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Anatomia Vegetal (CERTO)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIUAÍ
 CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS – CPCE 
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA PERÍODO 2017.1
DISCIPLINA: ANATOMIA VEGETAL
DOCENTE: Profa. Dra. Cristiane de Almeida Nascimento
DISCENTE: ANTONIO FERREIRA DO NASCIMENTO
POLO: BURITI DOS LOPES/PI –UAB IV
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Elabore um glossário com 15 palavras sobre o conteúdo de flores, frutos e sementes.
ANTERA: parte da flor que produz o pólen; componente dos estames, a porção masculina da flor.
ANTESE: período de abertura da flor.
ANTOCIONINA: pigmento que confere coloração arroxeada às diferentes órgãos das plantas, como frutos, folhas e caules.
ALBUME ou ALBÚMEN – tecido nutritivo da semente; o mesmo que endosperma (termo preferido).
ANTÉCIO – cada urna das flores que compõem a espigueta das Cyperaceae e Poaceae (=Gramineae). Compõe-se de duas bractéolas (glumelas) secas, na base de cada flor; a inferior ou externa (lema - lf) envolve a cariopse pelo lado dorsal e a superior ou interna (pálea - pf) envolve a cariopse pelo lado ventral.
AQUÊNIO – fruto nucóide simples, seco, indeiscente, unilocular, unisseminado, originado de um ovário bicarpelar e ínfero, com semente presa na parede do fruto (pericarpo) em um só ponto, na base; pericarpo não soldado ao tegumento, liso ou com excrescências; pode apresentar estruturas acessórias (invólucro) na base ou apresentar o cálice modificado em papus; fruto das Asteraceae (=Compositae), Cyperaceae, Dipsacaceae e Valerianaceae.
ARACNÓIDE – diz-se da superfície de um órgão (folha, fruto ou semente) que se apresenta revestida por pêlos finos, soltos, brancos e emaranhados.
ARISTADO(A) – provido de arista; quando o ápice de um órgão (folha, fruto ou semente) termina abruptamente em ponta longa, delgada, dura, reta e subulada.
AURÍCULA – pequena projeção (lobo - au) na base de uma folha .
AXIAL – relativo ao eixo; diz-se do embrião quando ele se encontra no centro (no eixo) da semente, ou do fruto (cápsula septífraga) quando as sementes estão presas no eixo central (columela), como nas Convolvulaceae, nos gêneros Convolvulus, Ipomoea e Merremia. 
BALAUSTA ou BALAÚSTIO – fruto bacóide carnoso, indeiscente, multisseminado, originado de um ovário ínfero, com carpelos dispostos em dois estratos; com pericarpo carnoso-coriáceo, amarelo avermelhado; internamente dividido em cavidades, com endocarpo fino, onde se alojam as numerosas sementes, com sarcotesta translúcida, mesotesta esclerótica e tegumento formado por células polposas; com funículo longo e endosperma ausente; como o fruto da romã (Punica granatum L. − Punicaceae) .
BARBADA – diz-se da superfície de um órgão (folha, fruto ou semente) que se apresenta revestida por longos pêlos macios, que crescem em tufos e em diferentes partes da superfície, mais freqüentes no ápice
BAGA: nome genérico dos frutos simples, com mais de uma semente, como tomate, pimentões e pimentas.
BERTOLONÍDIO – fruto capsulídio e que ocorre no gênero Bertolonia (Melastomataceae), que segundo BARROSO et al. (1999) apresenta três deiscências loculicidas somente na porção superior, o que só pode ser visto de cima, de onde tem um aspecto radial. BETULÍDIO – designação dada aos frutos nucóides, originados de um ovário ínfero e provido de alas derivadas de expansões do hipanto. O pericarpo pode ser lenhoso ou coriáceo, com duas ou mais alas; como nos gêneros Combretum, Terminalia e Thiloa (Combretaceae) e Pteropegon (Cucurbitaceae) .
BETULÍDIO – designação dada aos frutos nucóides, originados de um ovário ínfero e provido de alas derivadas de expansões do hipanto. O pericarpo pode ser lenhoso ou coriáceo, com duas ou mais alas; como nos gêneros Combretum, Terminalia e Thiloa (Combretaceae) e Pteropegon (Cucurbitaceae) .
CÁPSULA – fruto simples, seco, deiscente e geralmente multisseminado, formado por dois ou mais carpelos. Existem diversos tipos de cápsulas dependendo da forma como se abrem na maturidade.
CARIOPSE – fruto simples, seco, indeiscente, unisseminado, com pericarpo concrescido com o tegumento (pt) em toda a sua extensão; apresenta na base do lado ventral uma cicatriz, a mancha hilar (não é o hilo verdadeiro), que em algumas espécies é punctiforme e na base do lado dorsal o embrião (em), envolto pelo endosperma (en) abundante. O embrião (em) é formado pelo escutelo (esc) e pelo eixo embrionário, que pode ser visualizado: coleóptilo (cop), primórdios foliares (pri), plúmula (pl), raiz adventícia seminal (ras), radícula (rd) e a coleorriza (cor). O lado dorsal da cariopse, onde se encontra o embrião, fica voltado para a lema fértil (lf) e o lado ventral, onde se encontra a mancha hilar, fica voltado para a pálea fértil (pf) do antécio. Cariopse é o fruto típico das Poaceae (=Gramineae) e é genericamente denominado de grão. As características morfológicas, como tamanho e forma, da cariopse permitem separar espécies do mesmo gênero, como Sorghum halepense (L.) Pers., de S. almum Parodi e de S. sudanense (Piper) Stapf .
CASTANHA – semente do cajueiro.
CAULÍCULO – porção caulinar do embrião das sementes, ou seja, o talo do mesmo.
CHOCHA – “semente cocha”. Espigueta ou antécio vazio, portanto sem a cariopse no seu interior; ou semente sem endosperma e sem embrião, como nas Cucurbitaceae e Solanaceae; ou unidade de dispersão (aquênio, núcula ou cremocarpo) sem semente no seu interior como nas Asteraceae (=Compositae), Polygonaceae e Apiaceae (=Umbelliferae).
CIRROSO – diz-se quando o ápice de um órgão (folha, fruto ou semente) termina em espiral (flexível e filiforme); o apêndice é um prolongamento da costela .
CRASSO – diz-se quando a folha, fruto ou semente tem textura espessa, densa e grossa; como os cotilédones de feijão e soja.
CRIPTOSÂMARA – fruto unisseminado, que se caracteriza por apresentar duas porções bem distintas do pericarpo, a externa que se separa em duas valvas bem distintas ou se rompe irregularmente e a interna indeiscente, membranácea ou coriácea; como em Amburana, Pterodon, Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake, Sclerolobium sp. e Tachigalia sp. (Fabaceae =Leguminosae).
ENDOSPERMA ALBUMINOSO – quando a semente apresenta uma tecido de reserva bem definido, bem delimitado e é todo consumido durante a germinação e no desenvolvimento da plântula; como nas Poaceae (=Gramineae). Endosperma exalbuminoso – quando a semente não apresenta tecido de reserva e o alimento consumido durante a germinação e no desenvolvimento da plântula se encontra armazenado nos cotilédones; como nas Fabaceae (=Leguminosae).
ENDOSPERMA EXALBUMINOSO – quando a semente não apresenta tecido de reserva e o alimento consumido durante a germinação e no desenvolvimento da plântula se encontra armazenado nos cotilédones; como nas Fabaceae (=Leguminosae).
FLORES PERFEITAS: é formada de fora para dentro por cálice (conjunto de sépalas), corola (conjunto de pétalas), androceu (parte masculina da flor) e gineceu (parte feminina da flor).
Defina o conceito e faça um esquema (ilustração) dos processos de megasporogênese e megametogênese que ocorrem durante a reprodução nas flores.
Megasporogênese e gametogênese feminina
É o processo de produção de esporos no aparelho reprodutor feminino da planta, do qual resulta o saco embrionário. Este processo visa também garantir que o esporo e o gameta feminino contenham quantidade de nutriente satisfatória para o desenvolvimento inicial do embrião. 
MULTIPLICAÇÃO - A célula inicial do epitélio germinativo (nucela) sofre várias mitoses, dando origem a uma população de megasporogônias (ou macrosporogônias).
CRESCIMENTO - A megasporogônia aumenta seu volume nuclear e citoplasmático, dando origem a um megasporócito primário.
MEIOSE - A primeira etapa, ou meiose I, é irregular pela ocorrência de uma citocinese diferencial que dá origem a uma célula abortiva e ao megasporócito secundário. Essa meiose irregular garantirá um esporo com maior quantidade de nutrientes. Na segunda etapa, ou meiose II,o megasporócito secundário dá origem a uma megáspora e a outra célula abortiva. Células abortivas podem se dividir, dando origem a duas outras células abortivas.
DIFERENCIAÇÃO - Forma-se o saco embrionário.
Megagametogênese
O núcleo do saco embrionário passa por três cariocineses,  originando o saco embrionário imaturo, que contém oito núcleos entre os quais encontram-se duas sinérgides, a oosfera (gameta feminino), dois núcleos polares e três antípodas. Todos os núcleos são haplóides e contêm a mesma informação genética. Posteriormente, as sinérgides e antípodas são reabsorvidas e os núcleos polares se fundem resultando em um núcleo 2x .
Defina o conceito e faça um esquema (ilustração) dos processos de microsporogênese e microgametogênese que ocorrem durante a reprodução nas flores.
Microsporogênese e Microgametogênese masculina 
É o processo de formação de esporos (grãos de pólen) em órgãos sexuais masculinos de um planta. Este processo ocorre a partir de células da parede interna da antera, que contém as células-mãe do grão de pólen.
Microsporogênese é a sequência de eventos que ocorre desde a formação dos microsporócitos (célula mãe do grão de pólen) até a tétrade de micrósporos .
No início da microsporogênese, as células esporógenas do interior do saco polínico, podem dar origem diretamente nas células-mãe do grão de pólen (microsporócito), se dividirem algumas vezes e aí se transformarem em células-mãe de grãos de pólen, ou ainda parte dessas células degeneram e apenas algumas se transformarem em células-mãe.
Cada microsporócito (2n) sofre uma divisão meiótica (R), originando uma tétrade de micrósporos (n).
Cada micrósporo da tétrade apresenta a metade do número de cromossomos da espécie (número haplóide ou n) e dá origem a um grão de pólen.
MULTIPLICAÇÃO - A célula inicial do tecido germinativo passa por sucessivas mitoses, dando origem a uma população de microsporogônios.
CRESCIMENTO - Os microsporogônios aumentam seus volumes de citoplasma e núcleo, dando origem ao microsporócito primário que e uma célula capacitada a sofrer meiose.
MEIOSE - Na primeira etapa (Meiose I ou etapa reducional), cada microsporócito primário dá origem a dois microsporócitos secundários  e na segunda etapa (Meiose II ou etapa equacional), cada microsporócito secundário  dá origem a um micrósporo.
DIFERENCIAÇÃO - O micrósporo se diferencia em um grão de pólen, que apresenta duas camadas protetoras (exina e intina) com vários póros e o núcleo haplóide.

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