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Apostila de Português

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1 
 
 
 
PROFESSORA GISELE SURCIN 
 
 
APOSTILA DE LÍNGUA PORTUGUESA 
CONCURSO UFF 
 
 
CAPÍTULO 1. MORFOLOGIA. 
CAPÍTULO 2. SISTEMA ORTOGRÁFICO EM VIGOR: EMPREGO DAS LETRAS E ACENTUAÇÃO GRÁFICA. 
CAPÍTULO 3. O PERÍODO SIMPLES. 
CAPÍTULO 4. O PERÍODO COMPOSTO: NEXOS SEMÂNTICOS E SINTÁTICOS ENTRE AS ORAÇÕES. 
CAPÍTULO 5. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL. 
CAPÍTULO 6. REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL / TRANSITIVIDADE. 
CAPÍTULO 7. EMPREGO DO ACENTO DA CRASE. 
CAPÍTULO 8. EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO. 
CAPÍTULO 9. COLOCAÇÃO PRONOMINAL. 
CAPÍTULO 10. COMPREENSÃO E ESTRUTURAÇÃO DE TEXTOS. 
CAPÍTULO 11. COESÃO E COERÊNCIA TEXTUAL. SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS, POLISSEMIA. VOCÁBULOS 
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS. 
CAPÍTULO 12. DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO. SENTIDO FIGURADO. 
 
 
APRESENTAÇÃO: 
 
Gisele Surcin é graduada em Letras pela UFRJ e pós-graduada em Língua Portuguesa pelo Liceu Literário Português/UERJ. Leciona 
Português, Redação, Literatura e Redação Oficial. Desde 2003, atua no magistério e, desde 2008, na área de concursos públicos, lecionando 
em diversos cursos preparatórios no Estado do Rio de Janeiro. Primeira colocada no concurso realizado em 2015 para profissional de Letras 
do quadro permanente de oficiais de carreira da Marinha do Brasil e quarta colocada no concurso realizado em 2014 para Analista em Letras 
do Ministério Público do Estado de Santa Catarina. 
 
 
surcin.gisele@gmail.com 
2 
 
 
 
CAPÍTULO 1: MORFOLOGIA 
1. A CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
FLEXIONÁVEIS 
Substantivo 
Nomeia seres, objetos (reais ou imaginários) 
Tipo de Flexão: G / N 
 
 
Artigo (grupo fixo) 
Determina (“o”, “a”, “os”, “as”) ou indetermina 
(“um”, “uma”, “uns”, “umas”) o substantivo. 
Tem a função de adjunto adnominal. 
Tipo de Flexão: G / N 
 
 
Numeral 
Quantifica, ordena os substantivos, além de 
desenvolver as noções de divisão e multiplicação. 
Podem se classificar como numeral adjetivo 
(acompanha o substantivo) ou numeral substantivo 
(substitui o substantivo): 
 
- Os dois meninos apareceram ontem. (numeral 
adjetivo com função de adjunto adnominal). 
- Os dois vieram aqui. (numeral substantivo com 
função de núcleo do sujeito). 
Tipo de Flexão: G / N 
 
Adjetivo 
Qualifica o substantivo. 
Tipo de Flexão: G / N 
 
Pronome 
Indetermina, explora as noções de posse e/ou 
demonstram no espaço e no tempo. Podem também 
substituir o substantivo. Situa, sobretudo, a pessoa 
do discurso, podendo oferecer, também, as noções 
de espaço. 
Tipo de Flexão: G / N 
 
Verbo 
Exprime ação, fenômeno, estado ou mudança de 
estado. 
Tipo de Flexão: MT / NP 
INFLEXIONÁVEIS 
Advérbio 
Determina um VERBO, um ADJETIVO ou outro 
ADVÉRBIO. Geralmente, apresenta noções 
circunstanciais. 
 
 
Preposição 
Subordina geralmente um vocábulo a outro 
 
 
Conjunção 
Liga orações ou termos de idêntica função. 
 
 
Interjeição 
Exprime sentimentos de dor, admiração, alegria, 
aplauso, irritação etc. Ou seja, exprime nossos 
estados emotivos. 
 
- Ai! ai de mim! 
- Oh! Que pena! 
- Psiu! 
- Que susto! 
- Bravo! 
- Ufa! 
 
OBS: G / N – Gênero / Número MT / NP – Modo-temporal / Número-pessoal 
3 
 
 
 
 
Vocábulos flexionáveis podem variar, ou seja, podem mudar parte de sua estrutura para se modificar. Essa modificação 
se dá, principalmente, em gênero e em número. Um vocábulo que varia em gênero passa do masculino para o feminino. 
Um vocábulo que varia em número passa do singular para o plural. 
Menino – Menina Menino – Meninos 
Há vocábulos que variam em grau, como é caso dos adjetivos, dos advérbios e, de acordo com alguns gramáticos, dos 
substantivos também. Veremos esse tópico mais a frente. 
 
OBS: Qualquer valor adjetivo ou adverbial que contiver mais de uma palavra pode estar em forma de 
LOCUÇÃO, iniciada por uma preposição e cujo núcleo será uma expressão de valor substantivo. 
Vejamos um exemplo: “Aquele rapaz tem cara de anjo”. Observem que a expressão grifada, formada 
pela preposição DE mais o núcleo substantivo ANJO, caracteriza o substantivo CARA, portanto o 
trecho grifado é uma locução adjetiva. 
 
 
 
2. A ESTRUTURA E A FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
a) RADICAL: O radical é o elemento comum entre as palavras cognatas – vocábulos que têm a mesma origem na 
evolução da língua – e é a base de significado dessas palavras. 
pedra – pedreira – pedregulho 
 
É fácil observar que nos vocábulos acima o traço em comum é “pedr”, caracterizando a base dessas palavras, que têm a 
mesma origem na língua e a mesma base de significado: todas se relacionam à palavra pedra. 
 
b) VOGAL TEMÁTICA (VT): De existência facultativa, a vogal temática vem após o radical e é responsável pela 
divisão primeira entre nomes e verbos. Portanto, existem dois tipos de vogais temáticas: 
 
Nominais: a/e/o, átonas finais, achadas em nomes; i/u não são vogais temáticas; 
Mesa, artista, busca; 
Triste, base, combate; 
Livro, tribo, amparo. 
 
OBS: As palavras que possuem VT são chamadas de TEMÁTICAS. As que não possuem são chamadas 
de ATEMÁTICAS. 
 
Verbais: a/e/i, átonas ou tônicas, achadas primordialmente em verbos. Servem para indicar se o verbo é de 1a, 2a ou 3a 
conjugação. 
 
c) DESINÊNCIAS: As desinências são elementos facultativos que vêm após o radical ou após a vogal temática e 
indicam a flexão da palavra. Reforça a divisão NOME/VERBO. São dois tipos de desinência: 
 
c.1) Nominal: gênero (Masculino “o” ou Ø; feminino “a”) e número (singular Ø; plural “s” ou “es”). A marca Ø indica a 
ausência de um traço. 
c.2) Verbal: modo/tempo e número/pessoa. 
 
OBS: Existem palavras que não se flexionam; dessa forma, será impossível detectar-lhes desinências. 
4 
 
 
 
d) AFIXOS: Os afixos são elementos antepostos ou pospostos ao radical. A intenção daquele é modificar o sentido 
deste. 
Prefixos: elementos que se antepõem ao radical de uma palavra e advêm, geralmente, de advérbios e preposições. 
Sufixos: elementos que se pospõem ao radical de uma palavra e, diferentemente dos prefixos, não possuem, 
geralmente, autonomia na língua. Os afixos têm a função primordial de criar novas palavras mediante um processo 
chamado DERIVAÇÃO. 
 
Exemplo: Lealdade = vocábulo LEAL + sufixo DADE 
OBS: CASO PARTICULAR: ELEMENTOS DE LIGAÇÃO 
Definição: elementos encontrados, geralmente, entre dois RADICAIS ou entre um RADICAL e um 
SUFIXO, com o intuito de evitar dissonâncias. 
As VOGAIS DE LIGAÇÃO são representadas, em sua maioria, por “i” ou “o”. 
Gás + Metro = gasômetro / Fácil + DADE = facilidade / Digno + DADE = dignidade / Próprio = 
propriedade / Sóbrio = sobriedade / Sério = seriedade 
As CONSOANTES DE LIGAÇÃO são representas, em sua maioria, por “z” ou “l” 
Café + AL = cafezal / Capim + AL = capinzal / Pau + ADA = paulada / Chá + EIRA = chaleira 
FORMAÇÃO DE NOVAS PALAVRAS: 
a) DERIVAÇÃO PREFIXAL: Processo através do qual uma nova palavra é formada a partir de um radical ou palavra já 
existente na língua (palavra primitiva), acrescentando-se um prefixo ao radical. INfeliz / EScorrer / DESnecessário / 
PRÉ-Natal / IMportar 
b) DERIVAÇÃO SUFIXAL: Processo através do qual uma nova palavra é formada a partir de um radical ou palavra já 
existente na língua (palavra primitiva), acrescentando-se um sufixo ao radical. FelizARDO / CorriMENTO / 
NecessariaMENTE / NatalINO / PortaDOR 
 
OBS: Os sufixos podem mudar a classificação de uma palavra. 
 
EZA, DADE, ICE (ÍCIE), URA (formam substantivos de adjetivos) 
DOR, ANÇA (ANCIA, ENCIA), MENTO, ÇÃO (SÃO, ÃO) (formam substantivos de verbos)MENTE (forma advérbios de adjetivos) 
AR, EJAR, EAR, ECER (ESCER), IZAR, FICAR (formam verbos de substantivos) 
 
c) DERIVAÇÃO PREFIXAL E SUFIXAL: É o acréscimo de um prefixo e de um sufixo a um radical: DESvalorIZAR / 
INfelizMENTE / PRÉ-NatalINO. 
 
d) DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA: É o acréscimo de um prefixo e de um sufixo a um radical, de modo que a 
palavra não exista apenas com o prefixo ou apenas com o sufixo: DESalmADO / AmanhECER / ENsurdECER 
/ EMpobrECER. 
 
e) IMPRÓPRIA (CONVERSÃO): É a mudança de classe gramatical. A palavra não se altera em sua estrutura, há a 
simples mudança de classe gramatical: Os meninos são bons (adjetivo) / Os bons vencerão (substantivo) / 
Juliana gosta de cantar (verbo) / O cantar dos pássaros é lindo (substantivo). 
 
f) REGRESSÃO (DERIVAÇÃO REGRESSIVA): Ao contrário dos casos anteriores, a palavra é formada por redução, e 
não por acréscimo: Choro (originária do verbo CHORAR) / Agito (originária do verbo AGITAR) / Janta 
(originária do verbo JANTAR). 
5 
 
 
 
g) COMPOSIÇÃO POR JUSTAPOSIÇÃO: Processo através do qual uma nova palavra é formada a partir da junção 
de palavras ou radicais já existentes na língua. Esses radicais não sofrem perda fonética ou gráfica: segunda-feira / 
para-raios / corre-corre / girassol / passatempo / malmequer / vaivém / criado-mudo / beija-flor / rodapé. 
 
OBS: Não há uma obrigatoriedade dos compostos por justaposição estarem escritos com hífen. 
 
h) COMPOSIÇÃO POR AGLUTINAÇÃO: Processo através do qual uma nova palavra é formada a partir da junção 
de palavras ou radicais já existentes na língua. Pelo menos um dos radicais sofre alteração fonética ou gráfica: vinagre 
(vinho + acre) / aguardente (água + ardente) / pernalta (perna + alto) / planalto (plano + alto)/ fidalgo (filho + de + 
algo). 
 
OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO: 
 
i) HIBRIDISMO: Quando uma palavra é formada a partir de radicais de línguas diferentes: monocultura {mono 
(grego) + cultura (latim)} / burocracia {buro (francês) + cracia (grego}) / sociologia {sócio (latim) + logia (grego)}.
 
j) ABREVIAÇÃO (REDUÇÃO): Por questões de economia linguística, utiliza-se parte de uma palavra em vez de sua 
totalidade: pneu (pneumático) / quilo (quilograma) / moto (motocicleta) / foto (fotografia) / portuga (português). 
 
k) SIGLA: É o emprego de letras iniciais de mais de uma palavra que nomeia uma organização, uma entidade, uma 
associação etc.: ONU (Organização das Nações Unidas) / UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) / Detran 
(Departamento de Trânsito). 
 
l) ONOMATOPEIA (REDUPLICAÇÃO): É a criação de palavras que reproduzem sons ou ruídos: reco-reco / tique-
taque / bangue-bangue / pinque-pongue / blá- blá- blá / zum- zum- zum. 
 
3. OS SUBSTANTIVOS 
 
DEFINIÇÃO 
SEMANTICAMENTE: Palavra que denomina os seres em geral. 
a) os nomes de pessoas, lugares, instituições, espécies e seus representantes; 
b) os nomes de ações, qualidades e estados, de sentimentos e sensações. 
 
MORFICAMENTE: Palavra flexionável em gênero e número. 
FUNCIONALMENTE: Palavra núcleo de expressões nominais. 
CLASSIFICAÇÃO 
SEMANTICAMENTE: 
a) Substantivos Concretos: nomeiam pessoas (reais ou imaginárias), lugares, animais (reais ou imaginários), 
vegetais e coisas. Designam os seres de existência independente (casa, mar, mãe, caderno, parede, Deus, saci). 
b) Substantivos Abstratos: designam ações, estado, qualidades, sentimentos. Designam os seres de existência 
dependente (prazer, cansaço, amor, dor). Normalmente os substantivos derivados de verbos e adjetivos são abstratos 
(choro – do verbo CHORAR -, necessidade – do verbo NECESSITAR-, beleza – do adjetivo BELO). 
c) Substantivos Comuns: denominam todos os seres de um mesmo grupo ou espécie: (homem, mesa, livro, 
cidade). 
d) Substantivos Próprios: denominam um único ser de um conjunto de seres (João, Brasil, Porto). 
 
OBS: O nome dele é Judas. (substantivo próprio) / Ele é um Judas. (substantivo comum, significando 
“traidor”) 
6 
 
 
 
MORFICAMENTE: 
a) Substantivos Primitivos: não se originam de outra palavra. Na verdade, são a origem de outras palavras (pedra, 
mar, banana). 
b) Substantivos Derivados: originam-se de um substantivo primitivo (pedreira, maresia, bananeira). 
c) Substantivos Simples: formados por um só radical (pedra, lápis, mar). 
d) Substantivos Compostos: formados por mais de um radical (guarda-chuva, pontapé, bem-me-quer). 
e) Substantivos Coletivos: Apesar de se apresentarem no singular, indicam uma coleção, um grupo, um conjunto de 
seres da mesma espécie (alcateia, elenco, plêiade, turma, revoada, manada, fauna, constelação, acervo, cacho). 
 
FUNCIONALMENTE: Núcleo. 
OBS: Algumas palavras podem se tornar substantivos de acordo com o contexto, esse fenômeno é chamado de 
substantivação: “A menina bonita chegou” (bonita = adjetivo) / “A bonita chegou” (bonita = substantivo) / “Ela quer 
passar em um concurso” (passar = verbo) / “O passar dos anos me incomoda” (passar = substantivo). 
FLEXÃO: 
GÊNERO 
 
 
 
1) feminino em A 
Garoto x Garota 
Menino x Menina 
Gato x Gata 
Cantor x Cantora 
Professor x Professora 
Juiz x Juíza 
Elefante x Elefanta 
Mestre x Mestra 
Monge x Monja 
Infante x Infanta 
Parente x Parenta 
Gigante x Giganta 
 
2) o ÃO transforma-se em 
ONA 
 
Gostosão x Gostosona 
Sabichão x Sabichona 
Valentão x Valentona 
Paspalhão x Paspalhona 
Pobretão x Pobretona 
Comilão x Comilona 
 
3) o ÃO transforma-se em 
A 
Ladrão x Ladra 
Órfão x Órfã 
Irmão x Irmã 
Cidadão x Cidadã 
Cortesão x Cortesã 
Anfitrião x Anfitriã 
 
4) o ÃO transforma-se em 
OA 
Leão x Leoa 
Patrão x Patroa 
Leitão x Leitoa 
Hortelão x Horteloa 
Ermitão x Ermitoa 
Pavão X Pavoa 
 
5) Feminino em ESA 
(ESSA) ou ISA 
 
Barão x Baronesa 
Duque x Duquesa 
Cônsul x Consulesa 
Abade x Abadessa 
Conde x Condessa 
Visconde x Viscondessa 
Poeta x Poetisa 
Profeta x Profetisa 
Sacerdote x Sacerdotisa 
 
6) Feminino representado 
meramente pelo artigo 
O agente / A agente 
O camarada / A 
camarada 
O colega / A colega 
O estudante / A 
estudante 
O gerente / A gerente 
O imigrante / A 
imigrante 
O intérprete / A intérprete 
O mártir / A mártir 
O selvagem / A selvagem 
 
7) Feminino em EIA ou IA 
Pigmeu X Pigmeia 
Hebreu X Hebreia 
Plebeu X Plebeia 
Filisteu x Filisteia 
Judeu x Judia 
Sandeu x Sandia 
 
IMPORTANTE 1: HETERÔNIMOS: Possuem radicais diferentes tanto para o feminino quanto para o 
masculino. 
7 
 
 
 
Pai x Mãe / Compadre x Comadre / Homem x Mulher / Frei x Sóror / Padrasto x Madrasta / Cavaleiro x 
Amazona / Genro x Nora / Padrinho x Madrinha / Cavalheiro x Dama / Bode x Cabra / Boi, Touro x Vaca / 
Carneiro x Ovelha / Cavalo x Égua / Zangão x Abelha 
 
IMPORTANTE 2: SOBRECOMUNS, EPICENOS e COMUNS DE DOIS GÊNEROS. 
Sobrecomuns: palavras invariáveis em que a diferença de gênero não é especificada por artigos ou outros 
determinantes. No sentido, podem indicar tanto um ser do sexo feminino quanto do sexo masculino: O 
cônjuge / A criança / A testemunha / A criatura / O indivíduo / A vítima / A pessoa. 
OBS: Para especificar o sexo, serve a expressão “do sexo masculino / feminino”. 
Epicenos: palavras que designam animais e possuem apenas uma forma para ambos os gêneros: A águia / 
A baleia / A borboleta / A cobra / O besouro / O crocodilo / O jacaré / O tigre / A onça / O besouro / O 
polvo / O rouxinol. 
Comuns de dois gêneros: palavras que designam pessoas. A diferença de gênero se dá através do artigo 
ou outro determinante: O artista / A artista/ O cliente / A cliente / Esse imigrante / Essa imigrante / O 
repórter / A repórter. 
 
IMPORTANTE 3: Algumas palavras, por influência da coloquialidade, são utilizadas com artigo 
feminino ou masculino anteriormente. Nesses casos, é bom conferir a lista abaixo para que seja colocado o 
artigo correto. 
Gênero masculino: aneurisma / apêndice / champanhe / clã/ dó / eclipse / eczema / lança-perfume / 
magma / matiz / plasma 
Gênero feminino: aguardente / alface / bacanal / cal / cataplasma / comichão / derme / dinamite / ênfase / 
gênese / sentinela 
Usado em ambos os gêneros: aluvião / amálgama / caudal / sabiá / personagem / suéter 
OBS: Celso Cunha recomenda suéter ser masculino; aluvião ser feminino. 
 
IMPORTANTE 4:Algumas palavras, ao obterem marcação de gênero mediante artigo, mudam 
completamente de significado. 
O águia x A águia / O banana x A banana / O cabeça x A cabeça / O caixa x A caixa / O capital x A capital / 
O rádio x A rádio / O moral x A moral / O grama x A grama / O guarda x A guarda. 
 
 
NÚMERO 
 
1) Plural em S QUALQUER PALAVRA TERMINADA POR VOGAL 
 
 
2) Plural em ES 
Mar x Mares 
Açúcar x Açúcares 
Giz x Gizes 
Gravidez x Gravidezes 
Gás x Gases 
Mês x Meses 
País x Países 
Obus x Obuses 
Lilás x Lilases 
Ananás x Ananases 
Fax x Faxes 
Sax x Saxes 
Mal x Males 
Cal x Cales 
Cônsul x Cônsules 
 
3) Plural representado pelo 
artigo 
 
 
O lápis x Os lápis / O pires x Os pires / O ônibus x Os ônibus / O vírus x 
Os vírus 
 
 
4) AL = AIS / EL= EIS / OL= 
OIS 
 
Canal x Canais 
Papel x Papéis 
Anzol x Anzóis 
Anzol x Anzóis 
Álcool x Alcoóis 
 
8 
 
 
 
 
5) IL = IS e EIS 
 
Barril x Barris / Projétil x Projéteis / Réptil x Répteis 
 
 
6) Plural metafônico 
A passagem do singular para o 
plural é marcada não só pela 
adição de S final, mas também 
por uma mudança fonética: a 
vogal “o” fechada 
(representada ô) muda para 
vogal “o” aberta (representada 
ó) 
 
Caroço x Caroços 
Corno x Cornos 
Esforço x Esforços 
Fogo x Fogos 
Imposto x Impostos 
Jogo x Jogos 
Miolo x Miolos 
Poço x Poços 
Reforço x Reforços 
 
 
8) Plural dos diminutivos 
Primeiro, coloca-se a palavra 
primitiva (ou seja, sem estar no 
diminutivo) no plural, retira-se 
o S e acrescenta-se o sufixo 
adequado: -zinhos ou –zinhas 
ou –zitos: qual é o plural de 
florzinha? Palavra primitiva 
no plural: flores. Retira-se o S e 
acrescenta-se o sufixo 
diminutivo: flore + zinhas + 
florezinhas. 
 
 
Papelzinho x papeizinhos 
Balãozito x balõezitos 
Animalzinho x animaizinhos 
Chapeuzinho x chapeuzinhos 
 
 
 
 
Mãozinha x mãozinhas 
Botãozinho x botõezinhos 
Farolzinho x faroizinhos 
Nuvenzinha x nuvenzinhas 
 
 
 
9) Plural em ÃES, ÃOS e ÕES 
(sem sistematizações) 
Botão x botões 
Cordão x cordões 
Estação x estações 
Limão x limões 
Paixão x paixões 
Visão x visões 
Razão x razões 
Pão x pães 
Cidadão x cidadãos 
Bênção x bênçãos 
Órgão x órgãos 
Sótão x sótãos 
Possuem mais de uma forma 
plural: 
 
Aldeão x aldeãos, aldeões, aldeães 
Ancião x anciões, anciães, anciãos 
Vulcão x vulcãos, vulcões, vulcães 
Anão x anãos, anões 
Charlatão x charlatães, charlatões 
Guardião x guardiães, guardiões 
Vilão x vilãos, vilães, vilões 
Verão x verões, verãos 
 
 
 
PLURAL DOS COMPOSTOS 
 
Substantivos compostos grafados sem hífen: fazem o plural normalmente: Aguardente x Aguardentes / Girassol x 
Girassóis / Malmequer x Malmequeres / Pontapé x Pontapés / Lobisomem x Lobisomens / Varapau x Varapaus / 
Vaivém x Vaivéns. 
 
 
9 
 
 
 
Substantivos compostos grafados com hífen: 
a) Compostos em que o primeiro elemento é um verbo ou um elemento invariável - como os advérbios, as 
preposições e os prefixos - e o segundo elemento é um substantivo ou um adjetivo: apenas o segundo elemento vai 
para o plural. 
- beija-flor / beija-flores (verbo BEIJAR + substantivo FLOR) 
- sempre-viva / sempre-vivas (advérbio SEMPRE + adjetivo VIVA) 
- ex-namorado / ex-namorados (prefixo EX + substantivo NAMORADO) 
 
b) Compostos em que os dois elementos são variáveis (substantivos, adjetivos e numerais): os dois elementos 
variam. 
- bom-dia / bons-dias 
- sexta-feira / sextas-feiras 
 
OBS: Quando a palavra GUARDA vier acompanhada de elementos que se refiram a pessoas, o composto inteiro varia, 
pois a palavra GUARDA é um substantivo: 
 - guarda-noturno / guardas-noturnos 
 
Quando a apalavra GUARDA vier acompanhada de elementos que se refiram a coisas, apenas o segundo elemento 
varia, pois a palavra GUARDA é verbo (vai obedecer, portanto, ao primeiro item da lista): 
 - guarda-roupa / guarda-roupas 
 
c) Compostos formados por dois substantivos em que o segundo elemento dá a ideia de fim ao primeiro ou 
semelhança ou limita o primeiro: pluraliza-se apenas o primeiro elemento ou os dois. 
- pombo-correio / pombos-correio / pombos-correios (o elemento “correio” limita o primeiro: não é qualquer pombo, e 
sim o “correio”) 
- banana-maçã / bananas-maçã / bananas-maçãs (o elemento “maça” limita o primeiro: não é qualquer tipo de banana, 
e sim a “maçã”) 
 
d) Compostos ligados por preposição: somente o primeiro elemento vai para o plural. 
- água-de-colônia / águas-de-colônia 
- palma-de-santa-rita / palmas-de-santa-rita 
e) Compostos formados por palavras repetidas ou onomatopeicas: apenas o último elemento vai para o plural. 
- reco-reco / reco-recos 
- corre-corre / corre-corres 
OBS: Se o composto for formado por repetição de verbos, pode-se fazer a pluralização, de acordo com Evanildo 
Bechara, de duas formas: corre-corres ou corres-corres. 
 
f) Compostos em que o primeiro elemento é formado por GRÃ, GRÃO ou BEL: somente o último elemento é 
pluralizado. 
- grão-duque / grão-duques 
- bel-prazer / bel-prazeres
IMPORTANTE: Há palavras que costumam ser usadas somente no plural 
Férias / Fezes / Parabéns / Núpcias / Óculos / Olheiras / Pêsames / Cócegas / Afazeres / Anais / Arredores / 
Belas-artes / Condolências / Costas 
10 
 
 
 
O GRAU DO SUBSTANTIVO 
Mecanismo de derivação sufixal. Os casos abaixo são do tipo sintético. Os do tipo analítico são feitos com 
os adjetivos grande e pequeno pospostos ao substantivo selecionado. 
 
AUMENTATIVO 
bala — balaço 
barca — barcaça 
beijo — beijoca 
boca — bocarra 
cabeça — cabeçorra 
cão — canzarrão 
copo — copázio 
corpo — corpanzil, corpaço 
cruz — cruzeiro 
faca — facalhão 
forno — fornalha 
forte — fortaleza 
gato — gatarrão 
homem — homenzarrão 
limão — limonaço 
mamão — mamonaço 
mão — manápula, manzorra, 
manopla 
monte — montanha 
mulher — mulheraça, 
mulherona 
nariz — narigão 
pedra — pedregulho 
rapaz — rapagão 
rato — ratazana 
rocha — rochedo 
voz — vozeirão 
 
DIMINUTIVO 
árvore — arvoreta, arbusto 
astro — asteróide 
barba — barbicha 
beijo — beijote 
caminhão — caminhonete 
casa — casebre 
corpo — corpete 
cruz — cruzeta 
espada — espadim 
estátua — estatueta 
farol — farolete 
galo — galispo 
guerra — guerrilha 
ilha — ilhota, ilhéu 
lugar — lugarejo 
palácio — palacete 
parte — parcela 
pedra — pedrisco 
perdiz — perdigoto 
ponte — pontilhão 
porta — portinhola 
rabo — rabicho 
rapaz — rapazola, rapazote 
rio — riacho, ribeiro 
rua — ruela 
vila— vilela, vileta, vilota 
 
IMPORTANTE: Há casos em que os sufixos acima já não mais significam aumento ou diminuição. 
cartão/ ferrão / portão / cartilha / cavalete / corpete / flautim / folhinha / lingüeta 
 
IMPORTANTE 2: Há casos em que os sufixos típicos de aumentativo ou diminutivo podem tomar 
sentido pejorativo ou afetivo (carinhoso) 
Narigão / beiçorra / porcalhão / atrevidaço / casebre / jornaleco / livreco / pracinha / casinha / galinho / 
menininho / amigão / sujeitinho / timeco / gentalha 
SUBSTANTIVOS COLETIVOS 
São palavras que indicam coletividade, mas são utilizadas no singular. Podem ser divididos em 3 grupos: 
 
QUE INDICAM GRUPO DE 
PESSOAS 
assembleia — pessoas 
reunidas 
banca — examinadores 
banda — músicos 
bando — desordeiros ou 
malfeitores 
batalhão — soldados 
camarilha — bajuladores 
cambada — desordeiros ou 
malfeitores 
caravana — viajantes ou 
peregrinos 
caterva — cambada 
(desordeiros ou malfeitores) 
chusma — pessoas em geral 
claque — pessoas pagas para 
aplaudir 
clero — religiosos 
colônia — imigrantes 
comitiva — acompanhantes 
corja — ladrões ou 
malfeitores 
coro — cantores 
corpo — eleitores, alunos, 
jurados 
elenco — atores 
falange — tropas, anjos, 
heróis 
horda — bandidos e 
invasores 
junta — médicos, 
examinadores, credores 
júri — jurados 
legião — soldados, anjos, 
demônios 
leva — presos, recrutas 
11 
 
 
 
multidão —pessoas em geral 
orquestra — músicos 
pelotão — soldados 
plateia —espectadores 
plêiade — poetas ou artistas 
prole — filhos 
quadrilha — ladrões ou 
malfeitores 
roda — pessoas em geral 
ronda — policiais em 
patrulha 
súcia — desordeiros ou 
malfeitores 
tertúlia — amigos, 
intelectuais 
tripulação — aeroviários ou 
marinheiros 
tropa — soldados, pessoas 
turma — estudantes, 
trabalhadores, pessoas em 
geral 
 
QUE INDICAM 
CONJUNTO DE ANIMAIS 
OU VEGETAIS 
alcatéia — lobos 
buquê — flores 
cacho — frutas 
cáfila — camelos 
cardume — peixes 
colmeia — abelhas 
colônia — bactérias, formigas, 
cupins 
enxame — abelhas, vespas, 
maribondos 
fato — cabras 
fauna — animais de uma 
região 
feixe — lenha, capim 
flora — vegetais de uma 
região 
junta — bois 
manada — animais de grande 
porte 
matilha — cães de raça 
molho — verduras 
ninhada — filhote de aves 
nuvem — insetos 
panapaná — borboletas 
plantel — animais de raça 
ramalhete — flores 
rebanho — gado em geral 
récua — animais de carga 
réstia — alho ou cebola 
revoada — pássaro 
tropa — animais de carga 
vara — porcos 
 
QUE INDICAM OUTROS 
TIPOS DE CONJUNTOS 
acervo — obras artísticas 
antologia — trechos literários 
selecionados 
armada — navios de guerra 
arquipélago — ilhas 
arsenal — armas e munições 
atlas — mapas 
baixela — objetos de mesa 
bateria — peças de guerra ou 
de cozinha, instrumentos de 
percussão 
biblioteca — livros 
catalogados 
cancioneiro — poemas, 
canções 
cinemateca — filmes 
constelação — estrelas 
enxoval — roupa 
esquadra — navios de guerra 
esquadrilha — aviões 
frota — navio, avião ou 
veículos em geral 
girândola — fogos de artifício 
hemeroteca — jornais e 
revistas arquivados 
molho — chaves 
pinacoteca — quadros 
trouxa — roupas 
vocabulário — palavras 
 
 
 
 
4.OS ADJETIVOS: 
 
DEFINIÇÃO 
SEMANTICAMENTE: Palavra caracterizadora dos seres, objetos ou noções. Atribui qualidades, modo de ser, estado, 
aspecto ou aparência. 
MORFICAMENTE: Palavra flexionável em gênero e número 
FUNCIONALMENTE: Palavra relacionada a um substantivo. 
CLASSIFICAÇÃO 
SEMANTICAMENTE: Os Adjetivos Pátrios indicam geralmente proveniência. 
MORFICAMENTE: Primitivos X Derivados (com sufixos ACO, ADO, AL, ANO, ÃO, EIRO, ÊS, ENSE, ESTRE, IL, 
INO, ONHO, OSO, TICO, UDO) / Simples X Compostos (Cores, proveniência e características) 
FUNCIONALMENTE: Adjunto Adnominal e Predicativo 
12 
 
 
 
- FLEXÃO EM GÊNERO E NÚMERO: Assim como a flexão dos substantivos: Short amarelo / Saia amarela / 
Ternos amarelos / Roupas amarelas / Cinto azul / Cintos azuis / Caderno bonito / Saia bonita / Cadernos bonitos / 
Saias bonitas. 
 
- FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS GRAFADOS COM HÍFEN: 
a) Compostos formados por dois adjetivos: apenas o segundo elemento varia. 
- olho verde-claro / olhos verde-claros 
- calça azul-escura / calças azul-escuras 
 
b) Compostos em que o segundo elemento é um substantivo: o composto fica invariável. 
- papel verde-mar / papéis verde-mar 
- gravata amarelo-ouro / gravatas amarelo-ouro 
 
OBS: Os compostos azul-marinho e azul-celeste são sempre invariáveis: 
- calças azul-marinho 
- blusas azul-celeste 
 
OBS: Algumas cores são invariáveis: Rosa / Laranja / Creme / Cinza / Abóbora / Violeta / Lilás / Gelo / 
Pérola 
Camisa pérola / Camisas pérola / Roupa rosa / Roupas rosa 
 
São invariáveis por originalmente serem substantivos: Rosa (nome de uma flor) / Gelo (nome da água 
no estado sólido) / Pérola (nome de uma pedra produzida por conchas de moluscos) / etc. 
LOCUÇÕES ADJETIVAS E ADJETIVOS CORRESPONDENTES 
 
de abdômen — 
abdominal 
de abelha — apícola 
de águia — aquilino 
de aluno — discente 
de ano — anual 
de asno — asinino 
de audição — ótico, 
auditivo 
de bispo — 
episcopal 
de boca — bucal ou 
oral 
do campo — rural, 
campesino, bucólico 
de cavalo — equino, 
equídeo 
de chumbo — 
plúmbeo 
de chuva — pluvial 
de cidade — 
citadino, urbano 
de cinza — cinéreo 
de coração — 
cardíaco 
de criança — pueril, 
infantil 
de estômago — 
estomacal, gástrico 
de estrela — estelar 
de face — facial 
de fera — ferino 
de fígado — figadal, 
hepático 
de filho — filial 
de fogo — ígneo 
de frente — frontal 
de garganta — 
gutural 
de gelo — glacial 
de guerra — bélico 
de homem — viril, 
humano 
de idade — etário 
de ilha — insular 
de intestino — 
celíaco, entérico, 
intestinal 
de inverno — 
hibernal 
de lado — lateral 
de lago — lacustre 
de lebre — leporino 
de leite — lácteo, 
láctico 
de lobo — lupino 
de lua — lunar, 
selênico 
de macaco — 
simiesco 
de mármore — 
marmóreo 
de mestre — 
magistral 
de monge — 
monacal 
de morte — mortal, 
letal 
de nádegas — 
glúteo 
de nuca — occipital 
de orelha — 
auricular 
de ouro — áureo 
de paixão — 
passional 
de pedra — pétreo 
de pele — 
epidérmico 
de pescoço — 
cervical 
de porco — suíno 
de prata — argênteo 
13 
 
 
 
de proteína — 
proteico 
de quadris — ciático 
de rio — fluvial 
de rocha — rupestre 
de selva — silvestre 
de sonho — onírico 
da tarde — 
vesperal, vespertino 
da terra — terrestre, 
terreno, telúrico 
de tórax — torácico 
de touro — taurino 
de umbigo — 
umbilical 
de veias — venoso 
de velho — senil 
de vento — eólico 
de verão — estival 
de víbora — 
viperino 
de vidro — vítreo 
de virgem — 
virginal 
de visão — óptico 
ou ótico 
da voz — vocal 
GRAU DO ADJETIVO 
 
a) COMPARATIVO: Estabelece comparação entre dois seres: 
De Igualdade: Aquela menina é tão estudiosa quanto essa. 
De Superioridade: Aquela menina é mais estudiosa que essa. 
De Inferioridade: Aquela menina é menos estudiosa que essa. 
 
b) SUPERLATIVO RELATIVO: Estabelece comparação entre um ser e outros seres (um grupo): 
De Inferioridade: Aquela menina é a menos estudiosa da turma 
De superioridade: Aquela menina é a mais estudiosa da turma 
 
c) SUPERLATIVO ABSOLUTO: Intensifica-se a característica do ser, sem fazer comparaçãocom outro ser ou 
outros seres: 
Analítico: com o auxílio de um advérbio de intensidade: Aquela menina é muito fraca 
Sintético: com o auxílio de um sufixo: Aquela menina é fraquíssima 
 
Lista com alguns importantes adjetivos no grau sintético 
 
acre — acérrimo 
ágil — agílimo 
agradável — 
agradabilíssimo 
agudo — acutíssimo 
alto — altíssimo, 
supremo 
amargo — 
amaríssimo 
amável — 
amabilíssimo 
amigo — 
amicíssimo 
antigo — 
antiquíssimo 
áspero — aspérrimo 
atroz — atrocíssimo 
audaz — 
audacíssimo 
benéfico — 
beneficentíssimo 
benévolo — 
benevolentíssimo 
bom — ótimo, 
boníssimo 
capaz — 
capacíssimo 
célebre — 
celebérrimo 
cruel — 
crudelíssimo 
difícil — dificílimo 
doce — dulcíssimo 
eficaz — 
eficacíssimo 
fácil — facílimo 
feliz — felicíssimo 
feroz — ferocíssimo 
fiel — fidelíssimo 
frágil — fragílimo 
frio — frigidíssimo, 
friíssimo 
geral — 
generalíssimo 
grande — máximo 
humilde — 
humílimo 
incrível — 
incredibilíssimo 
infame — 
infamérrimo 
inimigo — 
inimicíssimo 
livre — libérrimo 
magnífico — 
magnificentíssimo 
magro — 
macérrimo, 
magríssimo 
manso — 
mansuetíssimo 
mau — péssimo 
miserável — 
miserabilíssimo 
miúdo — 
minutíssimo 
negro — nigérrimo, 
negríssimo 
nobre — 
nobilíssimo 
notável — 
notabilíssimo 
pequeno — mínimo 
perspicaz — 
perspicacíssimo 
pessoal — 
personalíssimo 
pobre — 
paupérrimo, 
pobríssimo 
possível — 
possibilíssimo 
pródigo — 
prodigalíssimo 
próspero — 
prospérrimo 
14 
 
 
 
provável — 
probabilíssimo 
público — 
publicíssimo 
pudico — 
pudicíssimo 
pulcro — 
pulquérrimo 
rústico — 
rusticíssimo 
sábio — 
sapientíssimo 
sagrado — 
sacratíssimo 
salubre — 
salubérrimo 
sensível — 
sensibilíssimo 
simpático — 
simpaticíssimo 
simples — 
simplicíssimo 
soberbo — 
superbíssimo 
terrível — 
terribilíssimo 
veloz — velocíssimo 
visível — 
visibilíssimo 
volúvel — 
volubilíssimo 
voraz — 
voracíssimo 
vulnerável — 
vulnerabilíssimo 
OBS: As formas analíticas “mais bom”, “mais mau”, “mais grande” e “mais pequeno” devem ser 
utilizadas somente quando se comparam duas características de um mesmo ser. 
 
João é mais bom (do) que esforçado. 
O menino é mais maluco (do) que esperto. 
Aquele cão é mais pequeno (do) que bravo. 
OBS: Os numerais e os pronomes (quando acompanham substantivos) passam a ter, na frase, função 
adjetiva. Nas frases “Minha avó fez sobremesa”, “Outro ovo quebrou”, “Dois meninos desapareceram”, 
os elementos grifados são, respectivamente, pronome possessivo adjetivo, pronome indefinido adjetivo e 
numeral adjetivo, pois acompanham os substantivos “avó”, “ovo” e “meninos”. Quando substituírem os 
nomes substantivos, passam a ter função substantiva, como na frase “Alguém telefonou às 2h da manhã”, 
em que o elemento grifado é um pronome indefinido substantivo. 
 
5. OS ADVÉRBIOS 
DEFINIÇÃO 
SEMANTICAMENTE: Palavra que caracteriza as ações, os estados e as próprias qualidades. 
 
MORFICAMENTE: Palavra inflexionável em todo e qualquer contexto. 
 
FUNCIONALMENTE: Palavra que necessariamente está relacionada a um verbo, a uma palavra de valor adjetivo 
ou mesmo a outro advérbio. 
CLASSIFICAÇÃO 
SEMANTICAMENTE: 
 
CIRCUNSTÂNCIAS 
 
 
DETALHES 
 
EXEMPLOS 
 
afirmação 
 
 
 
sim, decerto, certamente, efetivamente, de fato, com certeza, 
seguramente, realmente 
 
 
 
assunto 
 
sobre, de, a 
respeito de 
 
 
Falavam sobre futebol 
 
 
 
15 
 
 
 
 
causa 
 
de, por, devido 
a. 
 
Trabalhava por amor / Tremia de medo 
 
 
Companhia 
 
 
com, na 
companhia de, 
junto com 
 
Minha mulher fugiu com o dono da venda / Comigo, contigo etc. 
 
Concessão 
 
 
apesar de 
 
Apesar de você, amanhã há de ser outro dia. (CB) / Apesar dos 
problemas, sou feliz 
 
Condição 
 
 
sem, Só... com 
/sem 
 
Sem erros, não há certos / Só sairão com o meu consentimento 
 
Conformidade 
 
 
conforme, 
segundo, 
consoante 
 
Fez tudo conforme o combinado 
 
Dúvida 
 
 
 
 
talvez, quiçá, acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, 
eventualmente 
 
 
 
 
Finalidade 
 
 
para, a fim de, 
com o intuito de, 
com a finalidade 
de 
 
Vive para o amor / Estudou para o exame 
 
Instrumento 
 
 
com, a 
 
Fez o corte com a faca / Criava seus desenhos a lápis 
 
 
Intensidade 
 
 
 
 
muito, pouco, mais ou menos, bastante, assaz, demais, bem, tanto, 
tão, deveras, quão 
 
 
Lugar 
 
 
Perguntas: 
ONDE, AONDE 
ou DONDE. 
 
Vou à cidade / Estou em casa / Sentou-se à mesa / Moravam lá / aqui 
/ aí / acolá / alhures / algures / nenhures / Fiquem por perto 
 
 
Meio 
 
 
De, por meio de, 
com 
 
Viajarei de trem / Enriqueceram mediante fraudes 
 
 
Modo 
 
 
 
Pergunta: 
COMO. 
 
Foram recrutados a dedo / Fiquem à vontade / Vou pegar vocês um a 
um / Ele procedeu mal (bem) / Corremos depressa (devagar) / 
Sabemos isso de cor / Fale mansinho comigo 
 
16 
 
 
 
 
Negação 
 
 
 
 
não, absolutamente, de modo algum, de jeito nenhum 
 
 
Preço 
 
 
A camisa custou dez reais / O tênis custou barato 
 
 
 
Tempo 
 
 
Perguntas: 
QUANDO, EM 
QUANTO 
TEMPO. 
 
O escritório funcionará das 8h às 18h / Acordei cedo, tarde / Não 
faremos isso nunca / por ora / jamais / Sempre estamos aí 
 
 
6. OS VERBOS 
DEFINIÇÃO 
SEMANTICAMENTE: Palavra caracterizadora de ações, estados e fenômenos naturais. 
MORFICAMENTE: Palavra flexionável em modo, tempo, número e pessoa. 
FUNCIONALMENTE: Palavra que, sendo núcleo ou não, marca o contorno do predicado de uma oração ou, 
inclusive, a própria oração. 
É importante lembrar as conjugações verbais, atendo-se às terminações de cada tempo e pessoa. Abaixo, um exemplo 
de verbo regular conjugado. 
INDICATIVO 
 
PRESENTE PRETÉRITO 
PERFEITO 
PRETÉRITO 
IMPERFEITO 
PRETÉRITO 
MAIS-QUE-
PERFEITO 
FUTURO DO 
PRESENTE 
FUTURO DO 
PRETÉRITO 
Eu estudo Estudei Estudava Estudara Estudarei Estudaria 
Tu estudas Estudaste Estudavas Estudaras Estudarás Estudarias 
Ele estuda Estudou Estudava Estudara Estudará Estudaria 
Nós 
estudamos 
Estudamos Estudávamos Estudáramos Estudaremos Estudaríamos 
Vós estudais Estudastes Estudáveis Estudáreis Estudareis Estudaríeis 
Eles estudam Estudaram Estudavam Estudaram Estudarão Estudariam 
 
SUBJUNTIVO 
 
PRESENTE PRETÉRITO IMPERFEITO FUTURO 
Que eu estude Se eu estudasse Quando eu estudar 
Que tu estudes Se tu estudasses Quando tu estudares 
Que ele estude Se ele estudasse Quando ele estudar 
Que nós estudemos Se nós estudássemos Quando nós estudarmos 
Que vós estudeis Se vós estudásseis Quando vós estudardes 
Que eles estudem Se eles estudassem Quando eles estudarem 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
MODO VERBAL: Expressão da atitude de quem fala ou escreve em relação ao conteúdo do que fala ou escreve. 
MODO VERBAL SENTIDO 
INDICATIVO Quando se considera o que é falado ou escrito uma certeza. Com 
exceção do FUTURO DO PRETÉRITO, que pode indicar hipótese, 
dúvida. 
SUBJUNTIVO O conteúdo do que se fala ou escreve é tomado comoincerto, 
duvidoso, hipotético. 
IMPERATIVO Expressão de desejo, ordem, apelo e coisas afins. 
 
TEMPOS VERBAIS 
 
TEMPO 
VERBAL 
SENTIDO 
 
 
 
 
PRESENTE 
(INDICATIVO) 
 
Processo 
simultâneo 
à emissão 
 
 
 
Processo habitual 
 
 
Processo passado, 
conferindo-lhes 
atualidade (presente 
histórico) 
 
 
 
Processos futuros 
 
 
 
Escrevo de 
Paris. 
 
 
Tomo banho 
diariamente. 
Durmo pouco. 
A Terra gira em 
torno do Sol. 
 
 
 
Morre aos 70 anos cantor 
dos anos dourados. 
 
 
 
Daqui a pouco, a 
gente volta. 
Embarco no 
próximo Sábado. 
 
 
PRETÉRITO 
PERFEITO 
(INDICATIVO) 
 
Processo já concluído 
 
Processo que se prolonga até o presente 
 
 
O Flamengo já ganhou o título de 
tricampeão carioca. 
 
Tenho visto coisas em que ninguém 
acredita; (em forma de tempo composto: 
locução verbal). 
 
 
 
PRETÉRITO 
IMPERFEITO 
(INDICATIVO) 
 
Processo até o momento da 
emissão ou do início de outro 
processo / Ações simultâneas no 
passado 
 
 
 
Processo habitual no passado 
 
 
Eu tocava piano quando minha mãe 
chegou. 
O sol despontava quando a escola 
entrou na passarela. 
 
Naquela época, eu almoçava lá todos os 
dias. 
Na infância, eu andava de bicicleta. 
PRETÉRITO 
MAIS-QUE-
PERFEITO 
(INDICATIVO) 
 
Processo anterior a outro processo, também pretérito ao momento da enunciação: 
Quando minha mãe chegou ao shopping, eu já comprara os ingressos (as duas ações 
aconteceram no passado, mas não ao mesmo tempo: a ação de COMPRAR – pretérito 
18 
 
 
 
mais-que-perfeito – aconteceu antes da ação de CHEGAR). 
 
Também pode ser representado no tempo composto, através de uma locução verbal: 
Quando minha mãe chegou ao shopping, eu já tinha comprado / havia comprado os 
ingressos. 
 
 
FUTURO DO 
PRESENTE 
 
 
Processo verbal futuro à emissão: 
 
 
Processo dependente das circunstâncias de 
condição e tempo futuras: (nesse caso, o 
futuro do presente do indicativo “casará” 
com o futuro do subjuntivo) 
 
 
Estarei lá no próximo ano. 
 
 
Se tiver dinheiro, pagarei à vista. 
Quando tiver dinheiro, pagarei à vista. 
 
 
 
 
FUTURO DO 
PRETÉRITO 
 
Processo futuro a um 
momento passado: 
 
 
Dúvida ou incerteza em 
relação a um fato passado: 
 
 
Processo dependente das 
circunstâncias de 
condição passadas, 
também indicando 
hipótese, incerteza: 
(nesse caso, o futuro do 
pretérito do indicativo 
“casará” com o pretérito 
imperfeito do 
subjuntivo). 
 
 
Concluí que não seria 
feliz ao lado dela. 
 
Ela teria vinte e cinco anos 
quando morreu. 
 
Se ele quisesse, tudo seria 
diferente. 
 
PRESENTE 
(SUBJUNTIVO) 
 
Processo hipotético, ligado ao desejo, à suposição: 
Quero que vá tudo para o inferno. Caso você vá lá, não deixe que o explorem. 
 
 
PRETÉRITO 
PERFEITO 
(SUBJUNTIVO) 
 
Expressa momentos anteriores ao momento da enunciação, tido como concluídos: 
Imagino que ela já tenha procurado uma solução. (através do tempo composto: locução 
verbal. Verbo auxiliar no presente do subjuntivo e o principal no particípio). 
 
 
PRETÉRITO 
IMPERFEITO 
DO 
SUBJUNTIVO 
 
Processo de limites imprecisos, 
anteriores ao momento da enunciação: 
 
 
Indicativo de circunstâncias condicionais e 
concessivas: nesse caso, o pretérito 
imperfeito do subjuntivo “casará” com o 
futuro do pretérito do indicativo. 
 
 
Os baixos salários de seus pais não 
permitiam que estudasse. 
 
 Se ele fosse politizado, não votaria 
naquele farsante. 
Embora se esforçasse, não conseguiria a 
simpatia dos colegas. 
19 
 
 
 
 
 
PRETÉRITO 
MAIS-QUE-
PERFEITO DO 
SUBJUNTIVO: 
 
Expressa momento anterior a outro 
momento passado: 
 
 
Pode se associar ao futuro do pretérito para 
indicação de fatos irreais e hipotéticos do 
passado: 
 
 
Esperei que tivesse exposto 
completamente sua tese para contrapor 
meus argumentos. (através do tempo 
composto: locução verbal. Verbo 
principal no pretérito imperfeito do 
subjuntivo e principal no particípio). 
 
 
Se me tivesse apresentado na data 
combinada, já seria funcionário da empresa. 
Mesmo que ela o tivesse procurado, ele não 
a teria recebido. 
 
 
FUTURO DO 
SUBJUNTIVO 
 
Indicativo de fatos possíveis, mas 
ainda não concretizados no momento 
da enunciação: 
 
 
Ao expressar condição, se associa ao futuro 
do presente: 
 
Quando comprovar sua situação, será 
inscrito. 
Aquele que obtiver o primeiro prêmio 
receberá bolsa integral. 
Se ela for ao Rio de Janeiro, não quererá 
mais sair de lá. 
 
 
Se fizer o regime, emagrecerá rapidamente. 
 
OS TEMPOS COMPOSTOS 
 
Os tempos verbais podem apresentar-se de forma composta, ou seja, em forma de locução verbal, equivalendo à 
forma simples. O tempo pretérito mais-que-perfeito, por exemplo, pode ser conjugado no tempo simples ou no 
tempo composto: 
Antes de sair de casa, ele telefonara para a mãe. 
Antes de sair de casa, ele havia telefonado para a mãe. / Antes de sair de casa, ele tinha telefonado para a mãe. A 
formação do tempo composto do pretérito mais-que-perfeito é feita através do verbo principal no particípio e do 
auxiliar – ter ou haver – no pretérito imperfeito. 
 
Outras formações: 
Pretérito Perfeito do Indicativo: 
Tempo simples – Eu estudei muito. 
Tempo composto – Eu tenho estudado muito. (verbo principal no particípio + verbo auxiliar no presente do 
indicativo) 
 
Futuro do Presente do Indicativo: 
Tempo simples – Eu estudarei amanhã. 
Tempo composto – Amanhã eu já terei estudado. (verbo no particípio + auxiliar no futuro do presente do indicativo) 
 
Futuro do Pretérito do Indicativo: 
Tempo simples – Eu estudaria naquele curso. 
Tempo composto – Eu teria estudado naquele curso. (verbo principal no particípio + auxiliar no futuro do pretérito 
do indicativo) 
20 
 
 
 
Futuro do Subjuntivo: 
Tempo simples – Quando eu terminar a tarefa, descansarei. 
Tempos composto – Quando eu tiver terminado a tarefa, descansarei. (verbo principal no particípio + auxiliar no 
futuro do subjuntivo) 
 
OBS: O pretérito perfeito e o pretérito mais-que-perfeito também existem no subjuntivo, mas apenas na 
forma composta: 
 
Espero que você tenha estudado muito. (Pretérito perfeito subjuntivo no tempo composto: verbo principal 
no particípio e auxiliar no presente do subjuntivo). Indica o desejo de que algo já tenha acontecido. 
 
Aguardei até que tivesse completado sua fala para eu expor minha opinião. (pretérito mais-que-perfeito 
subjuntivo no tempo composto: verbo principal no particípio + auxiliar no pretérito imperfeito do 
subjuntivo). Indica uma ação anterior a outra no passado. 
 
A FORMAÇÃO DO IMPERATIVO 
 
Observe abaixo uma questão da PUC São Paulo sobre o Imperativo. 
Questão: Nos trechos “Vejam, continuou ele, como não dá” e “Cante esta, convidou o major”, alterando-se o sujeito 
dos verbos destacados para tu e depois para vós, teremos, respectivamente: 
a) vê – canta / vede – cantai 
b) vejas – cantes / vejais – cantais 
c) vês – cantas / vedes – cantais 
d) veja – cante / vejai – cantei 
e) vês – cantas / vede – cantai 
 
Primeiramente, o modo imperativo serve para quê? Em qualquer Gramática, encontramos simples e objetivas 
explicações: “o modo imperativo é usadopara exprimir ordem, pedido, súplica, conselho” (36 Lições Práticas de 
Gramática – Ulisses Infante). 
 
Nas formas negativas, a conjugação se faz pelo presente do subjuntivo. Exemplo: 
Como se conjuga o verbo estudar no presente do subjuntivo? 
Que eu estude 
Que tu estudes 
Que ele estude 
Que nós estudemos 
Que vós estudeis 
Que eles estudem 
 
Lembrando que o imperativo não possui a primeira pessoa do singular e que o pronome de tratamento “você” 
concorda com a terceira pessoa, assim fica: 
Não estudes tu 
Não estude ele (você) 
Não estudemos nós 
Não estudeis vós 
Não estudem eles (vocês) 
Nas formas afirmativas, a base também é o presente do subjuntivo, porém as segundas pessoas (tu e vós) são 
exceções, conjugando-se através do presente do indicativo, retirando-se a letra S final: 
Estuda tu 
21 
 
 
 
Estude ele (você) 
Estudemos nós 
Estudai vós 
Estudem eles (vocês) 
 
Voltemos à questão: As frases apresentadas estão nas formas afirmativas e a questão quer justamente as exceções 
(tu e vós). Conjugaremos os verbos VER e CANTAR pelo presente do indicativo e a letra S final “cairá”: 
 
PRESENTE DO INDICATIVO IMPERATIVO AFIRMATIVO 
Tu vês Vê tu 
Vós vedes Vede vós 
Tu cantas Canta tu 
Vós cantais Cantai vós 
Logo, o gabarito da questão é a letra A. 
 
AS FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS 
 
FORMAS CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS 
 
 
 
 
 
INFINITIVO 
 
 
 
Função substantiva 
 
 
 
Tem valor de 
passado 
concluído no 
momento da 
enunciação 
 
 
Pode vir sozinho ou 
acompanhado de preposições, 
não de conjunções 
 
Quando você foi embora, fez-se noite 
em meu viver. 
São muitos os falares brasileiros. 
 
Ter trabalhado 
duro permitiu-nos 
viajar. 
 
Era raro falarem um com o 
outro. 
Para perdoar, procure esquecer 
o passado. 
 
 
PARTICÍPIO 
 
Função simultânea verbal e adjetiva 
Cavalo dado não se olham os dentes 
 
 
 
 
 
 
 
GERÚNDIO 
 
 
Função adverbial (modo) e 
adjetiva. 
 
 
Indica normalmente um 
processo em curso ou 
prolongado 
 
 
 
Processo concluído no 
momento da enunciação 
 
 
Gritando muito, ele chamava o 
pai. 
 
 
Estou ouvindo o disco que 
você me deu. 
Tendo feito, por telefone, 
várias reclamações que não 
foram atendidas, resolvi ir 
pessoalmente à 
Administração Regional. 
 
 
 
22 
 
 
 
VERBOS ABUNDANTES – AUXILIAR + PARTICÍPIO 
 
TER / HAVER SER / ESTAR 
 
REGULARES IRREGULARES 
Aceitado Aceito 
Acendido Aceso 
Elegido Eleito 
Benzido Bento 
Expulsado Expulso 
Entregado Entregue 
Imprimido Impresso 
Suspendido Suspenso 
Salvado Salvo 
 
Chegado – chego 
 
Abrido – cobrido – escrevido – aberto – coberto – escrito 
Ganhado – pagado – gastado – ganho – pago - gasto 
 
Exemplos de uso: 
 Eu havia acendido a luz / A luz estava acesa 
 A diretora tinha expulsado o aluno / O aluno foi expulso pela diretora 
 
Observe que as frases com o particípio regular estão na voz ativa. Já as frases com o particípio irregular estão na voz 
passiva. 
 
Outras observações: 
- Trago é o particípio do verbo TRAGAR 
- Trazido é o particípio do verbo TRAZER 
- As formas que estão riscadas não existem. 
 
É importante lembrar que a maioria dos verbos possui apenas uma forma de particípio: regular ou irregular. Os 
verbos que possuem as duas formas é que são conhecidos como verbos abundantes. 
CLASSIFICAÇÃO: 
1ª conjugação: verbos terminados em AR: dar, estar, verbos em EAR, verbos em IAR. 
2ª conjugação: Verbos terminados em ER: caber, crer, dizer, fazer, perder, prover etc. O verbo pôr entra na 2ª 
conjugação. 
3ª conjugação: Verbos terminados em IR: acudir, agredir, dormir, polir, ouvir, cobrir, aderir, ir, vir etc. 
 
a) VERBOS REGULARES: Seguem um padrão pré-estabelecido, mantêm a estrutura do radical. 
 
Exemplo: BEBER: Eu bebo / Ela bebeu / Eu beberei / Se tu bebesses etc. 
 
b) VERBOS IRREGULARES: Não seguem o padrão estabelecido, não mantêm a estrutura do radical. 
 
Exemplo: DIZER: Eu digo / Ela dirá / Eu disse / Tu disseste etc. 
 
23 
 
 
 
c) VERBOS ANÔMALOS: São tão irregulares que apresentam mais de um radical. Os representantes são IR, 
SER, TER. 
 
Exemplo: SER: Eu sou / Eu era / Eu fui / Ela será / Nós fomos etc. 
 
d) VERBOS DEFECTIVOS: faltam-lhes algumas pessoas, ou seja, a conjugação verbal fica incompleta, 
defeituosa. 
 
1o grupo: Abolir, aturdir, banir, carpir, colorir, delinquir, demolir, exaurir, explodir, extorquir, retorquir etc. — não são 
conjugados na primeira pessoa do singular do presente do indicativo; Se tentarmos conjugar, por exemplo, o verbo 
FALIR na primeira pessoa do singular do presente do indicativo, não conseguiremos: “Eu falo”? (só pode ser a 
conjugação do verbo FALAR). “Eu falho”? (só pode ser a conjugação do verbo FALHAR). 
 
2o grupo: Adequar, aguerrir, combalir, comedir-se, falir, fornir, foragir-se, precaver, reaver, remir etc. — no presente 
do indicativo, só são conjugados na primeira e na segunda pessoa do plural; 
 
OBS: 
a) Alguns autores admitem a conjugação do verbo ADEQUAR; 
b) PRECAVER não deriva de VER. Comporta-se como verbo regular no pretérito perfeito do indicativo e tempos 
derivados; 
c) REAVER só existe nas formas em que o verbo “haver” apresenta a letra “v”; 
d) os verbos defectivos são conjugados normalmente nos pretéritos e futuros; 
 
 
VERBOS IMPESSOAIS 
Alguns verbos não têm sujeito. Por isso, ficam na terceira pessoa do singular. Quando esses verbos fazem parte de uma 
locução verbal, sendo verbo principal, a impessoalidade passa para o verbo auxiliar, ou seja, o auxiliar fica na terceira 
pessoa do singular e o principal, numa forma nominal (infinitivo, gerúndio ou particípio). 
 
a) SER, ESTAR, FAZER, HAVER, IR, indicando tempo decorrido: Faz dez anos que ela casou. / Vai fazer dez meses que 
ele foi embora. / Vai para dez dias que ele me deixou. 
 
b) SER, ESTAR, FAZER, indicando fenômeno meteorológico: É quente aqui. / Faz frio na Holanda. / Está muito 
gelado em Nova Iorque. 
 
c) Verbos que indicam fenômeno da natureza: Chove na cidade grande. / Trovejou na serra. / Nevou na Dinamarca. 
OBS: Caso o verbo esteja em sentido figurado, pode haver sujeito. Neste caso, o verbo concordará com o sujeito: 
Choveram livros na sala de aula. 
d) Verbo HAVER no sentido de existir: Houve confusões naquela manhã. / Havia funcionários capacitados naquela 
empresa. / Vai haver vagas de emprego naquela padaria. 
 
e) As expressões CHEGA DE, BASTA DE: Chega de provas. / Basta de tumultos. 
 
 
AS FAMÍLIAS DOS VERBOS 
 
 Uma grande parte dos verbos cobrados em provas de concursos públicos são verbos derivados de outros, que aqui 
chamaremos de líderes e suas famílias. A dificuldade do aluno é justamente na família, mas, quando o candidato tem 
noção da conjugação dos tempos e modos dos líderes, fica mais fácil conjugar a família. 
24 
 
 
 
 Os principais líderes cobrados em provas são: VER, VIR, TER, PÔR e HAVER. É de suma importância saber a 
conjugação destes verbos, pois os derivados seguem o mesmo padrão do verbo líder. O verbo TER, por exemplo, 
origina os verbos DETER, CONTER, RETER, MANTER etc., o verbo PÔR origina REPOR, COMPOR DEPOR, 
CONTRAPOR, DISPOR etc., o verbo VER origina REVER, PREVER, ANTEVER etc., o verbo VIR origina CONVIR, 
INTERVIR, ADVIR etc., o verbo HAVER origina REAVER. 
 Vejamos a questão abaixo: 
 
(VUNESP-2014-PRODEST-ES-ANALISTA)Assinale a alternativa em que os verbos derivados de pôr, empregado na 
frase – Eis uma partida que pôs em cada coração uma fluorescente coroa de espinhos. –, estão conjugados de acordo 
com a norma-padrão. 
 a) Se o time se predispor a treinar com afinco, teremos condições de esperar melhores resultados. 
 b) Caso dispossem de jogadores melhores, os times poderiam vencer todas as competições. 
 c) O Brasil jogará melhor quando o treinador recompuser o time, depois da contusão de seus melhores atletas. 
 d) Eis a pergunta que não quer calar: “E se os craques não se disporem a jogar bem, para facilitar a vitória do 
adversário?” 
 e) Houve problema naquela ocasião, porque os treinadores se indisporam com os atletas. 
 
 A questão mostrou, no enunciado, que todos os verbos das alternativas são derivados de PÔR. Isso não é comum de 
acontecer em provas, pois, normalmente, a banca apenas pede para marcar a certa ou a errada. Os verbos usados foram 
PREDISPOR, DISPOR, RECOMPOR e INDISPOR. Para saber como são conjugados, devemos conhecer a conjugação do 
líder: na letra A, não seria “Se o time se por”, e sim “Se o timer se puser” (futuro do subjuntivo), portanto a correção é 
“Se o time se predispuser”. Na letra B, não seria “Caso possem”, e sim “Caso pusessem” (pretérito do subjuntivo), 
portanto a correção é “Caso dispusessem”. Na letra C, que é o gabarito, o verbo está conjugado de acordo com o líder: 
“Quando... puser” (futuro do subjuntivo) / “Quando... recompuser”. Na letra D, não seria “E se os craques não se 
porem”, e sim “E se os craques puserem” (futuro do subjuntivo), portanto a correção é “E se os craques se dispuserem”. 
Na letra E, não seria “os treinadores se poram”, e sim “os treinadores se puseram” (pretérito perfeito do indicativo), 
portanto a correção é “os treinadores se indispuseram”. 
 
OBS: Cuidado com o verbo REQUERER, pois NÃO é da família do QUERER. As bancas tentam induzir o 
candidato a conjugar o primeiro da mesma maneira que o segundo. A primeira pessoa do singular do 
presente do indicativo é a mais cobrada em prova, pois o verbo QUERER é conjugado como EU QUERO, 
mas o REQUERER não é conjugado como EU REQUERO, e sim como EU REQUEIRO. 
 
Vejamos mais uma questão: 
(FGV-2014-FUNARTE-ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) “Talvez a gratidão devesse ser uma rotina em nossas 
vidas...”; a forma verbal que está corretamente conjugada no mesmo tempo e modo da forma sublinhada é: 
 a) requisesse (requerer); 
 b) entretesse (entreter); 
 c) passeiasse (passear); 
 d) convisse (convir); 
 e) desdissesse (desdizer). 
O verbo grifado no enunciado da questão está no pretérito do subjuntivo. Na letra A, a banca induz o candidato a 
conjugar o REQUERER da mesma forma que o QUERER, mas não são da mesma família, portanto o correto seria 
“requeresse”. Na letra B, o verbo usado é o ENTRETER, da família do TER. O TER no pretérito do subjuntivo se 
conjuga da seguinte forma: se eu tivesse, se tu tivesses, se ele tivesse... Portanto, o certo é ENTRETIVESSE. Na letra C, o 
correto é PASSEASSE. Na letra D, o verbo usado é o CONVIR, da família do VIR, que se conjuga assim: Se eu viesse, se 
tu viesses, se ele viesse... Portanto, o correto é CONVIESSE. Na letra E, o verbo usado é o DESDIZER, da família do 
DIZER, que se conjuga dessa forma: se eu dissesse, se tu dissesses, se ele dissesse... Portanto, a esta é a alternativa 
correta. 
25 
 
 
 
 
OBS: O verbo REAVER é um defectivo, ele não se conjuga em todas as pessoas. Mas é fácil fixar quais são as 
pessoas: o verbo é conjugado em todas as pessoas em que o verbo HAVER aparece conjugado com a letra V: 
 
Presente do Indicativo 
HAVER REAVER 
Eu hei Eu ----- 
Tu hás Tu ----- 
Ele há Ele ----- 
Nós havemos Nós reavemos 
Vós haveis Vós reaveis 
Eles hão Eles ----- 
 
Outra questão: 
(COVEST-COPSET-2013-UFPEANALISTA) Analise os enunciados abaixo, no que respeita à conjugação dos verbos. 
1) A falta de ética ocasionou séria briga entre os magistrados, na qual ninguém interviu. 
2) Denuncie, sempre que você vir atitudes antiéticas dos políticos. 
3) Os eleitores requereram dos candidatos, antes de tudo, um comportamento ético e comprometido. 
4) Nas últimas eleições, alguns candidatos proporam coisas absurdas aos possíveis eleitores. 
 
Estão de acordo com as regras da norma culta: 
a) 1, 2, 3 e 4. 
b) 2 e 3, apenas. 
c) 1 e 3, apenas. 
d) 1, 2 e 3, apenas. 
e) 1 e 4, apenas. 
 
O item 1 apresenta o verbo INTERVIR conjugado no pretérito perfeito. INTERVIR é da família do VIR, que se conjuga da 
seguinte maneira na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito: ele veio. Portanto, o correto é “ninguém interveio”. 
O item 2 apresenta o verbo VER conjugado corretamente no futuro do subjuntivo. Cuidado com esse verbo, pois ele é 
irregular! Não o confundir com o VIR. 
Subjuntivo do verbo VER: 
 
Presente Pretérito Imperfeito Futuro 
Que eu veja Se eu visse Quando eu vir 
Que tu vejas Se tu visses Quando tu vires 
Que ele veja Se ele visse Quando ele vir 
Que nós vejamos Se nós víssemos Quando nós virmos 
Que vós vejais Se vós vísseis Quando vós virdes 
Que eles vejam Se eles vissem Quando eles virem 
 
Subjuntivo do verbo VIR: 
Presente Pretérito Imperfeito Futuro 
Que eu venha Se eu viesse Quando eu vier 
Que tu venhas Se tu viesses Quando tu vieres 
Que ele venha Se ele viesse Quando ele vier 
Que nós venhamos Se nós viéssemos Quando nós viermos 
Que vós venhais Se vós viésseis Quando vós vierdes 
Que eles venham Se eles viessem Quando eles vierem 
26 
 
 
 
O item 3 apresenta o verbo REQUERER conjugado corretamente. O item 4 apresente o verbo PROPOR, da família do PÔR, 
conjugado incorretamente no pretérito perfeito do indicativo, pois o líder é conjugado da seguinte forma: PUSERAM. 
Portanto, o correto é PROPUSERAM. Apenas os itens 2 e 3 estão corretos. Gabarito letra B. 
 
OS VERBOS TERMINADOS EM –EAR E –IAR 
 
Os verbos terminados em –EAR apresentam a ditongação EI nas três primeiras pessoas do singular e na terceira do plural 
do presente do indicativo. Exemplos: 
PRESENTE DO INDICATIVO 
 
PASSEAR NOMEAR 
Eu passeio Eu nomeio 
Tu passeias Tu nomeias 
Ele passeia Ele nomeia 
Nós passeamos Nós nomeamos 
Vós passeais Vós nomeais 
Eles passeiam Eles nomeiam 
 
OBS: Como o presente do indicativo forma o presente do subjuntivo, essa ditongação EI também vai 
aparecer no presente do subjuntivo, nas mesmas pessoas. 
 
Os verbos terminados em –IAR NÃO possuem essa ditongação. Exemplos: 
PRESENTE DO INDICATIVO 
 
CRIAR MAQUIAR 
Eu crio Eu maquio 
Tu crias Tu maquias 
Ele cria Ele maquia 
Nós criamos Nós maquiamos 
Vós criais Vós maquiais 
Eles criam Eles maquiam 
 
Porém, há um grupo de verbos terminados em –IAR que são exceção, ou seja, esses verbos apresentam a ditongação 
EI, conjugando-se como se fossem verbos terminados em –EAR. Quem são esses verbos? O “MARIO”: Mediar, Ansiar, 
Remediar, Incendiar e Odiar: 
 
PRESENTE DO INDICATIVO: 
 
MEDIAR ANSIAR REMEDIAR INCENDIAR ODIAR 
Eu medeio Eu anseio Eu remedeio Eu incendeio Eu odeio 
Tu medeias Tu anseias Tu remedeias Tu incendeias Tu odeias 
Ele medeia Ele anseia Ele remedeia Ele incendeia Ele odeia 
Nós mediamos Nós ansiamos Nós remediamos Nós incendiamos Nós odiamos 
Vós mediais Vós ansiais Vós remediais Vós incendiais Vós odiais 
Eles medeiam Eles anseiam Eles remedeiam Eles incendeiam Elesodeiam 
27 
 
 
 
 
7. OS PRONOMES 
DEFINIÇÃO 
SEMANTICAMENTE: Palavras denunciadoras das pessoas do discurso: o emissor (1ª pessoa); o receptor (2ª pessoa); 
e o referente (3ª pessoa). 
MORFICAMENTE: Palavras flexionáveis em gênero, número. 
FUNCIONALMENTE: Palavras que servem de núcleo ou de adjunto. Diferem-se das outras classes por indicarem as 
três pessoas do discurso. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1. Pronomes Pessoais: 
 
RETOS OBLÍQUOS ÁTONOS OBLÍQUOS TÔNICOS 
Eu ( emissor) Me Mim, comigo 
Tu (receptor)) Te Ti, contigo 
Ele (referente) Se, o, a, lhe Si, consigo, a ele/a ela 
Nós (emissor + outros) Nos Conosco, nós 
Vós (receptores) Vos Convosco, vós 
Eles (referentes) Se, os, as, lhes Si, consigo, a eles/a elas 
 
DE TRATAMENTO 
Você, Senhora, Senhor, Senhorita, Vossa Excelência, Vossa Majestade, Vossa Santidade 
etc. 
 
OBSERVAÇÃO 1: Não se pode misturar o pronomes quando se tratar do mesmo referente, senão haverá erro 
gramatical: “Eu se arrumo todos os dias”, o correto é “Eu me arrumo todo os dias”, pois o pronome oblíquo SE é um 
pronome de terceira pessoa e o sujeito da frase é o pronome EU, de primeira pessoa. 
 
OBSERVAÇÃO 2: O pronome CONSIGO tem ideia reflexiva: “Maria fala consigo”, quer dizer que Maria fala com ela 
mesma. 
 
OBSERVAÇÃO 3: A concordância com os pronomes de tratamento se faz através da terceira pessoa (ele/ela / 
eles/elas): Você fez os deveres de casa? / Vossa Excelência quer o seu café na cama? 
 
OBSERVAÇÃO 4: A diferença entre VOSSA (2ª pessoa) e SUA (3ª pessoa): Vossa Majestade irá jantar cedo? (Aqui, o 
emissor está se dirigindo a “majestade”, falando COM ELA). Sua Majestade virá à festa? (Aqui, o emissor não está se 
dirigindo a “Majestade”, portanto, está falando DELA com outra pessoa). 
 
OBSERVAÇÃO 5: Os pronomes oblíquos átonos “o”, “a”, “os”, “as”, “lhe” e “lhes”, quando ligados a verbos, 
possuem função sintática definida. Os pronomes “o”, “a”, “os”, “as” substituem objetos diretos, assumindo esta 
função sintática e os pronomes “lhe” e “lhes” substituem objetos indiretos, assumindo esta função sintática. Exemplos: 
O policial deu voz de prisão ao bandido. / O policial deu-lhe voz de prisão. / Comprei aquela bolsa cara no shopping. / 
Comprei-a no shopping. / Ofertei flores aos meus avôs. / Ofertei-lhes flores. / Mandei presentes ao meu avô. / Mandei-
os ao meu avô. 
 
PREPOSIÇÃO + EU OU PREPOSIÇÃO + MIM? 
Usa-se eu quando este pronome for sujeito de algum verbo da frase. Usa-se mim quando o pronome não for sujeito (na 
maioria das vezes, será objeto indireto). 
a) Talvez haja algum erro para eu corrigir. – sujeito do verbo “corrigir”. 
28 
 
 
 
b) Este texto é para eu ler na formatura. – sujeito do verbo “ler”. 
c) Você comprou este livro para mim? – objeto indireto do verbo “comprar”, que tem como sujeito “você”. 
d) Entre mim e você tudo acabará. – o pronome não é sujeito do único verbo da frase: “acabar”. O sujeito do 
verbo é “tudo”. 
e) Para eu vencer, o mundo deve melhorar. – sujeito do verbo “vencer”. 
 
2. Pronomes Possessivos 
Equivalência: 
 
RETOS POSSESSIVOS 
Eu Meu e minha (s) 
Tu Teu e tua (s) 
Ele Seu e sua 
Nós Nosso e nossa (s) 
Vós Vosso e vossa (s) 
Eles Seus e suas 
 
3. Pronomes Demonstrativos 
 
PESSOAS DO DISCURSO DEMONSTRATIVOS 
1a pessoa este e esta (s), isto 
2a pessoa esse e essa (s), isso 
3a pessoa aquele e aquela (s), aquilo 
 
OBS: Nas frases ”Quero o que me faz feliz”, “Não quero qualquer vaga de concurso, quero a que me pague 
muito bem” e “Não quero o prato do dia, quero o de sempre”, os elementos grifados, que acompanham 
pronome relativo ou preposição, não são artigos, e sim pronomes demonstrativos, pois equivalem a 
“aquilo”, “aquela” e “aquele”, respectivamente. 
 
4. Pronomes Indefinidos 
 
VARIÁVEIS INVARIÁVEIS LOCUÇÕES 
algum, alguma (s) alguém / algo cada qual 
nenhum, nenhuma (s) ninguém / nada qualquer um 
todo, toda (s) tudo quem quer que 
outro, outra (s) outrem um quer que 
muito, muita (s) 
pouco, pouca (s) 
certo, certa (s) 
vário, vária (s) 
quanto, quanta (s) 
tanto, tanta (s) 
qualquer, quaisquer 
qual, quais 
um, uma (s) 
 
 
 
29 
 
 
 
5. Pronomes Relativos: 
 
Que, quem (o qual, a qual, os quais, as quais) Substituem palavras ou expressões que atuam com a 
função morfológica de substantivo: Aquela é a 
menina a qual fez as provas. A QUAL refere-se ao 
substantivo MENINA. O pronome “quem” só pode 
ser usado para referir-se a uma pessoa. 
Cujo, cuja, cujos, cujas Geralmente, substituem palavras / expressões 
preposicionadas relacionadas a um substantivo, com 
a ideia de posse: Aquela é a menina cuja mãe é 
empresária. CUJA refere-se ao núcleo substantivo 
“mãe”, da expressão “a mãe da menina” (ideia de 
posse). 
Onde, aonde, donde, quando, como Substituem palavras ou expressões de caráter 
adverbial. ONDE só pode ser usado para referir-se a 
um lugar: Aquela é a escola onde me formei. A ideia 
é: Formei-me naquela escola. (lugar) 
 
 
8. AS PREPOSIÇÕES 
DEFINIÇÃO 
MORFICAMENTE: São palavras inflexionáveis. 
FUNCIONALMENTE: São palavras relacionais, ou seja, promovem uma relação entre dois elementos — uma relação 
que pode ter significado ou que pode ser simplesmente uma obrigação gramatical. 
CLASSIFICAÇÃO 
1. PREPOSIÇÕES ESSENCIAIS: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, per, perante, sem, 
sob, sobre, trás. 
 
COMBINAÇÃO: Algumas preposições podem combinar-se com outras palavras, formando um vocábulo único. 
 
Exemplos: 
 
DE EM 
 
De+o=do 
De+ele=dele 
De+este=deste 
De+isto=disto 
De+esse=desse 
De+isso=disso 
 
De+aquele/a(s)=daquel
e/a(s) 
De+aquilo=daquilo 
De+aqui=daqui 
De+ali=dali 
De+aí=daí 
De+onde=donde 
 
Em+o=no 
Em+ele=nele 
Em+este=neste 
Em+isto=nisto 
Em+esse=nesse 
 
Em+isso=nisso 
Em+aquele/a(s)=naquele
/a(s) 
Em+aquilo=naquilo 
Em+um=num 
PER A 
Per+o/a(s) = pelo / a (s) 
 
A+o(s)=ao(s) 
A+onde=aonde 
 
CONTRAÇÃO: Junção da preposição A com o artigo A(s) ou com os demonstrativos AQUELE, AQUELA, AQUILO 
e A. 
 
30 
 
 
 
2. LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: 
Terminam com preposição: Em frente a, dentro de, abaixo de, através de, em vez de, depois de, acima de, além de, 
ao lado de, devido a, junto a (de, com). 
 
OBS: Próximo a (de) 
 
3. PREPOSIÇÕES RELACIONAIS X PREPOSIÇÕES NOCIONAIS: 
 
Trata-se de outra forma de classificar as preposições, agora enfatizando a existência de significado ou não na relação 
que ela promove. 
 
 Exemplos: “Gosto dela”. A preposição DE é uma preposição relacional, exigida pelo verbo GOSTAR. “Bebi do vinho”. 
A preposição DE é uma preposição nocional (valor semântico), que não foi exigida pelo verbo BEBER (já que este é 
transitivo direto), mas está na frase para fazer a diferença entre “todo” e “parte”: não bebi o vinho inteiro, a garrafa 
inteira, mas uma parte, um cálice. Portanto, “do vinho” não é objeto indireto, mas sim objeto direto preposicionado. 
 
9. AS CONJUNÇÕES: 
 
DEFINIÇÃO 
MORFICAMENTE: São palavras inflexionáveis. 
FUNCIONALMENTE: São palavras relacionais, ou seja, promovem uma relação entre dois elementos — uma relação 
que possui um significado. 
CLASSIFICAÇÃO 
FUNCIONALMENTE: 
1. CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS (unem as orações subordinadas às principais) 
2. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS (unem as orações coordenadas) 
 
SEMANTICAMENTE, as conjunções subordinativas podem ser: 
 
 
Observe os casos abaixo: 
ELE FICARÁ SEM VOZ... 
 
 TEMPO: Quando? Emque momento? 
1. Quando o espetáculo 
terminar. 
2. Antes que o espetáculo 
termine. 
3. Depois que o espetáculo 
terminar. 
4. Logo que o espetáculo 
termine (ou terminar). 
5. Assim que o espetáculo 
termine (ou terminar). 
6. Enquanto o espetáculo 
não terminar. 
7. Mal termine o espetáculo. 
 
 CAUSA: Por quê? Qual é 
o motivo? 
1. Porque grita demais 
durante o jogo. 
2. Uma vez que grita demais 
durante o jogo. 
3. Visto que grita demais 
durante o jogo. 
4. Já que grita demais 
durante o jogo. 
5. Na medida em que grita 
demais durante o jogo. 
6. Como grita demais 
durante o jogo (no início: 
Como grita demais 
durante o jogo, ele ficará 
sem voz.) 
7. Porquanto grita demais 
durante o jogo. 
 
 CONSEQUÊNCIA: Qual 
a consequência? Qual o 
resultado? 
1. De sorte que não 
conseguirá cantar. 
2. De maneira que não 
conseguirá cantar. 
3. De modo que não 
conseguirá cantar. 
4. (com intensidade na 
Oração Principal: tão, 
tamanho, tanto) que não 
conseguirá cantar. 
 
31 
 
 
 
 CONDIÇÃO: Com que 
condição? Em qual 
hipótese? 
1. Se continuar berrando 
assim. 
2. Desde que continue 
berrando assim. 
3. Caso continue berrando 
assim. 
4. Contanto que continue 
berrando assim. 
5. Uma vez que continue 
berrando assim. 
 
 COMPARAÇÃO: 
Comparando com quem 
ou com o quê? 
1. Como um mudo. 
2. Tal como um mudo. 
3. Assim como um mudo. 
4. Qual um mudo. 
 
 PROPORÇÃO: Com que 
medida? Em qual 
proporção? 
1. (com intensidade ou ideia 
de aumento ou 
diminuição na OP: mais, 
menos, aumentará, 
diminuirá) à medida que 
continua bebendo gelado. 
2. À proporção que 
continua bebendo gelado. 
3. Ao passo que continua 
bebendo gelado / quanto 
mais beba gelado. 
 
 CONFORMIDADE: Está 
em conformidade com 
quem ou com o quê? 
1. Conforme disse o médico. 
2. Segundo disse o médico. 
3. Como disse o médico. 
4. Consoante disse o 
médico. 
 
 FINALIDADE: com qual 
objetivo? Para quê? 
1. Para que pare de 
trabalhar. 
2. A fim de que pare DE 
trabalhar. 
3. Com o intuito de parar de 
trabalhar. 
 
 CONCESSÃO: com que 
ressalva? Apesar de quê? 
Dá uma ideia de 
oposição entre a oração 
principal e a 
subordinada. 
1. Embora fale pouco. 
2. Ainda que fale pouco. 
3. Mesmo que fale pouco. 
4. Posto que fale pouco. 
5. Apesar de falar pouco. 
6. Se bem que fale pouco. 
7. Por mais que fale pouco. 
8. Conquanto fale pouco. 
 
No número 5, não é uma 
locução conjuntiva que dá a 
ideia de concessão, mas sim 
uma locução prepositiva. 
SEMANTICAMENTE, as 
conjunções coordenativas 
podem ser: 
 
Observe os casos abaixo: 
OS CINEASTAS DEVEM 
COMANDAR O MUNDO... 
 
 ADIÇÃO: adiciona 
informações, ideia de 
soma. 
1. E eliminar todos os 
atores. 
2. (Com NÃO na primeira 
oração) nem (tampouco) 
eliminar todos os atores: 
Os cineastas NÃO devem 
comandar o mundo NEM 
tampouco eliminar os 
atores. 
3. (Com TANTO na 
primeira oração) quanto 
eliminar todos os atores: 
Os cineastas devem 
TANTO comandar o 
mundo QUANTO 
eliminar os atores. 
4. (Com NÃO SÓ ou NÃO 
SOMENTE na primeira 
oração) como também 
(mas também) eliminar 
todos os atores; Bem 
como eliminar todos os 
atores: Os cineastas 
devem NÃO SÓ 
comandar o mundo MAS 
TAMBÉM eliminar os 
atores. 
 
 ADVERSIDADE: ideia 
de oposição, 
contrariedade. 
1. Mas não devem ofender 
as pessoas 
2. Porém não devem 
ofender as pessoas 
3. Contudo não devem 
ofender as pessoas 
4. Entretanto não devem 
ofender as pessoas 
5. No entanto não devem 
ofender as pessoas 
6. Todavia, não devem 
ofender as pessoas; 
 
 ALTERNÂNCIA: ideia 
de alternância, escolha 
ou ações feitas de forma 
alternada. 
1. Ou cometer suicídio 
coletivo. (Farão uma coisa 
ou outra: uma escolha) 
2. (Com ORA na primeira 
oração) ora eliminar os 
atores: Os cineastas ora 
devem comandar o 
mundo ora eliminar os 
atores. (as duas ações 
serão realizadas, mas de 
forma alternada). 
 
32 
 
 
 
 CONCLUSÃO: a que 
conclusão se chega sobre 
a oração anterior? 
1. Logo o caos já está 
estabelecido. 
2. Portanto o caos já está 
estabelecido. 
3. Por conseguinte o caos já 
está estabelecido. 
4. O caos já está, pois, 
estabelecido. 
5. De modo que (de sorte 
que, de maneira que) o 
caos já está estabelecido. 
6. Em vista disso o caos já 
está estabelecido. 
 
 EXPLICAÇÃO: qual é a 
explicação para a oração 
anterior? 
1. Porque todos falam isso 
por aí 
2. Pois todos falam isso por 
aí 
3. Que todos falam isso por 
aí. 
 
 
10. AS PALAVRAS E AS EXPRESSÕES DENOTATIVAS: São palavras que não possuem classificação especial, 
apesar de se assemelharem aos advérbios: invariáveis também. Algumas são classificadas como advérbios, 
dependendo da gramática. 
a) Inclusão: até, inclusive, mesmo, ainda, além disso etc. 
b) Exclusão: apenas, salvo, senão, só, menos, tirante etc. 
c) Realce: cá, lá, embora, sobretudo etc. 
d) Retificação: aliás, isto é, ou seja etc. 
e) Situação: afinal, agora etc. 
f) Afetividade: felizmente, infelizmente. 
g) Explanação: a saber, isto é, por exemplo etc. 
h) Designação: eis. 
 
 
CAPÍTULO 2: SISTEMA ORTOGRÁFICO EM VIGOR: EMPREGO DAS LETRAS E 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
EMPREGO DAS LETRAS 
 
1. Emprego de S: 
a) Após ditongo: coisa, náusea, maisena etc. 
b) Nas formas verbais querer e pôr e seus derivados: quiser, puser, quisesse, pusesse, repusesse, quis etc. 
c) Nos substantivos que derivam de verbos terminados em –nder, -ndir, -rg, -rter, -rtir: pretensão (origina-se do 
verbo pretender), expansão (origina-se do verbo expandir), compreensão (origina-se do verbo compreender), difusão 
(origina-se do verbo difundir), conversão (origina-se do verbo converter), imersão (origina-se do verbo imergir) etc. 
d) Nos sufixos –ês, -esa, -isa, indicadores de origem, nacionalidade ou título: camponesa, burguesa, chinesa, 
duquesa etc. 
e) Nos adjetivos que significam “cheio de...”: horroroso (cheio de horror), manhoso (cheio de manha), amoroso 
(cheio de amor) etc. 
f) Nos diminutivos em que a palavra original já seja grafada com –S: chinesinho (chinês), burguesinha (burguesa) 
etc. 
 
2. Emprego de SS: 
a) Nos substantivos que derivam de verbos terminados em –mir, -ter, -tir, -der, -dir: descompressão (origina-se do 
verbo descomprimir), regressão (origina-se do verbo regredir), intercessão (origina-se do verbo interceder), admissão 
(origina-se do verbo admitir), permissão (origina-se do verbo permitir) etc. 
Exceção: reflexão (por causa da sonoridade). 
 
 
33 
 
 
 
3. Emprego de Z: 
a) Nos diminutivos em que a palavra original não tenha a letra S ou que já tenha a letra Z: mãezinha (mãe), 
narizinho (nariz) etc. 
b) Nos substantivos que indiquem estado/condição: pobreza (estado/condição de ser pobre), palidez 
(estado/condição de ser pálido), realeza (estado/condição de ser real), viuvez (estado/condição der viúvo) etc. 
c) No sufixo – IZAR, formador de verbo cujo radical não apresente S: modernizar, atualizar, fiscalizar etc. 
d) Nas palavras que se originam de outras que já são grafadas com Z: esvaziar (vazio), razoável (razão), enraizar 
(raiz) etc. 
 
OBS: Pequenez = estado/condição de ser pequeno. / Pequinês = que provém de Pequim (China), raça 
de cão. 
 
4. Emprego de Ç: 
a) Após ditongo: eleição, traição, beiço, calabouço,

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