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SEMINÁRIO Final 2

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES OSMAR DE AQUINO
CAMPUS III – GUARABIRA
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
HIDROGEOGRAFIA
LINHA DE PESQUISA: A CAPITALIZAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA – HIDROGEOGRAFIA - GRUPO 4 - A CAPITALIZAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA – 24 DE NOVEMBRO DE 2014
Hidrogeografia – Thiago L. Brandão de Queiroz
Discentes:
Adailma Vieira, Adailton Clemente, Jéssica Evaristo, 
Jorge L. R. Campos, José Carlos e Rita Nascimento
Título: Capitalização da Água
Introdução
O pensamento Econômico e a Natureza
Água, Escassez, Valor Econômico e Território
Considerações Finais
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INTRODUÇÃO
	A pouco tempo a trás, a água era considerada um recurso renovável e abundante, porém, no atual século, a humanidade já começa a ser afetada por essa redução na demanda de água disponível. Com isso, o Estado começa a ser desafiado ao que diz respeito a gestão desse recurso natural.
	Existem leis e regras criadas a bastante tempo, com finalidade de regular a utilização da água em atividades econômicas, uma vez que fossem atendidos os anseios da sociedade, refletidos em perfis históricos e geográficos, bem como também, sociais.
	Com a necessidade do crescimento sustentável, foi preciso dar prioridade ao equilíbrio entre crescimento econômico e utilização dos recursos naturais.
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INTRODUÇÃO
A PNRH, fundada na lei 9.433
Artigo 1º, a firma que, a água é um bem de domínio público; sendo porém, um recurso limitado e dotado de valor econômico.
	Duas formas de cooperar para um ótimo nível de uso da água, é a outorga, que permite o usuário usar a água como um bem público e possuidor de valor econômico, assim como também temos a cobrança, que concede um certo valor econômico a este bem escasso.
Política Nacional de Recursos Hídricos
	Após essas considerações, surge então estudos para saber o valor econômico da água como mercadoria, iniciando assim interesses superiores para refletir sua carga conceitual.
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O PENSAMENTO ECONÔMICO E A NATUREZA
	Os bens são tudo aquilo que tem utilidade com ou sem valor econômico. O ar, por exemplo, é um bem livre, mas o minério de ferro é um bem econômico, porque é escasso e depende do trabalho humano para ser obtido.
	Atualmente, os bens podem ser classificados também quanto a sua divisibilidade ou não de consumo, o ar, por exemplo, é indivisível para consumo, portanto, os agentes usufruem o “principio da não exclusão”. Que implica na impossibilidade de excluir determinados indivíduos ou segmentos da população.
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O PENSAMENTO ECONÔMICO E A NATUREZA
	Lana (in REBOUÇAS et all 2002 pág. 531) afirma que:
	A viabilidade física do tributo de propriedade já é uma questão mais complexa, sendo estabelecida pela possibilidade de exclusão, ou seja, a possibilidade de uma parte excluir a outra do uso do recurso de sua propriedade. No caso da água, em certas circunstancias é possível aplicar-se a exclusão.
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O PENSAMENTO ECONÔMICO E A NATUREZA
	Bens Privados
	No Caso de bens privados, o consumo por parte de um individuo é viabilizado pelo “título de propriedade” que permite a troca de titularidade mediante pagamento do “valor” a ele atribuído, fazendo com que sua apropriação privada, seja reduzida a quantidades disponíveis para consumo dos demais , portanto passíveis de exclusão.
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O PENSAMENTO ECONÔMICO E A NATUREZA
	Marx acredita que a grandeza do valor é medida pelo quanto de trabalho socialmente necessário para sua produção (1867, vol. I, T 1, p. 48) ou reprodução (1894, vol. III, T 1, p. 107). Mill diz que o valor depende, simultaneamente, tanto da utilidade do bem como da dificuldade para consegui-lo (1848, vol. II, p. 9-11); por dificuldade entende as limitações
físicas da oferta, a quantidade de trabalho necessária para a produção e os custos crescentes em alguns itens, como nos produtos da terra.
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ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	O problema de escassez da água no Brasil decorre da relação jurídica, econômica e geográfica. A escassez geográfica decorre da má distribuição natural do recurso, significando a impossibilidade da população fazer uso do bem água, de forma equitativa e ilimitada. 
	O valor econômico é resultado da escassez, e surge para possibilitar a distribuição do bem escasso. Este processo de valoração gera uma externalidade negativa decorrente da manipulação jurídico-econômica, ou seja, quando um agente interfere no bem estar de outro agente, ele gera uma externalidade.
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ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	Em tese, as leis do mercado operando livremente por meio das relações de oferta e demanda, devem ou deveriam ser capazes de ajustar a disponibilidade dos bens e serviços a todas as necessidades existentes, se isso fosse verdade não seria necessária à implementação de políticas públicas de comando e controle para uso de um bem. 
		
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ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	 Qualquer outro bem dado à racionalidade dos agentes poderia ser substituído em um efeito substituição-renda, ou seja, o agente desprovido de renda para tal produto, substituiria na sua cesta de preferências este bem por um bem similar (manteiga x margarina). A utilidade do bem água, não possibilita escolha de bens substitutos, já que á água é substância necessária para a sobrevivência humana. A partir dessa consideração, nota-se um diferencial em relação a outros bens.
		
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ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	 Nos últimos 19 anos, o Brasil sofre um processo de degradação dos corpos hídricos pelo uso irracional, esta dinâmica imposta exige, uma mudança de comportamento, um dos instrumentos reguladores utilizados pelo Estado é o princípio poluidor-pagador ampliado para usuário-pagador.
	Este princípio, que é inspirado no estudo pioneiro do início do século XX de Artur Cecil Pigou, trata justamente de corrigir as externalidades negativas mediante cobrança de uma taxa ou tributo. Em tese, o princípio poluidor-pagador através do sistema de preços, induz os consumidores a reduzir seu consumo excessivo por gratuidade, ou sua ação poluidora para evitar a cobrança.		
Rio Tietê SP
Fonte: http://www.bing.com/images/search?q=rios%20polu%C3%ADdos%20no%20brasil&qs=OS&form=QBIR&pq=rios%20poluidos&sc=8-13&sp=2&sk=OS1#view=detail&id=528336C1981C6BA26F7E1012341894984F88949C&selectedIndex=1
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ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	Política Nacional de Recursos Hídricos
Em 1997 a Lei federal n.º 9.433, do dia 08 de janeiro, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos com o intuito de assegurar à atual e às futuras gerações água em qualidade e disponibilidade suficientes através da utilização racional e integrada, da prevenção e da defesa dos recursos hídricos contra eventos hidrológicos críticos.
Tal qual a Política Nacional de Meio Ambiente, a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) traz alguns instrumentos a serem empregados para o alcance de seus objetivos. São eles:
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ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	Política Nacional de Recursos Hídricos 	
	Plano de recursos hídricos: são planos diretores, também chamados de “Plano de Bacia”, que tratam do gerenciamento dos recursos hídricos. Cada bacia hidrográfica deve ter seu plano diretor, elaborado pela Agência de Águas e aprovado pelos Comitês de Bacia, que será integrado ao plano diretor de recursos hídricos do Estado e, sem seguida, ao plano nacional. Neste plano estarão estipulados os dados a respeito da qualidade da água, usos prioritários, disponibilidade e demanda, metas de racionalização, diretrizes para cobrança pelo uso dos recursos hídricos, propostas para áreas de restrição de uso, etc.
Por Caroline Faria
http://www.infoescola.com/meio-ambiente/politica-nacional-de-recursos-hidricos/
ÁGUA, ESCASSEZ, VALOR ECONÔMICO E TERRITÓRIO
	Comitês de Bacia Hidrográfica 	
	Os Comitês de Bacia Hidrográfica são organismos colegiados que fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e existem no Brasil desde 1988. A composição diversificada e democrática dos Comitês contribui para que todos os setores da sociedade com interesse sobre a água na bacia tenham representação e poder de decisão sobre sua gestão. 	Os membros que compõem o colegiado são escolhidos entre seus pares, sejam eles dos diversos setores usuários de água, das organizações da sociedade civil ou dos poderes públicos. Suas principais competências são: aprovar o Plano de Recursos Hídricos da Bacia; arbitrar conflitos pelo uso da água, em primeira instância administrativa; estabelecer mecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso da água; entre outros. 
http://www.cbh.gov.br/GestaoComites.aspx
Comitês de Bacia Hidrográfica 
	
http://www.cbh.gov.br/DataGrid/GridParaiba.aspx
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18
O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992
A água na visão do Presidente da Nestlé
A água como deveria ser.
Realidade cada dia mais presente.
	A problemática dos recursos hídricos converteu-se numa questão eminentemente econômica, política e social, onde a água acaba por tornar-se grande fonte de renda e de poder.
Assim, pelo que se expôs no presente trabalho pode-se verificar que a água sob a visão econômica, tem gerado a discórdia e poder nas mãos de indivíduos que não estão preocupados com as questões pertinentes ao meio ambiente.
	É importante buscar uma ética de valores ambientais que surja contra a cultura do poder, fundado em uma sociedade dita moderna, onde o poder acabou por tornar-se o seu núcleo propulsor.
É de suma importância, a conscientização de que a água é um dos recursos ambientais fundamentais, sendo um dos bem mais preciosos da humanidade, por ser indispensável a vida, a existência sob todos os aspectos.
	Por fim, é importante a ruptura de antigos pensamentos, paradigmas e conceitos, sendo fundamental a busca do novo voltado à preservação da natureza, dos seus recursos e, principalmente, da humanidade, para que nossa história seja talhada na esperança e no futuro e não no infinito, no inconcreto e no nada.
Considerações finais
LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA – HIDROGEOGRAFIA - GRUPO 4 - A CAPITALIZAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA – 24 DE NOVEMBRO DE 2014

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