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Universidade Federal de Ouro Preto Artes Cênicas – Licenciatura Expressão Corporal I Profª: Renata Mara Paola Giovana Almeida Soares Sousa Carmo (14.1.5001) Fichamento – O Tronco • O tronco é parte central do corpo. Tem funções de sustentação, proteção e movimento. • Movimentos são curvos, diferentemente dos membros, que possuem movimentos angulares. Isto se deve às mobilidades da coluna vertebral e seus 26 níveis de articulações. • O tronco alinha os segmentos vertebrais e os estabiliza, tanto em posição estática como quando em sustentação do peso. • Através da morfologia do tronco podemos perceber que ele se estende, em sua vista frontal, desde o final do pescoço, na incisura jugular, até a região púbica, onde se liga com a pelve. • Em sua visão posterior, o troco se estende desde as fibras superiores do trapézio até o sulco infraglúteo • Os movimentos globais do tronco são a flexão (anteriormente), a extensão (posteriormente), a inclinação lateral (lateralmente) e a rotação (girando sobre si mesmo). • Esses movimentos não têm a mesma amplitude em todos os níveis vertebrais, dependendo de algumas variáveis como forma das vértebras, altura dos discos e presença das costelas. • São movimentos diferentes dos que deslocam o tronco em bloco. Podem sofrer influência de movimentos dos membros, por exemplo, que acabam por levar o tronco a uma inclinação lateral durante uma abdução do braço • O tronco também pode ser local de movimentos de translação, nos quais ocorre deslizamento das vértebras. O movimento é mínimo em cada uma delas, porém devido à sua quantidade ocorre certa amplitude • Todos estes movimentos podem se combinar • A coluna vertebral constitui em parte o esqueleto do tronco. Apresenta várias regiões: cervical (7 vértebras), torácica (12 vértebras), lombar (5 vértebras), sacro e cóccix. • As vértebras são cada vez mais volumosas à medida em que descem pela coluna e são contadas de superior a inferior. Sua nomenclatura está de acordo com as regiões onde cada vértebra se localiza, contendo siglas referentes a estas regiões: C (cervical), T (torácica), L (lombar), S (sacral), etc. • A curvatura na região torácica é denominada cifose e a curvatura das regiões cervical e lombar é denominada lordose. • O disco vertebral é um amortecedor fibro-hidráulico que recebe pressões verticais e horizontais. Funciona perfeitamente enquanto se mantém hermeticamente fechado, porém é muito frágil e ocorrem falhas nas quais o líquido do núcleo pode migrar, podendo comprimir outros elementos, inclusive nervos, levando a dor. • A pelve ou cíngulo do membro inferior é anel ósseo formado por três elementos: sacro, ossos do quadril e cóccix. É elemento de transmissão de pressões (do peso do corpo) e contrapressões (vindas do solo através dos membros inferiores). • Pode ser dividida, pela forma dos ossos, em pelve superior e pelve menor. • O osso do quadril é, no adulto, uma fusão de três ossos primitivos: ílio, ísquio e púbis, unidos por uma cartilagem em forma de Y. • A articulação entre os dois púbis é chamada sínfise púbica. É pouco móvel, permitindo apenas pequenos movimentos de deslizamento, de compressão e torção. Porém distende-se na hora do parto, aumentando o círculo pélvico. • A forma e as proporções da pelve variam de uma pessoa para outra. Estas variantes explicam, em parte, as diferentes sensações no ajuste da posição da pelve, principalmente em exercícios no solo. • A pelve do homem é diferente da pelve da mulher, sendo esta com aberturas mais amplas, devido ao papel da pelve feminina na gestação e no parto. • A pelve pode ser denominada cíngulo do membro inferior (cíngulos são conjuntos ósseos e articulares que permitem a união dos membros ao tronco. • A pelve assegura a união dos membros inferiores ao tronco, com articulações pouco móveis que asseguram estabilidade. Este cíngulo une-se ao tronco por meio da articulação lombossacral que o conecta à coluna vertebral. • A articulação sacroilíaca, devido à sua forma, permite movimentos que envolvem simultaneamente os três ossos, chamados nutação e contranutação. Estas variações de dimensão entre a abertura superior e a inferior podem ser percebidas durante o parto: no começo do encaixe, há uma contranutação e, no período final (chamado de expulsão), produz-se uma nutação. • Uma cápsula e rede muito potente de ligamentos mantêm a articulação sacroilíaca.
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