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APROVAÇÃO DE PROJETOS COMO A TECNOLOGIA BIM PODE AUXILIAR O PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS NAS GRANDES CIDADES

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
MBA EM PLATAFORMA BIM
ROGÉRIO GUIMARÃES FERNANDES
APROVAÇÃO DE PROJETOS
COMO A TECNOLOGIA BIM PODE AUXILIAR O PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS NAS GRANDES CIDADES
GOÂNIA
2017
ROGÉRIO GUIMARÃES FERNANDES
APROVAÇÃO DE PROJETOS
COMO A TECNOLOGIA BIM PODE AUXILIAR O PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS NAS GRANDES CIDADES
Monografia apresentada ao MBA em Plataforma BIM, da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, para obtenção do título de Especialista.	
GOÂNIA
2017
ROGÉRIO GUIMARÃES FERNANDES
APROVAÇÃO DE PROJETOS
COMO A TECNOLOGIA BIM PODE AUXILIAR O PROCESSO DE APROVAÇÃO DE PROJETOS NAS GRANDES CIDADES
Monografia apresentada ao MBA em Plataforma BIM, da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID, para obtenção do título de Especialista.
Orientador: Eng. David P. R. Oliveira
Área de concentração: 
Data da apresentação:
Resultado:______________________
BANCA EXAMINADORA:
Prof. M.Sc. Rogério Henrique Frazão Lima
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
Profª. M.Sc. Regina Barros Leal 
Universidade Cidade de São Paulo ______________________________________
Dedico este trabalho a minha esposa pela compreensão e carinho nesta jornada
AGRADECIMENTOS
Agradecimento especial ao professor Eng. David P. R. Oliveira pela paciência e pela colaboração na realização deste trabalho
“A máquina não isola o homem dos grandes problemas da natureza, mas 
insere-o mais profundamente neles,”
Antoine de Saint-Exupéry
RESUMO
O mercado imobiliário é uma indústria em crescente expansão e serve como parâmetro básico para os indicadores econômicos de uma sociedade. Sua necessidade por novos métodos construtivos e atualizações de tecnologias requer soluções cada vez mais práticas e arrojadas. Hoje em dia um grande gargalo na construção civil é o tempo que se leva no processo de aprovação e verificação de um projeto por parte das administrações municipais de uma cidade e ainda pelos responsáveis pela coordenação de projetos de uma construtora. Perde-se muito tempo analisando itens que são requisitos básicos exigidos por leis municipais específicas através de Códigos de Obra, Códigos de Edificações, Planos Diretores, leis vinculadas a Corpo de Bombeiros, acessibilidade e parâmetros de índices urbanísticos diversos e ainda que atendam às exigências mínimas dentro de um padrão de qualidade de uma empresa. Se existir, de alguma forma, qualquer tipo de melhoria na análise processual destas exigências, ela deve ser investigada e inserida dentro destes órgãos responsáveis por este tipo de fiscalização. Os ganhos obtidos no tempo de análise podem ser fundamentais para as construtoras. Muitas vezes um lançamento imobiliário previsto para acontecer em determinada data passa por um estudo de viabilidade onde estão inseridos diversos departamentos, como Arquitetura, Engenharia, Incorporação, Vendas e Publicidade, os quais estão interagindo de forma direta e vinculados e um cronograma rigoroso e qualquer atraso pode ocasionar perdas financeiras elevadas e até mesmo o cancelamento de um empreendimento pelo fato de se ter perdido o tempo exato de lançamento de um determinado produto. A busca por ferramentas que possam agilizar este processo é o escopo deste trabalho, tendo como base a Plataforma BIM, recente sistema de evolução tecnológica vinculada diretamente com a construção civil, a qual será investigada de forma a nortear qualquer avanço significativo para a evolução deste processo e direcionar uma saída para ajudar um dos grandes fomentadores da economia de uma cidade.
Palavras-chave: Mercado Imobiliário. Análise de Projetos. Plataforma BIM.
ABSTRACT
Real estate is an industry growing expansion and serves as a basic parameter for the economic indicators of a society. His need for new construction methods and technology updates require solutions increasingly practical and bold. Today a major bottleneck in construction is the time it takes the approval and verification process of a project by the municipal government of a city and also by those responsible for the coordination of projects of a construction company. You lose a lot of time looking at items that are basic requirements for specific municipal law through Work Codes Building Codes, Master Plans, laws linked to the Fire Department, accessibility and parameters of various urban levels and that meet the minimum requirements within a quality standard of a company. If there is, in some way, any improvement in process analysis of these requirements it must be investigated and inserted into these bodies responsible for such supervision. The gains in analysis time can be critical for builders. Often a real estate launch expected to happen on a certain date passes through a feasibility study which are inserted various departments, such as Architecture, Engineering, Real Estate Development, Sales and Advertising, which are interacting directly and bound form and a strict schedule and any delay It can cause high financial losses and even the cancellation of an undertaking by the fact of having lost the exact time of launch of a product. The search for tools that can streamline this process is the scope of this paper, based on the BIM platform, recently linked technological development system directly with the construction, which will be investigated in order to guide any significant advance in the evolution of this process and direct a way to help one of the great promoters of the economy of a city.
Keywords: Real Estate Market. Project Analysis. BIM Platform.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1- Interface do usuário – Solibri Model Checker	20
Figura 2 - Definição das disciplinas	22
Figura 3 - Sistema de visualização	23
Figura 4 - Informações de um elemento selecionado	24
Figura 5 – Painel “Rules” SMC	28
Figura 6 - Painel básico “Accessible Door Rule (SOL/208)” 	30
Figura 7 - Espaço livre “Accessible Door Rule (SOL/208)” 	30
Figura 8- Painel básico “Accessible Ramp Rule (SOL/207)“	31
Figura 9- Painel básico “Accessible Stair Rule (SOL/210)“	32
Figura 10 - Painel básico “Accessible Window Rule (SOL/211)“	33
Figura 11 - Painel básico “Free Flor Space (SOL/209)“	33
Figura 12- Configurações do “Free Flor Space (SOL/209)“	34
Figura 13- Parametrização de espaços vazios	35
Figura 14- Painel básico “Escape Route Analysis (SOL/179)” 	36
Figura 15- Painel básico : “Fire Walls Must Have Correct Wall, Door, and Window Types (SOL/172)” 	37
Figura 16- Painel básico : “Model Should Have Components (SOL/11)“	38
Figura 17- Painel básico “Number of Components in Space (SOL/225)” 	39
Figura 18- Painel básico “Space Validation (SOL/202) ” 	40
Figura 19- Painel básico :”Spaces Must Have Enough Window Area (SOL/19)“	41
Figura 20- Painel básico ”Space Area (SOL/132)“	42
Figura 21- Relatório ”Space Area (SOL/132)“	42
Figura 22- Painel básico “Space Requirements (SOL/36)”	43
Figura 23- Painel básico “Total Space Area on Each Floor (SOL/37)” 	44
Figura 24- Slides gerados no Solibri	45
Figura 25- Interface do Solibri Model Viewer	46
Figura 26- Relatórios gerados no Solibri Model Checker	47
Figura 27 - Arvore de Modelo “Model Tree” 	48
Figura 28- Sistemas de visualização do Solbri Model Viewer	49
Figura 29- Resultados da verificação do Solbri Model Viewer	50
Figura 30- Slides apresentados pelo Solbri Model Viewer	51
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABDI Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
BCA Building Construction Authority
BCF BIM Collaboration Format
BIM Building Information Modeling
CADComputer-Aided Design
CObie Construction Operations Building Information Exchange
IFC Industry Foundation Classes
MEP Mechanical, engineering and plumbing
OMNICLASS OmniClass Construction Classification System
PDF Portable Document Format 
QA Quality Assurance
RTF Rich Text Format
SMC Solibri Model Checker
SMV Solibri Model Viewer
XLS Formato de arquivo criado pela empresa Microsoft Excell
XML Extensible Markup Language
SUMÁRIO	Comment by Rogerio: Seria importante ter u capítulo sobre Processo de Aprovacao, Leis e normas analisadas e a capacidade de parametrização e conversão em regras.Tb é interessante abordar o caso de CingapuraE por fim um capítulo que cruze os recursos do Solibri com as necessidades dos itens de uma aprovaçao	Comment by Usuário do Windows: Orientador : Este item foi atendido conforme solicitação na versão 1 – Foram criados os itens 2.1 – 2.2 e 2-3 e ainda um outro Capítulo apenas sobre Cingapura – Item 4
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................	11
1.1 Problema............................................................................................................................	11
1.2 Hipótese..............................................................................................................................	11
1.3 Justificativa........................................................................................................................	12
1.4 Objetivos............................................................................................................................	12
1.4.1 Gerais...............................................................................................................................	12
1.4.2 Específicos.......................................................................................................................	13
1.5 Metodologia.......................................................................................................................	13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................................	14
2.1 Como funciona o processo de aprovação atual..............................................................	16
2.2 Leis a normas a serem analisadas....................................................................................	18
2.3 Como converter leis e normas em itens parametrizados...............................................	19
3 PROGRAMAS APTOS A CHECAGEM DE MODELOS E SUAS FUNÇÕES...........	19
3.1 Como o Solibri pode auxiliar na aprovação de projetos de uma cidade......................	26
3.2 Regras de verificação do modelo no Solibri....................................................................	28
3.3 Apresentação dos resultados............................................................................................44
4 PROCESSO DE APROVAÇÃO EM CINGAPURA.......................................................	51
4.1 Como funciona...................................................................................................................	53
5 CONCLUSÕES....................................................................................................................	554 
 
REFERÊNCIAS......................................................................................................................	566
1 INTRODUÇÃO 
Um dos graves problemas encontrados nos atrasos de análises de projetos e consequentemente no aumento considerável nos prazos de lançamentos imobiliários das cidades se dá pelo fator humano, encarregado de serem responsáveis pelas interpretações das leis que regem as aprovações de projetos no Brasil.
Frequentemente, estes analistas, contratados pelos órgão públicos tem diferentes perspectivas em relação a alguns critérios de aprovação ou mesmo esbarram em uma análise ainda baseada em papéis, os quais não permitem a análise como um todo de um projeto, ficando portanto, sujeitos a falhas e equívocos gerando atrasos e perdas de dinheiro com isso.
Um modelo BIM, executado de forma correta e de acordo com parâmetros pré-definidos, pode reduzir drasticamente o tempo de análise, gerando um produto mais confiável e preciso em relação ao que se espera de uma obra bem feita e de acordo com s parâmetros exigidos pela administração de uma cidade.
Problema
A Plataforma BIM (Building Information Modeling), pode nos auxiliar de forma ágil e confiável na aprovação e análise de projetos nas grandes cidades?
1.2 Hipótese
A demora e as incoerências encontradas na aprovação de projetos das grandes cidades e a padronização de regras dentro de uma construtora estão relacionadas diretamente com o trabalho executado exclusivamente por pessoas, sem a ajuda da tecnologia.
1.3 Justificativa
É fundamental para as construtoras e Incorporadoras uma redução no tempo, assim como uma maior coerência e padronização de informações relativas a análise e aprovação de projetos dentro das grandes cidades..
As ferramentas BIM podem ser a solução para Esta pesquisa procura analisar e buscar auxilio nas ferramentas dos softwares BIM de forma a capacitar e melhorar as análises de projetosesta situação, que se encontram defasadas e burocráticas, gerandoburocrática, gerando grandes períodos de ociosidade para os construtores e ainda gerar mais qualidade e confiabilidade neste tipo de serviço.de trabalhos minuciosos e complexos para os analistas por falta de uma ferramenta que os auxiliem neste processo.	Comment by Rogerio: Parece mais um objetivo que uma Justificativa. A Justificativa é composta de vários parágrafos levantando os aspectos de determinam PORQUÊ sua pesquisa é importante.
Uma vez analisado onde se encontram -se os gargalos que criam geram estes períodos desperdiçados, o que se almeja é uma forma de utilizar a tecnologia oriunda dos programas BIM para a redução do tempo , maior confiabilidade de informações e consequentemente um ganho de produtividade.
Com o uso adequado da tecnologia a favor desta área, pode-se atingir um elevado grau de assertividade nas análises de projetos, uma padronização de regras e normas vigentes e a eliminação em diversas formas de erro humano no processo. Estas regras podem ainda ser adequadas a qualquer tipo de situação ou alterações que, os possíveis Planos Diretores de uma cidade possam passar a exigir em suas áreas de expansão.
Este tipo de análise, deve ainda ser considerada, como um passo rumo ao futuro inevitável e de acordo com as exigências dasque as próximas gerações serão vinculadas, onde a tecnologia e as ferramentas vinculadas a programas estaráão cada vez mais presentes em sua educaçãoem suas educações. 
1.4 Objetivos
1.4.1 Gerais 
Analisar as ferramentas atuais daVerificar como a Plataforma BIM pode melhorar o Plataforma BIM em busca de uma solução que atenda a melhoria do sistema de aprovação de projetos nas grandes cidades e por parte dos departamentos internos das construtoras.	Comment by Rogerio: O objetivo nao foi alcançado uma vez que fora apenas listadas funcionalidades de verificação de regras do Solibri e praticamente nenhuma consideração foi feita sobre a adequação ao atual sistema de aprovacao	Comment by Usuário do Windows: Orientador : Este item foi atendido conforme solicitação na versão 1 – Foram criados os itens 2.1 – 2.2 e 2-3 
1.4.2 Específicos 
Verificar a situação atual do sistema de aprovação de projetos em uma cidade padrão (Goiânia) e descobrir como ele pode ser melhorado com o uso de ferramentas BIM.
Este estudo busca a interpretação de alguns software relacionados a análise de modelos BIM e suas implicações nas normas e padrões especificados tantopara as administrações e órgãos vinculados a aprovações de projetos nas prefeituras quanto a atendimento imposto pelas construtoras no momento da execução dos projetos de arquitetura e complementares. 	Comment by Rogerio: O texto está falando novamente de objetivo. A Metodologia deve apresentar o COMO SERÁ FEITO? Existem várias metodologias de pesquisa, vc deve escolher uma ou duas para utilizar no seu trabalho.	Comment by Usuário do Windows: Orientador : Este item foi atendido conforme solicitação na versão 1 e estava posicionado falando sobre a METODOLOGIA , que foi ajustada no seu capitulo específico 1.5
Nesta busca, será levado em conta que, umPesquisar um software BIM, para estecapaz de realizar este tipo de análise, deve serque seja confiável e com capacidade possibilidade de se adequar a pontos específicos e com possibilidade de adaptação a diferentes situações de acordo com as leis vigentes, uma vez que, para cada cidade ou empresa, existem normas específicas e situações variáveis e esta ferramenta deve ser capaz de atender aos requisitos básicos para gerar, gerando agilidade e credibilidade com o uso deste método de implantação de serviço usando a Plataforma BIM.a sua implantação.
Pesquisar Analisar a atual situação de aprovação de projetos em uma cidade de grande porte verificando em suas leis de forma a encontrar possibilidades de melhorias neste processo dentro dos softwares BIM existentes no mercado que usam a sistema de checagem de modeloscomo o sistema de aprovação utilizando a Plataforma BIM foi implantado em uma cidade (Cingapura)..	Comment by Rogerio: Este objetivo tb nao foi cumprido	Comment by Usuário do Windows: Orientador : Este item foi atendido conforme solicitação na versão 1– Item 2.1
1.5 Metodologia 
A Metodologia a ser empregada consiste em pesquisa de campo com construtores, empreendedores e analistas de projetos que possam informar qual a atual situação da análise projetos nos órgãos públicos de Goiânia, suas dificuldades e como seria possível aprimorar esta questão. Em uma segunda parte, será feito uma outra pesquisa em sites, artigos e livros específicos que possam dar todas as informações atualizadas sobre quais programas são usados para estes tipos de análises de modelos, qual o mais indicado, suas funcionalidades e como ele pode auxiliar nesta questão com o aprofundamento nos recursos do programa e ainda quais as experiências com este método estão sendo usadas atualmente em um grande centro (Cingapura).
Nesta busca por um programa ideal, será levado em conta que, um software para este tipo de análise deve ser confiável e com capacidade de se adequar a pontos específicos e com possibilidade de adaptação a diferentes situações, uma vez que, para cada cidade ou empresa, existem normas específicas e situações variáveis e esta ferramenta deve ser capaz de atender aos requisitos básicos para gerar agilidade e credibilidade com o uso deste método de implantação de serviço usando a Plataforma BIM.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A plataforma BIM apresenta diversas frentes de ataque dentro da construção civil e em cada área podem-se encontrar programas direcionados para atuações específicas. Arquitetura, estrutura, projetos complementares, análises de compatibilidades, análises de desempenho, orçamentos, quantitativos, enfim, de uma forma geral podemos dizer que um modelo BIM, está cada vez mais próximo de sua completa análise como um todo.
Segundo Campestrini et al (2015 p.5) existe uma evolução constante nos métodos , operadores, processos , conceitos e outros na construção civil e devido ao alto grau de competitividade, é recomendável que as construtoras adotem sempre que possível estas soluções, sendo o BIM uma ferramenta capaz de analisar e tornar mais fácil este acesso .Este avanço deve ocorrer dentro de um ritmo correto e dentro das possibilidades de cada empresa e com isso gerando paralelamente a evolução de seus parceiros de projetos. 
Santos B. et al (al (2014), considera aconsidera a Plataforma BIM como uma ferramenta vital na gestão das fases de planejamento e fiscalização do projeto e ressalta ainda que ela atua de forma a diminuir estrategicamente os riscos e possibilitar mais agilidade nas alterações em função de sua capacidade de simular a obra e permitir descobrir possíveis erros no seu planejamento. 
Um modelo de informações de construção bem elaborado pode ser um material muito instrutivo, mas terá uso limitado se for cheio de erros. O problema da maioria dos softwares de autoria BIM é que, não há nenhuma maneira fácil de verificar a qualidade dos modelos. Para se ter a Garantia de Qualidade (QA), de um modelo BIM, seu processo de verificação, mesmo com o auxílio de programas, é complexo e requer muito conhecimento e trabalho por parte do analista. A verificação de que, cada modelo complementar do projeto, está bem elaborado, compatível com o que se propõe e em conformidade com os padrões de modelagem de informações de construção (BIM) pode ser um trabalho que exige alto grau de informação e tempo.
Para Addor et al . (2013 p.6) , o processo proposto deixa de lado os desenhos bidimensionais e adota o modelo tridimensional , o qual, carregado com todas as informações que fazem parte da construção e de suas etapas de vida permitem a geração de um modelo único, parametrizado, intercambiável e que possibilita diversas formas de análise , o qual pode ser usado não apenas na sua criação e no desenvolvimento da obra, como também, durante toda a vida útil da construção.
Tomando como exemplo uma legislação vigente dentro de uma Capital, existem normas, regimentos, leis específicas e códigos a serem seguidos como critérios de avaliação para aprovação de um projeto de Arquitetura pelas administrações desta cidade.
Pode-se, através de uma análise destes documentos, descobrir o que seria possível detectar de forma rápida e precisa, se este processo passasse de uma análise de papéis e plantas em duas dimensões para a reestruturação de apresentação de projetos através do envio de um modelo BIM do projeto.
Cada cidade, com suas normas específicas, deve ser analisada como um trabalho diferenciado e carregado de forma única, pois a mesma lei de uma cidade não se aplica a outra e mesmo um tipo de projeto também não apresenta as mesmas regras de análise que outro. Um projeto residencial de habitação unifamiliar não apresenta os mesmos termos de análise que um hospital ou mesmo que uma habitação residencial multifamiliar, mas o procedimento de análise pode ser o mesmo.
Pegando por base qualquer Código de Edificações, pode-se ver que uma parte referente à sua aprovação é exclusivamente destinada a apresentação de documentos, tais como escrituras, certidões negativas, uso do solo e outros e este tipo de fase deve ser verificada no ato da entrada do processo e ser feita de forma ainda manual.
A partir de um determinado momento, os códigos de obras passam a ser definidos por regras e como tal, podem começar a ser examinadas através do sistema BIM. Alguns itens demandam muito tempo para serem analisados de forma manual e podem passar despercebidos pelos analistas de projetos e pelos responsáveis das construtoras e alguns programas podem, de fato, ajudar nestas tarefas. Uma vez passado o modelo do projeto BIM e sendo o mesmo rodado em um programa de análise de conflitos pode-se ganhar em qualidade e agilidade neste processo.
Para Kehl (2015) a descoberta de incompatibilidades de um projeto e a análise automática de regras e normas tem como base a utilização do modelo BIM associado a um conjunto de regras previamente implantado com o uso de software específicos para esta finalidade. Este tipo de análise automática cria uma série de alternativas, sendo uma delas, a verificação, ainda durante a concepção do projeto de requisitos necessários e fundamentais dentro do processo de produção e consequentemente de aprovação de uma edificação.
Ivo e Toledo (2015) defendem que “a verificação de regras faz parte do processo de análise com objetivos como padronizara análise e diminuir o tempo necessário nesta etapa.” assim como Duarte e Salgado e Santos T. (2016), que afirmam que ao utilizar o sistema BIM na aprovação de projetos, os órgãos públicos passam a receber um documento muito melhor para análise.
Segundo Blanco (2016), para 80% das pessoas experientes com a tecnologia BIM, o seu uso permite a redução de erros e a melhoram o desempenho na produção da documentação do projeto e já na análise da legislação, para o responsável por este trabalho, é capaz de torna-lo mais rápido e de forma padronizada, gerando uma eficiência muito maior no desenvolvimento de seu trabalho. 
2.1 Como funciona o processo de aprovação atual
De acordo com pesquisas de campo com construtores, empreendedores e analistas de órgãos públicosde projetos, as aprovações de projetos hoje, em uma cidade como Goiânia, se baseiam na verificação inicial de documentos que comprovam a situação atual do terreno e suas conformidades com impostos e legibilidade da situação atual da construção e a análise do projeto em si, de acordo com o Código de Obras, o Uso do Solo e Normas específicas do Corpo de Bombeiros e a NBR9050.
Na parte referente a documentos, existe um preocupação inicial em se constatar que o terreno no qual será executado o projeto está perfeitamente legalizado e apto ao projeto. São conferidos de acordo com o terreno a sua Certidão de Registro do lote, a situação atual do lote, seu Imposto Territorial Urbano, o documento de Uso do Solo específico para o tipo de obra a que se destina o projeto, documentos pessoais do proprietário do lote e dos responsáveis pela obra , Atestados de Responsabilidade Técnica dos autores e executores do projeto , certidão de corredor viário, caso uma das vias indicadas no projeto seja corredor , certidão ou decreto de Remembramento ou Desmembramento caso haja mais de um lote, declarações de Responsabilidade técnica dos autores do projeto, no caso de mais de dois pavimentos ou com dois pavimentos e entrada de água acima de dez metros o Atestado de Viabilidade Técnica e Operacional emitida pelo órgão responsável pelo sistema de abastecimento e tratamento de água da região (SANEAGO), no caso de obra não habitacional ou habitação coletiva o projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros (este item pode ser enviado a partir da primeira análise do projeto) e uma cópia plotada do projeto de arquitetura que seja consoante ao projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros contento as plantas do pavimentos, cortes, fachadas, planta de situação , planta de cobertura e quadros gerais de áreas, indicadores e aberturas.
Uma vez, dado a entrada com todas estes itens e verificados todos os documentos, começa a análise do projeto pelos arquitetos da Prefeitura de acordo com seu grau de impacto. Os profissionais responsáveis pela análise são separados de acordo com o tipo de projeto e seu porte e para obras de grande porte como edificações com áreas acima de 5.000 m2 (cinco mil metros quadrados) a espera para a primeira relação de adequações gira de três a quatro meses para ser enviada. Uma vez adequado estas mudanças e aprovado também junto ao Corpo de Bombeiros, o projeto é novamente plotado, reenviado para análise, que levmam mais um mês aproximadamente e aí, estando de acordo, acontece a aprovação dos quadros de áreas a os valores para a Licença Onerosa são disponibilizados para pagamento antes da liberação do Alvará de Construção. Este processo todo, incluindo os redesenhos e diferentes aprovações para uma obra de grande porte, leva de dez a doze meses e este período já é o esperado atualmente pelos construtores e incorporadores de forma angustiante e sem perspectivas de melhoras.
2.2 Leis a normas a serem analisadas
O Código de Obras, o Uso do Solo e normas específicas do Corpo de Bombeiros e a NBR9050 são os principais itens a serem atendidos na aprovação de projetos. Nestes documentos encontram-se todas as informações exigidas pelo Município para que o projeto seja aceito dentro dos padrões de uma cidade.
No Uso do Solo, tem-se todas as informações básicas referentes ao lote ,lote , o que sé é permitido construir ,construir , quais os afastamentos mínimos laterais, frontais e de fundo, os índices de aproveitamento e permeabilidade do terreno, alturas máximas permitidas e o mesmo ,mesmo , deve ser solicitado junto a Prefeitura, com prazo de validade de até um ano para a aprovação do projeto.
O Código de Obras apresenta todos os tipos de documentos necessários e fornecidos, nomenclaturas, direitos e deveres, classificações de tipos de obras e índices que devem ser respeitados na execução do projeto e da obra. Nele são encontrados as áreas mínimas dos ambientes, suas dimensões mínimas áreas permissíveis de ventilação e iluminação, alturas de mínimas de muros, marquises, vãos livres, afastamentos e suas relações com a altura da edificação, quantificação de vagas de veículos, tipos de materiais a serem usados, normas básicas de poluição visual e segurança, beirais, sacadas e suas características, acessos de veículos, calçadas, larguras mínimas de circulação de veículos e vários itens que direcionam a obra para atender os requisitos mínimos obrigatórios para a cidade. 
A aprovação junto ao Corpo de Bombeiros, por sua vez, solicita ainda outros tipos de adequações, como rotas de fuga, dimensõesabertura e formas de aberturas de portas, materiais específicos retardantes dodo fogo, sistemas de combate a incêndio, sinalização e adequação de áreas de refúgio.
Todas estes condicionantes, associados a NBR9050 que trata especificamente do portadores de necessidades especiais são os condicionantes para a aprovação do projeto de arquitetura pela administração e seus respectivos analistas, que tem a obrigação de verificar item por item em plotagens que muitas vezes, apesar de atenderem as normas de apresentação de projeto, não são capazes de mostrar tudo o que seria necessário para a completa avaliação de um projeto tão complexo como é o de uma obra multifamiliar, por exemplo.
2.3 Como converter leis e normas em itens parametrizados
O grande desafio para que a aprovação de projetos se torne mais simplificada, rápida e padronizada é conseguir converter estas leis e normas em itens parametrizados e que possam ser capazes de se adequar o mais próximo possível destas situações de análise.
Em um primeiro ponto, fica claro que a parte relativa a verificação de documentos, escrituras e certidões não será solucionado pelos programas atuais e a utilização do trabalho humano direto ainda se faz necessário e de grande importância para esta etapa, uma vez que, é este trabalho inicial o qual norteia toda a aprovação de um projeto de acordo com as normas vigentes e suas condições obrigatórias de aprovação.
Existe porém uma grande parte deste trabalho que pode ser desenvolvido com o auxílio da Plataforma BIM, este tipo de análise, minuciosa que envolve cálculos específicos podem sim, ser direcionados para programas de análise de modelos e serem tratados como regras ajustáveis de parâmetros que devem ser abastecidos de acordo com as leis e normas vigentes de cada cidade. Dentre estes parâmetros podemos destacar uma grande parte relativo ao Projeto de Incêndio, vários itens relativos a NBR9050 e ainda diversos pontos levantados pelo Código de Obras e que são fundamentais e que levam muito tempo para serem verificados usando o padrão plotado dos dias de hoje. Programas específicos para o estudo e a análise de modelos estão evoluindo e se tornando ferramentas muito boas para o auxílio na aprovação de projetos e serão enumerados por este trabalho.
3 PROGRAMAS APTOS A CHECAGEM DE MODELOS E SUAS FUNÇÕES
Existem alguns software BIM capazes de fazer análises de modelos e detectar vários tipos de interferências ( clash detection ) ou mesmo erros na montagem do modelo, dentre eles podemos destacar o Navisworks da Autodesk e o Project Wise Navigator da Bentley , mas como o foco principal deste trabalho se concentra nos recursos não só de análise e checagemde modelos mas principalmente com a utilização de normas de checagem específicas de acordo com a predefinição criada pelo usuário para atender as leis de cada cidade ou empresa, o único software capaz de permitir esta função na atualidade é o Solibri Model Chequer desenvolvido pela empresa da Escandinávia, Solibri.
Neste sentido, a principal função do software Solibri (versão V9.5), é o sistema de verificação de modelo. Seu conjunto de ferramentas assegura com qualidade e de forma automatizada a validação do modelo usando vários tipos de checagens, dando assim aos participantes do projeto a credibilidade para colocar a sua confiança em um conjunto de dados de BIM compartilhados.
Lançada em 1999, a ferramenta baseada em Windows e Mac teve muito sucesso na Escandinávia. Ela também atua fortemente no Reino Unido desde que o BIM é exigido pelo governo em seus projetos.
Figura 1- Interface do usuário – Solibri Model Checker (V9.5)
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Segundo José Eduardo Rendeiro, que ministra cursos e palestras sobre o tema BIM, afirma que o O Solibri desempenhou um papel importante no julgamento de validação recente do IFC/CObie organizado pela Rede OPENBIM e que ele. Ele foi desenvolvido para testar se ,o formato de arquivo IFC “Industry Foundation Classes” pode ser utilizado com sucesso por projetistas para intercambiar os dados do modelo e, portanto, também gerar conjuntos de dados CObie “Construction Operations Building Information Exchange”, que é um padrão internacional relativo à forma como a informação BIM é distribuída . 	Comment by Rogerio: Referência?
O sistema de atuação do Solibri é basicamente uma verificação utilizando regras e ferramentas de auditoria de dados de BIM. Ele foi desenvolvido para melhorar o desempenho do modelo BIM e a qualidade da informação nele contida e dependendo da forma como ele é aplicado, pode também ser usado para melhorar o nível do próprio desenho.
O software tem muitas capacidades de visualização do modelo e informação de detecção de conflitos, quantificação, verificação de código e comparação de modelos e é aplicável a qualquer pessoa que gera ou usa modelos BIM – arquitetos, engenheiros MEP, engenheiros estruturais, empreiteiros e clientes.
Uma prática em arquitetura, por exemplo, poderia ser utilizá-lo para a QA (Garantia de Qualidade) interna verificando se os modelos de BIM são sólidos e se a concepção está em conformidade com as exigências da construção.
Um empreiteiro pode empregá-lo para validar cada modelo de projeto de terceiros que recebe. Um gerente BIM pode usá-lo para coordenar os modelos de projetistas individuais, verificar se há conflitos ou falta de componentes e para garantir que cada modelo está em conformidade com os protocolos BIM criados para o projeto ou para verificar se o projeto tem a melhor proposta para atender o programa de necessidades.
 José Eduardo Rendeiro afirma também, que oO Solibri não aceita dados de BIM nativos de aplicativos como o Revit, ArchiCAD ou VectorWorks. Em vez disso, foi desenvolvido para trabalhar com o IFC (IFC (Industry Foundation Classes) que é o sistema base de transferência de dados do modelo BIM e a forma que melhor se encaixa em formato padrão de interoperabilidade. Neste formato, não apenas as questões geométricas são transmitidas, mas também todas as informações contidas no modelo.	Comment by Rogerio: Referência?
Os IFCs podem ser exportados e importados a partir de qualquer ferramenta considerada como de autoria BIM e este é um pré-requisito básico para o programa ser assim considerado, embora a qualidade dos dados possa ser variável. Cada fornecedor de software interpreta os padrões da IFC de forma única e com uma certa variação no nível de controle sobre o que está sendo exportado ou importado e como os componentes são mapeados para a categoria IFC.
É importante descobrir a melhor forma de otimizar a saída da ferramenta BIM escolhida e como isso terá um grande impacto sobre o fluxo de trabalho dentro do Solibri e da entrega do modelo BIM, uma vez que, ele pode ser um modelo federado IFC ou um conjunto de dados CObie. 
Ao abrir um modelo IFC no Solibri Model Checker a primeira coisa a fazer é atribuir uma disciplina, definindo se o projeto é de hidro sanitário, elétrico, ar condicionado (MEP), arquitetura ou engenharia estrutural, por exemplo. Isto ajuda quando se trabalha com modelos federados, e também ajuda na responsabilidade para quaisquer alterações que têm de ser feitas no projeto como resultado do processo de verificação.
Figura 2 - Definição das disciplinas
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Vários modelos IFC podem ser combinados para coordenação e salvos como um arquivo único no  formato padrão do Solibri Model Checker (SMC). Uma vez aberto, o arquivo IFC pode ser visualizado a partir do menu que está localizada no lado esquerdo da tela. O usuário pode navegar por nível, modelo IFC, nome do tipo de família e item. Os modelos também podem ser consultados diretamente pelo componente ou camada IFC se a ferramenta de autoria BIM suportar isso. 
Figura 3 - Sistema de visualização
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Solibri Model Checker apresenta uma visão do edifício processada em tempo real e inclui todas as ferramentas padrão de manipulação do modelo como vistas panorâmicas, zoom, rotação, orientações, entre outros. O sistema de detecção de conflitos rígidos pode ser ligado ou desligado facilmente.
Os cortes de projetos podem ser feitos em tempo real para revelar detalhes internos. Qualquer componente ou grupo de componentes pode ser destacado ou escondido da vista de forma rápida e a seleção de qualquer componente revela todos os tipos de informações, incluindo a localização, informação de quantidade, áreas, alturas e tipo, através de um link direto para estes dados que foram pré-definidos no programa de criação inicial antes da importação.
Figura 4 - Informações de um elemento selecionado
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
O modelo pode também ser apresentado tematicamente de acordo com os atributos dos seus componentes e esta pode ser uma boa maneira para visualizar os dados que são mantidos dentro do modelo em oposição a sua geometria.
O fluxo de trabalho de verificação funciona de forma que, ao se aplicar um conjunto de regras para um modelo IFC, será avaliado e assinalado todos os problemas detectados e ao se fazer as correções no programa utilizado no projeto original, os mesmos são reintegrados de volta ao Solibri para serem verificados novamente. O sistema armazena relatório completo de problemas e correções realizados.
O Solibri Model Checker realiza também a detecção de conflitos, conflito crítico e confronto de proximidade e possui vários sistemas de verificação, tais como: se todos os ambientes têm aberturas, que não há componentes duplicados (por exemplo, uma parede de arquitetura em cima de uma parede estrutural), que não existem vazios entre os elementos de construção (por exemplo, paredes e pavimentos), que uma coluna estrutural passa por uma laje ou que os espaços estejam devidamente alocados dentro do modelo (uma parede pode ter sido movida, mas o espaço não se atualizou corretamente.
O software inclui várias pré-formas baseadas em regras, a maioria dos quais são parametrizadas, por isso é possível ao usuário ajustá-las. A personalização do usuário se estende para a criação de novas regras com base nas pré-formas, mas não se estende para o desenvolvimento de novas regras.
Estas regras podem ser usadas individualmente ou agrupados em conjuntos de regras, por papéis pré-definidos, por tarefa ou com base em projeto por projeto.
O sistema executa os conjuntos de regras escolhidas, através do modelo, apresentando cada questão e a gravidade de cada falha em uma tabela navegável.
Cabe ao usuário aceitar ou rejeitar, adicionar anotações e comentários, atribuir a responsabilidade (arquiteto, engenheiro MEP) e tirar fotos instantâneas dos conflitos.O objetivo final é gerar um relatório de auditoria que detalha todas as questões que precisam de atenção. Isso pode ser exportado em formato XLS, PDF ou RTF com relatórios de usuário personalizáveis e sendo gerado um produto para análise mais minuciosa no Microsoft Excel.
Há também uma ferramenta gratuita, o Solibri Model Viewer, que pode ajudar a visualizar todos os resultados no âmbito do modelo 3D.
No entanto, todos estes processos exigem um manual de referência cruzada, e é por isso que o Solibri pode exportar o formato de colaboração BIM (BCF) como parte de seu fluxo de trabalho. Este esquema XML a partir de buildingSMART é projetado especificamente para permitir um ponto de vista de um componente em um pacote de software para ser identificado e localizado automaticamente em outro pacote de software.
No Solibri Model Checker quando o BCF é enviado de volta para a ferramenta de criação BIM ele automaticamente atribui detalhes do problema para o componente em questão.
Uma vez que os problemas foram corrigidos na ferramenta de autoria BIM, um novo modelo de revisão é apresentado e trazido para Solibri Model Checker. O software inclui algumas ferramentas de gestão de revisão que irão identificar automaticamente onde as mudanças foram feitas. Ela vai mostrar se os erros antigos foram corrigidos ou se novos erros foram introduzidos sem que o usuário tenha que verificar o modelo inteiro de novo. Ele também irá reter quaisquer comentários ou instantâneos de componentes que não foram afetados pela atualização, nele estão incisos ferramentas para comparar duas versões do mesmo modelo. Por exemplo, o que foi adicionado, o que foi removido e o que tem sido modificado, geometria e dados. Isso pode ser muito útil para ajudar a garantir que a última revisão está sendo usada e também ajudar a compreender exatamente o que mudou em um modelo de projeto a ser introduzido no conjunto completo de projetos.
A classificação dos componentes de um projeto é uma forma fundamental para organizar a informação BIM e os dados que podem ser anexados ao modelo para ajudar a melhorar a precisão para a quantificação, estimativa e dados CObie. Por exemplo, verificar se todas as portas e janelas têm a classificação Uniclass certas em relação às suas propriedades padrão IFC.
A classificação permite que os componentes sejam reestruturados hierarquicamente com base em todos os dados do modelo. O Solibri também fornece as ferramentas para exibir os dados de classificação tematicamente. Isso não só ajuda os usuários a entender melhor quais informações são realizadas dentro do modelo, mas as checagens para quaisquer incoerências de dados.
3.1 Como o Solibri pode auxiliar na aprovação de projetos de uma cidade
Ao utilizar como referência o programa Solibri , hoje considerado como principal referência na área de análise de modelos, por ser capaz de criar regras próprias de análise de modelo definidas pelo usuário, pode-se descobrir diversos itens de checagem automática e que garantem a eficiência de um projeto.
Através da importação do arquivo IFC o qual, uma vez aberto em sua área de trabalho passa a ser visto como um arquivo capaz de ser analisado de acordo com regras pré-existentes dentro do software. Esta interação, porém não é tão simples. Para que o programa entenda o que deve ser analisado e como esta análise vai ser feita, primeiramente se faz necessário a correta construção do modelo no programa original, seja ele o Revit, o ArchCad, Vectorworks, entre outros. Esta correta construção é que irá permitir ao programa analisar de forma confiável o modelo de acordo com suas regras.
O Solibri é capaz de classificar os componentes de um modelo de diversas formas, seja por elementos construtivos, como paredes, portas, janelas na parte de Projeto de Arquitetura, por canos, conexões e dutos na Parte hidráulica e ainda por um espaço específico criado a partir do desenvolvimento do modelo, denominado “Space “. O “ Space” é formado a partir de um volume interno existente dentro de um ambiente pré-determinado, ou seja, ao se definir um determinado espaço , como um quarto, o mesmo será considerado, como cercado por pisos, parede e teto e suas dimensões devem estar corretamente configuradas dentro do programa de criação inicial do modelo, antes de ser importado pelo Solibri.
Cada programa de desenvolvimento do modelo apresenta uma forma correta de ser determinar este “Space”, No Revit, ele é criado dentro da definição do Ambiente, onde é necessário definir qual a altura referente ao ambiente, no ArchCad, este ambiente é definido de forma semelhante, já no Vectorworks isso se faz de forma automática a partir da construção dos elementos que definem o ambiente. Esta forma de classificação se mostra muito utilizada dentro do Solibri, pois os ambientes devidamente corretos e classificados, permitem ao usuário possibilidades de análises muito mais precisas e de forma mais simplificada, garantindo assim, muito mais segurança na análise.
O Solibri trabalha com um fluxo relativamente simples. O arquivo importado em IFC e com todas as definições de ambientes corretas, pode ser classificado por ele através de comandos, que por sua vez, podem ser configurados de acordo com o tipo de análise a ser feita. Pode-se, por exemplo, determinar que todos os ambientes que tenham nomes como quarto, suíte, dormitórios e qualquer outro nome que se assemelhe a categoria de aposento de dormir seja considerado, a título de análise, como uma só classificação. O mesmo ocorre para outras possibilidades, como sala de estar, sala de jantar, sala de TV ou qualquer outro tipo de sala esteja classificado como Space Sala, ou ainda Banho, W.C., Banho suíte, lavabo ou qualquer outra denominação que possa requerer o mesmo tipo de análise de espaço similar.
É imprescindível que esta análise seja pré-determinada para que, ao se fazer o modelo, dentro do software escolhido, o mesmo já seja construído de forma coerente e de acordo com as formas que torna o Solibri eficaz em sua análise.
Em uma visão mais ampla, este software pode analisar o modelo usando várias linhas, mas as principais, se referem a validação do modelo BIM, a validação com relação a regras pré-determinadas e a checagem de regras impostas pelo usuário.
3.2 Regras de verificação do modelo no Solibri
Na análise do Modelo BIM, a principal averiguação se refere à forma como o modelo foi construído. Para isso o Solibri possui regras específicas e dentro destas regras, pode-se criar um conjunto de regras, que juntas formarão o que o programa intitula como um “cset”, ou seja, um determinado conjunto de regras pré-escolhidas pelo usuário e responsáveis por um tipo de análise de modelo.
Figura 5 – Painel “Rules” SMC
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Um “cset” pode conter diversos tipos de regras e são montadas dentro de um recurso do programa denominado “Rule Parametres“. Uma vez montados, este conjunto de regras será carregado e utilizado na hora de se fazer a checagem do modelo.
Nem todas as análises podem ser efetuadas por este programa. Existem regras que possuem variantes demais e obedecem a leis muito específicas, mas o que está sendo levado em questão aqui, são as facilidades que este tipo de software pode trazer para melhorar e agilizar o sistema de aprovação de projetos.
Como a modificação da legislação vigente é sempre muito burocrática, um item importante que viabilizaria a implantação do Solibri é a adaptação dele às regras vigentes. Dentre estas regras temos as dimensões e configurações de aberturas(portas e janelas), análises de rampas e degraus, checagem de escadas, verificações de aberturas de iluminação e ventilação, atendimento ao Programa de Necessidades, cálculo de rotas de fuga e utilização de materiais corretos usados na contenção do fogo (Projeto de Incêndio), verificação das dimensões mínimas estipuladas para cada ambiente, incluindo neste caso, até mesmo o pé direito mínimo necessário.Dentre as várias normas presentes nas Leis Municipais,temos algumas que são muito difíceis de conseguir fazer a avaliação de forma rápida e estas são as vantagens que este programa oferece. O Solibri vem com uma biblioteca de regras customizáveis e que possibilitam entre outras coisas, analisar previamente o projeto, antes de oficialmente enviá-lo para os órgãos, o que representa maior controle de qualidade e agilidade no processo.	Comment by Rogerio: Quais? Como poderíamos classificar estas normas? Quais características devem ter? Há necessidade de ajuste nas Leis Municipais para se adequar a uma verificação automatizada? 
O Solibri vem com uma biblioteca de regras customizáveis e que possibilitam entre outras coisas, analisar previamente o projeto usando suas configurações de acordo com as leis vigentes, antes de oficialmente enviá-lo para os órgãos, o que representa maior controle de qualidade e agilidade no processo.As normas factíveis de serem configuradas são:
-Análise de Acessibilidade: Há cinco regras de acessibilidade que são capazes de verificar os requisitos de acessibilidade de um modelo. Elas podem verificar as larguras de abertura e espaços livres de portas, largura e inclinação das rampas, largura e dimensão dos degraus de escadas, altura e peitoril das janelas e também verificar o espaço para uma cadeira de rodas para rotacionar em um banheiro e pode-se impor estas regras de acordo com a NBR 9050, que trata especificamente deste assunto.
1- “ Accessible Door Rule (SOL/208) “
Esta regra verifica a acessibilidade da porta a partir de diferentes perspectivas. Ele verifica as dimensões, rasgos de vidros, direções de abertura e espaços livres próximos a porta.
Os requisitos são configurados em uma janela onde você pode selecionar quais itens se aplicam a uma determinada classificação de espaço e os parâmetros de cada requisito, como dimensões mínimas ou mesmo espaços mínimos necessários para a perfeita abertura da porta, sem obstáculos.
Figura 6 - Painel básico “Accessible Door Rule (SOL/208)”
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Figura 7 - Espaço livre “Accessible Door Rule (SOL/208)”
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
2- “Accessible Ramp Rule (SOL/207)“
Esta regra verifica a acessibilidade das rampas através da sua inclinação, comprimento, largura, e espaços livres no início e no final de uma rampa. Ele também verifica as dimensões de patamares intermediários.
Figura 8- Painel básico “Accessible Ramp Rule (SOL/207)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
3- “Accessible Stair Rule (SOL/210)“
Esta regra verifica a acessibilidade de escadas a partir do número e dimensões de degraus, dimensões de patamares intermediários, espaço livre no início e no fim da escada. Esta regra também verifica as alturas mínimas para se transitar debaixo da escada
Figura 9- Painel básico “Accessible Stair Rule (SOL/210)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
4- “Accessible Window Rule (SOL/211)“
Esta regra verifica basicamente a altura do parapeito 
Figura 10 - Painel básico “Accessible Window Rule (SOL/211)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
5- “Free Flor Space (SOL/209)“
Esta regra pode ser usada para verificar diferentes requisitos relacionados com o espaço livre mínimo para acessibilidade. Por exemplo, a regra pode ser configurada para verificar se um corredor está obedecendo a largura de 1,2 metros, ou, que um banheiro tem espaço para um círculo de 1,5 metros suficientes para a mobilidade da cadeira de rodas.
Figura 11 - Painel básico “Free Flor Space (SOL/209)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Os itens a serem verificados são configurados em uma janela onde você pode selecionar quais requisitos se aplicam a uma determinada classificação de espaço e os parâmetros de cada requisito.
Figura 12- Configurações do “Free Flor Space (SOL/209)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Os requisitos possíveis são:
Cadeira de rodas e o círculo para de giro – Diâmetro: Este parâmetro verifica se um ambiente contém espaço livre para a inserção de círculo com um certo diâmetro.
Corredor livre – Largura: Verifica se um ambiente tem um corredor livre de obstáculos com um comprimento mínimo a ser preenchido.
Subtrair porta se: Se a opção for assinalada, a medição da curva de abertura da porta é subtraída da área a ser calculada no corredor.
Retângulo livre: Verifica se um ambiente tem um espaço livre para um retângulo de dimensões mínimas.
Espaço Livre no lado: pode ser usado para verificar que o lado mais longo de um retângulo limite mínimo possui um espaço livre de determinado comprimento e largura. A figura abaixo mostra a parametrização de um assento sanitário onde a distância frontal do assento deve estar a 70 cm da parede e ter 90 cm de espaço livre ao lado do assento do vaso sanitário.
Figura 13 - Parametrização de espaços vazios
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Distância de Mobiliário: Parametriza a s distâncias mínimas ou máximas entre os mobiliários existentes
-Análise de Projeto de Incêndio: “Escape Route Analysis (SOL/179)”
Voltada para a análise de Projetos de Incêndio, esta regra verifica a possibilidade de uma rota segura do edifício em caso de incêndio ou outra emergência. O edifício tem de ter uma quantidade suficiente de passagens de saída devidamente posicionadas que tenham capacidade suficiente, de modo que o tempo de saída atenda às necessidades. Esta regra é projetada para verificar as rotas de fuga de um edifício de acordo com os códigos de incêndio vigentes. Os códigos podem ser importados através de planilhas do Microsoft Excel ou serem configuradas manualmente.
 A regra usa três diferentes classificações: saídas, o uso do espaço e acesso vertical.
Figura 14 - Painel básico “Escape Route Analysis (SOL/179)”
FonteFonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
A regra apresenta interferências se houver falta de informações ou se o modelo de construção não cumpre os requisitos estabelecidos nos parâmetros da regra. A regra detecta também, problemas, se alguns espaços que não tenham atendido o número de rotas de fuga ou se as rotas de fuga não cumprem requisitos de comprimento e capacidade.
--Análise de Projeto de Incêndio: “Fire Walls Must Have Correct Wall, Door, and Window Types (SOL/172)”
Também voltada para o projeto de Incêndio Esta regra verifica se as paredes, janelas e portas que separam compartimentos de contenção de incêndio têm os materiais corretos para construções resistentes ao fogo. 
Figura 15 - Painel básico : “Fire Walls Must Have Correct Wall, Door, and Window Types (SOL/172)”
FonteFonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
- Atendimento ao programa de Necessidades: Regra “Model Should Have Components (SOL/11 “
Esta regra verifica se o modelo tem todos os ambientes que atendam ao Programa de Necessidades básico além de outros itens. Ele possibilita que, ao se escolher a disciplina Arquitetura e dentro dos componentes requeridos, o item “Space”, ele irá determinar, dentro de uma Classificação anteriormente definida, que o modelo BIM, tenha todos os ambientes mínimos exigidos para um determinado projeto. Ou seja, se no caso de uma casa, o Programa de Necessidades exija que tenha um ambiente denominado “Sala“, caso este item não conste em projeto, a análise do modelo acusará esta falta ou ainda, apresentará o número de “ Sala ” existentes em projeto. Ele também acusará qualquer outro item necessário ao projeto, como portas, paredes, tetos, escadas ou qualquer outro que se queira classificar.
Figura 16 - Painel básico : “Model Should Have Components (SOL/11)“
FonteFonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
- Atendimento ao programa de Necessidades: Regra “Number of Components in Space (SOL/225)”
Também usada para verificar o Programa de Necessidades, esta regra serve para verificar, se um projeto possui a quantidade mínima de ambientes exigidos. Os espaços podem ser identificadosde acordo com seu uso (classificação), tipo, nome ou número. Ela pode estar associada a andares diferentes e verificar se existem ambientes que deveriam ou não estar em determinados locais.
Figura 17 - Painel básico “Number of Components in Space (SOL/225)”
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
- Validação de Espaços: Regra “Space Validation (SOL/202)”
Esta regra verifica a geometria e localização dos espaços. Ele detecta problemas para espaços, que não atendam as distancias mínimas entre paredes, lajes, colunas e outros espaços. É também detecta se determinados itens de projeto interceptam com alguns outros componentes, e com isso pode-se extrai informações acerca de alturas de pé direitos ou sobre espaços mínimos entre paredes
Com a regra aplicada, é possível descobrir se todos os ambientes foram corretamente construídos, pois este tipo de regra analisa todos os ambientes internos e aponta todas as incoerências encontradas. Ele vai analisar todos os ambientes que não se encontram coincidindo com paredes, todas as áreas internas que não possuem ambiente definido e computado, e ainda possíveis interferências entre o espaço e as alturas mínimas definidas pelo usuário.
Esta regra se torna muito eficaz na análise de ambientes onde um pé direito mínimo requerido possa estar ou não atendendo a norma. Pode-se definir um tipo de análise diferente para tipos de ambientes diferentes dentro de um mesmo modelo. Tudo será analisado de acordo com a Classificação do ambiente que o usuário definiu para os “Spaces “.
Figura 18 - Painel básico “Space Validation (SOL/202)”
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
- Aberturas de iluminação e ventilação: ”Spaces Must Have Enough Window Area (SOL/19)“
Este é um tema está presente em qualquer norma de aprovação. O Solibri é capaz de rodar uma regra que analisa o “Space” corretamente construído e classificado e consegue verificar quais ambientes não atendem as normas. Este tipo de regra funciona através da análise da área interna do ambiente em contrapartida com um valor em porcentagem pré-determinado pelo usuário, em relação a área mínima de iluminação exigida por lei, por exemplo, com o fator mínimo de iluminação de um ambiente na escala de 1/10 em relação a sua área, no Solibri , seria preenchido com formato mínimo de 10 % em sua regra de análise.
Figura 19 - Painel básico :”Spaces Must Have Enough Window Area (SOL/19)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
- Área mínima para ambientes: ”Space Area (SOL/132)“
Esta regra verifica se a área dos espaços está dentro de determinado limite. Com essa regra, é possível verificar que, por exemplo, cozinhas são maiores do que determinada área mínima e menor do que determinada área máxima.
Figura 20 - Painel básico ”Space Area (SOL/132)“
FonteFonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
Esta regra exibi um relatório do espaço e seus tamanhos de acordo com nomes de espaço. Cada linha no relatório mostra os nomes do espaços, suas quantidades e seus tamanhos existentes no modelo. 
Figura 21 - Relatório ”Space Area (SOL/132)“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
-Cálculo de áreas: “Space Requirements (SOL/36)”
Através desta regra, o Solibri é capaz de checar todo tipo de área do “ Spaces”, independentemente da quantidade de andares ou formas. Vale salientar que para isso a correta criação dos ambientes também se faz necessário, uma vez que o cálculo é baseado em uma pré-construção que deve ser pertinente às características de análise do programa.
Este tipo de análise gera uma economia de tempo enorme para a averiguação dos campos de áreas que são fundamentais em análise de Quadro de Áreas e fechamentos de áreas construídas e de Licenças Onerosas.
Figura 22 - Painel básico “Space Requirements (SOL/36)”
FonteFonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
-Cálculo de áreas: “Total Space Area on Each Floor (SOL/37)”
Esta regra verifica a área de espaços em cada andar edifício. O usuário pode definir a área mínima e máxima permitida para cada andar edifício. A regra relata as áreas de espaço de cada piso do edifício.
Esta regra detecta, por exemplo, casos em que a superfície de pisos de construção exceder o limite máximo que é permitido para o edifício em sua licença de construção. Ele também ajuda a perceber casos em que os espaços foram esquecidos, por exemplo, se o usuário esqueceu de inserir espaços de um andar para outro.
Figura 23 - Painel básico “Total Space Area on Each Floor (SOL/37)”
FonteFont : “Help” do Software Solibri Model Checker
Esta regra também pode ser considerada importante nos casos de análise de Quadro de Áreas e fechamentos de áreas construídas e de Licenças Onerosas.
3.3 Apresentação dos resultados
Os resultados obtidos podem ser salvos em uma apresentação “slide show” possibilitando inclusive a navegação dentro do slide, pois não são imagens estáticas e sim vistas selecionadas do modelo 3D.
Figura 24 - Slides gerados no Solibri
Fonte :Fonte: http://www.coordenar.com.br/mergulho-fundo-na-compatibilizacao-e-analise-de-modelos-bim/
Dentro do ambiente do Solibri, a melhor forma de comunicar os resultados é através do Solibri Model Viewer (SMV). Trata-se de um visualizador gratuito. Cada membro da equipe tendo esse visualizador pode receber o arquivo da compatibilização no formato SMC e verificar diretamente os problemas encontrados. Dessa forma é criado um ambiente de trabalho colaborativo sem a necessidade de geração de relatórios. Porém existe também para aqueles que preferem a geração de relatórios em formatos convencionais.
Figura 25 - Interface do Solibri Model Viewer
Fonte :Fonte: https://solibri.wordpress.com/tag/solibri-model-viewer/
Os formatos são: Planilha Excel com todas as informações e miniaturas, geradas automaticamente pelo sistema, arquivos nos formatos: PDF e RTF (que podem ser abertos no word)
Figura 26 - Relatórios gerados no Solibri Model Checker
Fonte : http://www.coordenar.com.br/mergulho-fundo-na-compatibilizacao-e-analise-de-modelos-bim/
Uma vez que o arquivo foi carregado no SMV, o usuário será automaticamente levado para a guia Modelo. Existem várias opções de visualização na guia Modelo, incluindo a árvore de arquivos, a janela de informações, e a janela do 3D que está presente em todos os layouts.
O usuário pode isolar componentes na vista e adicionar, subtrair, ou criar conjuntos de componentes usando a cesta de seleção e incluindo os elementos na visualização da Árvore Modelo ao clicar nos sinais de mais, menos ou igual. Por exemplo, o usuário pode selecionar um piso específico ou tipo de componente da árvore modelo e isolar esses componentes na visualização em 3D clicando no botão igual. A janela 3D será alterada para refletir apenas os componentes selecionados. Outros componentes podem ser adicionados ou subtraídos da visão 3D, selecionando o sinal de mais ou de menos.
Figura 27 - Arvore de Modelo “Model Tree“
Fonte : “Help” do Software Solibri Model Checker
A Vista 3D destina-se a ajudar o utilizador na navegação e incluem modos de navegação, pan, órbita ”Spinórbita” Spin”, caminhada “Walk” e modo de jogo “Game”. Além disso, há uma ferramenta que inclui funcionalidades que usa de informações como formas de isolar objetos. Por padrão, o usuário inicia no modo de informações. Isto significa simplesmente que, como os componentes são selecionados na janela 3D por parte do utilizador, as informações sobre esses elementos são exibidas na janela de informações no canto inferior esquerdo do layout do modelo. Em contraste, a mudança para o modo ocultar “ Hide” permitirá que o usuário esconda componentes na janela de 3D, ao seleciona-los.
Figura 28 - Sistemas de visualização do Solbri Model Viewer
Fonte :Fonte: https://solibri.wordpress.com/tag/solibri-model-viewer/
Para verificar os resultados, é necessário selecionar qualquer conjunto de regras da janela de verificação“Cheking” e expandir os resultados para ver a lista completa dos itens que foram executados e verificados. Ao selecionar qualquer regra dentro da janela de verificação, os resultados serão automaticamente exibidos na janela de resultados. Ao selecionar o resultado na janela de verificação este item é aumentado automaticamente na janela do 3D.
A parte mais importante da verificação, que são os conflitos, podem ser analisados através das indicações de verificação, pois o Solibri gera gráficos com o grau de inconsistência apresentado pelo modelo, variando entre grau critico, moderado e com baixa gravidade e a qualquer momento estes itens podem ser exibido na janela 3D com suas informações relacionadas, simplesmente clicando nas análises dentro do quadro.
Figura 29 - Resultados da verificação do Solbrido Solbri Model Viewer
Fonte :Fonte: https://solibri.wordpress.com/tag/solibri-model-viewer/
No layout de Comunicação “Comunication”, encontra-se a parte de apresentação. Quaisquer apresentações que foram criadas pelo modelo usuário do SMC são listados aqui. Estas apresentações podem incluir telas salvas de diferentes perspectivas do modelo BIM, como vistas de seção ou imagens geradas, bem como apresentações criadas a partir de qualquer resultado de controle que foram encontrados e rejeitados. Pode-se selecionar qualquer apresentação que se queira ver, em seguida, escolher qualquer um dos slides, ou problemas e a janela 3D será alterada para refletir o slide que está selecionado. 
Figura 30 - Slides apresentados pelo Solbri Model Viewer
Fonte : https://solibri.wordpress.com/tag/solibri-model-viewer/
4 PROCESSO DE APROVAÇÃO EM CINGAPURA
Em Cingapura a aprovação de projetos de prefeitura é feita através de um sistema com o uso do BIM. Cingapura lidera esse processo no mundo, pois a submissão de projetos de Arquitetura em BIM se iniciou em janeiro de 2010 e Estrutura e Instalações em abril de 2011.
Foram desenvolvidos padrões, guias de ajuda e treinamento para a utilização do sistema de aprovações. Uma vez estabelecido o padrão em BIM a produtividade se elevou consideravelmente com o sistema automático de verificação do modelo BIM do projeto a ser aprovado.
Foi o setor público foi quem iniciou o processo, de forma que, em 2012, já existiam 18 grandes órgãos públicos que passaram a exigir projetos em BIM e contribuir para a evolução do processo. Entre os principais projetos estão a Universidade Nacional de Cingapura, a Agência de Defesa, Ciência e Tecnologia, o Conselho Esportivo de Cingapura, e a Autoridade de Transportes Terrestres.
Conjuntamente, foi elaborado um cronograma para todos os novos projetos no país. A partir de julho de 2013 todos os novos lançamentos com mais de 20 mil m² deveriam apresentar o projeto de arquitetura para aprovação usando a plataforma BIM. A partir de julho de 2014, todos os novos empreendimentos com mais de 20 mil m² deveriam apresentar também os projeto complementares em BIM e a partir de julho de 2015, os novos empreendimentos com mais de 5 mil m² deveriam apresentar para aprovação todos os projetos em BIM.
Como apoio a esta iniciativa, foram disponibilizados diversos manuais de procedimentos e cursos de qualificação pessoal. O governo passou a divulgar casos de sucesso na implantação do BIM nas áreas de arquitetura estrutura e instalações, dentre outras. Em 2011 foi criado um Comitê de Diretrizes o qual passou a coordenar o desenvolvimento de normas e administrar recursos de apoio para o uso colaborativo de BIM, direcionando empresas e dando suporte e informações para áreas em que haveria uma aplicação eficaz do modelo BIM.
Foi disponibilizado gratuitamente no site da Buildind and Construction Authority -– BCA (BCA (Autoridade de Construções e Edificações) de Cingapura os manuais de referência para uso do BIM e forneceu apoio e incentivo para treinamento. 
Através de um projeto piloto para Facility & Asset Managemet (6D) e adoção de um sistema para troca de informações sobre projetos com uso de BIM (Construction Operations Building Information Exchange, COBie), Cingapura está à frente na parte de coleta e organização de dados. Foi formado ainda, uma força-tarefa para compor a entrega de projetos integrados (Integrated Projet Delivery, IPD) com o objetivo de auxiliar a colaboração entre projetistas e construtores e, assim, remover interferências e incompatibilidades na fase de projeto. Como resultado, hoje, um projeto maior que 20 mil m², levam até 14 dias para serem analisados e aprovados no órgão público. Para isso existem normas e regras para os modelos e todos os projetos devem ser encaminhados modelados em todas as suas disciplinas para que a aprovação ocorra satisfatoriamente.
4.1 Como funciona
Em agosto de 2010 a Buildind and Construction Authority (BCA) lançou seu primeiro manual direcionado para Arquitetura, com especificações técnicas voltado a ajudar pessoas qualificadas no desenvolvimento de modelos BIM para atender aos novos requisitos de Building Information Modeling (BIM). Ele descreve os requisitos e orientação para a criação de modelos BIM com tipos de objetos específicos, propriedades associadas e formato de apresentação para as principais agências reguladoras para processamento visual de Cingapura, como a Agência Nacional do Meio Ambiente, o Conselho de Utilidade Pública e a Agência de Habitação e Desenvolvimento.
Seus requisitos gerais começam pelo formato de entrega de arquivos, padrões de escala e orientação do modelo, nomenclaturas gerais, sistema de anotações e dimensões, entrega final de modelo e sistema usado para reformas. Ele também prescreve um método passo-a-passo para criar um modelo 3D BIM, destacando as melhores práticas em sua criação, enriquecida com informações de objetos ou elementos de construção. 
Dentro desta orientação, encontram-se medidas voltadas para a criação correta de objetos 3D com suas propriedades, definição e noção de espaços e zonas, padronização das entregas de vistas, cortes, plantas, folhas de desenho, tabelas, tudo de acordo com as etapas evolutivas do desenvolvimento de diversos tipos de projeto e de acordo também com o órgão a ser apresentado.
Em uma outra revisão, lançada em 2013 também pela BCA, estão detalhados novos passos para a concepção e entrega dos modelos por parte dos profissionais envolvidos para que, os mesmos, sejam analisados de forma correta pelo sistema de aprovação de projetos. Os usuários podem usar o Guia para esclarecer os papéis e responsabilidades de membros do projeto quando se usa BIM em um projeto de construção. Os papéis e responsabilidades são então capturados em um Plano de Execução BIM, a ser acordado entre todos os representantes do empreendimento.
Ele descreve uma visão geral e, juntamente com detalhes de implementação para a equipe do projeto, é usado para acompanhar todo o projeto e através dele, é possível compreender claramente as metas estratégicas para a implementação BIM no projeto, compreender os papéis e responsabilidades de cada um para o modelo de criação, fazer a manutenção e colaboração em diferentes fases do projeto, desenvolver um processo adequado para a participação de todos na implementação, começar a pensar em recursos e serviços adicionais que possam ser necessários e criar uma linha de base para medir o progresso ao longo do projeto.
 O conteúdo de um plano de execução BIM inclui os seguintes itens: Informações do Projeto, BIM objetivo e usos, papéis de cada profissional envolvido no projeto, o processo BIM e estratégia de concepção, o protocolo de troca e formato de apresentação, as exigência de dados BIM para análise, os procedimentos de colaboração e método para lidar com modelos compartilhados, o controle de qualidade do modelo e a infraestrutura de tecnologia e softwares utilizados.
Neste Guia estão definidos os parâmetros de concepção do modelo através do capítulo relativo a Modelagem BIM, divididos em Arquitetura, Estrutura e MEP.
Entre as principais características de modelagem de Arquitetura,podemos destacar que a modelagem arquitetônica é realizada em fases distintas: conceitual, projeto preliminar, projeto detalhado, construção e As-Built. Os tipos de modelos produzidos em cada fase dependerá dos resultados BIM necessários e para cada fase um determinado número de exigências é solicitado.
Algumas considerações iniciais informam que se o desenho tem itens pré-moldados ou pré-fabricados, esses elementos podem ser colocados como objetos, os elementos de construção devem ser criados usando as ferramentas corretas, ou seja ferramenta Wall para paredes, ferramenta Slab para lajes e assim por diante, se as características de ferramenta de autoria BIM não são suficientes para modelar o elemento, elementos de construção necessários devem ser criados usando outros objetos apropriados. Nesse caso, definir o "Tipo" do elemento corretamente, o 2D pode ser usado para complementar o modelo BIM quando os elementos são menores do que o tamanho combinado, por exemplo, elementos menores que 100mm não precisa ser modelado, elementos de construção devem ser modelados separadamente para cada andar, são parâmetros exigidos: tipo, material, ID, tamanho, se mais de uma ferramenta é usada para modelar certos elementos, em seguida, os elementos devem ser agrupados e identificados corretamente pelo "Tipo".
O uso destas e outras várias regras permite a análise do modelo conciso e permite que os softwares de análise tenham a captura de interferências que sejam realmente válidas como normas de projeto e não como modelo inválido por ser desenvolvido de forma inconsistente.
5 CONCLUSÃOÕES 
Através deste estudo pode-se observar que as ferramentas BIM já conseguem atuar de forma importante e confiável em diversos aspectos relacionados a aprovação e análise dos projetos e já estão aptos a entrar de forma confiável nas administrações de prefeituras e empresas.
O programa Solibri, responsável pela criação de regras capazes de direcionarem de forma pontual e com mais possibilidades de personalização, ainda depende de mão de obra especializada e de um profissional competente, capaz de tirar do software todas as funcionalidades necessárias a uma análise de modelo eficiente. 
As normas de cada cidade devem ser adaptadas, assim como os parâmetros básicos de cada empresa, os quais, uma vez desenvolvidos em um projeto base, são capazes de economizar muito tempo e dinheiro para seus usuários. O medo inicial desta mudança pode ser uma barreira que impeça a inserção deste tipo de solução, mas um passo inicial sempre tem de ser dado para se atingir as mudanças evolutivas de implementação de novas tecnologias.
Os primeiros projetos desenvolvidos neste sistema devem ser comparados com o processo anterior e avaliados de forma precisa para conseguir definir sua real eficácia, mas, uma vez implantado e funcionando de forma ativa nas empresas, cria-se a expectativa de que não há mais volta. O novo sistema de análise é indiscutivelmente muito eficaz.
Algumas inovações ainda se fazem necessárias e com a constante evolução da plataforma BIM, o acompanhamento dos upgrades devem ser cada vez mais acompanhados, mas o que se sabe com certeza é que, esta nova forma de se analisar modelos veio pra ficar e o que se pode fazer é: aprender, utilizar e investir cada vez mais em pesquisas e claro, aproveitar estas poderosas ferramentas. 
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