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CRIME HEDIONDO – lei nº 8.072/90 Conjunto de crimes que são considerados mais graves e revoltantes e por isso as penas são mais pesadas. É definido pelo Sistema Legal – lei. Além dos elencados no rol taxativo do art.1º, os chamados equiparados recebem a mesma tipificação. Ex: trafico/ terrorismo/tortura. Art.2º - tais crimes não são suscetíveis à: Anistia, graça e indulto. Fiança – medida alternativa mediante dinheiro referente a garantia. Por outro lado, cabe liberdade provisória. Regime inicial fechado – justificando as circunstâncias. Progressão de regime - após o cumprimento de 2/5 primário e 3/5 reincidente. Prisão temporária - 30 dias passível de mais 30. Livramento condicional – 2/3 primário e 1/2 reincidente; porém não pode ser reincidente especifico. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL Lesão corporal art. 129 Desnecessária a realização de exame de corpo de delito. Palavra da vitima Causas de aumento: Concurso de pessoas (aumento de ¼) art.226, I Sujeitos elencados no 226, II, (½) Se resultar de gravidez, (½) -> art. CP Transmitir DST que sabia ou deveria saber ser portador (1/6 a ½) CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO Se processa mediante ação penal pública condicionada, em regra. Art. 225 Condição de procedibilidade – prazo: 6 meses decadencial – a partir do conhecimento da autoria. Se a vítima for menor de 18 anos/ vulnerável/ resultar em morte/ será ação penal pública incondicionada, agindo de oficio. ART.213 ART.215 ART.216 – A ART.217 - A TIPO PENAL Estupro Violência sexual mediante fraude Assédio sexual Estupro de vulnerável NÚCLEO DO TIPO Ameaça/ constrangimento Fraude Superioridade hierárquica Sem: ameaça/violência/ constranger/fraude Constranger alguém mediante grave ameaça, a ter conjunção carnal, ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos. §1º mesma pena se a pessoa é portadora de deficiência/doença mental que não tem o necessário discernimento do ato, e vitima que não pode oferecer resistência. PENA – anos Reclusão - 6 a 10 Reclusão – 2 a 6 §ú - se tiver vantagem econômica – multa. Detenção – 1 a 2 Aumentada em até 1/3 se a vítima é menor de 18 Reclusão – 8 a 15 Forma qualificada: §3º - Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave 10 a 20 §4º - Se da conduta resulta morte 12 a 30. CONSUMAÇÃO É necessário o envolvimento corpóreo da vítima no ato. A fraude se consuma com o ato libidinoso Ocorre com o ato de constranger a vítima destinado à obtenção de favores ou vantagens sexuais Com a prática do ato sexual EXEMPLO Forcar alguém a praticar ato libidinoso, sob ameaça Aposta de irmãos gêmeos na balada. X, gerente, pede à subordinada para segurar seu pênis. Ex: anestésico em paciente s para manter relação sexual. ART.218 ART.218 - A ART.218 - B ART. 227 TIPO PENAL Corrupção de menores Satisfação de lascívia mediante presença de criança ou adolescente Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável Mediação para servir à lascívia de outrem. Não tem ato sexual. Induzir alguém menor de 14 a satisfazer a lascívia de outrem. Assistir ao ato sexual. Praticar, na presença de menor de 14, ou induzi-lo a presenciar, conjunção carnal a fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual de - 18, ou deficiente mental, que não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilita-la, impedir ou dificultar que a abandone. “Lascívia” é diferente de “conjunção carnal” e “ato libidinoso”. Maior de 14 anos. PENA Reclusão - 2 a 5 Reclusão – 2 a 4 Reclusão de 4 a 10. Favorecimento econômico = multa. Reclusão – 1 a 3. §3º - multa/ pessoa determinada. OBSERVAÇÃO 241 – D – ECA – satisfazer a própria lasciva – menor de 12. Ocorre com o ato sexual na presença do menor. - 18 e + 14. Art 226 – Aumento da Pena: - ¼ - se houver concurso - ½ - parentes, curador, pessoa com autoridade sobre a vítima. Qualificadoras: - 2 - 5: vítima -18 +14, vítima confiada para educação, tratamento ou guarda, parente, tutor, curador. §2º - 2 - 8: violência, grave ameaça, fraude EXEMPLO Agenciador sexual Casa de Prostituição - §3º cassação da licença de funcionamento. Cafetão. Agencia de modelo – book rosa. ART.228 ART.230 ART.233 ART.234 TIPO PENAL Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual Rufianismo – cara que se sustenta com o lucro da prostituição. Ultraje público ao pudor. Ato obsceno. Escrito ou objeto obsceno. Induzir ou atrair alguém à prostituição ou outra forma d e exploração sexual, facilitá-la, impedir ou dificultar que alguém a abandone Tirar proveito (econômico) da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça. Praticar ato obsceno em lugar público, ou aberto ou exposto ao público. Fazer, importar, exportar, adquirir ou ter sob sua guarda, para fim de comércio, de distribuição ou de exposição pública, escrito, desenho, pintura, estampa ou qualquer objeto obsceno PENA Reclusão – 2 a 5. Tendo lucro - multa Qualificadoras: 3 - 6 + multa: se a vítima for menor de 18 e maior de 14. 2 -8: se há violência, ameaça ou fraude, se há impedimento ou dificuldade para a livre manifestação de vontade da vítima. A Lei n º 13.344/16 mantém o tipo penal: compra e venda de pessoas – tráfico de pessoas Detenção – 3 meses – 1 ano ou multa. Detenção – 2 meses a 2 anos ou multa. OBSERVAÇÃO Induzir e atrair: quando a vítima se vende Facilitar: ajudar Impedir: quando a vítima n consegue abandonar a prostituição Casa de prostituição: Art. 229. Manter estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente: - Pena - reclusão, 2-5 e multa. Art 234-A: Aumento da pena: - de metade, se do crime resultar gravidez; De um sexto até a metade, se o agente transmite à vítima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. CRIMES CONTRA A FAMÍLIA Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivoo primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento: Pena - reclusão, de dois a seis anos. § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos. § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime BIGAMIA Art. 235 – Contrair alguém, sendo casado, novo casamento. Pena - reclusão, de dois a seis anos. §1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção de 1 a 3 anos. §2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime. Casamento anterior valido §2º anulação ou nulidade + novo casamento válido. Terceiro de boa-fé não comete crime. Testemunhas c/c 29 do CP. REGISTRO DE NASCIMENTO INEXISTENTE Art. 241 – Promover registro civil a inscrição de registro inexistente. Pena – reclusão, de 2 a 6 anos. Registrar – testemunhas também respondem. Admite tentativa. Absorve a falsidade ideológica. Nascer com vida (?). PARTO SUPOSTO, SUPRESSÃO OU ALTERAÇÃO DE DIREITO INERENTE AO ESTADO CIVIL DE RECÉM NASCIDO Art. 242 – Hipóteses: Pena - reclusão, de 2 a 6 anos. Dar parto alheio como próprio só mulher. Ex: filha solteira engravida, vó assume a criança. Registrar como seu o filho de outrem Adoção à brasileira. Pais verdadeiros acaso cientes Ex: mulher gravida, conhece um outro homem, esse homem registra em seu nome “por amor”. Ocultar recém-nascido consuma-se quando a ocultação prejudica o direito do nascituro. Substituir recém-nascido Ex: troca no berçário. §ú Se o crime é praticado por motivo nobre: detenção, de 1 a 2 anos, podendo obter o perdão judicial. ABANDONO MATERIAL Art. 244. Deixar, sem justa causa, de promover a subsistência do cônjuge, de filho menor de 18 ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada. Deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo. Pena - detenção, de 1 a 4 anos e multa, de 1 a 10 vezes o maior salário mínimo. Dolo – é a vontade livre e consciente de: Deixar de prover a subsistência Faltar o pagamento de pensão Omitir socorro §ú – FRAUDE - Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou função, para o não pagamento de pensão alimentícia. ABANDONO INTELECTUAL Art.246 - Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar, permitir a evasão escolar. Pena - detenção, de 15 dias a 1 mês, ou multa. Não é necessário que convivam com os filhos. Não admite tentativa é um crime permanente. SUBTRAÇÃO DE INCAPAZES Art.249 – Subtrair menor de 18 anos, ou interdito ao poder de quem o tem sob sua guarda. Pena - detenção, de 2 meses a 2 anos. §1º - O fato de ser o agente pai ou tutor do menor ou curador do interdito não o exime de pena, se destituído ou temporariamente privado do pátrio poder, tutela, curatela ou guarda. §2º- No caso de restituição do menor ou do interdito, se este não sofreu maus-tratos ou privações, pode deixar de aplicar a pena, obtendo o perdão judicial. Cabe tentativa. Subsidiaria do sequestro. CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA Art.250 – Incêndio Proteger a coletividade como um todo Se trata de crime comum Número indeterminado de pessoas Incêndio provocado ou omissão em não apagar Prova demonstrando a efetiva existência de perigo Trata-se de crime de perigo comum Dolo ou culpa - §2º cabe tentativa Aumenta-se a pena se: Cometido com o fim de obter vantagem ilícita Qualquer dos locais elencados no rol do §1º Art.251 – Crime de Explosão Dinamite ou outro artefato de efeito equiparado Caso o explosivo seja diverso, o deligo será privilegiado - §1º Crime comum Dolo ou culpa Crime de perigo concreto Cabe tentativa Ação penal pública incondicionada Caput: pena de 3 a 6 anos. Art.252 – Uso de gás tóxico ou asfixiante Crime comum Requer-se perigo a um número indeterminado de pessoas Perigo efetivo e concreto Art.253 – Fabricar, fornecer, possuir, transportar, adquirir Sem licença da autoridade Perigo abstrato Dispensa a habitualidade Art.254 – Inundação Causar Ação ou omissão Se resultar lesão grave ou morte art.258 do CP Art.255 – Perigo de inundação Basta o perigo concreto Não admite tentativa Art.256 – causar desabamento/desmoronamento Desabamento obras criadas pelo homem. Desmoronamento formações naturais. Art.282 – profissão de médico/dentista/farmacêutico Sem formação legal – sujeito ativo qualquer pessoa sem formação Excedendo-lhe os limites – sujeito ativo próprio Habitualidade (?) Não admite tentativa Crime abstrato ainda que não haja resultado/risco efetivo – responde igual. Art.283 – Charlatanismo Qualquer pessoa Não precisa de habitualidade Art.284 – Curandeirismo Qualquer pessoa Crime abstrato Deve ser habitual CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA Art.286 – Incitação ao crime Instigar Praticado em público, perante um número considerável de pessoas. 1 única pessoa – 29 CP (responde como participe – isso não configura incitação ao crime). Mera opinião não é punida. Ex: marcha da maconha. Crime comum – qqr um pode se sujeito ativo. Qualquer meio de comunicação é crime. Ex: panfleto. Cabe tentativa não precisa praticar, tentar instigar. Não precisa cometer o crime para configurar. Art.287 – Apologia de crime ou criminoso Defender, exaltar, elogiar de forma que constitua incentivo à repetição. Deve ocorrer em público Mera opinião não configura. Crime de mera conduta. Art.288 – Quadrilha ou bando Associação estável de pelo menos 3 pessoas. Concurso necessário. Crime autônomo. Ex: bilhete premiado. Crime permanente. Se armado causa de aumento de pena. Figura qualificadaart. 8ª da Lei de crimes hediondos. Lei de drogas art.35 associação para o tráfico basta 2 pessoas. CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA Protege a crença na veracidade de documentos utilizados nas relações sociais. Ocorrem usualmente em duas formas: Modificação de um documento Criação de um documento falso Deve possuir dano potencial Precisa ser capaz de enganar número indeterminado de pessoas Não precisa ser efetivo, nem patrimonial Somente se pune a forma culposa Alguns exigem finalidade especifica: Ex – art.299 CP. Art.289 – moeda falsa Nacional ou estrangeira Se falsificação grosseira configura estelionato – art.171 CP Não comporta o princípio da insignificância Cabe tentativa e independe de resultado Art.291 – petrechos para falsificação de moeda Tipo misto alternativo Exige exame pericial Para a consumação basta a pratica do verbo É subsidiário FALSIDADE DOCUMENTAL Documento: Escrito Seu conteúdo expressa uma vontade ou expõe fato ou relevância jurídica Possui um autor certo Possui valor probatório Art.297 – falsificação de documento publico É aquele elaborado por um funcionário público, segundo os requisitos legais e no exercício de suas funções Documentos públicos por equiparado - §2º Falsificar ou alterar DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Autor funcionário publico Definição art.327 do CP Funcionário público por equiparação - §1ª Obs: art.30 do CP elementar do crime “Funcionário público que pratica o crime em concurso de agentes com um particular”. PECULATO Peculato próprio (art.312 caput) Semelhante ao crime de apropriação indébita Funcionário público detém a posse Bens públicos ou de particulares sob custodia da administração malversação Peculato apropriação Peculato desvio Peculato doloso agente detém a posse em proveito próprio ou alheio – desviar é alterar o destino dos bens Peculato improprio se não detiver a posse – subtrai ou concorre para a subtração §1º art.313 – o erro da vitima é espontâneo, não é causado pelo funcionário publico Peculato furto Peculato mediante erro de outrem Peculato culposo §2º - não admite tentativa, se trata de uma imprudência/negligência. Peculato eletrônico – art.313 A Peculato Hacker – ambos são alterações de dados no sistema eletrônico CONCUSSÃO Concussão – art.316: Verbo – exigir Vantagem indevida Em razão da função necessário nexo causal Consumação: no instante da exigência – receber mero exaurimento Concussão impropria - §1º art.316: Verbo – exigir (mas não para si, mas sim para a administração publica) Tributo ou contribuição social Indevido Devido meios vexatórios, gravosos não autorizados em lei Em favor da administração CORRUPÇÃO Corrupção passiva – art.317 Verbos: solicitar/receber/aceitar promessa Não há constrangimento/ameaça/exigência Há um negócio entre os envolvidos Em razão da função pública – nexo causal O recebimento é conduta típica Mas se cumprir será uma causa de aumento de pena (1/3) - §1º Corrupção passiva privilegiada - §2º Cede a pedido ou influencia Não em razão da vantagem Corrupção ativa – art.333 Verbos: oferecer, prometer vantagem CORRUPÇÃO PASSIVA CORRUPÇÃO ATIVA Solicitar X NÃO HÁ CRIME Receber Oferecer Aceitar promessa Prometer promessa CORRUPÇÃO ATIVA CORRUPÇÃO PASSIVA Oferecer Se receber configura crime Prometer Se aceitar configura crime PREVARICAÇÃO Art.319 Verbos: retardar, deixar de praticar Retardar deixar para depois Elemento normativo: indevidamente Elemento subjetivo: satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Consumação: praticar o verbo e ser para satisfazer interesse pessoal. Vantagem: moral. DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Art.339 Dar causa: Investigação policial Processo judicial Investigação administrativa Inquérito civil Ação de improbidade Sujeito ativo: crime comum Sujeito passivo: qualquer pessoa Consumação: no início das investigações Tentativa cabe. FALSO TESTEMUNHO Art.342 - Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade Crime de mão própria Coautoria? Não. Participação? Art.343 Testemunha compromissada: deve estar compromissada para haver esse delito. Consumação: assinatura do termo de declaração Causa de aumento de pena: §1º - suborno Retratação: Deve ocorrer no processo que o falso foi consumado. Antes da sentença de 1º instancia. DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO Usurpação de função pública – art.328 Usurpar – desempenhar indevidamente Sem que tenha sido aprovado em concurso público ou nomeado Sujeito ativo: funcionário publico Se apenas se apresentar como funcionário público? LCP – ART.45. Se auferir vantagem: Resistencia – art.329 Opor-se + ato legal + violência ou ameaça + funcionário público competente (ou 3º auxiliando) Sujeito ativo: qualquer pessoa Sujeito passivo: Estado, funcionário público e terceiro Obs: violência ou ameaça deve ter a finalidade de impedir o cumprimento do ato, não precisa impedir o ato para configurar, mas impedindo ocorre a qualificação §1º. Eventuais lesões corporais ainda que leves ou eventual morte não ficaram absorvidas pela resistência §2º. Desobediência – art.330 Desobedecer – não cumprir Ação ou omissão Dever haver uma ordem Legal (formal e material) Emanada por funcionário publico Força maior ou impossibilidade de cumprimento exclui o crime Obs: o descumprimento de uma ordem de parada no transito gera uma sanção civil administrativa Desacato: Desacatar – ofender, humilhar Meios de execução: Precisa se sentir ofendido? Não. O desacato protege a dignidade do cargo. Precisa ser objetivamente ofensivo Deve estar ligado a função Não precisa ser na presença de 3º Não cabe tentativa
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