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Filossilicatos Profa. Cristiane Heredia Gomes 1 MICAS Muscovita KAl2(AlSi3)O10(OH)2 2 MICAS Biotita K(Mg,Fe)3 (AlSi)3O10(OH)2 3 Filossilicatos ou silicatos em folhas 1. Grupo da mica 1. Micas Brancas ou Aluminosas 2. Micas Pretas ou Ferromagnesianas 3. Micas Litiníferas 4. Micas Duras 5. Grupo Do Talco 2. Grupo da clorita 3. Grupo da serpentina 4. Grupo da mica 4 Filossilicatos ou silicatos em folhas • Grupo da mica • Estrutura 5 Filossilicatos ou silicatos em folhas 6 Filossilicatos ou silicatos em folhas • Fórmula geral X2Y4-6Z8O20(OH,F)4 Onde: X = K, Na, Ca, (Ba, Rb, Cs…) Y = Al, Mg, Fe, (Mn, Cr, Ti, Li…) Z = Si, Al, (Fe+3, Ti) 7 Filossilicatos ou silicatos em folhas I. Grupo da Mica 1. Micas brancas ou aluminosas Muscovita Paragonita Glauconita 2. Micas pretas ou ferromagnesianas Biotita Flogopita Lepidomelano Annita 8 1. Micas litiníferas Lepidolita Zinvaldita 2. Micas duras Margarita Clintonita Cloritóide 3. Grupo do talco Talco Pirofilita Filossilicatos ou silicatos em folhas 9 II. Grupo da Clorita • Clorita » Penina III. Grupo da Serpentina • Crisotilo » Lizardita » Antigorita Filossilicatos ou silicatos em folhas 10 Filossilicatos 11 Estrutura Atômica das Micas Todos os filossilicatos tem dois tipos de camadas: Uma camada tetraédrica com Si4+, Al3+ LIGADA A Uma camada octaédrica com: 2 Al3+ átomos = dioctaédricos 3 Mg2+, Fe2+ átomos = trioctaédricos Oxigênio e hidrogênio formam a hidroxila (OH)- 12 Estrutura da Muscovite 13 14 Filossilicatos ou filicatos em folhas 1. Micas brancas ou aluminosas (Sistema Monoclínico) 1. Muscovita [Si3AlO10](OH,F)2KAl2 2. Paragonita [Si3AlO10](OH,F)2NaAl2 3. Glauconita [Si3AlO10](OH)nH2O(K,Na,Ca)(Fe+2,Fe+3,Al,Mg) Outras variedades: – Sericita – Pinita – Fengita – Fuchsita 15 Muscovita Paragênese: 1. Rochas Ígneas Rochas ígneas Plutônicas: comum em rochas ácidas, pegmatitos e graisens. Rochas ígneas Vulcânicas: rara, em alguns riolitos. 16 Muscovita Paragênese: 2. Rochas sedimentares: como partícula detrital. 3. Rochas metamórficas: comum no baixo e médio grau. No alto desaparece dando lugar ao FK + sillimanita. 17 LN • forma - secção basal tem formas hexagonais, secção lateral tem formas tabulares e anédricas. • cor – são incolores e límpidas • clivagem – perfeita segundo (001) • IR – médio, varia de 1.624 a 1,552, é maior que o do Bálsamo do Canadá, não se alteram mas inclusões são comuns. Muscovita 18 Outras micas brancas Paragonita Paragênese: É um mineral raro, ocorre em xistos ricos em sódio acompanhada de cianita e estaurolita. Ocorrem em sedimentos finos. Propriedades ópticas São idênticas às da muscovita. Glauconita Paragênese: É exclusiva de sedimentos marinhos (areias verdes). Propriedades óticas Muito semelhante às da muscovita, com exceção ao pleocroísmo em tons de amarelo esverdeado ou verde para amarelo ou azul esverdeado e ângulo 2V de 0° a 20°. 19 20 Micas pretas ou ferromagnesianas (Sistema monoclínico) 1. Biotita ! [Si3AlO10](OH,F)2 K(FeMg)3 2. Flogopita ! [Si3AlO10](OH,F)2 K(MgFe)3 3. Lepidomelano ! [Si3AlO10](OH,F)2 K(FeMg)3 4. Annita ! [Si3AlO10](OH,F)2 KFe3 A biotita e a flogopita formam uma importante série contínua, a diferença entre os dois minerais é arbitrária e baseia-se no teor de ferro e magnésio: Mg:Fe < 2:1 – biotita Mg:Fe > 2:1 – flogopita 21 Micas pretas ou ferromagnesianas (Sistema monoclínico) 1. Biotita Paragênese: Rochas ígneas Rochas ígneas plutônicas: a biotita é comum nas rochas ácidas e intermediárias, mas pode ocorrer nas rochas básicas. Também está presente em pegmatitos. Rochas ígneas vulcânicas: é menos freqüente. Rochas metamórficas: ocorrem tanto no metamorfismo de contato quanto no regional, é comum em xistos e gnaisses. Rochas sedimentares: é rara, pois se altera facilmente. Ocorre em varvitos e tilitos (sedimentos glaciais) 22 Micas pretas ou ferromagnesianas (Sistema monoclínico) 1. Biotita - Propriedades ópticas LN • forma - secções basais têm formas hexagonais; secções laterais têm formas prismáticas ou anédricas. • cor – são intensamente coloridas, apresentando pleocroísmo direto: • Ng e Nm: castanho avermelhado, castalho escuro, castanho esverdeado (EW) • Np: castanho amarelado a quase incolor (NS) • clivagem – perfeita segundo (001) • IR – média, varia de 1,565 a 1,696, é maior que a do BC. • As inclusões são freqüentes, principalmente de pequenos minerais euédricos como apatita, zircão e titania. O zircão produz na biotita halos pleocróicos. As alterações também são comuns, principalmente: • Clorita (dá um tom verde à biotita) 23 Inclusões de zircão com desenvolvimento de halo pleocróico 24 Micas pretas ou ferromagnesianas (Sistema monoclínico) 1. Biotita - Propriedades ópticas LP • birrefringência – forte, variando de 0,040 a 0,055, com cores de interferência de 2ª e 3ª ordem. • extinção – reta • SE (+) • maclas – são raras LC • B (–) com ângulo 2V de 0° a 25°. • Confusões possíveis: – Turmalina – Hornblenda marrom – Astrofilita 25 Extinção reta e aspecto pipocado 26 5. Grupo do talco Grupo to talco 1. Talco ! [Si4O10](OH)2Mg3 2. Pirofilita ! [Si4O10](OH)2Al3 Talco Paragênese: São comuns em rochas metamórficas formadas a partir de rochas ígneas ultrabásicas ou calcáreos dolomitos magnesianos. Propriedades óticas LN • cor – incolores • forma – como secções alongadas • clivagem – perfeita segundo (001) • IR- baixo, variando de 1,55 a 1,59 27 5. Grupo do talco LP • birrefringência – muito alta, variando de 0,040 a 0,050, com cores de 2ª a 3ª ordem. • extinção – reta • SE (+) LC • B (–) com ângulo 2V de 0° a 30°. 28 II. Grupo da clorita Grupo da clorita: Formam um extenso grupo cuja classificação depende dos teores de ferro e magnésio. As principais cloritas são: 1. Clorita 2. Penina 3. Clinocloro Clorita Paragênese: São comuns como produto de alteração hidrotermal da biotita, anfibólios, piroxênios. São produtos do metamorfismo regional de baixo grau como xistos e filitos. Propriedades óticas LN • forma – são normalmente prismáticas, podem formar esferulitos ou mesmo criptocristalinas. • cor – são incolores a verdes, com pleocroísmo direto em tons de verde. • clivagem – perfeita segundo (001). • IR – normalmente baixa, 1,57 a 1,59. É comum a inclusão de minerais opacos ao longo das clivagens. 29 II. Grupo da clorita LP • birrefringência – baixa, em torno de 0,000 a 0,003, com cores cinza de 1ª ordem. • extinção – reta • SE variável LC • B até U com sinais variáveis. Confusões possíveis: Cloritóide: birrefringência mais forte Anfibolitos verdes: 2 séries de clivagem na secção basal, extinção oblíqua e birrefringência forte. Hiperstênio: 2 séries de clivagem na secção basal, 2V grande, B. 30 II. Grupo da clorita Penina Paragênese: Semelhante à da clorita. Propriedades ópticas: São muito semelhantes às da clorita. LN • IR – médio, em torno de 1,57 a 1,58. LP • Birrefringência – muito fraca, com cores anômalas azuis e violeta. LC • U (+) ou (–) 31 Clay: a sheet silicate 32 Muscovita 33Biotita 34 Clorita (Mg,Fe)3(Al,Si)4O10(OH)2-(Mg,Fe)3(OH)6 35
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