Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
08/10/2014 1 Profa. Dr. Flávia Porto E-mail: prof.flavia.porto@celsolisboa.edu.br 1BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 2 “A parte da biomecânica que lida com a descrição dos componentes espaciais e temporais, além dos espaço-temporais. HAMILL & KNUTZEN, 1999. “É um ramo da Biomecânica que estuda a descrição dos movimentos dos corpos.” HAY, 1993. 08/10/2014 RECAPITULANDO... 3 Cinemática Linear Cinemática Angular Grandezas Espaciais Grandezas Temporais Grandezas Espaçotemporais Posição Instante Velocidade Angular Trajetória Duração Rapidez Angular Aceleração AngularDistância Angular Freqüência Deslocamento Angular Ritmo (Gurgel, 2007)08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto RECAPITULANDO... BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto “É a parte da Cinemática que lida com o movimento angular.” HAY, 1993. “A cinemática angular é a descrição do movimento angular sem importar-se com as causas do movimento.” HAMILL & KNUTZEN, 1999. 08/10/2014 (GURGEL, 2007 – material de aula) 4 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto O que é um ângulo? • “Um ângulo é composto por duas linhas que se interseccionam num ponto chamado vértice.” HAMILL & KNUTZEN, 1999. • No corpo humano, a maioria dos movimentos apresenta componente de rotação, daí a importância da cinemática angular para o estudo do movimento humano. Relembrando 08/10/2014 (GURGEL, 2007 – material de aula) 5 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 6 Cinemetria por um sistema de vídeo. • Uso de marcadores Acrômio Epicôndilo lateral Colo do rádio Estilóide • Determinação das retas. • Determinação do ângulo. Exemplo α (GURGEL, 2007 – material de aula) 08/10/2014 08/10/2014 2 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 7 O que são ângulos relativos? • “Este ângulo define o ângulo incluído entre o eixo longitudinal de dois segmentos.” HAMILL & KNUTZEN,1999. • “Os ângulos relativos devem sempre ser mensurados do mesmo lado de determinada articulação” HALL, 2000. • A convenção para se mensurar ângulos relativos é aquela da posição anatômica na qual todos os ângulos articulares são considerados em 0°. (GURGEL, 2007 – material de aula) 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 8 • São determinados os pontos. Trocânter maior Côndilo Femoral Côndilo Tibial Maléolo Lateral • Com base nos pontos são determinados os segmentos de reta. • Determinação do ângulo. • O ângulo relativo do joelho é o ângulo formado entre o eixo longitudinal da coxa e o eixo longitudinal da perna. Exemplo α (GURGEL, 2007 – material de aula) 08/10/2014 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 9 Software gratuito para análise cinemática http://www.kinovea.org/ Versão mais completa: 0. 8.22 TUTORIAL: https://www.youtube.com/watch?v=qdOm_EC1ag8 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 10 O que, realmente, acontece nas articulações humanas? • “A quantificação dos ângulos articulares é complicada pelo fato de o movimento articular ser acompanhado frequentemente pelo deslocamento de um osso em relação ao outro.” HALL, 2000. Centro Instantâneo: “O centro de rotação em determinado ângulo articular, ou em determinado momento durante um movimento dinâmico, é denominado centro instantâneo.” HALL, 2000. (GURGEL, 2007 – material de aula) 08/10/2014 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 11 http://www.pucrs.br/feng/microg/labs/nuba/index.htm ht tp :/ /w w w .m io te c. co m .b r/ bi om ec an ic a/ pr od ut os .h tm l 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 12 08/10/2014 3 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 13 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 14 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 15 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 16 http://www.tede.udesc.br/tde_arquivos/9/TDE-2008-07-08T160920Z- 511/Publico/Roberta%20Castilhos.pdf 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 17 ht tp :/ /w w w .te d e. ud es c. b r/ td e_ ar q ui vo s/ 9/ TD E -2 00 8- 07 - 08 T1 60 92 0Z -5 11 /P ub lic o/ Ro b er ta % 20 C as til ho s. p d f 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 18 http://www.tede.udesc.br/tde_arquivos/9/TDE-2008-07-08T160920Z- 511/Publico/Roberta%20Castilhos.pdf 08/10/2014 4 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 19 http://www.tede.udesc.br/tde_arquivos/9/TDE-2008-07-08T160920Z- 511/Publico/Roberta%20Castilhos.pdf 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 20 CARPES, material de aula) 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 21 CARPES, material de aula) BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 22 • “A distância angular é o total de todas as mudanças angulares medidas após o seu caminho exato”. HAMILL & KNUTZEN, 1999. • “A distância angular através da qual um corpo em rotação se move é o ângulo entre sua posição inicial e final medido seguindo-se o percurso tomado pelo corpo”. HAY & REID, 1985. (GURGEL, 2004 – material de aula) 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 23 • Distância angular total será a soma dos ângulos β e γ. • Nas figuras abaixo, a distância angular será igual ao somatório da variação angular do cotovelo da figura 1 até a 2, mais a variação da figura 2 até a 3. β γ Figura 1 Figura 2 Figura 3 (GURGEL, 2004 – material de aula) 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 24 “É a diferença entre as posições inicial e final do movimento angular”. HAMILL & KNUTZEN, 1999. “Mudança na posição ou orientação angular de um segmento em linha. É determinado como a diferença nas posições finais e iniciais do movimento.” HALL, 2000. (GURGEL, 2004 – material de aula) 08/10/2014 08/10/2014 5 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 25 O deslocamento (α) será igual a variação angular entre a posição inicial e final. Nas figuras abaixo, o deslocamento será de zero graus pois a posição final é igual a inicial. Figura 1 Figura 2 Figura 3 α (GURGEL, 2004 – material de aula) 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 26 Como existe uma grande dificuldade para se representar vetores do deslocamento angular, institui-se regras para determinar o sentido de rotação, e por conseguinte, se o deslocamento é negativo ou positivo. Regra do polegar da mão direita: “Um vetor de um movimento angular pode ser representado por uma seta que é traçada de maneira que, quando os dedos da mão direita estão curvados no sentido e direção da rotação, o sentido e direção do vetor coincide com o sentido e direção do polegar estendido.” HAY & REID, 1985. (GURGEL, 2004 – material de aula) 08/10/2014 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 27 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 28 (CARPES – material de aula) 29Rev Bras Med Esporte. Vol. 13,Nº 6 – Nov /Dez,2007 Estudo comparativo dos parâmetros angulares da marcha humana em ambiente aquático e terrestre em indivíduos hígidos adultos jovens 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 30 Rev Bras Med Esporte. Vol. 13, Nº 6 – Nov /Dez, 2007 08/10/2014 6 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 31 • “É caracterizada pela letragrega (ω), é uma quantidade vetorial que descreve o tempo gasto para mudança da posição angular.” HAMILL & KNUTZEN, 1999. • “Ritmo de mudança na posição ou orientação angular de um segmento em linha.” HALL, 2000. 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 32 • Pode ser representada pela fórmula: • Na qual: (ω) velocidade angular; (θ) deslocamento angular; (Δt) intervalo de tempo. 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 33 • Pode ser representada pela fórmula: • Na qual: (σ) rapidez angular; (φ) distância angular; (Δt) intervalo de tempo. 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 34 • “É a taxa da mudança da velocidade angular com respeito ao tempo e é representada pela letra grega alfa (α).” HAMILL & KNUTZEN,1999. • “É o ritmo na mudança na velocidade angular, ou a mudança na velocidade angular que ocorre durante um determinado período de tempo.” HALL, 2000. • “A aceleração angular é uma grandeza vetorial tal como deslocamento angular e velocidade angular, e por conseguinte, apresenta modulo direção e sentido”. HAY, 1993. 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 35 Pode ser representada pela fórmula: • Na qual: (α) aceleração angular; (ω) velocidade angular; (Δt) intervalo de tempo. 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 36 Deslocamentos linear e angular • “Quanto maior o raio entre determinado ponto sobre um corpo que roda e o eixo de rotação, maior será a distância angular percorrida por esse ponto durante um movimento angular.” HALL, 2000. 08/10/2014 08/10/2014 7 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 37 Deslocamentos linear e angular • Essa relação pode ser descrita pela fórmula: • Na qual: (Δs) a distância curvilínea percorrida pelo ponto de interesse; (r) raio de rotação do ponto; (Δφ) distância angular através da qual se desloca o corpo em rotação quantificado em radianos. • Para que a relação seja válida é importante: A distância angular e raio de rotação devem ser quantificados nas mesmas unidades. E a distância angular deve ser enunciada em radianos s1 p1p1 p2p2 φ r1 r2 1 radiano = 57,3° 2π rad = 360° π rad = 180° π /2 rad = 90° BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 38 Velocidades linear e angular • “O mesmo tipo de relação existe entre a velocidade angular de um corpo em rotação e a velocidade linear de um ponto nesse corpo em determinado momento.” HALL, 2000. Esta relação pode ser descrita pela fórmula: • Na qual: (v) velocidade linear tangencial; (r) raio de rotação desse ponto; (ω) velocidade angular do corpo em rotação. BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 39 Aceleração linear e angular • “A aceleração de um corpo em movimento pode ser decomposta em dois componentes perpendiculares de aceleração linear. Esses componentes são dirigidos ao longo de e perpendicularmente ao trajeto do movimento angular em qualquer momento.” HALL, 2000. • (at) aceleração tangencial. • (ar) aceleração radial. at ar 08/10/2014 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 40 Aceleração linear e angular • Aceleração tangencial “Representa a mudança na velocidade linear para um corpo que percorre uma trajetória curvilínea.” HALL, 2000. Pode ser representada pela fórmula: (at) aceleração tangencial; (v1) velocidade tangencial inicial; (v2) velocidade tangencial final; (t) variação de tempo. BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 41 Aceleração linear e angular • Aceleração tangencial A relação entre aceleração tangencial e aceleração angular pode ser descrita pela fórmula: Na qual: (at) aceleração tangencial; (r) é o raio de rotação; (α) aceleração angular. BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 42 Aceleração linear e angular • Aceleração radial “representa o ritmo de mudança na direção de um corpo em movimento angular. Esse componente está sempre dirigido para o centro da curva.” HALL, 2000. Podendo ser representada pela fórmula: Na qual: (at) aceleração radial; (v) velocidade tangencial; (r) raio de rotação do movimento. 08/10/2014 8 Considerando a relação entre movimentos lineares e angulares, explique, biomecanicamente, as seguintes situações: BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 43 08/10/2014 1. Você está ensinando um aluno a realizar o “saque por cima” do voleibol. Apesar de o movimento estar correto, a bola não chega a ultrapassar a rede, diminuindo a sua velocidade e caindo, antes que isso aconteça. Então, você pede que o aluno bata com “mais força” na bola. Aí, ele consegue fazer com que a bola passe a rede. • Considere a relação entre velocidades linear e angulares presentes no movimento para explicar, biomecanicamente, o que aconteceu. 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 44 2. Considere dois atletas de voleibol (A e B), com perfil técnico bastante semelhante, mas um deles com menor envergadura durante a realização de uma “cortada” (atleta B). Qual deles apresenta maior vantagem durante o jogo, no que tange às cortadas? Por quê? • Considere a relação entre velocidades linear e angulares presentes no movimento para explicar, biomecanicamente, o que aconteceu. 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 45 BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 46 HALL, Susan J. Cinemática Angular do Movimento Humano. In: ____. Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. p. 357-381. CORRÊA, S. C.; FREIRE, E. S. Biomecânica e educação física escolar: possibilidades de aproximação. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte. v. 3, n. 3, p. 107-123, 2004. 08/10/2014 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 47 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 48 08/10/2014 9 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 49 a. Articulações envolvidas que apresentam movimento mais significativo? b. Tipo de movimento em cada uma. c. Planos e eixos de predominância do movimento? d. Divida e descreva o movimento em instantes e fases. e. Musculaturas envolvidas e tipos de contração? Descrição do movimento elevação lateral com halteres PARTE 1 08/10/2014BIOMECÂNICA 1 Prof. Dr. Flávia Porto 50 Verifique e explique, pelo menos, UMA variável importante aplicada: • Temporal; • Espacial; • Espaço-temporal. Análise cinemática do movimento elevação lateral com halteres PARTE 2
Compartilhar