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Teste de Migração de Dados

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Aula 8 – Teste na implantação do sistema: Teste de migração 
 
Teste de migração 
 
Independentemente do domínio da aplicação, tamanho ou complexidade, o software continuará a evoluir 
com o tempo. Após seu desenvolvimento um sistema pode ficar operacional, ou seja, em produção por anos 
ou até mesmo décadas. Porém durante este período o próprio sistema ou seu ambiente operacional podem 
ser corrigidos, modificados ou completados. 
 
Desta forma os caso de teste de migração de uma plataforma a outra, podem incluir testes operacionais do 
novo ambiente tanto quanto a mudança de software. Já os testes de migração para retirada de um sistema 
pode incluir testes de migração de Dados. 
 
Dica! 
Processo de migração pode ser fracassado se não for bem planejado e orquestrado. 
 
Migração de Dados 
 
Migração de Dados é o processo de transferência de Dados entre diferentes tipos ou formato de 
armazenamento, ou ainda de diferentes sistemas computacionais. É normalmente realizada através de um 
processo de migração automatizado, consequência de uma troca de sistemas computacionais ou upgrade 
para novos sistemas. 
 
A maioria dos projetos de migração são demorados, requerem o envolvimento de muitos recursos e tem um 
custo muito elevado. Além de necessitar de recursos eficientes e de um ótimo planejamento é muito 
importante o uso inteligente de ferramentas de apoio ao projeto e acima de tudo a adoção de um conjunto de 
testes completo e complexos para garantir o que o projeto seja bem sucedido. 
 
Conjunto de testes completo e complexos 
 
 
Os Dados são armazenados em diferentes mídias, normalmente através de arquivos ou bases de Dados. 
Estes Dados são gerados ou consumidos por aplicações de software que, por sua vez apoiam os processos de 
negócios das organizações. A necessidade de transferir e/ou converter os Dados normalmente é 
impulsionado por um requisito de negócio ou uma evolução tecnológica. Existem basicamente quatro tipos 
possíveis de migração: 
 
 
 
Normalmente é motivada pela racionalização dos meios físicos e pela possibilidade de maior vantagem e 
eficiência da utilização de modernas tecnologias de armazenamento. O que irá resultar no deslocamento 
blocos físicos de Dados de uma fita ou disco para outra, muitas vezes usando técnicas de virtualização. O 
formato de Dados e conteúdo geralmente não são alterados neste processo e pode, normalmente, ser 
alcançado com um mínimo ou nenhum impacto para a camadas acima. 
 
 
 
Em alguns casos pode ser necessário adotar uma nova versão, ou atualização do software de banco de Dados 
utilizado e até mesmo a mudança de fornecedor de software. Normalmente na atualização do software 
praticamente não existe migração de Dados, porém podendo ocorrer em grandes atualizações (quando o 
software está em uma versão muito antiga e troca-se para uma atual). 
 
No caso de adoção de uma nova plataforma de banco de Dados pode ser necessária a migração física dos 
Dados uma vez que o formato da base de Dados podem mudar significativamente. Esta migração pode ou 
não afetar o comportamento da camada de aplicação, dependendo em grande parte se ocorrerá mudança na 
 linguagem ou protocolo de manipulação de Dados. 
 
Vale ressaltar que as aplicações modernas normalmente são desenvolvidas de formas a serem agnósticas à 
tecnologia de banco de Dados (Sybase, Mysql, DB2, SQL Server ou Oracle ) para que a mudança de bases 
de Dados, só exijam um ciclo de teste para validar o aspecto de desempenho dos requisitos funcionais e 
não- funcionais. 
 
Agnósticas 
Não saber, ignorar (fonte: Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa). 
 
 
 
Ocorre quando a organização decide implementar uma nova aplicação ou mesmo alterar de fornecedor uma 
aplicação já existente, como por exemplo, uma nova plataforma CRM ou ERP, implica necessariamente em 
uma transformação substancial de toda aplicação ou conjunto de operações no modelo de Dados do 
software do novo fornecedor. Com o objetivo de permitir a utilização de seus produtos por um número 
maior de empresas, normalmente estes pacotes de produtos são configurados para cada cliente utilizando 
metadados. 
 
Metadados, ou Metainformação, são Dados sobre outros Dados. Um item de um metadado pode dizer do 
que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados 
facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos Dados. Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Metadados 
 
 
 
Processos de Negócios operam através de uma combinação de ações humanas e de sistemas de aplicação, 
sendo normalmente orquestrada por ferramentas de gestão de processos de negócios. Neste caso as 
alterações podem exigir a transferência de Dados de um meio de armazenamento, base de Dados ou 
aplicação a fim de refletir as alterações da organização e informações sobre os clientes, produtos e as 
operações. São exemplos deste tipo de migração: 
 
• Fusões e aquisições de empresas. 
• Otimização dos processos de negócio. 
• A reorganização dos processos como forma de atacar novos mercados ou responder a alguma ameaça 
competitiva. 
 
Fases da migração de Dados 
 
Migração de Dados é geralmente o termo utilizado para descrever um projeto em que os Dados serão 
transferidos ou copiados de um ambiente para outro, e removidos ou desativados na origem. Durante a 
migração (que podem realizar-se ao longo de meses ou mesmo anos), os Dados podem ser migrados em 
múltipla direções e lugares simultaneamente. O projeto de migração é normalmente dividido nas seguintes 
etapas ou fases: 
 
 
 
 
Nesta etapa são levantadas as funcionalidades de software e hardware, se for o caso, e identificados os 
Dados que serão migrados. Neste momento podemos ter duas situações de mapeamento dos Dados: 
 
• Onde o layout da origem e o destino layout são os mesmos. 
• Onde os layouts da origem e o destino são diferentes. 
 
Embora o mapeamento de mesmo layout na origem e destino apresente uma migração mais simples, é 
muito comum as equipes responsáveis enxergarem este momento como uma ótima oportunidade para 
consolidar e/ou otimizar o desempenho e/ou a capacidade de utilização dos Dados. Quando o mapeamento é 
realizado com layouts diferentes está cenário já é o comum. 
 
 
Esta fase envolve a extração dos Dados dos diferentes sistemas de origem. Cada sistema separadamente 
pode utilizar um formato e organização diferente de Dados. O objetivo desta fase é converter os Dados em 
um formato único adequado para o processo de transformação. Uma parte intrínseca na envolve a análise de 
Dados extraídos, resultando na verificação se os Dados satisfazem um padrão esperado ou estrutura. Caso 
não satisfaçam devem ser rejeitado totalmente ou em parte. 
 
 
Um processo de limpeza de Dados manual ou automatizada é comumente realizada na migração para 
melhorar a qualidade dos Dados, eliminar informações redundantes ou obsoletas, e a adaptação as 
exigências do novo sistema. 
 
 
A fase de carga carrega os Dados para um destino específico. Em função dos requisitos da organização, este 
processo varia muito. Em alguns casos os Dados podem sobrepor os Dados existentes com informações 
acumulativas, frequentemente a atualização de extração de Dados é realizada diariamente, semanal ou 
mensal. 
Em outros caso poderá ser necessário acrescentar novos Dados. O escopo e a periodicidade para substituí-la 
ou inclusão dependem do tempo disponível e da necessidade do negócio. 
 
Outra opção é a utilização de uma fase de pré-carga, através do estabelecimento de um conjunto mínimo de 
Dados com os requisitos necessários para acarga no sistema novo. Este processo de validação é aplicado 
quando deseja-se garantir que o destino realmente possui os critérios de ambiente e as especificações de 
arquivo pré-definidos e antes do processo de carga total. 
 
Uma estratégia alternativa pode ser também a utilização de uma validação denominada de on-the-fly, 
utilizada com o objetivo de reportar os erros de rejeição enquanto a carga avança. 
 
 
Após o carregamento para o novo sistema, os resultados são submetidos a uma etapa de verificação dos 
Dados para determinar se os Dados foram corretamente migrados, se ocorreu de forma está completa. 
 Durante a verificação pode ser necessário um execução de processo de execução em paralelo de ambos os 
sistemas para identificar áreas de disparidade e evitar erros perda de Dados. 
 
Atenção! 
 
Para aplicações de moderada ou alta complexidade as fase de migração de Dados são normalmente repetidas 
várias vezes antes do novo sistema ser implantado. 
 
Verificação dos procedimentos operacionais e legais para a migração 
 
Uma importante etapa no processo de migração é a preparação prévia dos procedimentos operacionais a 
serem adotados. Esta etapa deve considerar a simulação e a verificação dos procedimentos operacionais, 
financeiros e legais usados no sistema antigo e seu rebatimento no novo sistema. 
 
Um outro aspecto importante a considerarmos nesta etapa é a concordância do usuário gestor, face a 
questão básica da manutenção do negócio, ou seja, mudar para melhor dentro dos requisitos de negócio 
estabelecido. 
 
Validação do novo formato dos Dados 
 
Para alcançar um efetivo processo de migração de Dados, os Dados sobre o sistema antigo devem ser 
mapeados para o novo sistema através do levantamento dos requerimentos e formatos dos Dados antigos 
para o novo sistema, sendo realizado através de dois momentos: 
 
 
 
Nesta fase procedimentos de controle devem ser definidos para garantir que todos os Dados de entrada 
sejam completa e precisamente convertidos. Esses procedimentos podem consistir em uma verificação 
manual de todos ou de uma amostra dos Dados antes e depois da conversão ou ainda através da verificação 
manual dos relatórios criados a partir dos Dados. 
Exatidão dos Dados 
 
Após a migração dos Dados, os Dados resultantes podem nem sempre precisar ser completamente exatos, 
uma vez que a exatidão completa pode ser pouco econômica ou impossível. Desta forma é necessário definir 
o nível de exatidão aceitável no contexto organizacional. 
 
Teste de migração dos Dados 
 
É importante observarmos a importância de se elaborar o novo formato do banco de dados para o novo 
sistema com base no formato do banco de dados do antigo sistema de forma a facilitar a migração dos dados. 
 Para os novos campos de dados no sistema novo que não existem no banco de dados antigo, deverá ser 
elaborada uma estratégia de povoamento desses campos. 
 
É recomendável a utilização de equipes de teste com perfis distintos para elaboração, execução e validação 
das etapas de migração: 
 
Equipe de teste de aceitação 
Equipe de teste operacional 
Equipe de teste de legado 
 
Conheça a função de cada equipe. 
08TS_doc01.pdf 
 
Simulação do novo sistema em substituição ao sistema antigo 
 
Nesta etapa do processo deverá realizada um simulado do novo sistema em condições reais de 
funcionamento em paralelo ao antigo sistema de forma que o usuário gestor possa avaliar possíveis 
necessidades de ajustes do fluxo operacional e computacional de forma a trazer benefícios com a instalação 
do novo sistema. 
 
Deve ser dada uma atenção especial aos dados migrados automaticamente para garantir que não haja erros 
no software de migração. Os dados migrados devem ser verificados para garantir que um nível de exatidão 
apropriado tenha sido alcançado. 
 
Quando os resultados ultrapassarem o limite de exatidão aceitável, devem ser identificadas as causas e 
aplicado procedimentos corretivos, como por exemplo: 
 
 As correções requeridas nos dados de origem e a execução novamente da conversão. 
 Identificação das correções para o software de conversão de dados automatizado (normalmente 
através da criação de um Controle de Mudança), e a execução novamente da conversão, tendo em 
vista a correção do software. 
 A observação dos erros de dados para a correção manual no novo sistema. 
 
Leia os seguintes textos: 
 How to Implement an Effective Data Migration Testing Strategy. 
 Migration Project Testing 
 DATA MIGRATION BEST PRACTICES

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