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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA CRISTA ALVEOLAR - Referencial teórico[1]

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ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA CRISTA ALVEOLAR 
 
Componentes: 
- Lâmina dura – osso compacto 
- Osso alveolar esponjoso 
A CRISTA ALVEOLAR pode ser descrita radiograficamente como uma linha de 
aspecto radiopaco, contínua, delgada e lisa - (lâmina dura), cobrindo sem 
solução de continuidade o osso esponjoso contido na porção mais superior e 
que passa de um dente a outro, sem interrupção. 
 
FORMAS DA CRISTA – Depende de alguns fatores, tais como: 
 Morfologia das faces proximais dos dentes adjacentes 
 Distância entre os dentes 
 Inclinação dos dentes 
 
 
A crista alveolar situada entre as raízes dos dentes poli-radicuLares é 
denominada FURCA ou CRISTA ALVEOLAR INTER-RADICULAR. 
 
 Região de dentes anteriores: Os dentes encontram-se muito próximos, 
faces proximais planas – forma afilada. 
 
 
 Região de canino: A coroa do canino apresenta-se mais volumosa, raiz 
de maior diâmetro, maior distância entre os dentes, a forma da crista é 
mais plana. 
 Região de dentes posteriores e regiões com diastemas: Os dentes 
apresentam faces proximais mais convexas/ mais distantes, 
respectivamente – forma da crista alveolar apresenta-se plana ou 
termina em platô, podendo, ainda, apresentar-se convexa ou com ligeira 
concavidade. 
 
 Dentes com diferentes alturas de limite amelo-cemento-dentinário, ou 
seja, dentes com inclinação, extrusão ou intrusão: a crista alveolar 
acompanha o desnível, inclinando-se. 
 
 
 A distância da crista alveolar normal é de, mais ou menos, 1 a 2 mm do 
limite amelo-cemento-dentinário. 
 Com o avanço da idade ocorre a reabsorção fisiológica da crista alveolar, 
no sentido horizontal. 
 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕESNO ASPECTO RADIOGRÁFICO DA 
CRISTA ALVEOLAR 
 Ausência da lâmina dura 
 Perda de delineamento 
 Reabsorção horizontal/ vertical 
 Reabsorção central ou lateral 
 Aumento da radiolucidez da crista 
 O 1º SINAL RADIOGRÁFICO DE ALTERAÇÃO DO ASPECTO DA 
CRISTA ALVEOLAR É O DESAPARECIMENTO DA LÂMINA DURA 
 
 A ausência da lâmina dura representada pela reabsorção óssea, à qual 
histologicamente corresponde, na grande maioria dos casos, à presença 
de processo inflamatório que atinge o tecido ósseo e provoca o aumento 
da osteoclasia. A progressão do processo inflamatório ocasionará a 
gradativa reabsorção da crista alveolar. 
 Existem algumas doenças sistêmicas ligadas ao metabolismo do cálcio 
que têm como característica radiográfica o desparecimento ou 
“esfumaçamento” da lâmina dura, exemplo o hiperparatiroidismo. Em 
outras patologias ósseas, tais como na Doença de Paget e na 
osteopetrose também podem ser observadas alterações radiográficas 
como a perda de contorno da lâmina dura. 
 Alteração no aspecto radiográfico do osso esponjoso: O osso esponjoso 
apresenta inúmeras trabéculas e espaços medulares que dão a imagem 
radiográfica de diferentes densidades ou radiopacidades. Em presença 
de processo inflamatório avançado, ou de doenças como displasia 
fibrosa, leucemia, incluindo também Doença de Paget, osteopetrose e, 
ainda, em algumas lesões neoplásicas podem apresentar alterações no 
padrão do trabeculado ósseo. 
 
 
 
 
 
 
 
 Depósito de cálculo dental atua como fator predisponente à instalação de 
inflamação gengival, que com a progressão do processo inflamatório 
provoca a reabsorção da crista alveolar. 
 
Terminologia: 
Os termos Horizontal e Vertical têm sido usados tradicionalmente para 
descrever a direção de perda óssea. 
 Defeito ósseo Horizontal: É a perda óssea em toda a extensão da crista 
alveolar, perpendicular ao maior eixo do dente; caracteriza presença de 
processo inflamatório (doença periodontal). Associada à perda óssea 
poderá clinicamente haver formação de bolsa periodontal. 
 Defeito ósseo Vertical: É a perda óssea oblíqua em relação ao maior eixo 
do dente. 
- Pode ser provocado por: 
 Progressão do processo inflamatório 
 Excesso de cargas oclusais 
 Impacção alimentar, traumatismo direto 
 Excesso de restaurações nas faces proximais dos dentes 
 
 Defeito ósseo tipo cratera (circunferencial): A perda óssea alveolar 
ocorre semelhantemente nas três dimensões (mesial/ distal/ vestibular/ 
lingual ou palatina). Nesta situação caracteriza-se a mobilidade dentária, 
à qual deverá ser confirmada clinicamente. 
 
 
 Reabsorção até o ápice dental: A perda óssea alveolar horizontal e 
vertical não está limitada somente à porção da crista alveolar, ambas 
estendem-se à região do ápice radicular. 
 Lesão endopério: O processo inflamatório progressivo nos tecidos 
gengivais e estruturas de suporte pode atingir a região apical da raiz e 
contaminar a polpa dentária, via canais acessórios. 
 Lesão de furca: É a perda óssea alveolar que se estende pelas bi ou 
trifurcações. 
 Trauma de oclusão (atrição dental, excessos em restaurações proximais, 
restaurações fraturadas causam impacção alimentar e sobrecargas 
oclusais aos elementos dentais) associado à inflamação resulta em 
reabsorção da crista alveolar. 
 
 
INDICAÇÃO DO EXAME RADIOGRÁFICO 
A radiografia de escolha para avaliação das cristas alveolares é a 
realizada pela técnica interproximal. Entretanto, quando houver 
necessidade de melhor análise da região dos tecidos apicais também a 
técnica periapical estará indicada. 
 
 
Dentre as indicações do exame radiográfico estão: 
 Observação de alterações da lâmina dura e osso esponjoso; 
 Mostrar depósitos de cálculo dental; 
 Adaptação de restaurações, excessos ou faltas, cáries, fraturas, 
trepanações... 
 Confirmação de exame clínico. 
 
LIMITAÇÕES DO EXAME RADIOGRÁFICO 
 Não registra bolsas periodontais e mobilidade dentária; 
 Não registra a morfologia ou a profundidade do defeito ósseo; 
 Não define se o paciente já foi tratado ou não; 
 Não indica se a reabsorção é vestibular ou palatina ou lingual; 
 Não registra a proporção entre os tecidos moles e duros.

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