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ANOMALIAS DENTÁRIAS
CLASSIFICAÇÃO 
•HIPERPLASIANTES 
•HIPOPLASIANTES 
•HETEROTÓPICAS 
> Hiperplasiantes:
- Anomalias caracterizadas pelo aumento do número de dentes ou pelo aumento dos componentes teciduais, com alterações estruturais, morfológicas e/ou estruturais.
 DENTES SUPRANUMERÁRIOS 
É a anomalia mais freqüente. 
Qualquer dente que exceda o número normal existente nas dentições decídua ou permanente.
CARACTERÍSTICAS 
•Mais freqüente na mandíbula 
•Sexo masculino é o mais afetado 
•Dentição permanente: incisivos superiores, pré-molares inferiores e molares 
•Dentição decídua: incisivos superiores 
•Eumorfos ou dismorfos 
•Erupcionados ou não 
•Uni ou bilaterais 
•Associados ou não a outros defeitos ou síndromes 
•Origem provável: atavismo, hiperatividade da lâmina dentária,divisão de um germe de um dente normal 
•São raros os supranumerários nas regiões de incisivo lateral superior e incisivos inferiores 
- MÉSIO-DENS 
•Supranumerário de linha média 
•Entre incisivos superiores 
•Pequenos e de raízes curtas 
•Dismorfos 
•Conóides 
•Duplo ou tríplice 
•Erupcionados ou inclusos 
- PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
•Supranumerários geralmente eumorfos 
•Bilaterais 
•Não irrompidos 
•Em alguns casos podem erupcionar 
- QUARTO MOLAR 
•Mais freqüente na maxila 
•Às vezes, é bilateral 
•Dismorfo 
•Microdente 
•Pode vir acompanhado de um quinto molar 
 RAÍZES SUPRANUMERÁRIAS 
Raízes além do número normal que a anatomia dental determina. 
Seu reconhecimento é de grande importância nas especialidades de 
cirurgia e endodontia.
CARACTERÍSTICAS 
•Eumorfas ou dismorfas 
•Maior freqüência: molares, pré-molares unirradiculares, incisivos e caninos inferiores. 
•Raros na dentição decídua e anteriores superiores 
•Radiografia: seguir a linha do espaço periodontal 
•Na dúvida: técnica de dissociação horizontal 
 GEMINAÇÃO, FUSÃO E CONCRESCÊNCIA 
Alterações que apresentam aspecto radiográfico semelhante, mas com algumas características que as diferenciam entre si.
- GEMINAÇÃO 
•É a intenção do germe dentário de se dividir e dar origem a dois dentes. 
•Características: 
aumento da distância M-D, coronária e radicular (dente alargado) 
Radiografia: câmara e condutos alargados, mas em nº normal 
Freqüência: incisivos e caninos decíduos, incisivos permanentes 
- FUSÃO 
•Falsa geminação. União de dois folículos ou germes diferentes para formar um só. 
•Características: 
União completa ou parcial 
Radiografia: câmara e condutos individualizados 
Freqüência: incisivos e caninos decíduos, incisivos permanentes e 2º e 3ºmolares 
- CONCRESCÊNCIA 
Fusão tardia entre as raízes através do cemento, como conseqüência de uma hipercementose ou falta de espaço, onde as raízes se contatam durante a fase de formação dos dentes, por estarem muito próximos.
CARACTERÍSTICAS 
•Radiografia: dentes unidos na porção radicular, mas com câmara e condutos individualizados 
•Freqüência: incisivos inferiores permanentes, segundos e terceiros molares 
•Importância: exodontia 
 TAURODONTISMO 
Anomalia que só pode ser detectada radiograficamente. 
Caracterizada por um aumento ocluso-apical da câmara pulpar resultando em uma proporcional diminuição do comprimento das raízes. 
Bifurcação radicular - deslocada para apical. 
CARACTERÍSTICAS 
•Isolada ou associada a síndromes 
•Origem: anormalidade ectodérmica,não invaginação da bainha epitelial de Hertwig, mutações espontâneas, fatores externos 
•Sinal retrógrado – esquimós e índios americanos 
•Freqüência: pré-molares e molares 
•Dentes: cor,forma, estrutura e textura normais 
•Afetar um dente ou ser bilateral 
 PÉROLA DE ESMALTE 
•Ilhotas arredondadas ou ovaladas de esmalte 
•Localização: superfície radicular, próximas à junção amelocementária 
•Origem: fragmentos da bainha epitelial de Hertwig – diferenciação em ameloblastos 
Freqüência: molares permanentes 
Radiograficamente: pequenas áreas arredondadas, de discreta radiopacidade junto à bifurcação dos dentes 
 CÚSPIDES SUPRANUMERÁRIAS 
•Cúspides além do número normal 
•São comuns 
•Origem: manifestação atávica 
•Forma e tamanho variáveis 
 CÚSPIDES EM GARRA 
•Cíngulos proeminentes 
•Incisivos e caninos 
•Radiograficamente: radiopacidade bem marcada em forma de “V” na coroa do dente 
 MACRODONTIA 
•Aumento do volume dental 
•Generalizada ou localizada 
•Generalizada: hiperpituitarismo, hemihipertrofia facial, distúrbios do desenvolvimento, hereditariedade cruzada 
•Localizada: afeta um dente ou um grupo de dentes. Sem causa definida. 
 DENTES NATAIS E NEO-NATAIS 
•Dentes natais: presentes ao nascimento 
•Dentes neo-natais: surgem no 1º mês de vida. 
•Raros na maxila 
•Regiões de 1ºmolares e caninos inferiores 
•Em geral: supranumerários e não dentes decíduos 
•Radiograficamente: fina camada de esmalte e dentina 
•Grande mobilidade e atrapalham a amamentação 
> Hipoplasiantes:
- Caracterizadas pela diminuição do número de dentes ou pelo desenvolvimento incompleto destes, com alterações estruturais, morfológicas e/ou funcionais.
AGENESIAS DENTÁRIAS 
•AUSÊNCIA TOTAL OU PARCIAL DE DENTES. 
•Ausência parcial: 
• É mais comum 
• Raramente afeta dentição decídua 
•Simétrica 
•Freqüência: 3ºmolar, 2ºpré-molar e incisivos laterais 
•Origem: hereditariedade e mutações genéticas 
•Clinicamente: a ausência provoca diastemas, distúrbios oclusais e estética desfavorável. 
•Radiograficamente: ausência dentária com ou sem adaptação dos vizinhos ao espaço hipodôntico 
- A suspeita de agenesia, identificada clinicamente, só pode ser comprovada radiograficamente.
- A agenesia ampla dos permanentes associada ou não a retenção dos decíduos está ligada a pacientes portadores de síndromes. 
HIPOPLASIAS DE ESMALTE 
•Adquiridas 
•Congênitas 
•Hereditárias 
 HIPOPLASIAS DE ESMALTE ADQUIRIDAS 
•Manchas, irregularidades, ausência completa de esmalte em grandes áreas da coroa 
•Com ou sem mudança de coloração: branco, amarelado, acastanhado ou enegrecido 
•Causas locais: infecções periapicais de dentes decíduos, trauma direto 
•Causas sistêmicas: deficiência vitamínica, doenças exantemáticas e intoxicações medicamentosas 
 HIPOPLASIAS DE ESMALTE CONGÊNITAS 
•Incisivos de Hutchinson e molares em amora 
•Relacionados à sífilis congênita 
•Incisivos: borda incisal menor no sentido M-D do que o terço cervical, faces proximais convergem para incisal (forma de barril) 
•Molares: 1ºmolar permanente, superfície oclusal estreita, comprimida e diminuída, cúspides mal formadas e sulcos pigmentados 
 HIPOPLASIA DE ESMALTE HEREDITÁRIA 
•Amelogênese imperfeita 
•Afeta esmalte de permanentes e decíduos 
•Causa: distúrbio generalizado dos ameloblastos 
•Cor: do pardo-amarelado ao branco opaco de estrutura frágil e textura de giz; ou acastanhado (superfície lisa, rugosa, sulcada) 
•Grande desgaste proximal com perda de contato e atrição acentuada. 
- RADIOGRAFICAMENTE 
•Hipoplasias adquiridas e congênitas: diminuição da radiopacidade do esmalte ou áreas radiolúcidas 
•Amelogênese imperfeita: ausência da imagem radiopaca do esmalte. 
 HIPOPLASIA DENTINÁRIA 
•Dentinogênese imperfeita – dentina opalescente 
•Afeta formação da dentina de decíduos e/ou permanentes 
•Coloração: amarelada, acinzentada, azulada de translucidez opalescente 
•Fraturas radiculares múltiplas 
•Desgastes e microfraturas de grandes partes da coroa 
RADIOGRAFICAMENTE 
•Obliteração precoce da câmara pulpar e condutos radiculares (total ou parcial) 
•Raízes curtas e rombas 
•Coroa de aspecto bulboso (constrição do terço cervical) 
•Fraturas radiculares 
 MICRODONTIA 
•Nanismo dentário 
•Redução do tamanho normal do dente ou parte dele. 
•Localizada: 1 dente ou grupo de dentes 
•Total (microdentes), parcial (nanismo coronário ou radicular) 
•Freqüência: 3ºM e ILS 
•Eumorfos ou conóides 
•Generalizada:todos os dentes. Nanismo ou hereditariedade cruzada 
> Heterotópicas:
Caracterizadas pela erupção e/ouposição dos dentes fora do seu local habitual, ou ainda pelo deslocamento e desenvolvimento dos tecidos dentários com perda da relação normal entre eles
 DILACERAÇÃO DENTÁRIA 
•Dilaceração coronária: provocada por lesão sobre esta ou parte desta – intrusão de dentes decíduos. 
•Dentes mais afetados: incisivos permanentes 
•Desvio do longo eixo coronário observado clinica e radiograficamente 
•Dilaceração radicular: ocorre por obstáculos na trajetória eruptiva do dente: dentes erpcionados ou não, supranumerários, tumores, estrutras ósseas mais densas 
•Ocorrem em nível médio, apical ou cervical 
•Simples ou duplas 
•Sentidos: V-L ou M-D 
•Suspeita de dilaceração: dissociação horizontal 
 DENS-IN-DENTE 
•Dente invaginado ou dente grávido 
•Desorganização no órgão do esmalte originando uma invaginação do epitélio odontogênico para dentro do corpo do dente e que se reveste de esmalte. 
•Cavidade formada se comunica com o exterior por pequena abertura na face lingual ou palatina, na altura do cíngulo 
•Freqüência: dentes anteriores – ILS 
•Pode ser bilateral 
•Raramente afeta posteriores 
•Formas leves, moderadas ou graves 
•Deformação da coroa e encurtamento radicular (graves) 
•Radiograficamente: invaginação para dentro da câmara pulpar mostrando uma cavidade radiolúcida revestida por esmalte. 
 GIROVERSÃO 
•Rotação do dente em torno do seu longo eixo 
•Causas: falta ou excesso de espaço, presença de supranumerários, exodontia precoce dos decíduos 
•Freqüência: pré-molares inferiores e incisivos e caninos permanentes 
 VESTÍBULO/LINGUO-VERSÃO 
•Irrompimento ou deslocamento do dente para as faces V ou L/P do processo alveolar 
•Freqüência: dentição permanente 
•Causas: ação mecânica de vícios, respiradores bucais, ausência de espaço e tamanho desproporcional entre dentes e maxilares 
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA CRISTA ALVEOLAR
Componentes:
- Lâmina dura – osso compacto
- Osso alveolar esponjoso
A CRISTA ALVEOLAR pode ser descrita radiograficamente como uma linha de
aspecto radiopaco, contínua, delgada e lisa - (lâmina dura), cobrindo sem
solução de continuidade o osso esponjoso contido na porção mais superior e
que passa de um dente a outro, sem interrupção.
FORMAS DA CRISTA – Depende de alguns fatores, tais como:
• Morfologia das faces proximais dos dentes adjacentes
• Distância entre os dentes
• Inclinação dos dentes
 A crista alveolar situada entre as raízes dos dentes poli-radicuLares é
denominada FURCA ou CRISTA ALVEOLAR INTER-RADICULAR.
- Região de dentes anteriores: Os dentes encontram-se muito próximos,
faces proximais planas – forma afilada.
- Região de canino: A coroa do canino apresenta-se mais volumosa, raiz
de maior diâmetro, maior distância entre os dentes, a forma da crista é
mais plana.
- Região de dentes posteriores e regiões com diastemas: Os dentes
apresentam faces proximais mais convexas/ mais distantes,
respectivamente – forma da crista alveolar apresenta-se plana ou
termina em platô, podendo, ainda, apresentar-se convexa ou com ligeira
concavidade.
- Dentes com diferentes alturas de limite amelo-cemento-dentinário, ou
seja, dentes com inclinação, extrusão ou intrusão: a crista alveolar
acompanha o desnível, inclinando-se.
- A distância da crista alveolar normal é de, mais ou menos, 1 a 2 mm do
limite amelo-cemento-dentinário.
- Com o avanço da idade ocorre a reabsorção fisiológica da crista alveolar,
no sentido horizontal.
 PRINCIPAIS ALTERAÇÕESNO ASPECTO RADIOGRÁFICO DA CRISTA ALVEOLAR
• Ausência da lâmina dura
• Perda de delineamento
• Reabsorção horizontal/ vertical
• Reabsorção central ou lateral
• Aumento da radiolucidez da crista
- O 1º SINAL RADIOGRÁFICO DE ALTERAÇÃO DO ASPECTO DA CRISTA ALVEOLAR É O DESPARECIMENTO DA LÂMINA DURA
- A ausência da lâmina dura representada pela reabsorção óssea, à qual
histologicamente corresponde, na grande maioria dos casos, à presença
de processo inflamatório que atinge o tecido ósseo e provoca o aumento
da osteoclasia. A progressão do processo inflamatório ocasionará a
gradativa reabsorção da crista alveolar.
- Existem algumas doenças sistêmicas ligadas ao metabolismo do cálcio
que têm como característica radiográfica o desparecimento ou
“esfumaçamento” da lâmina dura. Exemplos: hiperparatiroidismo, Doença de Paget, osteopetrose.
- Alteração no aspecto radiográfico do osso esponjoso: O osso esponjoso
apresenta inúmeras trabéculas e espaços medulares que dão a imagem
radiográfica de diferentes densidades ou radiopacidades. Em presença
de processo inflamatório avançado, ou doenças sistêmicas (displasia
fibrosa, leucemia, atividade neoplásica) pode apresentar alterações no
padrão do trabeculado ósseo.
- Depósito de cálculo dental atua como fator predisponente à instalação de
inflamação gengival, com a progressão do processo inflamatório provoca
a reabsorção da crista alveolar.
- Defeito ósseo Horizontal: É a perda óssea em toda a extensão da crista
alveolar, perpendicular ao maior eixo do dente; caracteriza presença de
processo inflamatório (doença periodontal). Associada à perda óssea
poderá clinicamente haver formação de bolsa periodontal.
- Defeito ósseo Vertical: É a perda óssea oblíqua em relação ao maior eixo
do dente.
- Pode ser provocado por:
• Progressão do processo inflamatório
• Excesso de cargas oclusais
• Impactação alimentar, traumatismo direto
• Excesso de restaurações nas faces proximais dos dentes
- Defeito ósseo tipo cratera (circunferencial): A perda óssea alveolar
ocorre semelhantemente nas três dimensões (mesial/ distal/ vestibular/
lingual ou palatina). Nesta situação caracteriza-se a mobilidade dentária,
à qual deverá ser confirmada clinicamente.
- Reabsorção até o ápice dental: A perda óssea alveolar horizontal e
vertical não está limitada somente à porção da crista alveolar, ambas
estendem-se à região do ápice radicular.
- Lesão endopério: O processo inflamatório progressivo nos tecidos
gengivais e estruturas de suporte pode atingir a região apical da raiz e
contaminar a polpa dentária, via canais acessórios.
- Lesão de furca: É a perda óssea alveolar que se estende pelas bi ou
trifurcações.
- Trauma de oclusão (atrição dental, excessos em restaurações proximais,
restaurações fraturadas causam impacção alimentar e sobrecargas
oclusais aos elementos dentais) associado à inflamação resulta em
reabsorção da crista alveolar.
 INDICAÇÃO DO EXAME RADIOGRÁFICO
A radiografia de escolha para avaliação das cristas alveolares é a
realizada pela técnica interproximal. Entretanto, quando houver
necessidade de melhor análise da região dos tecidos apicais também a
técnica periapical estará indicada.
EXAME RADIOGRÁFICO EM ODONTOPEDIATRIA
 IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA
Alterações ósseas e de desenvolvimento
Lesões incipientes
Anomalias congênitas
Exame complementar e não substituto
 INDICAÇÕES
Estudos anatômicos da dentição decídua
e interpretação de suas implicações
Determinar grau de desenvolvimento e
calcificação da dentição decídua e início
da permanente
Colaborar na avaliação física
Detectar e diagnosticar anomalias
ASPECTOS PSICOLÓGICOS – TRATAMENTO DA CRIANÇA
- Não vão ao cirurgião dentista de livre e espontânea vontade
- Diferença de tratamento em relação ao adulto
- Analisar os problemas que ela coloca no decorrer do trabalho
- Influência dos pais ou responsáveis nas atitudes das crianças
- Tratar com carinho ou rispidez, se necessário
 ATENDIMENTO DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA
> DIFICULDADES
- Receptividade do paciente
- Coordenação motora
- Tamanho da cavidade bucal (exigüidade)
- Imobilidade do paciente
> FAIXA DOS O AOS 2 ANOS 
- Contar com a colaboração do acompanhante
- Exame radiográfico é de difícil execução
- Contensão feita pelo acompanhante
> FAIXA DOS 2 AOS 4 ANOS
- Criança com opinião própria
- Boas ou más experiências
- Receber bem a criança, explicar o que será feito
 -Analogiada radiografia com fotografia
- Ajuda do acompanhante
- Adaptações nos filmes
- Contensão com o articulado dentário
> FAIXA DOS 4 AOS 6 ANOS
- Criança decide se faz ou não o tratamento
- Opinião mais segura frente a situação
- São mais difíceis de convencer
- Fase das perguntas: o que é isso? Por que isso? (± 1000 vezes) “Quem cansará primeiro?”
- Contensão: o melhor ainda é usar o articulado dentário.
> FAIXA DOS 6 AOS 8 ANOS
- Idade de novas experiências e menor medo de enfrentá-las
- Criança mais fácil de manejar
- Tem condições de entender a importância do tratamento
- Possui condições de executar contensão digital
 MÉTODOS RADIOGRÁFICOS:
- MÉTODO EXTRA-BUCAL
- MÉTODO INTRA-BUCAL
> MÉTODO EXTRA-BUCAL:
- PANORÂMICA
- PERFIL
- LATERAL DE
- MANDÍBULA
- FRONTAL – P.A.
- MÃO E CARPO
- Menor dificuldade de realização da técnica e contensão do filme
- Menor incômodo que o provocado pelas radiografias intra-bucais
- Dificuldades: imobilização da criança e tamanho da cabeça
> PANORÂMICA
- Visão geral da maxila, mandíbula e estruturas vizinhas
- Mostra cronologia de erupção dentária, agenesias, supranumerários, posicionamento dentário, reabsorções radiculares
- Técnica executada com movimento sincronizado do cabeçote e filme
> Dificuldades:
- imobilidade da criança por um tempo de 12 a 15 s
- pequeno tamanho da cabeça – difícil de ser fixada no cefalostato
> LATERAL DA MANDÍBULA
- Filme oclusal- 5,7 x 7,6 cm
- Filme 13 x 18 cm, em porta-filme
- Posicionado lateralmente na face
 Indicações: deficientes mentais, crianças muito pequenas, suspeita de fraturas e lesões, observação dos germes dentários e impossibilidade de abrir a boca
>TELERRADIOGRAFIA DE PERFIL
- Radiografia lateral do crânio com distância
- padronizada- 1,52m
- Reduz ao mínimo a ampliação
- Imobilização da cabeça em cefalostato
- Mantém a cabeça na posição horizontal no sentido direito-esquerdo
- Permite traçar e medir ângulos e distâncias – Ortodontia e Cirurgia Bucomaxilofacial
> RADIOGRAFIA CARPAL
- Radiografia da mão e punho
- Estima a idade biológica da criança através da análise dos ossos do carpo
- Permite acompanhar o desenvolvimento
- Estimativa da idade – comparando a imagem radiográfica da mão e punho com padrões médios pré-estabelecidos
- Filme 18 x 24 cm, em porta-filme
- Porta-filme na cadeira odontológica
- Criança de pé ou sentada ao lado
- Mão espalmada sobre o filme
- Cabeçote à distância de 80 a 90 cm do porta-filme
- RC dirigido para o centro do filme
- Tempo de exposição- meio segundo
Método intra-bucal: 
PERIAPICAIS (filmes nº 2 ou 0)
INTERPROXIMAIS (filmes nº 2 ou 0)
OCLUSAIS (filmes nº 2 ou 4)
VARIANTES
1ª VARIANTE
INCIDÊNCIA OCLUSAL PARA ANTERIORES:
- Filme periapical nº 2
- Longo eixo na horizontal
- Paciente oclui sobre o filme
2ª VARIANTE
INCIDÊNCIA PARA DENTES POSTERIORES:
- Filme periapical nº 2
- Colocar com o menor eixo na horizontal
- Contensão: digital
3ª VARIANTE
INCIDÊNCIA PARA POSTERIORES:
- Filme periapical nº 2
- Dobrado no sentido do menor eixo
- Ficam 2/3 para exposição
4ª VARIANTE
EXAME COMPLETO COM FILME OCLUSAL:
- Filme oclusal nº 4- 3 filmes
- Filme dobrado ao meio
- Arcadas superior e inferior no mesmo filme:1º- lado esquerdo; 2º- lado direito; 3º- região anterior
- Lâmina de chumbo
RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
- Sinonímia: PANTOMOGRAFIAS ou PANTOMOGRÁFICAS
- Para que a imagem de um objeto apareça é necessário que ele esteja dentro da faixa de foco do aparelho
 POSIÇÃO DO PACIENTE: 
- O paciente deve ser posicionado dentro da faixa de foco do aparelho. 
- Plano Médio Sagital perpendicular ao solo e Plano horizontal mediano paralelo ao solo. 
- Para conseguir esta posição existe a ajuda de feixes luminosos no aparelho que facilitam o posicionamento. 
- Erros no posicionamento podem inutilizar a imagem obtida. 
- “Topo ou oclusão?”
> Se necessitarmos nitidez na região anterior, devemos solicitar em topo. 
> Se necessitarmos ver a oclusão do paciente, pedimos em oclusão.
 INDICAÇÕES: 
- Para a primeira avaliação do paciente no início do tratamento 
- Controle de erupção. 
- Avaliação da presença ou ausência de dentes. Agenesias, anodontias ou hipodontias. Supranumerários... 
- Presença de dentes retidos, impactados ou anquilosados. 
- Avaliação de lesões odontogênicas, cistos e tumores nos maxilares. 
- Dentes em posição ectópica ou com anomalias de desenvolvimento. 
- Avaliação de crescimento. 
- Observar perda óssea. 
- Planejamento e controle de colocação de implantes. 
- Avaliação cirúrgicas pré e pós operatórias. Cirurgias ortognáticas 
- Avaliação do paciente desdentado para a colocação de próteses. 
- Observação e localização de calcificações ectópicas de gânglios linfáticos, sialolitos e calcificações ateromatosas. 
- Traumatismos faciais. 
- Doenças ósseas e síndromes faciais 
- Localização de corpos estranhos
 ERROS DE POSICIONAMENTO
- Quando o paciente inclina a cabeça para trás ocorre a distorção da imagem mostrando o plano oclusal em forma de um “V” invertido e alargando a mandíbula.
- Quando o paciente inclina a cabeça para frente a distorção do plano oclusal ocorre em forma de um “U” e a maxila fica estreita com os dentes anteriores apinhados. 
- Quando o Plano Médio Sagital não fica alinhado no aparelho, um lado da imagem fica com apinhamento dos dentes e um lado fica maior que o outro, podendo simular alteração no desenvolvimento facial do paciente.
- Se o paciente colocar a cabeça muito para a frente, poderá aparecer na linha média da imagem uma faixa radiopaca que corresponde à projeção da coluna vertebral. 
- Se ocorrer movimentos do paciente a imagem fica toda distorcida e inutilizada. Quando o movimento é pequeno, a imagem pode apresentar partes onde é possível se confundir com fraturas. 
- A língua do paciente deve tocar completamente o palato, pois se houver um espaço entre o palato e o dorso da língua, poderá aparecer o espaço aéreo bucal, que atrapalha a visualização dos ápices dos dentes superiores. 
- Devemos remover todos os objetos metálicos da cabeça, como por exemplo: brincos, correntes, grampos, tiaras, óculos, piercings, e próteses removíveis, pois os artefatos produzidos podem gerar a produção de imagens contra-laterais chamadas de imagens fantasma. 
- Também é importante colocar corretamente o avental de chumbo no paciente, pois ele pode ser um gerador de artefatos sobre a mandíbula.

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