Internet vem contribuindo em peso para o processo de globalização em
conseqüência da imensa capacidade de troca de informação entre povos em
diferentes cantos do mundo. A globalização não provoca só uma miscigenação na
cultura mas algumas vezes deixa mais clara as diferenças não só culturais quando
diferentes ideologias entram em conflito.
 
Capítulo 6 ­ Governo ao Alcance de Todos
O principal indutor de ações estratégicas rumo a sociedade da informação é o
governo, porque cabe a ele definir o quadro regulatório dentro do qual projetos e
iniciativas concretas poderão ser formuladas. O governo é o maior
comprador/contratador de bens e serviços em tecnologia de informação e
comunicação em um país. A decisão do governo em apoio a uma tecnologia ou
serviço pode abrir alguns caminhos para o setor privado, ou então conduzir a um
beco sem saída. O governo pode acelerar o uso de tecnologia de informação com
seu uso exemplar.
Neste capítulo iremos ver a atuação do governo nestas novas tecnologia, com
relação a aplicações governamentais, informaçãoe serviços ao cidadão, infra­
estrutura de redes para o governo, diretrizes tecnológicas e legislação adequada.
Iremos também analisas o Brasil com relação ao seu governo e a tecnologia, os
serviços genéricos, sistemas aplicativos e gestão estratégica de tecnologia da
informação e comunicação, além do quadro jurídico e de ações.
Como foi dito no livro, o governo é o maior comprador/contratador de tecnologia
da informação de um país. Ao lidar com esse mercado, o governo deve ter relações
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transparentes com o contratado, uma vez que o que está em jogo é dinheiro público.
Outra questão a ser analisada, é a forma como é encarada a tecnologia pois a
iniciativa do governo possibilita o acesso à tecnologia também pelo setor privado.
Portanto, cabe ao governo adotar políticas de incentivo não só a pesquisa mas
favorecer a entrada de tecnologia para que infiltre na economia.
Existem vários tipos de relacionamentos entre as instituições que utilizam a
tecnologia. Inicialmente o governo, que não só trata de questões burocráticas de
relacionamentos comerciais mas é o primeiro canal de contato com a tecnologia e
pode ocorrer em vários níveis (G2G ­> Goverment to Goverment). Existe também
o relacionamento do setor público com o privado, é o envolvimento do governo
com instituições externas, como por exemplo contratos, licitações e compras por
meios eletrônicos (B2G ­> Business to Goverment e G2B ­> Goverment to
Business). E existe também o relacionamento do governo com o cidadão, que
ocorre por exemplo na comunicação das instituições governamentais com o
cidadão através de uma página eletrônica na internet.
O volume e o tipo de dados que as instituições governamentais lidam exigem
softwares muito complexos. Uma das dificuldades é a quantidade de cadastros que
chegam aos milhares e também a dinâmica que esse volume se modifica no
decorrer do tempo. Além desse problema de atualização, a comunicação entre
diversas plataformas diferentes e entre redes de diversas localidades. Como
conseqüência, as instituições governamentais lidam com softwares de constantes
atualizações e em eterna construção.
Apesar da popularização da Internet caminhar a passos largos, ainda é uma utopia
de que cada cidadão tenha acesso a ela. Mas a Internet vem se destacando como o
principal meio de disseminação da informação e comunicação do governo com o
cidadão. Pode parecer elistista mas ainda assim é a uma tendência, pois através da
Internet pode­se disseminar informação por outros meios como um quiosque
eletrônico de acesso público ou a comunicação com um centro comunitário que
permita a divulgação.
Outra questão a ser levantada é como é feita essa distribuição da informação, tendo
como principal meio Internet. É de se esperar que a informação esteja centrada nos
grandes centro (no caso do Brasil, é a região Sudeste) mas o ideal então seria uma
destruição homogênea levando em consideração o peso de cada região geográfica,
exigindo uma moderna estrutura de redes.
A questão do software livre é uma realidade relativamente recente, mas não pode
ser ignorada pois no caso do governo que necessita de inúmeras centrais
interligadas e muitas cópias de uma mesma aplicação, o software livre é uma
realidade vantajosa. Essa questão leva consigo o capital humano investido, já que
exige um maior investimento em pessoal especializado. Questão não só enfrentada
pelo governo mas também pelas instituições privadas, mas cabe ao governo o papel
de regulamentar e adaptar a leis convencionais a essa nova realidade que vem
trazendo a tecnologia da informação.
 
Capítulo 7 ­ P&D, Tecnologia, Chaves e Aplicações
Conforme será visto, a sociedade da informação tem tomado forma como
conseqüência da aplicação intensiva de novas tecnologia, em especial, a de
informação e comunicação. Devido a isto, governos em todo o mundo têm buscado
conceber uma estratégia na atuação no ramo tecnológico que assegure o
desenvolvimento de seu país. Neste contexto de acelerada inovação, o crescimento
ou até mesmo a sobrevivência de empresas depende de novas tecnologia. As
empresas podem decidir quais tecnologia utilizar, o que desenvolver. Assim é
fundamental que exista uma estratégia que determine o papel do estado neste
cenário.
28/11/2014 https://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac339/projetos/2001/demais/marino/greenbook.html
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Iremos ver isto neste capítulo, além de identificação de tecnologias­chave, novos
modelos de P&D. Com relação ao Brasil, a capacidade instalada para Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D), iniciativas cooperativas em tecnologia da informação e
comunicação, articulação universidade­industria, além de oportunidades em
tecnologia capacitadoras e do quadro jurídico.
Está claro que a tecnologia da informação vem transformando a sociedade. É
natural que qualquer sociedade passe por um processo de transformação, mas nos
últimos anos esse fato vem adquirindo uma aceleração muito acentuada. A
tecnologia da informação está cada vez mais presente promovendo uma
comunicação entre as muitas disciplinas, como é o caso da biologia computacional.
Não adotar as novas ferramentas de processamento pode ser custoso mas é
realmente complicado fazer uma escolha de investimento em algo que ainda não
amadureceu ou que simplesmente pode ser passageiro, entrando aqui o conceito de
seletividade.
As instituições governamentais têm um papel importante nessa questão para
favorecer as indústrias, identificando oportunidades e promovendo a pesquisa e
incentivar o intercâmbio de tecnologia.
 
Capítulo 8 ­ Infra­estrutura Avançada e Novos Serviços
O uso intensivo de tecnologia de informação e comunicação podem ser compostos
pôr três camadas de funções; aplicações, serviços genéricos e infra­estrutura, no
caso a Aplicação é a funcionalidade especifica para áreas de aplicações, pôr
exemplo saúde, educação entre outros. O serviço genérico é constituída pôr funções
de uso em geral, como pôr exemplo correio eletrônico e transferência de arquivos.
Já a infra­estrutura corresponde à função básica de redes interligando quaisquer
dois pontos com características técnicas de serviço.
Neste capítulo iremos ver a infra­estrutura, como o fator de velocidade de
transmissão influência, características técnicas, processamento de alto desempenho,
o papel de redes para P&D. Também veremos como o Brasil esta com relação a
fibra ótica, redes de P&D e internet de alta geração, além do quadro jurídico e
ações estruturadas.
Hoje temos à disposição inúmeras tecnologias que visam uma otimização no uso de
redes, como centros de pesquisa de processamento de alto desempenho, mas as
questões técnicas fogem do escopo dessa disciplina. Cabe aqui uma abordagem da
influência que essas novas tecnologias podem trazer a sociedade.
A tecnologia, mais especificamente a de redes como a usada na Internet, pode ser
subdividida em camadas. Na camada de aplicações, encontram­se aplicativos
comerciais ou públicos como utilizadas pela Saúde ou Atendimento Bancário.
Correio Eletrônico, o uso de ftp ou www se incluem no nível de serviços genéricos.
A camada física é composta pela infra­estrutura de redes, como a utilização de
determinado hardware ou a adoção de fibra­ótica bem como o software que
converte a massa física em bits.
 
Conclusão
Atraves deste trabalho, pode­se perceber o quanto o avanço da informática, e
principalmente o avanço da internet afetou o mundo em que vivemos. Desde o
comercio ate a educação, todos os meios da sociedade se comunicar foram e estão
se adaptando a esta nova tecnologia. Este estudo sobre o livro verde demonstrou o
quanto a sociedade necessita de mudanças para esta nova tecnologia, o quanto a
sociedade deve mudar e se adaptar para nãoser prejudicada por ela, mas sim poder
captar tudo o que tiver de bom neste novo avanço tecnológico.
28/11/2014 https://www.ime.usp.br/~is/ddt/mac339/projetos/2001/demais/marino/greenbook.html
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Bibliografia
A Dinâmica do Desenvolvimento Tecnológico
http://www.admi.net/evariste/
A Divisão Digital entre Regiões no Mundo
http://www.nua.ie/surveys/how_many_online/index.html
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)
http://www.anatel.gov.br/
Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede
Internet (ABRANET)
http://www.abranet.org.br/
Associação de Empresas Brasileiras de Softwares e Serviços de Informática
(Assespro)
http://www.assespro.org.br/
Biblioteca Nacional
http://www.bn.br/
Conectividade Internacional e Internet (de 1991 a 1997)
http://www.cs.wisc.edu/~lhl/lhl.html
Multilingüismo na Internet
http://babel.alis.com/
National Infomation Infastructure
http://nii.nist.gov/

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