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Romantismo na Arte e na História

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ROMANTISMO
Bianca Silberschlag
Camila de Medeiros Schaly
Prof. Heleuza Carrillo Tuka de Almeida
Centro Universitário Leonardo da Vinci-UNIASSELVI
Licenciatura/Artes Visuais (0179)- Prática do módulo II
RESUMO 
O romantismo foi um movimento artístico e filosófico, de grande importância pelas mudanças que provocou no campo da criação. Pela primeira vez até então o artista não procurou representar os padrões de beleza consagrados, mas procurou sobre tudo exprimir seus sentimentos. Buscou a liberdade individual. O romântico fugiu do contato com a realidade, deixando a visão subjetiva prevalecer. Considerou desumano o processo industrial, a preocupação com o lucro, a busca do máximo de aproveitamento de trabalho e o acumulo de capital. Para expressar sua desilusão se concentrou em temas de amores infelizes, cenas de loucuras, traições e tumultos passionais. Em outras ocasiões, na fuga da realidade, o artista optou por se concentrar nas representações da natureza, como sendo a salvação do homem do período industrial, ou ainda por um apego aos momentos passados, evocando o saudosismo de um momento não vivenciado. As regras fixas e definidas deixaram de ser usadas, tanto na pintura quanto na escultura, mas foi na pintura que o movimento mostrou os seus grandes mestres, os franceses Gericault e Delacroix, os ingleses Constable e Tuner e o espanhol Francisco de Goya. 
PALAVRAS-CHAVES: Libertação dos sentimentos. Valores sociais. Mestres da arte romântica.
1 INTRODUÇÃO
O romantismo foi um movimento artístico ocorrido na Europa por volta de 1800, que representou as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, sensibilidade, emoção e os valores interiores. A arte sempre esteve voltada para os nobres e seus valores. Quando o burguês conquistou o poder político, precisava criar as suas referências artísticas, definir padrões estéticos nos quais se reconheça e que o diferenciem da nobreza deposta. É nesse contexto que o movimento romântico surge, provocando uma verdadeira revolução na produção artística. A arte romântica despertou um novo gosto, um novo público, novo conceito de arte. A arte deixou de ser uma atividade social orientada por critérios objetivos e convencionais, a arte transforma-se numa forma de auto expressão que cria seus próprios padrões, a arte torna-se o meio empregado pelo indivíduo singular para se comunicar com indivíduos singulares, surge um novo público a burguesia. A aliança da burguesia com o povo permitiu levar às massas o conhecimento dos novos tipos de arte. 
2 CONTEXTO HISTÓRICO
O movimento romântico, conforme Domingues (2008) surgiu no final do século XVIII inicio século XIX. Os artistas românticos libertaram-se das convenções acadêmicas para seguir a sua própria expressão de personalidade. A arte romântica, ao romper as muralhas da corte e ganhar as ruas, liberta-se das exigências dos nobres que financiavam suas produções. As obras deixam de ter caráter pratico de encomendas, o publico agora é amplo e anônimo, o que leva a uma nova linguagem na literatura, na pintura, na música, na arquitetura.
“O sentimento é tudo!”, proclamou o escritor alemão Goeth, credo que resume a arte romântica. Rebelando-se contra a Idade da Razão do período neoclássico, a era romântica de 1800-50 foi Idade da Sensibilidade. Tanto escritores como artistas optaram pela emoção e pela intuição no lugar de subjetividade racional. Como escreveu o paisagista romântico Caspar David Friedrich, “ o artista deve pintar não só o que vê a sua frente, mas também o que vê dentro de si”. (STRICKLAND ,2002, p.76).
 
 Bellezi (1999) declara que o Romantismo foi uma das maiores revoluções atravessadas pela arte. Suas raízes prendem-se ao medievalismo e estendem-se até nossos dias. A crise politica, moral e econômica atravessada pela Europa fez ruir vários referenciais importantes que fugiam dos olhos dos homens até então. A falência do racionalismo fez com que os românticos buscassem nos sentimentos e no próprio eu as referencias para viver, resultando dai o caráter de subjetividade do movimento. 
A natureza se torna cumplice do sentimento do artista, como expressão de seu estado de espirito. Assim se ele está deprimido, tudo ao seu redor está hostil, tempestades se formam, a lua melancólica representa sua tristeza, a escuridão prevalece sobre a luz. Se estiver alegre, o sol brilha, os pássaros esvoaçam, as flores desabrocham. O gosto pelo sobrenatural e a postura espiritualista também foram uma maneira de demostrar a angustia. 
Ainda conforme dito Bellezi (1999), Alemanha, Itália, Inglaterra foram os pioneiros do movimento romântico, porém ganhou maior destaque na França e se espalhou aos poucos no restante dos países.
No Brasil principal foco do romantismo foi revelar a identidade nacional, já que, o Brasil estava em processo de formação e não havia uma história para contar. Os artistas românticos idealizaram o indígena, ressaltando seu sentimento de honra e nobreza de caráter, descreveram o índio como um herói, procurando torna-lo símbolo de toda raça, exaltaram a natureza em que viviam os selvagens e procuraram interpretar a psicologia do índio brasileiro, como explica Domingues (2008).
3 CARACTERÍSTICAS DO ROMANTISMO
 Podemos relatar inúmeras características do Romantismo, nesse artigo iremos destacar as principais, conforme Bellezi (1999), que nos deixa uma ideia bem clara e objetiva:
3.1 O INDIVIDUALISMO E O SUBJETIVISMO: Foca-se no emocional de cada individuo. Rebelando-se a qualquer regra, modelo e imposições feitas a expressão artística, valorizando o “eu”, forma individual de cada artista romântico.
Enquanto os artistas neoclássicos voltaram-se para a imitação da Arte greco-romana e dos mestres do Renascimento italiano, submetendo-se às regras determinadas pelas escolas de belas-artes, os românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Assim, de modo geral, podemos afirmar que a característica mais marcante do Romantismo é a valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística. ( PROENÇA,2000, p. 126).
3.2 NACIONALISMO: Retratando os ideais revolucionários como liberdade, fraternidade e igualdade. Mostrando a opressão do governo sobre o povo e as guerras nas pinturas. Bem como explica Bellezi (1999, p.96)”A burguesia, não podendo simplesmente depor o poder instituído sob pretexto de ser mais numerosa que a nobreza, tentou a tomada do poder em nome do povo, sob a égide de três ideias revolucionários: liberdade, igualdade e fraternidade.”
3.3 ATITUDES ESCAPISTAS: A fuga da realidade opressora foi uma atitude constante no Romantismo e vários foram os recursos escapistas nos quais os artistas se refugiaram, explica Bellezi (1999).
3.3.1 CULTO Á NATUREZA. Bellezi (1999), nos traz uma clara ideia, a natureza - assume múltiplos significados; ora é uma valorização da pátria, ora é um refugio á vida atribulada dos centro urbanos do século XIX, ora é um prolongamento do próprio poeta e do seu estado emocional.
3.3.2 FUGA NO SONHO E NA IMAGINAÇÃO: Viviam em um mundo imaginário, muito longe de sua realidade, como nunca conseguiam concretizar os seus ideias, acabavam por viver em alucinações e sonhos, muitas obras de arte foram realizadas desse contexto, principalmente focadas na Idade Média, onde os artistas românticos padronizaram como época perfeita, como descreve Bellezi (1999).
3.3.3 FUGA NA LOUCURA: A loucura se manifesta como forma de rejeição da realidade. Os românticos eram pressionados pelo mundo e pela sociedade por não viver a sua verdade pessoal e com sua incompatibilidade com o mundo, então mergulhavam em extrema loucura, segundo compreensão da obra de Bellezi (1999), entre outros.
 3.3.4 FUGA NO TEMPO: O passado exerceu grande fascínio no artista romântico explica Bellezi (1999), principalmente a Idade Média tida peos românticos como um período mágico, de fadas, cavalheiros, donzelas, castelos, ingenuidade, estabilidadee espiritualidade. O passado pessoal também foi um escape, cultuando, sobretudo a saudade da infância.
3.4 IDELIZAÇÃO DA MULHER: Os românticos revestiam a mulher como uma áurea angelical, tratando-a como uma figura poderosa e inacessível. 
Era alta e esbelta. Tinha um desses talhes flexíveis e lançados, que são hastes de lírio para o rosto gentil; porém na mesma delicadeza do porte esculpiam-se os contornos mais graciosos com firme nitidez das linhas e uma deliciosa suavidade nos relevos. 
Não era alva, também não era morena. Tinha sua tez cor das pétalas da magnólia, quando vão desfalecendo ao beijo do sol. Mimosa cor de mulher, se a aveluda a pubescência juvenil, e a luz coa pelo fino tecido, e um sangue puro a escumilha de róseo matiz. A dela era assim.
Uma altivez de rainha cingia-lhe a fronte, como diadema cintilando na cabeça de um anjo. Havia em toda a sua pessoa um quer que fosse de sublime e excelso que a abstraia da terra. Contemplando-a naquele instante de enlevo, dir-se-ia que ela se preparava para sua celeste ascensão.
( ALENCAR, 1951 apud BELLEZI,Clenir,de oliveira, 1999, p.100 ).
A mulher é instrumento de que se vale o romântico para ascensão espiritual. Sua idealização é evidente. A mulher romântica não existe, paira; não respira, pulsa; não anda, flutua tem a prodigiosa propriedade de irradiar luz pelos poros; é dotada de virtudes tão maravilhosas que fazem delas uma semi deusa praticamente inatingível .
3.5 FUGA NA MORTE: Conforme Domingues (2008), por serem espiritualistas, os românticos não consideravam a morte um fim, mas um inicio, a libertação de um fardo material. A angústia, muitas vezes, deformava-se em culto mórbido, em desejo de morte. Era comum os artistas morrer muito jovem dessa época, entre 20 a 30 anos de idade. Gonçalves de Magalhões nos deixa claro em um trecho de seu poema “Por isso, é morte, eu amo te e não temo. Por isso, é morte, eu quero-te comigo. Leva-me, leva-me contigo”. O desregramento da vida boêmia, a atitude passional diante do amor, a índole aventureira foram os fortes indícios para leva-los a autodestruição.
O poema a seguir de Álveres de Azevedo, nos transmite essa triste realidade em que os românticos viviam:
ADEUS, MEUS SONHOS
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que o meu peito enchia 
Morreu na minha tristeza mocidade! 
 Missérrimo! Voltei meus podres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus? Morra comigo 
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
 (AZEVEDO,Álvares,1942.p.245 apud DOMINGUES,2008,p.234)
4 COMPOSIÇÕES NA ARTE ROMANTICA
Nas composições houve muitas semelhanças das formas barrocas, utilizando a diagonal, que trouxe o movimento e dinamismos nas obras, valorizavam a cor e os contrastes. Estes conjuntos trouxeram maior dramaticidade nas obras românticas como pode-se constatar no livro de PROENÇA(2000).
Outro elemento que podemos observar nos quadros românticos é a composição em diagonal, que sugere instabilidade e dinamismo ao observador. A cor é novamente valorizada e os contrastes de claro-escuro reaparecem, produzindo efeitos de dramaticidade.
 Quanto aos temas, os fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas despertaram maior interesse do que os da mitologia greco-romana. Além disso, a natureza, relegada a pano de fundo das cenas aristocráticas pelo Neoclassicismo, ganha importância. Ela mesma passa a ser o tema da pintura. Ora calma, ora agitada, a natureza exibe, na tela dos românticos, um dinamismo equivalente às emoções humanas. ( PROENÇA,2000, p. 126).
5 PRINCIPAIS ARTISTAS E SUAS OBRAS
5.1 THEÓDORE GÉRICAULT. Emoção em vez do intelecto.
Strickland (2002), nos relata que Theodore Géricault, lançou o romantismo com sua obra mais marcante da época a Balsa de Melusa,, onde retratou em sua obra um grande escândalo politico, onde o barco naufragou pela incompetência do capitão que deixou os passageiros a mercê da sorte, ficaram longos dias a sorte abandonados no mar, onde ouve atos de canibalismo por não terrem o que se alimentar, poucas pessoas sobreviverão e Géricault foi atrás dos sobreviventes para obter relatos verdadeiros e suficientes para conclusão de sua obra. Géricault buscava a realidade contemporânea e não a idealização do passado. Na sua viva pessoal nunca se preocupou com o seu bem estar, se dedicava a vida da paixão defendendo os oprimidos. Géricault faleceu com 32 anos, mas deixou sua marca, tinha sua maneira energética de trabalhar com as tintas e criar cenas de lutas. Foi o principal responsável que deslanchou a era romântica na arte francesa.
5.2 EUGÊNE DELACROIX. Pintor da Paixão.
Segundo STRICKLAND (2002) Delacroix tornou-se líder do movimento romântico, após a morte de seu amigo de Gêricault. Revolucionou a pintura francesa, acreditava que a cor era mais importante do que o desenho e a imaginação mais do que a razão. Sempre foi um homem solitário e vivia com febres muito fortes, muitas das suas obras foram feitas em estado febril, atacava as telas furiosamente e costumava dizer conforme STRICKLAND(2002p.78) “se você não tiver habilidades suficientes para esboçar um homem caindo pela janela durante o tempo que ele leva para chegar da altura do quinto andar ao chão, então jamais será capaz de produzir uma obra monumental” Delacroix, demostrava em seu comportamento uma grande atração em cenas de violência e comoção, em muitas de suas obras é possível observar, como em, A morte de Sardanapalus, Massacre em chios, entre outros.
Delacroix, foi admirado por vários artistas como, Van Gogh, Renoir, Degas, Seurat e Cezanne, e suas técnicas foram levadas adiante por eles. Van Gogh ousou em dizer conforme STRICKLAND (2002,p.78) “ Só Rembrandt e Delacroix seriam capazes de pintar o rosto de Cristo”.Este grande mestre deixou muitas contribuições, libertou a pintura, trabalhou com tons vibrantes e adjacentes, estabeleceu o direito do artista de desafiar a tradição e pintar como queria, seu objetivo não era que os pintores reproduzissem a realidade e sim capturasse a essência. Foi muito prestigiado por seus amigos que diziam conforme STRICKLAND(2002, p.78) que ele era um pintor “que tinha um sol na cabeça e tempestade no coração; que durante quarenta anos tocou no telhado das paixões humanas”.
5.3 WILLIAM TUNNER
Joseph Mallord William Turner nasceu Londres em 23 de abril de 1775, morreu, aos 76 anos, deixando várias obras que totalizam mais de 20.000 obras, entre esboços, Turner dedicou-se à pintura da paisagem com paixão, energia, força. Seus trabalhos transmitiam uma emoção extrema e foi considerado mestre da paisagem romântica conforme STRICKLAND(2002). As pinceladas soltas e difusas dão forma a um torvelinho de nuvens e ondas, a uma desesperança interior que se transmite à natureza, uma das características básicas do romantismo. Turner foi extremamente precoce, brilhante e bem sucedido. Iniciou na arte aos 13 anos com seus desenhos e com 15 anos atingiu sua reputação. Era um homem solitário, sem amigos e quando pintava não permitia a presença de pessoas, mesmo que fossem outros artistas. Uma de suas preocupações principais foi a aplicação da luz e sua incidência sobre as cores da maneira mais natural possível. Em suas obras os motivos eram em geral paisagens e principalmente o mar. Suas principais obras foram: Chuva, Vapor e Velocidade (1844), Naufrágio (1805), Erupção do Vesúvio (1817), Ocais de Calais (1803), Paz e Enterro no Mar (1842), entre muitas outras.
5.4 JOHN CONSTABLE
 Nasceu no dia 11 junho 1776, em Suffolk, na Inglaterra e faleceu no dia 31 de março de 1837 em Londres. Foi considerado um dos maiores paisagistas da Inglaterra, apesar de ter vendido somente 20 obras em seu país, suas obras influenciaram artistas franceses,entre eles Eugène Delacroix. Segundo PROENÇA(2000), Constable baseava suas obras em desenhos que fazia diretamente da natureza como, nuvens, árvores, efeitos de mudança e cor, transmitiu como ninguém o azul do céu, o frescor das folhas verdes, a natureza e o relacionamento humano. Principais obras foram: Carro de Feno,Vista de Stour, Estudo das nuvens, Estudo para pôr-do-sol.
5.5 FRANCISCO GOYA
Nasceu em Fuente de todos, Aragão, Espanha, a 30 de Março de 1746; e morreu em Bordéus, França, a 16 de Abril de 1828. Goya conforme PROENÇA(2000), foi o artista de maior destaque no movimento romântico, também primeiro artista da arte moderna. Suas visões de pesadelo expondo a maldade da natureza humana e sua técnica original de cutiladas nas pinceladas, o transformou num pioneiro da angustiada arte do século XIX. Goya sempre teve sérios problemas de saúde, ficou surdo aos 46 anos de idade e foi internado inúmeras vezes, durante uma de suas recuperações começou a pintar demônios do seu mundo interior de fantasia, início de uma preocupação com criaturas bizarras, grotescas. A técnica de Goya era tão radical quanto sua visão, executou afrescos com esponjas, mas suas pinturas satíricas foram feitas com pinceladas amplas, ferozes, tão ardentes quanto os eventos retratados. Principais obras: O 3 de Maio de 1808 (1814), Saturno Devorando seus filhos, A Maja Desnuda(1796), entre muitos outros. No dizer de Lionello Venturi (1954,p.126),"a pintura de Goya é um símbolo eterno da revolta popular contra a opressão''.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Foi possível concluir que a importância do pensamento de uma época é profundamente determinante no tipo de arte que a sociedade em questão vai produzir e consumir. O Romantismo se tratou de uma nova modernidade, que privilegiou a natureza, o homem e evitou a mecanização da sociedade. Toda e qualquer área do conhecimento humano está gerada de concepções ideológicas, históricas, sociais e políticas, que refletem e influenciam o momento em que cada indivíduo está vivendo. Chegamos aqui à conclusão de uma pesquisa com a qual esperamos contribuir para o conhecimento de uma forma geral, do que foi o movimento romântico, o trabalho aqui realizado nos proporcionou de claro e objetivo entendimento o assunto abordado.
REFERENCIAS
DOMINGUES, João Maia. Português Maia. 2 edição. Ed.Ática, São Paulo, 2008.
BELLEZI, Clenir, de Oliveira. Arte Literária Brasileira. Ed. Moderna, 1999.
PROENÇA, Graça. História da Arte. 15 edição. Ed. Ática, São Paulo, 2000.
STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: da pré-história as pós-moderno. 8 edição. Ed.Edidouro, Rio de Janeiro, 2002.

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