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MineralogiaMineralogia
SistemSistemáática/Classificatica/Classificaçção/Propriedades dos ão/Propriedades dos 
mineraisminerais
Fundamentos de cristaloquFundamentos de cristaloquíímica, e mica, e 
mineralogia fmineralogia fíísicasica
Mineralogia Mineralogia –– GMGM--861861
Prof. Wanilson Luiz Silva
Unicamp-IG-DGRN
Bibliografia Recomendada
DANA, J. D. (1981). Manual de Mineralogia. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2 vols.
KLEIN, C. ; HURBULT JR., C.S. (1993) Manual of Mineralogy. 21a Ed. after J.D. Dana. New York, 
John Wiley & Sons. 681 p.
Turmalina (MG)
Cristaloquímica, ramo da mineralogia que se ocupa da 
química dos minerais em íntima ligação com as suas 
característica físicas e estruturais.
O que vamos estudar nessa etapa do curso
A cristaloquímica começou com Goldschmidt (1926) que formulou os 
princípios gerais que regem a estrutura dos cristais (empilhamento 
regular de átomos, íons ou grupos mais complexos).
A organização sistemática dos minerais em classes baseia-se 
em critérios meramente químicos, considerando o ânion 
dominante ou o radical aniônico e foi proposta por Dana no 
seu célebre System of Mineralogy (1850). Atualmente é a 
classificação mais aceita.
Mineralogia física – descrição das propriedades físicas dos 
minerais, utilizada como base de identificação das diversas 
espécies e variedades de minerais.
Ilustrações de técnicas mineiras 
(explotação mineral) apresentadas na 
obra célebre “De Re Mettalica” de 
Georgious Agricola (1556).
O que pode ser 
considerado 
como mineral?
O que pode ser 
considerado 
como mineral?
Fórmula 
química 
definida
(não fixa)
Fórmula 
química 
definida
(não fixa)
Caráter
sólido e
homogêneo
Caráter
sólido e
homogêneo
Estrutura 
cristalina
peculiar 
Estrutura 
cristalina
peculiar 
Natureza
inorgânica
Natureza
inorgânica
Processos
naturais
Processos
naturais
Substâncias
químicas
Substâncias
químicas
O que pode ser 
considerado 
como mineral?
•• ZircôniaZircônia sintsintééticatica usada em joalheria...usada em joalheria...??
•• Carvão fCarvão fóóssilssil (muitas vezes chamado de carvão mineral), (muitas vezes chamado de carvão mineral), 
petrpetróóleo...?leo...?
•• A A ááguagua, o , o gelogelo...?...?
•• MercMercúúrio nativorio nativo, l, lííquido nas condiquido nas condiçções ambientais da ões ambientais da 
crosta...?crosta...?
•• CalcitaCalcita (carbonato de c(carbonato de cáálcio) resultante da atividade de lcio) resultante da atividade de 
algas...?algas...?
•• CCáálculos renaislculos renais, popularmente conhecidos como "pedras , popularmente conhecidos como "pedras 
nos rins", formados quando a concentranos rins", formados quando a concentraçção de alguns ão de alguns 
componentes da urina (componentes da urina (áácido cido úúrico, crico, cáálcio, flcio, fóósforo, cistina) sforo, cistina) 
se eleva a ponto de ocorrer a agregase eleva a ponto de ocorrer a agregaçção dos mesmos em ão dos mesmos em 
forma de cristais? forma de cristais? 
SilicatosSilicatosSilicatos
TungstatosTungstatosTungstatos
BoratosBoratosBoratos
CarbonatosCarbonatosCarbonatos
SulfatosSulfatosSulfatos FosfatosFosfatosFosfatos
NitratosNitratosNitratos
HalóidesHalHalóóidesides
Óxidos e 
Hidróxidos
ÓÓxidos e xidos e 
HidrHidróóxidosxidos
SulfossaisSulfossaisSulfossais
SulfetosSulfetosSulfetos
Elementos 
nativos
Elementos Elementos 
nativosnativos
SilicatosSilicatosSilicatos
TungstatosTungstatosTungstatos
BoratosBoratosBoratos
CarbonatosCarbonatosCarbonatos
SulfatosSulfatosSulfatos FosfatosFosfatosFosfatos
NitratosNitratosNitratos
HalóidesHalHalóóidesides
Óxidos e 
Hidróxidos
ÓÓxidos e xidos e 
HidrHidróóxidosxidos
SulfossaisSulfossaisSulfossais
SulfetosSulfetosSulfetos
Elementos 
nativos
Elementos Elementos 
nativosnativos
OrganizaOrganizaçção Sistemão Sistemáática dos Mineraistica dos Minerais
ClassificaClassificaçção Quão Quíímicamica
São em torno de 200 os minerais mais comuns, embora sejam São em torno de 200 os minerais mais comuns, embora sejam 
reconhecidos perto de 3000 espreconhecidos perto de 3000 espéécies.cies.
Galena, pirita
Arsenopirita
Magnetita
Limonita
Halita
Nitratita
ApatitaGipsita
Calcita
Bórax
Scheelita
Quartzo
Au, Ag, Pt, C
Estas classes serão vistas depois com mais detalhesEstas classes serão vistas depois com mais detalhes
ComposiComposiçção quão quíímica da crosta terrestre e a abundância mica da crosta terrestre e a abundância 
relativa dos mineraisrelativa dos minerais
Poucos elementos químicos contribuem (>0,1%) para 99% 
da litosfera da Terra. Quais seriam eles?
Mn – 0,1
P – 0,1
Ti – 0,4
K – 2,7
Na – 2,8
Mg – 3,1
Ca – 3,6
Fe – 5,0
Al – 8,1
Si – 27,7
O – 46,6 (%) # Os elementos restantes não constantes na 
lista existem em porcentagens reduzidíssimas 
(apenas, localmente apreciáveis).
# Da tabela ao lado pode-se deduzir que os 
minerais com oxigênio, silício e alumínio devem 
ser os mais abundantes na litosfera.
Silicatos = 97% do volume da crostaSilicatos = 97% do volume da crosta
Carbonatos, Carbonatos, 
óóxidos, xidos, 
sulfetos, sulfetos, 
halhalóóides, etc.ides, etc.
3% do volume da crosta3% do volume da crosta
Força das ligações nos cristais
As propriedades físicas e químicas dos minerais dependem
não só da natureza dos seus componentes e da geometria 
do seu empilhamento no espaço, como também do tipo e 
intensidades das forças eletromagnéticas que une as 
partículas elementares.
A dureza, a solubilidade, a clivagem, as condutividade 
térmica e elétrica, etc., estão intimamente associadas aos
tipos de ligação.
-Ligação iônica
-Ligação covalente
-Ligação metálica
-Ligação de Van Der Waals
Força das ligações nos cristais
Ligação iônica ou eletrostática – os íons estão unidos na 
estrutura do cristal pela atração de suas cargas 
eletrostáticas diferentes (opostas). 
Ex.: halita
Dissolução em solventes polares, produzindo soluções 
condutoras contendo íons livres;
Possuem dureza e densidade relativamente moderadas;
Pontos de fusão e ebulição razoavelmente elevados;
Maus condutores de calor e eletricidade;
A simetria do cristal resultante é elevada. 
Algumas propriedades
Força das ligações nos cristais
Intensidade da ligação iônica – a intensidade (energia 
exercida para rompê-la depende de dois fatores:
a) espaçamento centro-centro entre os dois íons;
b) carga total.
Ex. Intensidade entre os halóides de sódio, medida pela 
temperatura de fusão revela ser esta inversamente 
proporcional ao comprimento da ligação.
7552,97NaBr
8012,81NaCl
980-9972,31NaF
P. Fusão oCDist. Inter. ÅComposto
Fonte: Dana
Força das ligações nos cristais
Intensidade da ligação iônica dependente da carga total
A carga dos íons coordenados tem mesmo um efeito mais 
poderoso sobre a intensidade da ligação.
7602,82RbF
8802,67KF
980-9972,31NaF
1.9232,75BaO
2.4302,55SrO
2.5802,40CaO
2.8002,10MgO
P. Fusão oCDist. Inter. ÅComposto
Fonte: Dana
Óxidos 
alcalinos 
terrosos = 
bivalentes
Fluoretos 
alcalinos = 
monovalentes
Força das ligações nos cristais
Dureza do versus distância interiônica em compostos 
ligados ionicamente
3,22,31NaF
3,32,77BaO
3,52,57SrO
4,52,40CaO
6,52,10MgO
9,01,65BeO
Dureza
(Mohs)
Dist. Inter. ÅComposto
Fonte: Dana
Força das ligações nos cristais
Ligação covalente – elétrons são compartilhados. 
Ex.: diamante
É a mais forte das ligações químicas;
Insolubilidade geral;
Grande estabilidade, ponto de fusão e ebulição elevados;
Os cristais não produzem íons em solução;
Não são condutores de eletricidade;
A simetria dos cristais, em geral, é mais baixa quandocomparada à ligação iônica;
C, Si, Al e S unem-se em ligações covalentes;
Alta dureza é peculiar.
Algumas propriedades
Força das ligações nos cristais
IMPORTANTE
Na maioria dos cristais caracterizados pela existência de 
ligação iônica existem também elétrons partilhados, à
semelhança da ligação covalente. O contrário também é
verdadeiro.
A eletronegatividade entre os elementos controla o caráter 
iônico ou covalente da ligação.
Pauling (1948) atribuiu valores a eletronegatividade dos 
elementos que é a base de ponderação entre o caráter 
iônico e covalente da ligação.
Quanto maior for a diferença entre as 
eletronegatividades, maior será o caráter iônico 
da ligação.
1s
2s, 2p
[Ne]3s, 3p
[Ar]4s, 3d, 4p
[Kr]5s, 4d, 5p
[Xe]6s, 4f, 5d, 6p
[Rn]7s, 5f, 6d, 7p
? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
?
Siredófilos
Calcófilos
Atmófilos
Não investigado
Litófilos (branco)
Elementos doadores e receptores de elElementos doadores e receptores de eléétronstrons
Eletronegatividade (hEletronegatividade (háá exceexceçções nessa tendência)ões nessa tendência)
Qual a caracterQual a caracteríística iônica (covalente) da ligastica iônica (covalente) da ligaçção ão 
entre os elementos da Tabela Perientre os elementos da Tabela Perióódica?dica?
• Elementos próximos - altamente covalente
H--O na H2O, C--O no CO32-, N--O no NO3-
S--O no SO42-, Si--O no SiO44-
• Elementos opostos - altamente iônica
NaCl, KCl, CsF
CaCO3, BaSO4, CaSO4, Fe2SiO4
(ligação cátion-complexo aniônico = iônica)
[eletronegatividade de complexos de ânions não é conhecida]
Força das ligações nos cristais
Ligação metálica – caracterizada pela mobilização de 
elétrons na massa de íons positivos.
Ex. metais nativos, alguns sulfetos (combinações com 
iônica).
Conduz eletricidade – significa que os elétrons podem 
mover-se livremente, com grande rapidez, através da 
estrutura;
Os elétrons estão ligados fracamente na estrutura do 
metal (Ex. efeito fotoelétrico: Cs, Rb, K);
Um elétron não pertence a qualquer núcleo;
Plasticidade, tenacidade, ductilidade e condutibilidade 
elevadas;
Dureza, pontos de fusão e ebulição geralmente baixos. 
Algumas propriedades
Força das ligações nos cristais
Ligação de van der Wall – as estruturas cristalinas são 
unidas por cargas residuais na superfície.
Ex. grafita (covalente + van der Wall), 
argilominerais/micas (covalente, iônica + van der wall).
Este tipo de ligação é menos freqüente nos minerais
Desenvolvimento de planos de clivagem;
Baixíssima resistência mecânica entre os planos de 
ligação.
Algumas propriedades
Força das ligações nos cristais
Cristais com mais de um tipo de ligação química são mais 
comuns do que cristais ligados por um único tipo.
Disso resultam propriedades nos minerais adversas, 
muitas vezes de caráter direcional. 
Ex.: a clivagem das micas.
(1) Ligação iônica entre o Na e Cl
(2) Ligação covalente entre dois átomos de C
Diamante
(4) Ligação de Van Der Waals↑
e covalente → (grafita).
(3) Ligação metálica
Ligações nos cristais Simbologia clássica
Como os Como os ííons se arranjam para ons se arranjam para 
formar os cristais?formar os cristais?
-- NNúúmero de coordenamero de coordenaçção ão --
Regra Regra -- o empacotamento deve ser o mais fechado o empacotamento deve ser o mais fechado 
posspossíível para manter o equilvel para manter o equilííbrio atômico:brio atômico:
F = eF = e11ee22/r/r22
““A forA forçça de atraa de atraçção eletrostão eletrostáática (tica (FF) entre c) entre cáátions (e.g. tions (e.g. ee11) e ânions () e ânions (ee22) ) éé
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elesinversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles””
NNúúmero de coordenamero de coordenaçção de um ão de um ííonon –– éé nnúúmero de mero de ííons, de sinal ons, de sinal 
contrcontráário, que ele pode coordenar (reunir). O rio, que ele pode coordenar (reunir). O ííon central on central éé o coordenador o coordenador 
e os envolventes são os coordenados.e os envolventes são os coordenados.
CoordenaCoordenaçção 2 ou linearão 2 ou linear: : RRCC:R:RAA < 0,15< 0,15. Ex. Cu. Ex. Cu––O na O na cupritacuprita..
CoordenaCoordenaçção 3 ou triangularão 3 ou triangular: : 0,22 > R0,22 > RCC:R:RAA > 0,15> 0,15. Ex. CO. Ex. CO3322––, NO, NO33–– e e 
BOBO33––..
CoordenaCoordenaçção 4 ou tetraão 4 ou tetraéédricadrica: : 0,41 > R0,41 > RCC:R:RAA > 0,22> 0,22. Ex. t. Ex. tíípica da pica da 
associaassociaçção Sião Si--O (SiOO (SiO4444––), menos est), menos estáável na ligavel na ligaçção Alão Al--O nos O nos 
aluminossilicatosaluminossilicatos (e.g. feldspatos).(e.g. feldspatos).
CoordenaCoordenaçção 6 ou ão 6 ou octaoctaéédricadrica: : 0,73 > R0,73 > RCC:R:RAA > 0,41> 0,41. Ex. comum nos . Ex. comum nos 
silicatos (parte das relasilicatos (parte das relaçções Alões Al--O, nas MgO, nas Mg--O e FeO e Fe--O).O).
CoordenaCoordenaçção 8 ou cão 8 ou cúúbicabica: : 1 > R1 > RCC:R:RAA > 0,73> 0,73 (mais est(mais estáável > 0,83). Ex. vel > 0,83). Ex. 
sulfatos (BaSOsulfatos (BaSO44--barita, PbSObarita, PbSO44--anglesitaanglesita))
CoordenaCoordenaçção 12 ou cão 12 ou cúúbica compactabica compacta: : RRCC:R:RAA ~ 1~ 1 (rara). Ex. metais (rara). Ex. metais 
nativos.nativos.
Linear
Triangular
(vétices de um 
triângulo 
equilátero)
Tetraédrica
(vétices de um 
tetraédro)
Octaédrica
(vétices de um 
octaédro)
Cúbica
(vétices de um 
cubo)
Cúbica 
compacta
(vétices de um 
cuboctadeor)
Na halita (NaCl):
o íon sódio coordena 6 íons cloro
o íon cloro coordena 6 íons sódio
Na fluorita (CaF2):
o íon cálcio coordena 8 íons flúor
o íon flúor coordena 4 íons cálcio
Alguns exemplos de coordenações
Conceitos decorrentes da estrutura cristalinaConceitos decorrentes da estrutura cristalina
– Minerais que possuem estruturas 
análogas e composições diferentes (mesmo grupo aniônico).
Minerais IsoestruturaisMinerais Isoestruturais
Cristaloquímica
Os centros dos átomos constituintes ocupam 
posições relativas semelhantes (mesma estrutura, 
mas composição diferente).
Exemplos:
Grupo da calcita (CaCO3–calcita, CaMg(CO3)2 – dolomita, 
MgCO3–magnesita, FeCO3–siderita, MnCO3–rodocrosita, ZnCO3–
smithsonita (todos do sistema hexagonal).
Grupo da aragonita (CaCO3–aragonita, BaCO3–viterita, 
SrCO3–estroncianita, PbCO3–cerussita (todos do sistema 
ortorrômbico). 
Grupo da barita (BaSO4–barita, SrSO4–celestita, PbSO4–
anglesita, CaSO4–anidrita) (todos do sistema ortorrômbico).
Conceitos decorrentes da estrutura cristalinaConceitos decorrentes da estrutura cristalina
– Minerais que possuem composições diferentes 
(mesmo grupo aniônico), mas a mesma forma (classe) cristalina.
IsomorfismoIsomorfismo
Cristaloquímica
Exemplos:
Grupo da calcita
CaCO3–calcita, CaMg(CO3)2 – dolomita, MgCO3–magnesita, FeCO3–
siderita, MnCO3–rodocrosita, ZnCO3–smithsonita.
Sistema hexagonal, simetria escalenoédrica, coordenação 6, 
raios (Å) Ca (0,99), Mn (0,80), Zn (0,74), Fe (0,73) Mg 
(0,66).
Os raios e números de coordenação são 
semelhantes.
Conceitos decorrentes da estrutura cristalinaConceitos decorrentes da estrutura cristalina
(dimorfismo, trimorfismo) – Minerais com a mesma 
composição química, mas com arranjos internos diferentes. 
PolimorfismoPolimorfismo
Cristaloquímica
2,71
2,95
3
3,5
Trigonal
Ortorrômbico
Calcita
Aragonita
CaCO3
5
4,85
6
6
Isométrico
Ortorrômbico
Pirita
Marcassita
FeS2
3,5
2,2
10
1
Isométrico
Hexagonal
Diamante
Grafita
C
Densidade 
relativa
DurezaSistemaMineralComposição
(substituição iônica ou sólida) − exprime as relações 
em qualquer série de minerais isoestruturais em que as composiçõesse 
situem entre dois ou mais compostos puros. 
Exemplos:
SoluSoluçção são sóólidalida
Conceitos decorrentes da estrutura cristalinaConceitos decorrentes da estrutura cristalina
Não existem molNão existem molééculas reais de quaisquer desses compostos purosculas reais de quaisquer desses compostos puros
e a substituie a substituiçção iônica ão iônica éé completamente fortuita dentro da completamente fortuita dentro da 
estrutura do retestrutura do retíículoculo
XX = Fe, Mn, Mg, CaFe, Mn, Mg, CaXX3 Al2(SiO4)3
(Granada)
CaCaAl2Si2O8
(anortita)
NaNaAlSi3O8
(albita)
FeFeCO3
(siderita)
MgMgCO3
(magnesita)
Cristaloquímica
−−−− processo no qual uma solução sólida inicial separa em duas 
fases minerais sem adição ou remoção de material para ou do sistema.
Ex. (ilustrativo): óleo-vinagre (agitado) → óleo + vinagre (repouso)
Ex. pertitas (Na-feldspato dentro de K-feldspato)
– capacidade de permuta química. Fenômeno pelo qual dois 
ou mais íons podem intersubstituir–se em todas as proporções no interior 
de uma estrutura cristalina sem a modificar.
Comum nas soluções sólidas.
– modificação da composição, mas manutenção do 
hábito. Ex. pirita (cúbica) –– goethita (ortorrômbico).
Exsolução
Diadoquia
Pseudomorfismo
Conceitos decorrentes da estrutura cristalinaConceitos decorrentes da estrutura cristalina
Cristaloquímica
Regras de substituiRegras de substituiçção (diadoquia) de Goldschmidt/ão (diadoquia) de Goldschmidt/RingwoodRingwood
1. Substitui1. Substituiçção favorão favoráável: diferenvel: diferençças de raio < 15%. Entre 15 e 30% o as de raio < 15%. Entre 15 e 30% o 
fenômeno fenômeno éé limitado e raro. Acima desses valores não hlimitado e raro. Acima desses valores não háá, praticamente, , praticamente, 
substituisubstituiçções iônicas.ões iônicas.
2. Substitui2. Substituiçção entre ão entre ííons de mesma carga e atons de mesma carga e atéé com diferencom diferençça de uma a de uma 
carga carga éé mais comum (neutralidade elmais comum (neutralidade eléétrica deve ser mantida). trica deve ser mantida). 
DiferenDiferençças de cargas superiores a 1 a substituias de cargas superiores a 1 a substituiçção ão éé mais difmais difíícil.cil.
3. A temperatura de cristaliza3. A temperatura de cristalizaçção tem grande importância na diadoquia (T ão tem grande importância na diadoquia (T 
elevada elevada →→→→→→→→ maior desordem estrutural)maior desordem estrutural)..
4. A substitui4. A substituiçção pode ser limitada, mesmo quando os critão pode ser limitada, mesmo quando os critéérios de tamanho rios de tamanho 
e carga são satisfeitos, quando os e carga são satisfeitos, quando os ííons competidores têm ons competidores têm 
eletronegatividades diferentes e formam ligaeletronegatividades diferentes e formam ligaçções de diferentes padrões ões de diferentes padrões 
iônicos. Ex. Naiônicos. Ex. Na++ e Cue Cu++ (o Na(o Na++ éé mais covalente do que o Cumais covalente do que o Cu++) não se ) não se 
substituem, embora atendam substituem, embora atendam ààs exigências 1 e 2.s exigências 1 e 2.
SubstituiSubstituiçções iônicas em cristaisões iônicas em cristais
Cristaloquímica
CL1.34
PL1.31
PL1.32
BI1.38
GR1.36
GR1.35
GR1.37
BI1.42
BI1.45
CD1.43
Amostra XZ-17A.1 (DOMÍNIO 1)
MS1.40
MS1.41
0,4 mm
SoluSoluçção são sóólidalida
DiadoquiaDiadoquia
Granada (Fe, Mg, Ca, Mn)
Biotita (Fe, Mg, Ti)
Plagioclásio (Ca, Na)
Clorita (H2O, Fe, Mg)
Cordierita (Fe, Mg)
Mineralogia física/descritiva
Propriedades físicas imediatamente observáveis em 
amostras de mão que possibilitam a identificação dos 
minerais.
Hábito do mineral – aparência de um simples cristal ou 
agregados de cristais.
Ex.:
maciço/granular, lamelar/foliado, laminado (bladed), 
fibroso, acicular, radial–globular, dendrítico, botroidal, 
coloforme, geodo, oolítico, drusiforme, colunar, micáceo, 
etc.
Hábitos de 
minerais
Mineralogia física/descritiva
Clivagem, partição e fratura – são respostas de um 
material cristalino a uma força externa.
Clivagem é a tendência dos minerais quebrarem segundo 
segmentos paralelos aos planos atômicos. Podem ser 
perfeitas (micas) ou menos proeminentes (berilo). 
Partição (pseudoclivagem) é a quebra do mineral segundo 
planos de fraca estrutura (correspondem a fraturas mais 
regulares). Ao contrário da clivagem só algumas 
espécimes de um mineral pode apresentá–la e há um 
limitado número de planos.
Fratura é o modo com que um cristal é rompido: conchoidal, 
fibrosa, regular, irregular, etc.
Clivagem, partição e fratura
Mineralogia física/descritiva
Dureza (escala de Mohs) – resistência que um mineral 
oferece ao risco (método comparativo).
ortoclásio
(Essa escala é apenas relativa – veja o próximo slide)
Mineralogia física/descritiva
Tenacidade – resistência que um mineral oferece ao ser 
rompido, esmagado, curvado ou rasgado – em suma, sua 
coesão.
Ex. quebradiço (pulveriza)
maleável (lâmina)
dúctil (fio)
flexível (encurva e não retorna)
elástico (encurva e retorna)
Densidade – conseqüência da natureza dos átomos e 
estrutura (empilhamento). O bromofórmio (d = 2,9 g/cm3) 
é largamente usado na separação de minerais leves e 
pesados.
(pode-se fazer também densidade relativa entre 
exemplares)
Mineralogia física/descritiva
Cor – conseqüência da absorção de certos comprimentos 
de onda do espectro da luz branca que incide sobre ele. 
Depende da composição química (verde, azul ~ Cu, 
vermelho ~ Fe), estrutura cristalina (diamante, grafita), 
presença de impurezas (variedades de quartzo).
Traço – cor da impressão de um mineral sobre uma placa 
de porcelana (ou pó no almofariz).
Brilho – reflexão à luz incidente. Há dois tipos: metálico e 
não-metálico (sub–metálico ~ intermediário). 
No brilho não-metálico há a classificação: adamantino 
(diamante, cassiterita), vítreo (quartzo), nacarado 
(micas), sedoso (talco fibroso), resinoso (esfarelita).
Mineralogia física/descritiva
Diafaneidade – permeabilidade à luz (hialinos, 
transparentes, translúcidos, opacos).
Luminescência – excitação do material por energia 
luminosa, geralmente no escuro. 
fluorescência – ultra violeta, raios–X (nome herdado da 
fluorita); 
fosforescência o efeito persiste após a incidência da luz 
(ponteiros de relógios);
triboluminescência – provocada por pressão, 
esmagamento ou atrito (fluorita, esfalerita); 
termoluminescência – emissão de luz por aquecimento 
abaixo do ponto de incandescência.
Mineralogia física/descritiva
Propriedades elétricas – O efeito piezoelétrico é a 
produção de cargas elétricas num cristal por efeito da 
pressão (quartzo).
A piroeletricidade – manifesta–se pela produção de cargas 
elétricas positivas e negativas nos extremos de um cristal, 
devido a variação da temperatura (Ex. turmalina).
A condutividade elétrica – é marcante nos metais nativos e 
menos significativa nos minerais de brilho metálico.
Propriedades radioativas – importantes na prospecção 
mineral – contadores Geiger e cintilômetros (minerais de U 
e Th)
Magnetismo – atração (ferromagnéticos; Ex. magnetita, 
pirrotita) ou não (diamagnéticos; Ex. quartzo) por um imã. 
Minerais levemente atraídos pelo imã são paramagnéticos
(Ex. pirita, micas).

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