Relatório de Materiais de Construção - AGREGADO MIUDO

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Capa
SUMÁRIO
RESUMO	3
INTRODUÇÃO	4
OBJETIVOS	6
MATERIAIS UTILIZADOS	7
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL	8
RESULTADOS E DISCUSSÃO	9
CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
RESUMO
Relatório da terceira aula prática de Materiais de Construção I realizada no Laboratório de Materiais de Construção, com a orientação do Profº César Ataíde e o Técnico em Laboratório Marcelo do Curso de Graduação em Engenharia Civil na Faculdade Camillo Filho, esta prática tem como tema o Ensaio Granulométrico em agregados miúdos, com base na norma técnica brasileira (NBR 7217) que descreve o procedimento para a realização de tal processo. Este estudo possui grande importância na Engenharia Civil, pois conhecer as propriedades e características de qualquer material auxilia em escolhas benéficas de materiais na construção levando em conta os fatores qualidade e economia.
Introdução
Agregados Miúdos
 Agregados são materiais granulares, sem forma e volume definidos, geralmente inertes, de dimensões e propriedades adequadas para o uso em obras de engenharia.
Uma das classificações do agregado é quanto às suas dimensões. Entende-se por agregado miúdo a areia natural quartzosa ou pedrisco resultante do britamento de rochas estáveis, com tamanhos de partículas em que, no máximo, 15% ficam retiros na peneira de 4,8 mm. 
 Esses materiais desempenham um importante papel nas argamassas e concretos, tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista técnico, e exercem influência benéfica sobre algumas características importantes, como o aumento da resistência ao desgaste. Isso sem prejudicar a resistência aos esforços mecânicos, que os agregados de boa qualidade apresentam de forma elevada. Em relação à economia, os agregados devem ter uma curva granulométrica variada e devem ser provenientes de jazidas próximas ao local da dosagem. Essa Curva Granulométrica corresponde à linha contínua que une os pontos que representam o resultado do ensaio granulométrico, ou seja, os pontos em que as abcissas correspondem às aberturas das malhas das peneiras e as ordenadas, dos passados acumulados.
 O ensaio para determinar a granulometria do agregado miúdo é importante para um bom controle tecnológico, principalmente para garantir a qualidade e segurança das obras realizadas. Essa determinação tem a finalidade de encontrar uma melhor composição para o concreto a que apresenta a maior compacidade possível, acarretando economia e aumento de sua resistência. Através dos resultados, é possível classificar as partículas de uma amostra pelos seus respectivos tamanhos e extrair valores que auxiliarão nos estudos de dosagem do concreto, tais como a zona na qual aquela areia faz parte, a determinação do Módulo de Finura, que indicará possíveis variações de superfície nos agregados, e da Dimensão Máxima Característica, que permitirá selecionar o agregado miúdo adequado de acordo com a sua utilização predestinada.
 A ABNT (Associação  Brasileira de Normas  Técnicas) é o órgão que define estes ensaios e suas formas de execução. Os resultados dos mesmos vão implicar na aprovação dos agregados para sua utilização no concreto, por exemplo.
 A NBR 7217 adota definições que são essenciais para a prescrição do método usado para a determinação da composição granulométrica dos agregados. De acordo com ela, entende-se Módulo de Finura como sendo a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal, dividida por 100, e Dimensão Máxima Característica, a abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa. 
 As areias, de acordo com seu módulo de finura, definida pela NBR 7211:
Muito grossas: MF > 3,90
Grossas: 3,30 < MF < 3,90
Médias: 2,40 < MF < 3,30
Finas: MF < 2,4
E para a classificação do agregado miúdo, através do ensaio granulométrico, utiliza-se a tabela, a seguir. Os agregados que se adequam a Zona 3. São considerados como sendo o ideal para a produção do concreto.
Tabela 1-limites granulométricos de agregado miúdo
 Os materiais que passam pela peneira número 200 são os considerados como sendo impurezas, que corresponde aos materiais argilosos, que contribuem para preencher os vazios da areia e influi para que o cimento envolva melhor os grãos de areia, ligando-os mais fortemente entre si; os materiais orgânicos, que exercem uma função prejudicial sobre o endurecimento das argamassas e concretos; entre outros materiais
Objetivos
Este ensaio tem por objetivo, determinar a classificação granulométrica do agregado miúdo bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima característica do agregado, fundamentado na NBR 7217 e NBR 7211. E com isso determinar as principais aplicações do tipo de agregado miúdo em estudo.
MATERIAIS utilizados
1 kg de agregado miúdo
Peneiras ( Nº 3/8, Nº 1/4, Nº 4, Nº 8, Nº 16, Nº 30, Nº 50, Nº 100)
Balança
 Procedimento experimental
Para o estudo granulométrico foi coletado uma amostra de agregado e encaixou-se as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo.
Em seguida colocou-se a amostra sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a formação de uma camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras, pois o acúmulo de material sobre uma peneira impede o igual acesso de todos os grãos à tela, durante sua agitação, como também pode provocar a deformação permanente da tela.
Assim feito, promoveu-se a agitação mecânica do conjunto, por um tempo razoável (10 minutos) para permitir a separação e classificação prévia dos diferentes tamanhos de grão da amostra. Logo após a agitação, remove-se o material retido na peneira para uma bandeja, escovou-se a tela em ambos os lados para limpar a peneira, pois o material removido pelo lado interno é considerado como retido (juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior como passante; Determinamos, então, a massa total de material retido em cada uma das peneiras e no fundo do conjunto. Com a massa total fez-se o estudo granulométrico da amostra conforme mostra os resultados a seguir.
Resultados e discussão
Para amostra no ensaio, foi calculado o peso retido em cada peneira, e consequentemente as porcentagens retida, retida acumulada e passando, conforme resultados da tabela abaixo.
Peso da amostra (g)= 1000
	COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
	PENEIRAS
	PESO
RETIDO (g)
	% RETIDA
	% RETIDA
ACUMULADA
	% PASSANDO
	POL
	MM
	-
	-
	-
	-
	Nº 
	 9,5
	7,2
	0,72
	0,72
	99,28
	Nº ¼
	 6,3
	 8,5
	0,85
	1,57
	 98,43
	Nº 4
	 4,8
	5,6
	0,56
	2,13
	97,87
	Nº 8
	 2,4
	19,8
	1,98
	4,11
	95,08
	Nº 16
	 1,2
	35,2
	 3,52
	7,63
	 92,37
	Nº 30
	 0,60
	 63,5
	6,34
	13,97
	86,03
	Nº 50
	 0,30
	 145,9
	 14,59
	 28,56
	71,44
	Nº100
	 0,15
	642,5
	64,25
	92,81
	7,19
	FUNDO =
	70,2
	MÓDULO DE FINURA
	1,515
Tabela 2. Estudo granulométrico
MÓDULO DE FINURA
 O Módulo de Finura da amostra estudada é obtido através da soma das porcentagens retidas acumuladas dividido por 100.
 MF = ∑% Retida Acumulada/100 MF= 151,5/100 MF = 1,515
DMC ( DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERISTICA)
 A DMC é a peneira na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou imediatamente inferior a 5% em massa, ampliando a tabela 1 observamos que o diâmetro máximo característico corresponde a 2,4 mm
 
 Abertura da peneira (mm)
CURVA GRANULOMÉTRICA
A curva granulométricapossui o eixo das abcissas representando a abertura das peneiras e as ordenadas com as porcentagens acumuladas, a curva granulométrica abaixo é continua logo o agregado é bem graduado
CLASSIFICAÇÃO DO AGREGADO 
De acordo com a tabela abaixo, podemos classificar o agregado miúdo, de acordo com Zona onde ele se encontra 
Este agregado não possui classificação pois de acordo com a tabela e com os resultados verificamos que as porcentagens retidas acumuladas das peneiras de 9,5 mm e de 0,30 mm não se encontram em nenhuma Zona.
 Conclusão
O estudo granulométrico permite avaliar se o agregado em questão pode ser utilizado para um determinado fim especifico e qual a sua classificação. No ensaio granulométrico presente neste relatório a amostra de agregado não possui classificação, sendo consequentemente impossível direcionar o agregado para uma determinada aplicação.
 
 REFERÊNCIAS
Livro
BAUER, L. A. Falcão; DIAS, João Fernando. Materiais de construção. 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 2v
PETRUCCI, Eladio G. Materiais de construção. 11ed. São Paulo: Globo, 1998. 435. Classificação: 691; P498m
 Sites
http://tics.ifsul.edu.br/matriz/conteudo/disciplinas/_pdf/apostila_mcb.pdf