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Unidade 2 
Acidente Vascular Cerebral 
 
 
 
 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
 
Definição 
• OMS – Acidente Vascular Cerebral define-se 
como : 
 
– “sintomas e/ou sinais de perda de função cerebral focal e, 
por vezes, global, instalando-se rapidamente, com duração 
superior a 24 horas ou levando à morte, e sem outra causa 
aparente que a de origem vascular”. 
 
Epidemiologia 
• O AVC representa a segunda causa de morte no mundo e a 
principal de incapacidade neurológica dependente de 
cuidados de reabilitação. 
 
• Cerca de 80% dos casos ocorrem em indivíduos acima de 65 
anos de idade. 
 
• No Brasil, índice de mortalidade acima de 65 anos 39% por 
AVC. 
 
• Sequelas com dependência em 30-40% dos casos. 
 
• 1,15 milhões de internações por ano SUS. 
 
• Custo de R$ 475 milhões. 
 
• Segundo a OMS; Déficit neurológico agudo relacionado a 
lesão vascular por oclusão (isquêmico) ou ruptura 
(hemorrágico). 
 
• 75% dos casosIsquêmicos. 
 
• Sinais e sintomas dependentes da área afetada/ artéria 
carótida: córtex; vértebro basilar: cerebelo e tronco 
encefálico. 
 
• Emergência médica 
• Importância das 3 primeiras horas 
Fatores de Risco: 
• Hipertensão arterial 
• Doença cardíaca 
• Idade avançada 
• Diabetes 
• Aterosclerose 
• Tabagismo/ Alcoolismo 
• Uso de contraceptivos orais 
• Antecedentes de acidente isquêmico transitório (AIT) 
ou AVC prévio. 
 
Fatores de Risco: 
• Dislipidemia 
• Obesidade 
• Sedentarismo 
• Predisposição genética 
• Raça Negra 
• Gênero: mulheres na menopausa (estrogênio); 
Homens adultos (Testosterona) 
pressão nas paredes dos vasos. 
 
Sinais de Alerta: 
• Entorpecimento ou fraqueza da face, braço ou perna, 
especialmente em um lado do corpo. 
 
• Confusão, problema/dificuldade para falar ou entender; 
 
• Problema/dificuldade de visão em um ou ambos os olhos; 
 
• Problema para andar, tonteira, perda de equilíbrio ou 
coordenação; 
 
• Severa dor de cabeça sem causa conhecida. 
Fisiopatologia 
• Interrupção da irrigação sanguínea  glicose e 
oxigênio ao neurônios (metabolismo)  ou parada 
da atividade funcional na área acometida do cérebro. 
 
• O AVC pode ser causado por dois mecanismos 
distintos: Oclusão arterial Isquemia AVCi 
 ou hemorragia  hemorrágico  AVCh 
 
Fisiopatologia 
 AVC Isquêmico 
 
• Trombose é o bloqueio de uma artéria do cérebro, causado 
por um coágulo sanguíneo sólido ou trombo que se forma 
dentro do sistema vascular ou placa aterosclerótica. 
• Embolia é o bloqueio causado por um fragmento destacado 
do trombo que se formou em outro local (por exemplo, o 
coração) e foi levado para a circulação do cérebro pela 
corrente sanguínea. 
 
 
AVC Hemorrágico 
AVCh ocorre devido à ruptura de um vaso 
sanguíneo, causando hemorragia intracerebral 
ou subaracnóidea. 
Hemorragia intracerebral 
 
Hemorragia subaracnóidea 
Vascularização do Encéfalo 
Localização da Lesão 
• Artéria Basilar: 
 -Morte; controle vital 
 -tetraplegia; perda da sensibilidade, coma. 
 
• Artéria cerebral anterior: 
 -Distúrbio da personalidade 
 -Hemiplegia e alteração sensorial contralateral 
 -Mais acentuado em MMII do que face e MMSS. 
 
 
• Artéria Cerebral Posterior: 
 -Hemiparesia contralateral 
 -paralisia/paresia dos movimentos oculares. 
 
• Artéria cerebral Média: 
 -Mais freqüente. 
 -Gera postura estereotipada: tônus; MMSS: adução + 
rot. interna do ombro, flexão de cotovelo, punhos e 
dedos. 
 MMII: Adução + rot. Interna, extensão de quadril, 
joelho, plantiflexão de tornozelo. 
 
 
• Artéria Cerebral Média (continuação) 
 -hemianopsia homônima: percepção de campo visual 
diminuída 
 -hemiplegia e alteração sensorial contralateral 
 - Maior comprometimento de MMSS e face do que 
MMII. 
 -Lesão no hemisfério Esquerdo: afeta a linguagem; 
afasia (expressão e compreensão) 
 -Lesão no hemisfério Direito: Incompreensão das 
relações espaciais Síndrome da negligência. 
 -Comunicação não verbal prejudicada. 
 
Exames complementares 
• TC crânio 
• RNM cerebral 
Exames complementares 
• USG doppler de a.a 
cervicais 
• USG doppler 
transcraniano 
• LCR 
 
Reabilitação Pós Acidente 
Vascular Encefálico 
Referências: 
 
• Reabilitação Neurológica Prática- Darcy Umphred 
• Passos a seguir- Patrícia Davies 
 Fases da Reabilitação 
 
 
 
I_____________I_________________I___________________I__ 
 Evento 30 dias 8 meses 2anos 
 AVC 
 
 
 
 
 
• Evento AVC: Após o AVC a área ao redor da lesão é 
inibida – área de sombra (dura cerca de 30 dias) 
 
• A avaliação funcional após 30 dias prognóstico do 
paciente  Indicativo para reabilitação. 
 
• Após 30 dias  Neuroplasticidade 
• Após 8 meses aprimorar o que foi adquirido durante os 
primeiros meses + trabalho cardiorrespiratório. 
 
• Após 2 anos condicionamento aeróbico. 
 
 
 
 
Avaliação da Função e das Deficiências 
• Deficiência motora: hemiplegia/ hemiparesia 
• O que o paciente é capaz de fazer? Como ele faz? 
• Controle Postural 
• Reações de retificação e endireitamento 
• Equilíbrio 
• Força muscular e ADM 
• Sensibilidade 
• Apraxia (capacidade de repetição das atividades aprendidas) 
• Disfagia (dificuldade de deglutição) 
• Afasia (Alteração na fala) 
• Síndrome da negligência 
• Síndrome Pusher (empurrar) 
• Dor 
• Interferência do Tônus 
 
 
 
 
Manifestações Secundárias: 
 - Contraturas e deformidades 
 - TVP 
 - Dor 
 - Depressão 
 - Incontinência Urinária 
 - Constipação Intestinal 
 - Subluxação de ombro 
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO: 
 Fase aguda: Mobilização e posicionamento no leito. 
 
 Objetivos: 
 -Minimizar os efeitos das anormalidades de tônus 
 -Manter uma ADM normal e impedir deformidades. 
 -Melhorar as funções respiratórias e oromotoras. 
 -Mobilizar o paciente nas atividades funcionais iniciais. 
 -Melhorar o controle de tronco e equilíbrio na posição sentada 
 
 Posicionamento do paciente no leito: 
 Evita complicações tais como, TVP, úlceras de 
pressão, pneumonia hipostática 
 
 - Decúbito Dorsal (DD) 
 - Decúbito ventral (DV) 
 - Decúbito lateral (DL) sobre o lado sadio 
 - Decúbito lateral sobre o lado afetado 
 - Sentado 
 
Deitado em DD (Posição Supino): 
• A posição supina é uma posição não fisiológica para 
os seres humanos e é a posição menos indicada. 
• Altera a configuração da parede torácica, a posição 
ântero-posterior dos hemidiafragmas, a pressão 
intra-torácica e a pressão intra-abdominal 
• O excesso de secreção tende a se acumular nas 
regiões pulmonares dependentes. 
• A posição supina predispõe que a coluna lombar se 
torne estendida com uma inclinação posterior da 
pelve, e que a coluna torácica se torne mais 
estendida, enquanto a cintura escapular eleva-se e 
cai em retração, os pés tendem em direção à flexão 
plantar. 
Posicionamento: 
• Para evitar retração do ombro, colocar o braço do paciente 
estendido ao longo do corpo sobre um travesseiro, deixando o 
ombro afetado sobre o travesseiro. 
 
• a mão deve ficar aberta sobre um travesseiro ou se possível, 
em supinação. 
 
• É importante virar a cabeça para o lado não afetado. 
(BOBATH, 2001). 
• Um travesseiro deve ser colocado sob o quadril, para evitar 
retração, ou uma queda da pelve para trás com aperna virada 
para fora (manter a perna em posição neutra); 
 
• um travesseiro pequeno embaixo do joelho, para mantê-lo 
levemente flexionado, evitando a hiperextensão e a rotação 
da perna para fora. 
 
• Um travesseiro macio pode ser colocado sob o pé, evitando 
assim que fique rígido e voltado para baixo, conforme figura 
01. (OMS, 2003) 
Supino (DD) 
Deitado em DV (Posição Prono): 
• Essa posição reduz a pressão, especialmente sobre o sacro. 
 
• Essa posição raramente é usada, principalmente nas 
complicações respiratórias que necessitam de ventilação, 
porém, facilita a drenagem do trato respiratório. 
 
(OMS, 2003). 
 
• Para pacientes que possuem uma articulação de ombro 
livre, sem limitação ou retração muscular a postura a 
ser adotada deve ser a seguinte: 
 
• a cabeça é girada para o lado não afetado, o tornozelo é 
colocado sob um travesseiro para evitar a flexão plantar e 
para manter o joelho afetado levemente fletido; 
 
• o quadril afetado fica em extensão, e a perna não afetada fica 
levemente fletida; 
 
• o braço afetado é colocado em extensão para frente, com o 
cotovelo, punho e dedos em extensão. 
(OMS, 2003). 
• Posição de pronação para inibição: 
 
• A cabeça é girada para o lado não afetado; o braço afetado é 
colocado lateralmente, com a palma da mão virada para cima; 
 
• a perna não afetada permanece em extensão, e a perna 
afetada fica com o quadril em extensão e o joelho totalmente 
fletido. 
 
• Outra alternativa, pode ser com o braço afetado rodado para 
dentro, com a mão colocada na nádega direita; a parte 
inferior da perna fica com o quadril em extensão e o joelho 
levemente fletido, com um travesseiro embaixo do tornozelo. 
(OMS, 2003). 
Decúbito lateral (DL) sobre o lado sadio: 
• É uma posição fácil para colocar os membros no padrão 
antiespasmo, além de prevenir úlceras e facilitar a 
respiração no lado afetado do peito. 
 
• A cabeça deve estar em posição neutra e simétrica, com o 
tronco alinhado em posição estendida, um travesseiro 
pequeno pode ser colocado sob a caixa torácica a fim de 
alongar o lado hemiplégico. 
 
• O membro inferior é flexionado sobre um travesseiro e em 
rotação neutra. 
Posicionamento: 
Decúbito lateral sobre o lado afetado: 
• O ombro para frente com o braço voltado para fora, o 
cotovelo em extensão (ou flexionado com a mão colocada sob 
o travesseiro), a mão é posicionada com a palma mais 
elevada, antebraço em supinação, punho em posição neutra, 
dedos estendidos e polegar abduzido, 
 
• A cabeça e o pescoço devem ficar em posição neutra, tronco 
alinhado e estendido, 
 
• membro inferior não afetado é posicionado em flexão sobre 
um travesseiro de apoio. 
 
Posicionamento: 
Sentado na Cama 
Sentado em uma cadeira de braço/ cadeira de 
rodas 
Cinesioterapia: 
 - Exercícios de ADM 
 - Alongamento passivo 
 - Atividades de rolamento 
 - Ponte 
 - Sentar-levantar 
 - Transferência de peso, reações de equilíbrio na 
posição sentada. 
 
 
• Fase subaguda e crônica: 
• Mantém exercícios da fase aguda aumentando a 
complexidade. 
 
• Atividades deitado: 
 - exercícios com MMSS 
 - ponte 
 - dissociação de cintura pélvica 
 - flexão de quadril, joelho e dorsiflexão. 
• Atividades sentado: 
 
 - atividades funcionais com MMSS 
 
• Atividades sentado (continuação) 
 
 - flexo de quadril, joelho e dorsiflexão 
 - treino de sentar-levantar 
 - reações de equilíbrio, proteção e endireitamento. 
 
 
• Atividades de pé: 
 
- Atividades funcionais com MMSS 
- Flexão de quadril, joelho e dorsiflexão 
- Sustentação de peso 
- Transferência de peso 
- Facilitação da marcha 
- Treinar subir e descer escadas 
Indicação de Órteses: 
- Bengalas 
- Muletas 
- Talas para punho e dedos e para tornozelo e 
pé 
 
Transferências

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