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Segurança no Ambiente Hospitalar.
Introdução:
O principal objetivo de um hospital é a prestação de serviços na área da saúde, sabemos que este serviço deve ser prestado com qualidade, eficiência e efetividade.
O ambiente hospitalar é um local de cuidado e assistência aos pacientes, que estão ali com o objetivo de tratar enfermidades e curá-las, na medida do possível. Apesar de ser destinado à manutenção, recuperação e prevenção da saúde, o hospital oferece diversos riscos para a segurança dos pacientes, dos profissionais de saúde e de outros funcionários.
O reconhecimento prévio dos riscos de segurança no ambiente hospitalar que geram desgastes à saúde dos trabalhadores é um dos principais meios para prevenir adoecimentos e garantir a promoção da saúde no trabalho. Visto que, a grande chave para a saúde dos trabalhadores é antecipar a identificação dos riscos ao seu processo de trabalho para intervir precocemente na realidade, com o objetivo de desenvolver condições de segurança aos trabalhadores. 
Os riscos encontrados em um serviço de radiologia são bastante amplos, já que incorporam riscos relativamente comuns do ambiente de trabalho hospitalar e riscos específicos dessa atividade, como por exemplo, a exposição à radiação ionizante. E temos a sala de revelação das imagens onde obtém produtos químicos que agride a saúde do profissional.
Desta forma, a saúde dos trabalhadores em radiologia é vulnerável por conta da exposição aos riscos presentes no seu processo de Trabalho. Os gestores dos hospitais precisam, então, reconhecer e identificar as ameaças para estabelecer ações de conscientização de segurança e de prevenção junto ao corpo clínico e aos pacientes — com o PPRA identificando assim, dessa maneira, a saúde pode ser garantida.
 Objetivos 
Objetivo geral: 
Objetivo do trabalho é obter conhecimentos dos riscos dentro de cada área hospitalar, qual as melhores práticas, pra que as mesma possa gerar melhoria na qualidade em serviços de saúde; junto com os programas de prevenção, (PPRA, BIOSEGURANÇA, ANVISA)... e contribuindo para um ambiente do trabalho seja mais seguro, evitando que os pacientes sejam expostos a estes riscos, obtendo assim condições seguras para os pacientes e profissionais.
 Objetivos específicos:
Técnicas da segurança no ambiente hospitalar
Qual a finalidade dos responsáveis
SESMT, a CIPA
Classificação das áreas de riscos
Medidas de prevenção (IPIS)
Importância do investimento em segurança
Melhores práticas e normais de segurança
 Metodologia
Os projetos sobre sistemas de gestão de (SST) sistema de serviços do trabalho deverão tratar de todas as medidas de controle dos riscos e poderão ser realizados em diversos setores, tais como, ambiente de trabalho de saúde, transportes, equipamentos, Geralmente, as pesquisas relacionadas buscam entender como se dá a aplicação desses sistemas de segurança e fazem uso de enquetes e questionários ou entrevistas. São, em sua maioria, estudos descritivos.
Os projetos sobre ensaios de EPI buscam avaliar o desempenho desses equipamentos diante de requisitos estabelecidos em normas de ensaios, tais como, normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), da Organização Internacional de Normatização (ISO) ou da American National Standards Instituto (ANSI). São projetos experimentais que fazem uso de ensaios laboratoriais e, portanto, necessitam de equipamentos e metodologias atualizadas.
O mesmo se aplica às normas de proteção de máquinas, em que o desempenha papel importante, tanto na elaboração de normas da ABNT, que incorporam quesitos de segurança e nas atualizações da NR 12.
Finalmente, os projetos de ação educativa (cursos e eventos) visam disseminar os conhecimentos adquiridos nos projetos dos temas anteriores. Além da disseminação de conhecimentos por meio de cursos e eventos presenciais, o programa pretende disseminar esses conhecimentos por meio de ferramentas eletrônicas, fazendo uso do potencial disponibilizado pela internet. 
1) Técnicas de segurança no ambiente hospitalar.
Aplicação apropriada do conhecimento disponível, bem como da tecnologia, no cuidado da saúde. Denota um grande espectro de características desejáveis de cuidados, incluindo eficácia, eficiência, efetividade, aceitabilidade, acessibilidade, adequação e qualidade técnico-científica.
Esse é um desafio Global, para a Segurança do Paciente pressupõe comprometimento e ações em segurança do paciente para minimização de risco em todos os aspectos.
Tecnologia para Segurança do Paciente foca na utilização de novas tecnologias para promoção da segurança do paciente.
Essas tomadas de tecnologia, programas de fortalecimento a conscientização para obter uma segurança no ambiente hospitalar, habilidade do cuidado no seu máximo, para incrementar saúde.
Isto não pode ser alcançado sem a administração efetiva de um programa de prevenção de acidentes que proporcione condições ambientais seguras para o paciente e para os profissionais que aí desenvolvem suas atividades de trabalho. 
a) Consideram-se agentes físicos, dentre outros: ruídos, vibrações, temperaturas anormais, pressões anormais, radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, iluminação e umidade. 
b)Consideram-se agentes químicos, dentre outros: névoas, neblinas, poeiras, fumaça, gases e vapores. 
c)Consideram-se agentes biológicos, dentre outros: bactérias, fungos, "Rickettsia", helmintos, protozoários e vírus. 
d)Consideram-se, ainda, como riscos ambientais, para efeito das NRs, agentes mecânicos e outras condições de insegurança existentes nos locais de trabalho capazes de provocar lesões à integridade física do trabalhador.
 2) Qual a finalidade de seus responsabilidade.
 
A complexidade dos temas que envolvem a segurança no ambiente hospitalar exige um tratamento multiprofissional, a decisões técnicas, como para as administrativas, econômicas e operacionais.
Os gerentes e diretores, devem apresentar posturas frente aos temas de segurança no ambiente de trabalho e devem estar atentos ao despeito do não cumprimentos das normas. Essas situações, no entanto, precisam ser manejadas com coragem e honestidade, associadas ao compromisso de identificar processos 
sistemas deficientes e melhorá-los o mais rápido possível, a fim de fortalecer a segurança de todos.
3): Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), a (CIPA)Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tem responsabilidades inerentes a zelar pela saúde e integridade física do trabalhador;
O SESMT e a CIPA são órgãos que os trabalhadores e as empresas dispõem para tratar da prevenção de acidentes e das condições do ambiente de trabalho. Esses órgãos protegem a integridade física do trabalhador e de todos os aspectos que potencialmente podem afetar sua saúde. São, portanto, organizações obrigatórias nas empresas inclusive nos hospitais.
Recentemente, através da Portaria nº 5 de 17 de agosto de 1992, do Ministério do trabalho, ficou estabelecido que a CIPA terá como obrigatoriedade adicional a confecção de denominado "Mapa de Riscos". Esse mapa deverá ser confeccionado com auxílio do SESMT e terá como finalidade básica fazer uma representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho, a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos existentes na Empresa.
 4) Classificação das áreas de risco.
Todas as áreas de risco dentro do hospital devem ser identificadas e classificadas, o que permite priorizar aquelas que precisam de mais atenção. As áreas são classificadas de acordo com o grau e tipo de risco oferecido pelas práticas ali realizadas.
Os locais em um hospital podem oferecer maior risco para os trabalhadores ou para os pacientes. As áreas de maior risco para os trabalhadores são:
Salas: de raio-X, de revelação dos filmes radiográficos, ressonância magnética e tomografia computadorizada, devido à exposição à radiação e de produtosquímicos.
setores que exigem maior esforço físico dos profissionais de saúde (emergência, pronto atendimento e UTI);
área de desinfecção e esterilização, pelo maior contato com material biológico (quando os materiais estão sujos) e agentes químicos (para o processo de limpeza e desinfecção).
As áreas de maior risco para os pacientes são aquelas relacionadas ao cuidado em saúde, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), salas cirúrgicas, bancos de sangue, unidades de isolamento e de hemodiálise.
 Risco na sala de raios X.
Verificar se os trabalhadores do setor estão usando os EPIs obrigatórios e principalmente, se não estão extrapolando a carga de exposição à radiação ionizante recomendada (em caso de trabalhar mais horas do que o permitido aumenta o perigo com radiação ionizante).
 Dosímetro
É usado para registrar a carga de radiação recebida pelo trabalhador.
Normalmente cada usuário tem 02 Dosímetro de cores diferentes, cada mês é utilizado um. 
Eles devem trocados e enviados para o laboratório de sua preferência mensalmente para que registrem as doses de radiação recebida por cada usuário. Depois o laboratório deve enviar um relatório com as doses de todos os usuários.
Medidor de radiação do ambiente
É usado para medir a radiação liberada pelo equipamento emissor, o líder no segmento é o Contador Geiger esse necessita ser calibrado.
 5) Medidas de Prevenção.
Além de ser uma questão de legalidade, a segurança do trabalho, oferece também inúmeros benefícios para a empresa.
 Segurança do ambiente de trabalho e a conscientização dos empregados, que passam por um constante processo de orientação e reeducação.
 O uso de EPI é uma das principais estratégias de proteção para os profissionais de saúde. Eles têm o objetivo de minimizar as exposições aos riscos ocupacionais, específicos da saúde e consequentemente, reduzir as chances de acidentes no ambiente de trabalho.
Equipamentos de proteção são necessários em todos os estabelecimentos de saúde para a garantia da biossegurança. 
Os principais são:
luvas de procedimento: utilizadas sempre que houver chance de contato com secreções e fluidos corporais — devem ser trocadas a cada procedimento;
luvas grossas: para limpezas de materiais, contato com agentes químicos e higienização hospitalar;
óculos de proteção: utilizado quando há risco de respingo de secreções biológicas ou químicas;
máscara descartável: utilizada em procedimentos com risco de respingo ou contato com partículas suspensas, manipulação de produtos químicos e medicações;
avental: procedimentos com possibilidade de contato com material biológico e com probabilidade de gerar respingos maiores.
Na área de radiologia
 Cabe ao empregador implementar medidas de proteção coletiva relacionadas aos riscos radiológicos; manter profissional habilitado, responsável pela proteção radiológica em cada área específica, com vinculação formal com o estabelecimento; promover capacitação em proteção radiológica, inicialmente e de forma continuada, para os trabalhadores expostos às radiações ionizantes; manter no registro individual do trabalhador as capacitações ministradas; fornecer ao trabalhador, por escrito e mediante recibo, instruções relativas aos riscos radiológicos e procedimentos de proteção radiológica, adotados na instalação radiativa; dar ciência dos resultados das doses referentes às exposições de rotina, acidentais e de emergências, por escrito e mediante recibo, a cada trabalhador e ao médico coordenador do PCMSO ou médico encarregado dos exames médicos previstos na NR-07.
 6) Importância do investimento em segurança
O investimento em segurança no ambiente hospitalar garante maior segurança para profissionais e pacientes durante os processos oferecidos e utilizados — e reflete uma prática comprometida com a qualidade, por parte do hospital. Agindo com segurança e prevenção, além de evitar a ocorrência de acidentes, a empresa age com responsabilidade social e ainda se exime de problemas futuros, inclusive judiciais... 
O PPRA deve ser reavaliado 01 (uma) vez ao ano e: a) sempre que se produza uma mudança nas condições de trabalho, que possa alterar a exposição aos agentes biológicos; quando a análise dos acidentes e incidentes assim o determinar. Os documentos que compõem o PPRA deverão estar disponíveis aos trabalhadores. Do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – O PCMSO.
Dessa forma, é necessário instituir medidas de prevenção para evitar a ocorrência de acidentes de trabalho no ambiente hospitalar. Os gestores e os profissionais devem estar conscientes dos riscos existentes e das possíveis consequências da falta de cuidado e prevenção.
7) Melhores práticas e normas de segurança
A seguir, listaremos algumas das melhores práticas de segurança no ambiente hospitalar:
ÀS NORMAS DE SEGURANÇA
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) é responsável por criar normas regulamentadoras para contextualizar e guiar as práticas de segurança nos hospitais. A principal delas é a NR 32 — Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde que determina as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
NR 32.O trabalhador que realize atividades em áreas onde existam fontes de radiações ionizantes deve:
a) permanecer nestas áreas o menor tempo possível para a realização do procedimento;
b) ter conhecimento dos riscos radiológicos associados ao seu trabalho;
c) estar capacitado inicialmente e de forma continuada em proteção radiológica
Implantar o Plano de Proteção Radiológica – PPR. O Plano de Proteção Radiológica visa dentre outras coisas, manter a carga de radiação mais baixa possível.
 CONCLUSÃO
Sendo assim, vimos alguns conceitos sobre os tipos de riscos presentes no hospital, as formas de identificá-los e os fatores que devem ser levantados para sua avaliação. 
Define, também, como deve ser feita a fiscalização do local de trabalho e dos trabalhadores.
Portanto, para garantir as melhores práticas de segurança e manter o padrão de qualidade em todos os hospitais, as normas da ANVISA devem ser seguidas rigorosamente, junto com os órgãos (SESMT,CIPA) que protegem a integridade física do trabalhador, bem como dispõe para tratar de prevenção de acidentes e das condições dos ambiente de trabalho.
Contudo esse conjunto global...Ninguém faz Segurança do Trabalho sozinho, para conseguirmos bons resultados é necessário a colaboração de todos ou pelo menos da maior quantidade de pessoas possíveis.
Administradores, SESMT, PPR, CIPA e funcionários, enfim, todos do hospital e prestadores de serviços devem estar unidos pela causa “prevenção”, assim a chance de melhores resultados aumentam e muito, todos ganham com isso!
 
‘’Um ambiente de trabalho seguro’’!!!
Referências Bibliográficas
Referência segurança
http://www.ebserh.gov.br/documents/16692/1180061/Anexo+Resolução+37+-+MANUAL+DE+PROCEDIMENTOS+DE+SEGURANÇA+DO+TRABALHO+PARA+EMPRESAS+PRESTADORAS+DE+SERVIÇOS.pdf/fe30a9ad-5052-41f
Referência
https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/seguranca_hosp.pdf

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