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Resumo 2 (saude, previdência social e assistencia social)

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O que é saúde? 
Por tempos, saúde significava apenas a ausência de doenças, ou seja, quem não era doente, 
então tinha saúde. Mas esta definição não agradava pessoas envolvidas na militância pela 
melhoria na saúde. Atualmente o conceito estabelecido pela Organização Mundial da Saúde, “é o 
completo bem-estar físico, mental e social, e não só a ausência de doenças”. (SEGRE; FERRAZ, 
1997). Este conceito é tão abrangente ou tão avançado que ainda não foi possível sua efetivação. 
O Direito social da Saúde 
A saúde como direito social é recente na nossa história brasileira, é datada da Constituição Federal 
de 1988, inserido no artigo 6º, juntamente com os demais direitos fundamentais do ser humano. 
“São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos 
desamparados, na forma desta Constituição.” (BRASIL, 2015). 
O que são esses direitos sociais? Para que servem? 
Esses direitos têm como responsabilidade garantir aos cidadãos brasileiros o exercício dos direitos 
fundamentais para a vida do ser humano. Além disso, os cidadãos devem ter garantido o exercício 
e acesso a esses direitos em condições de igualdade. Para que esta garantia de fato acontecesse, 
é necessária a proteção ofertada pelo Estado Democrático de Direito. Este é o modelo do Estado 
Brasileiro, é democrático e de direito, conforme estabelece a Constituição Federal. Além de a 
saúde ser um direito social, também é política social compondo o tripé da Seguridade Social 
juntamente com a previdência e assistência social. 
Um dos grandes avanços nesta última Constituição Federal foi a universalização da saúde, que até 
aquele momento não era um direito de todos os brasileiros, mas dos brasileiros contribuintes da 
previdência social. Este avanço está expresso no artigo 196: 
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas 
que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às 
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” (BRASIL, 1988). 
É a primeira vez na história do Brasil que a saúde é direito elementar do ser humano e o Estado é 
o responsável em prover as condições para o acesso. Para melhor esclarecer a responsabilidade 
do Poder Público na execução da política de saúde, o artigo 198 que define que: 
As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, e 
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I. Descentralização, com direção única em cada esfera de governo. 
II. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, em prejuízo dos serviços 
assistenciais. 
III. Participação da comunidade. (POLIGNANO, 2015) 
O texto constitucional define que as ações da política de saúde constituirão em um sistema único e 
ainda, será de forma descentralizada, com atendimento conforme as necessidades da população e 
com a participação desta na sua gestão. 
Foi com a regulamentação destes artigos pela Lei Orgânica da Saúde que se institui oficialmente o 
Sistema Único de Saúde. Estes avanços no campo legal foram resultado das mobilizações do 
Movimento da Reforma Sanitária, composto por trabalhadores e usuários dos serviços da política 
de saúde. Esta mobilização iniciou nos finais da década de 1970 e início da década de 80, paralela 
a outros movimentos. Neste momento o país vivia o período de grandes carências sociais, 
especialmente nos grandes centros, além das carências havia também a flexibilização do regime 
autoritário que estava finalizando. Condições que provocaram a ida da população às ruas, 
manifestando suas insatisfações com as condições de vida e trabalho. 
O Movimento da Reforma Sanitária que reivindicava a construção de uma política de saúde nova e 
verdadeiramente democrática culminou na VIII Conferência Nacional de Saúde, em 1986, com a 
participação de mais de 5.000 pessoas, entre estudantes, trabalhadores, políticos e principalmente 
a população. Este evento foi um dos maiores marcos da história desta política, em que se 
deliberou que além da saúde ser um direito de todos, responsabilidade do Estado, também passou 
a ser direito universal a todos os cidadãos, independente da contribuição previdenciária. 
O que é o SUS e seus princípios? 
O Sistema Único de Saúde, considerado um dos maiores avanços sociais consagrados na 
Constituição Federal de 1988, é formado pelo conjunto de todas as ações e serviços da saúde 
prestados diretamente pelo poder público tanto a nível federal e estadual quanto municipal. A 
iniciativa privada também pode participar, entretanto, de forma suplementar. 
Princípios do SUS 
Os princípios do SUS foram construídos a partir das normas constitucionais, sendo: universalidade: 
refere-se ao direito à ‘saúde direito de todos e dever do Estado’, implicando na garantia de acesso 
a todos os serviços que o cidadão necessitar; intregalidade: é a consideração que cada cidadão é 
integrante de um território com suas potencialidades e vulnerabilidade. Assim, o atendimento em 
saúde deve ter a visão integral, que o cidadão é biopsicossocial, ou seja, o atendimento e 
tratamento devem considerar estes fatores; equidade: é a garantia do atendimento igualitário e 
sem discriminação a todos que necessitam, independente das necessidades e complexidade do 
cidadão. Entretanto a prioridade do atendimento é aos mais necessitados; regionalização e 
Hierarquização: refere à forma de organização dos serviços de saúde e à vinculação da população 
a esta rede em seu território, município, Estado e União; descentralização: é a divisão de 
responsabilidades e financiamento dos parceiros federados – Município, Estado e Governo 
Federal; participação: é a garantia de a população participar no processo de organização e gestão 
da política de saúde por meio dos conselhos e das Conferências. Esta participação é paritária, 
sendo 50% de representantes do governo e 50% da população. 
O Sistema Único de Saúde tem duas décadas e meia de existência, se considerar o marco legal 
que é a Lei Orgânica da Saúde em 1990. Neste período, tem construído a estrutura de um sistema 
de saúde pública que demonstra resultados importantes na perspectiva da universalização, 
descentralização e participação da população no exercício do controle social, entretanto os 
problemas a serem encarados também são enormes e importantes, em que vivenciamos 
constantemente, tanto pessoalmente, como pelos meios de comunicações, a insatisfação da 
população, especialmente na qualidade dos serviços, tempo de espera para os atendimentos, 
entre outros. Essas situações provocam um índice altíssimo de insatisfação da população com o 
SUS. 
A Política de Assistência Social 
A assistência social é a política mais nova do tripé da Seguridade Social. Ainda está em processo 
de consolidação. Para entendermos como está atualmente e as dificuldades para ser reconhecida 
de fato como uma política pública, é necessário conhecermos a trajetória de sua história. A 
assistência foi praticada por longos períodos por organizações religiosas, especialmente a igreja 
católica. Nozabielli (2008) afirma que as ações eram para pessoas e famílias pobres, doentes 
consideradas incapazes de providenciar as condições para a sobrevivência. 
Com o tempo, essas ações mudaram seu formato, passaram a ser dirigidas especialmente pelas 
primeiras damas, pois, estas dedicavam parte de seu tempo para a ‘caridade’ aos ‘assistidos’, 
‘favorecidos’ e ‘clientes’. Esta forma de ver e assistir às pessoas em situação de pobreza perdurou 
por mais de quatro séculos. O poder público/Estado/governo era totalmenteausente, não tinha 
responsabilidade alguma com estas pessoas. Intervinha quando havia uma crise instalada. Com 
intervenções pontuais, emergenciais e com a utilização da repressão pela via da força policial. 
A Constituição Federal de 1988 foi o marco histórico para o rompimento desta forma de pensar, ver 
e agir da prática assistencial. Nela se instala o processo do reconhecimento e consolidação da 
assistência social como uma política social, com o mesmo nível de responsabilidade das políticas 
de saúde e previdência social. Este documento consagra estas três políticas sociais como 
seguridade social. Pensar na perspectiva do direito à assistência implica em romper com 
concepções e práticas assistencialistas que foram construídas ao longo dos séculos. 
O direito à assistência aos desamparados e assistência social como política pública é processo 
iniciado há pouco tempo, quando pensamos em tempo histórico (a partir de 1988) é muito tempo, 
mas quando pensamos na urgência da responsabilidade do Estado em assumir o enfrentamento 
das questões de vulnerabilidade que parte expressiva da sociedade brasileira está exposta, há 
séculos, aí é muito tempo!!! 
A assistência social como política social expressa o reconhecimento do Estado de que a pobreza 
não é mais vista (como aconteceu por séculos) como um fenômeno natural e sim um fenômeno 
social, que é construído política e historicamente. O reconhecimento do Estado como responsável 
pelo enfrentamento implica em implantar e implementar mecanismos e instrumentos para a 
intervenção. O enfrentamento por parte do Estado prevê a garantia da implantação e 
implementação de serviços estatais, ou seja, as estruturas de pessoal, construção, equipamentos, 
benefícios e outros são de responsabilidade do Poder Público. 
Além da inclusão no âmbito legal, também era necessária a mudança da visão de uma assistência 
na perspectiva da ‘ajuda’ e ‘favor’ para uma assistência vista como direito social e como política da 
seguridade social. 
A assistência social ganhou o status de política social na Constituição Federal de 1988. De lá para 
cá muitas outras normativas foram implantadas na perspectiva da construção desta política, são 
algumas delas: 
- Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS - Lei nº 8.742, de 07 de dezembro de 1993. 
- Política Nacional de Assistência Social de 2004, 
- Sistema Único de Assistência Social de 2005, 
- Lei de Certificações das Entidades Beneficentes - Lei nº 12.101, de 31 de novembro de 2009. 
- Resolução nº 109 do Conselho Nacional de Assistência Social de 11 de novembro de 2009, 
dispõe sobre aprovação da Tipificação Nacional dos Serviços socioassistenciais. 
- Lei do Sistema Único de Assistência Social - Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011. 
A tipificação nacional dos serviços socioassitenciais, define e patroniza os serviços da proteção 
social básica e proteção social especial em todo território nacional, estabelece critérios de 
qualidade para os serviços, tanto executados pelas entidades socioassitenciais, quanto pelos 
serviços governamentais. 
Proteção da política de assistência social 
Com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social, definiu-se as funções desta, uma 
delas é a proteção social, que se entende que deve “garantir a inclusão de todas as pessoas que 
se encontram em situação de vulnerabilidade e ou situação de risco, inserindo na rede de proteção 
socioassistenciais”. (CREAS, 2015). 
Esta função da política de assistência social constitui na oferta e disponibilidade de benefícios e 
serviços contribuídos pela proteção social que devido às complexidade são hierarquizadas em 
básica e especial. A tipificação nacional dos serviços socioassitenciais define e padroniza os 
serviços da PSB e PSE em todo território nacional, estabelece critérios de qualidade para os 
serviços, tanto executados pelas entidades socioassitenciais quanto pelos serviços 
governamentais. 
São serviços da proteção social básica, que propõe a prevenção de situações de risco por meio do 
desenvolvimento de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários: 
- Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). 
- Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos. 
- Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas. 
São serviços da proteção social especial: 
Os Serviços deste nível de proteção destinam-se a pessoas que se encontram em situação de 
risco, devido ao: 
[...] abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, 
cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre 
outras situações de violação dos direitos. Na proteção social especial, há dois níveis de 
complexidade: média e alta. (BRASIL, 2015, p. 1) 
Média complexidade: - Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos 
(PAEFI); Serviço Especializado em Abordagem Social; Serviço de Proteção Social a Adolescentes 
em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de 
Serviços à Comunidade (PSC); Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com 
Deficiência, Idosas e suas Famílias; Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua. 
São Serviços da alta complexidade, aqueles que garantem a proteção integral para famílias e 
indivíduos que estão com seus direitos violados: - Abrigo institucional; Casa-Lar; Casa de 
Passagem; Residência Inclusiva; Serviço de Acolhimento em República; Serviço de Acolhimento 
em Família Acolhedora; Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de 
Emergências. 
Serviço social na seguridade social 
As competências dos assistentes sociais, independente em qual política social ou na iniciativa 
privada estão executando suas atribuições, são norteadas pelo Código de Ética e a Lei de 
Regulamentação da Profissão, nestes documentos são definidos os direitos e deveres no exercício 
da profissão. Vale destacar nesta webaula alguns dos direitos e deveres deste profissional do 
Serviço Social. Quanto aos direitos, constam no art. 2º do Código de Ética: 
- livre exercício das atividades inerentes à profissão; - participação na elaboração e gerenciamento 
das políticas sociais e na formulação e implementação de programas sociais; - inviolabilidade do 
local de trabalho e respectivos arquivos e documentação, garantindo o sigilo profissional; - 
aprimoramento profissional de forma contínua, colocando-o a serviço dos princípios deste Código; - 
pronunciamento em matéria de sua especialidade, sobretudo quando se tratar de assuntos de 
interesse da população; - ampla autonomia no exercício da profissão, não sendo obrigado a 
prestar serviços profissionais incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções. (CFESS, 
2009, p. 15). 
Os deveres do assistente social que constam no art. 3º que estabelecem: 
- desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a 
Legislação em vigor; - abster-se, no exercício da profissão, de práticas que caracterizem a 
censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos comportamentos, denunciando sua 
ocorrência aos órgãos competentes; - participar de programas de socorro à população em situação 
de calamidade pública, no atendimento e defesa de seus interesses e necessidades. (CFESS, 
2009, p. 16). 
Considerando o destaque anterior, o profissional deve atuar de forma a romper com as abordagens 
conservadoras que consideram o sujeito responsável pela situação e que o problema é individual, 
portanto tem que ser enfrentado sem a responsabilidade do Estado. 
A política de seguridade social no Brasil deve responder às necessidades da proteção socialda 
população, não mais apenas àqueles contribuintes da previdência social, mas a todos os cidadãos 
brasileiros. Para o exercício profissional nestas políticas, é necessário o preparo especializado 
para atuar em contextos de violência e violação de direitos. Em muitas situações a intervenção do 
assistente social acontece no fim de uma série de violências e transgressões, sendo que muitas 
vezes também é o limite da linha da proteção social. 
Serviço Social na Previdência Social 
O Serviço Social na previdência social foi implantado em 1944 no período da expansão dos 
Institutos de Aposentadoria e Pensão. O objetivo do Serviço Social nas agências do INSS é 
orientar e auxiliar a população a resolver os obstáculos de acesso aos direitos previdenciários, 
bem como tornar público os direitos e responsabilidade enquanto segurado ou dependente. 
O profissional desempenha suas atribuições nas agências do Instituto Nacional de Seguridade 
Social – INSS –, sendo que uma das principais funções é a socialização das informações para os 
trabalhadores e toda sociedade sobre direitos previdenciários, seus critérios e as estruturas. Essas 
informações são repassadas à luz do direito social, previdenciário e trabalhista. Para além do 
direito do contribuinte, há a atuação no processo de avaliação e concessão do Benefício de 
Prestação Continuada – BPC. Este benefício constitui um direito socioassistencial, ou seja, um 
direito do usuário da política de Assistência Social, mas sua gestão é realizada pelo INSS. 
Serviço social na saúde 
Nas últimas décadas, o serviço social na saúde, tornou-se um espaço privilegiado, considerando a 
atuação em equipes interdisciplinares e multidisciplinares com profissionais de diversas áreas do 
conhecimento ligados a área da saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, 
psicólogas e outros. Segundo CFESS (2010, p. 40), o profissional do serviço social na saúde atua 
em quatro eixos, sendo “atendimento direto aos usuários; mobilização, participação e controle 
social; investigação, planejamento e gestão; assessoria, qualificação e formação profissional”. 
Quanto aos atendimentos ao público usuário, a atuação profissional acontece nos diversos 
espaços desta política, na atenção e de média complexidade, especialmente nas equipes de 
Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, Policlínicas, Maternidades, Centros de Apoio 
Psicossocial – CAPS, hospitais. 
Serviço social na assistência social 
O Serviço Social nesta política ampliou expressivamente nas ultimas décadas, especialmente com 
a implantação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS – a partir de 2005. Além do SUAS, 
outro grande avanço da P.A.S. foi a resolução 109 que parametriza os serviços e atribui as 
responsabilidades por meio da tipificação dos serviços socioassistenciais. 
Considerando que esta política, ainda está em processo de consolidação, pois são necessários 
profissionais com competência não apenas para executar os serviços, mas principalmente para 
debater, mobilizar a população, negociar, propor e executar. Hoje, o assistente social é gestor de 
políticas sociais, pois sua atuação é durante todo o processo. 
 
Resumo: A seguridade social constitui o maior campo de atuação do assistente social, conhecê-la 
é parte fundamental para o desenvolvimento e desempenho das funções. 
Os instrumentos e mecanismos das políticas que compõem a seguridade social, sendo a 
previdência social, saúde e assistência social, devem criar as condições para a segurança e 
proteção da população brasileira. 
As unidades desta webaula pretenderam destacar alguns elementos importantes para a 
compreensão do sistema previdenciário, de saúde e socioassistencial. Não foi intensão esgotar o 
assunto, pelo contrário, estimular os alunos para a busca de maiores informações, tendo como 
alternativas os textos sugeridos.

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