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Sistema de Lubrificação

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Sistema de Lubrificação 
 
As peças móveis do motor submetidas ao atrito geram calor e desgastes, 
necessitando continuamente de lubrificantes entre as superfícies de contato. A primeira 
função dos lubrificantes, os óleos minerais ou sintéticos, é o de lubrificar esses 
componentes, ou seja, manter uma película de óleo lubrificante entre essas peças para 
dissipar o calor, vedar, limpar, reduzir o ruído do motor e remover as partículas geradas 
pelo desgaste nos locais de atrito, mantendo-as em suspensão. 
 
 
 Nos motores de 4 tempos o óleo lubrificante é armazenado no cárter e o fluxo 
de óleo é feito sob pressão através de galerias existentes no motor. Já nos motores de 
dois tempos do ciclo Otto o óleo lubrificante fica misturado com o combustível no 
tanque. 
 
 
 
 
Óleos lubrificantes 
Os óleos lubrificantes foram introduzidos nos motores a combustão interna e nos 
sistemas de transmissão visando principalmente diminuir o atrito, que pode provocar a 
quebra do componente. 
 
Além da lubrificação das superfícies metálicas, os lubrificantes também 
possuem características e funções tais como: 
• Refrigerar - O lubrificante representa um meio de transferência de calor, 
"roubando" calor gerado por contato entre superfícies em movimento 
relativo; 
• Limpar e manter limpo - retirando carvões e partículas de metais que se 
formam durante o funcionamento do motor; 
• Proteger contra a corrosão - A corrosão e o desgaste podem resultar na 
remoção de metais do motor, por isso a importância dos aditivos 
anticorrosivo e antidesgaste; 
• Vedação da câmara de combustão - age como agente de vedação, 
impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes externos 
ao compartimento. 
 
 Os óleos lubrificantes veem ao longo do tempo sofrendo diversas modificações 
quanto sua composição, procurando atender as especificações dos motores e caixas de 
transmissão automotivos que evoluíram nas últimas décadas. Dentre algumas 
modificações está a adição de aditivos, entre os principais aditivos estão: 
• Detergente e dispersante: Aditivos de limpeza. Limpam os depósitos 
formados nos anéis, válvulas, mancais e circuitos de óleo do motor; 
• Antioxidante: Reduz a oxidação do óleo, principalmente às altas 
temperaturas, diminuindo a formação de borras e vernizes e permitindo 
que o óleo dure mais tempo; 
• Antiespumante: Reduz a formação de espuma no óleo provocada pela 
agitação do óleo; 
• Antidesgaste: Reduz o atrito e o desgaste, mesmo na temperatura 
ambiente; 
• Extrema Pressão (EP): Reduz os desgastes nas altas temperaturas. 
 
Viscosidade do óleo lubrificante 
 
 É medida em função da resistência ao escoamento do óleo. Outro conceito de 
viscosidade pode ser dado como o tempo em segundos, para que uma certa quantidade 
de óleo, numa dada temperatura, escoe através de um orifício de formato e dimensões 
padronizados 
 
Classificação dos óleos lubrificantes 
 
 As classificações mais utilizadas pela indústria automobilística são a SAE 
(Society Automotive of Engineers) quanto a viscosidade dos óleos, e a API (American 
Petroleum Institute) quanto a sua aplicabilidade. 
 
 
Classificação SAE 
 É a classificação mais antiga para lubrificantes automotivos, definindo faixas de 
viscosidade e não levando em conta os requisitos de desempenho. Apresenta uma 
classificação para óleos de motor e outra específica para óleos de transmissão. 
 
ÓLEO DE MOTOR ÓLEO DE 
TRANSMISSÃO 
SAE 5W SAE 75W 
SAE 10W SAE 80 
SAE 20 SAE 90 
SAE 30 SAE 140 
SAE 40 SAE 250 
SAE 50 
 
Classificação API 
 É a mais tradicional e indica a especificação de desempenho. O código API 
divide em duas categorias os óleos de motor. Os motores a combustão interna que 
utilizam velas para gerar a combustão (nossos carros normais) devem ser lubrificados 
pelos óleos API S. Já para motores a diesel (com combustão “espontânea”) é utilizada 
a sigla os API C. Finalmente os óleos lubrificantes para engrenagens são os API GL, 
onde “GL” indica gear lubrificant (lubrificante de engrenagens, em inglês). 
 
API para motores OTTO 
1. SA - Serviços leves; 
2. SB - Serviços médios; 
3. SC - Serviços pesados e intermitentes; 
4. SD - Serviços pesados e contínuos; 
5. SE - Serviços muito pesados e velocidades elevadas e contínuas; 
6. SF - Serviços extremamente pesados em grandes velocidades. 
 
API para motores DIESEL-Tratores 
1. CA - Serviços leves; 
2. CB - Serviços médios; 
3. CC – Motor aspirado serviço normal; 
4. CD – Motor aspirado serviço pesado; 
5. CE – Motor turbinado serviço normal; 
6. CF – Turbinado serviço pesado. 
 
Tipos de sistemas de lubrificação 
 
1. Sistema de mistura com o combustível 
Pouco eficiente e obsoleto. Este sistema de lubrificação utiliza o óleo lubrificante 
proporcionalmente misturado ao combustível, e foi largamente utilizado em motores 
dois tempos. 
2. Sistema por salpico 
Neste sistema o pé da biela apresenta um prolongamento afilado denominado pescador, 
uma bomba alimenta com óleo o pescador. Ao girar o motor o óleo é borrifado pelo 
pescador nas paredes dos cilindros e nas demais partes móveis no interior do bloco. 
 
3. Sistema de circulação e salpico 
Neste sistema uma bomba força a passagem do óleo através de uma galeria 
principal contida no bloco do motor, ao mesmo tempo que abastece as calhas de 
lubrificação por salpico. Da galeria principal o óleo, sob pressão, é direcionado a passar 
através do eixo de manivelas, do eixo de comando de válvulas e do eixo dos balancins. 
O óleo que escapa dos eixos é pulverizado na parte superior das paredes dos cilindros, 
nos pistões e nos pinos das bilelas. 
 
4. Sistema de circulação sob pressão 
 
 
Este sistema de lubrificação utiliza a pressão da bomba (1 a 3bar) para alcançar 
as diversas canalizações de óleo do motor. Munhões e moentes do virabrequim possuem 
furos de lubrificação por onde o óleo sobre pressão atinge as bielas. Canalizações de 
óleo também dirigem o óleo até as peças do cabeçote. As bielas possuem uma 
canalização interna, que se estende da cabeça até o pé da biela chegando ao pino do 
pistão. 
5. Sistema de lubrificação por projeção 
Esse sistema é uma variação do sob pressão. Neste mancais e virabrequim são 
lubrificados por pressão, enquanto que as bielas são lubrificadas por projeção de um jato 
de óleo. Um canal de óleo sobre pressão despeja jatos de óleo sobre a biela, que munida 
de uma colher consegue canalizar esses jatos internamente promovendo a lubrificação 
do conjunto pino-pistão bem como boa parte desse óleo atinge a cabeça da biela, 
promovendo sua refrigeração. 
6. Sistema de lubrificação por cárter seco 
 
Kit de conversão de sistema de lubrificação normal, para cárter seco. 
 
Possui duas bombas de óleo que trabalham uma retirando o óleo do cárter e 
enviando para um reservatório externo, e outra enviando o óleo desse reservatório para 
o motor. Destinado para carros de alto desempenho e de competição, sua maior 
vantagem é poder trabalhar com o óleo em menor temperatura, além de possibilitar a 
montagem de um cárter menor, consequentemente possibilitando colocar o motor mais 
baixo na carroceria. Sistema mais eficaz de lubrificação. 
 
Funcionamento dos sistemas de lubrificação 
O sistema de lubrificação é composto por uma bomba que succiona o óleo do 
reservatório, pelo cárter, através do elemento pescador que o bombeia para a galeria 
principal do motor. Em motores turboalimentados, o óleo passa pelo trocador de calor 
onde é resfriado e direcionado aos filtros. Após a passagem pelos elementos filtrantes é 
encaminhadoàs demais partes do motor: mancais, cabeçote, balancins, etc. 
 
 
 
 A bomba de óleo do motor faz circular sob pressão o óleo lubrificante, levando-
o para todos os pontos que requerem lubrificação, através de galerias existentes no 
bloco e cabeçote do motor. Os cilindros são lubrificados pelo óleo que extravasa dos 
colos das bielas e mancais. As hastes das válvulas, as articulações esféricas das varetas 
de acionamento dos balancins, os tuchos, as engrenagens da distribuição também são 
lubrificados pelo óleo vazado dos mancais, os quais são lubrificados sob pressão. 
 
Bombas de óleo 
 
Existem diversos tipos de bombas de óleo, as mais comuns são as bombas de 
engrenagens e de rotor. 
 
Bomba de óleo engrenagens 
 
 
Este tipo de bomba é composto por duas engrenagens contidas em um invólucro 
com folga mínima. Acionadas pela cambota ou pela árvore de cames, as engrenagens ao 
girarem preenchem sua folga de óleo, que após o engrenamento dos dentes é 
impulsionado com pressão para todos os canais de lubrificação do motor. 
 
Bomba de óleo rotor 
 
 
 
Esta bomba é constituída por dois rotores concêntricos, sendo um externo e outro 
interno. Os rotores ficam contidos dentro de um cilindro, giram e o espaço entre eles é 
preenchidos com óleo. O rotor externo possui um ressalto a mais que o rotor interno, 
este ao girar, por um lado suga o óleo, e por outro impele o óleo sobre pressão para os 
canais de lubrificação. 
 
Filtro de óleo lubrificante 
 
Os filtros lubrificantes devem atender às funções de reter todos os contaminantes 
que possam causar danos ao perfeito funcionamento do motor, mantendo as 
características de estrutura do óleo, uniformidade de circulação e eficiência no período 
de uso pelo motor e oferecendo proteção máxima para os motores. 
 
Pescador de óleo 
 
Este componente consiste de um tubo de material metálico ou plástico, com uma 
extremidade parafusada no bloco do motor, e a outra extremidade mergulhada no óleo 
contido no cárter. Esta extremidade possui uma pequena rede metálica que age como 
filtro, evitando que impurezas macroscópicas atinjam canais importantes de 
lubrificação, causando desgaste ou entupimento. 
Cárter 
 
Geralmente feito em liga de alumínio, o cárter é o reservatório de óleo do motor. 
Todo o óleo do motor fica retido no cárter. Além disso o cárter também ajuda na 
refrigeração do óleo ao receber o contato com o ar externo durante o movimento do 
motor. 
Radiador de óleo 
 
A função do radiador de óleo é promover o rápido aquecimento do óleo em 
funcionamento a frio, e evitar que o mesmo atinja temperaturas que excedam o seu 
limite de trabalho. 
Vareta do nível de óleo 
 
 
A vareta mede o nível de óleo do motor, que deve estar na marcação MAX, ou entre a 
marcação MAX e MIN, nunca deve estar em MIN ou abaixo disso sob o risco de 
comprometer a lubrificação do motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
ANTONIO, C. C. T. Motores de Combustão. http: //estudio01.proj.ufsm.br, 2013. ISSN ISBN. 
Disponivel em: 
<http://estudio01.proj.ufsm.br/cadernos/ifsul/tecnico_biocombustivel/motores_combustao_i
nterna_e_seus_sistemas.pdf>. Acesso em: 29 Novembro 2017. 
DIAS, A. Sistema de lubrificação dos motores de combustão interna. http: 
//www.carrosinfoco.com.br/, 2014. Disponivel em: 
<http://www.carrosinfoco.com.br/carros/2014/07/sistema-de-lubrificacao-dos-motores-de-
combustao-interna/>. Acesso em: 29 Novembro 2017. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 
JOSÉ NATHANAEL FERREIRA DE ANDRADE 
KAROLINE MARIA MENDES DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POMBAL - PB 
2017

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