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REINO FUNGI O reino fungi apresenta por características básicas seres vivos unicelulares (as leveduras) ou multicelulares (o resto dos fungos) que se nutrem de uma forma quimio-heterotrófica, podendo ou não apresentam estruturas visíveis a olho nu, sendo macro ou microscópicos. Eles apresentam parede celular bem como as bactérias, contudo, com uma composição diferente delas, além disto, são seres eucariontes, dispersando- se novamente das bactérias. A seguir, uma lista de diferenças bacterianas e fúngicas: Fungos Bactérias Seres Eucariontes Procariontes Parede Celular Quitina Peptídeoglicano Esporos Reprodução por método assexuada e sexuada. Não reprodução, alguns por método assexuado. Membrana P. Com esteróis Sem esteróis Metabolismo Aeróbico e anaeróbico facultativo. Anaeróbico, aeróbico, anaeróbico facultativo. Organelas M. Celulares Presentes Não presentes Pressão osmótica Suportam Suportam pouco. Os fungos são seres multicelulares e sua multicelularidade resulta em “pseudo-tecidos”, conhecidos como hifas. Estas podem ser septadas ou não, sendo conhecidas como cenocíticas. Um septo é uma invaginação da membrana do fungo que resulta em cortes verticais na célula. Portando, as estruturas microscópicas dos fungos são as hifas, também conhecidas como estruturas vegetativas caso não participem da reprodução do fungo (algumas hifas participam). A CÉLULA FÚNGICA A célula fúngica é uma célula eucarionte e apresentam parede celular. A parece celular é composto por Quitina e beta-glucano, neste caso, é uma parede celular formada basicamente por polissacarídeos. Elas se organizam da seguinte maneira: Beta e Quitina formam uma proteção para o fungo. A célula também apresentam septos, que são prolongamentos da membrana perpendicularmente a célula. Estes septos não fecham totalmente a célula, formando “poros” no meio deles. Núcleo: haploide, compostos de 4 a 16 cromossomos. Membrana Celular: formada por ergosteróis e também é fosfolipídica. O ergosterol dá resistência, por isto, a maior parte dos medicamentos contra fungos consiste em sua eliminação. AS LEVEDURAS As leveduras são fungos única e exclusivamente unicelulares que se reproduzem por brotamento/gemulação e fissão. Estes brotamentos podem gerar “lacunas” nas células das leveduras e até hoje já foram contados 24 destes, provando e permitindo dizer que uma levedura pode se multiplicar inúmeras vezes. Elas, sem sua forma geral, são anaeróbicas e são usadas nos vinhos, bebidas alcóolicas em geral. Em geral, temos dois tipos de leveduras: 1. Leveduras de brotamento: que se reproduzem por brotamento; 2. Leveduras de fissão: que se reproduzem dividindo as suas células. Além dos fungos que formam hifas e as leveduras que são unicelulares, temos os fungos dimórficos, que alternam entre estas duas fases, de acordo com a variação do ambiente onde se encontram. Isto é o que eleva muito a patogenicidade de alguns fungos. CICLO DE VIDA O ciclo de vida dos fungos gira em torno dos dois tipos de reprodução clássica: assexuada e sexuada. Ambas são pela produção de esporos. Meióticos (assexuais); Mitóticos (sexuais). A classificação fúngica é feita pelos esporos que eles apresentam, portanto, se faz necessário conhecer alguns de seus exemplares: Assexuais (formado através das hifas reprodutivas): 1. Conidiosporos: formado no exterior de estruturas conhecidas como conidióforos (exógenos). 2. Astroconídios: formados pela fragmentação de uma hifa. 3. Blastoconídios: broto gerado de uma célula parental qualquer. 4. Clamidoconídios: formado no interior de uma hifa. 5. Esporangiósporo: formado no interior do esporângio (esporo endógeno). Sexuais (formado através da fusão de núcleos – mating type): São formados por estruturas complexas, como um basídio (exógeno) ou asco (endógeno) e zigósporo (exógeno) dependendo do filo no qual estamos estudando. Entre a variação de esporos, existe uma classificação de fungos anamorfos, ou seja, fungos que não apresentam esporos sexuais, apenas assexuais, que é o caso do penicillium. O clico de vida dos fungos são, em geral, os apresentados pela Sionara, sem nada acima. O que basta entender é que a reprodução assexuada pode ser conhecida como “homotalismo”, porque não acontece o “mating type”, cruzamento de hifas diferentes. Já a reprodução sexuada pode ser conhecida como heterotalismo porque acontece o mating type. ADAPTAÇÕES NUTRICIONAIS Os fungos conseguem se alojar em ambientes extremos, até mesmo que bactérias não conseguem colonizar. Isto se deve ao fato de que: Suportam pH ácido: próximo de 5; Aguentam muita pressão osmótica; Suportam a baixa umidade; Alojam-se em substratos não lineares A maioria é aeróbico; Conseguem degradar lignina. FISIOLOGIA DOS FUNGOS, IDENTIFICAÇÃO FÚNGICA E GRUPOS. Os fungos têm poder de degradação de moléculas super complexas, crescem em ambientes com pouca água, podem viver em pH muito baixos e não são seletivos com seu meio. Os meios de culturas para fungos são específicos e podem ser usados os fatores de crescimento deles (pH, disponibilidade de recursos) para selecionar qual fungo irá se desenvolver. I. Fungos Endofíticos: vivem no interior das plantas sem causar grandes problemas a elas. Normalmente ficam em processo de mutualismos ou, se forem patógenos, estão inativos. O seu isolamento depende de você encontrar uma planta com o fungo dentro, aplicar sódio e destilá-la; logo após, basta criá-lo em uma placa. A sua morfologia faz com que possamos diferenciar suas espécies. II. Micorrizos: Basicamente é a relação simbiótica entre os fungos e as raízes. Estão presentes em quase todas as plantas do mundo! São classificadas em Ectomicorrizas (fora da célula), Endomicorrizas (dentro da célula) e Ectendomicorrizas (ambos). As micorrizas ajudam a planta a possuir mais nutrientes. AS MICOTOXINAS O penicillium é o principal! É ele que acaba com nossas bactérias. Lembrando: os fungos servem de alimento, queijos, vinhos, pães, etc. E também formam as micoses de unha. OS FILOS DO REINO FUNGI i. Zigomicetes Os Zigomicetes apresentam hifas cenocíticas (não septadas); haploides e em todos há a ausência de células flageladas. ii. Glomeromicetes Apresentam hifas cenocíticas (ocasionalmente esparsamente septadas); são simbiontes, associados a raízes de plantas (85% das espécies); formam micorrizas arbusculares (endomicorrizas); foram fundamentais para a colonização do ambiente terrestre pelas plantas. iii. Chitridiomicetes Predominantemente aquáticos, mas podem ocorrer no solo e são genericamente chamados de quitrídios. Apresentam hifas cenocíticas ou unicelulares simples. Alguns são parasitas de algas, protozoários, anfíbios ou plantas. Outros são saprófitas. Alguns anaeróbios obrigatórios que vivem permanentemente em rúmen e ceco de herbívoros. Apresentam células móveis: zoósporos e gametas – com flagelo liso e posterior – únicos filo do reino Fungi que produz células flageladas! Ascomicete e Basiomicete nós já estamos craques! AGORA, UM POUQUINHO DE CIANO NÃO MATA NINGUÉM... AS NÃO PROTEOBACTÉRIAS FOTOSSINTETIZANTES São, em geral, bactérias gram-negativas. Elas são oxigenadas e produzem oxigênio durante a sua fotossíntese. Portanto, as cianobactérias fazem parte de um grupo de não protobactérias oxigenadas, ou seja, que produzem e vivem no meio do oxigênio. AS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS OXIGÊNICAS. As cianobactérias (chamadas assim por sua coloração ciana). Muitas cianobactérias são capazes de fixar oxigênioda atmosfera, em geral, isto acontece nas suas células especializadas: os heterocistos, que contem enzimas que o capacitam transformar N² em NH4. Em geral, as cianas apresentam vacúolos que as fazem flutuar e, portanto, sua locomoção pé por deslizamento – em ambientes não lisos, sólidos. Reprodução: divisão binária e fissão; ou fragmentação de suas formas filamentosas. Doador dos e- para redução: H20 AS BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS ANOXIGÊNICAS. As bactérias fotossintéticas não oxigenadas púrpuras sulforosas e as púrpuras não sulforosas são anaeróbicas. Em geral, vivem em ambientes fundos de lagos e rios. Elas realizam também a fotossíntese para a produção de carboidratos. Essas bactérias também apresentam clorofila e atraem o espectro de luz, utilizando. Tanto as púrpuras como as verdes não produzem oxigênio, por isto são anoxigênicas. Ao invés disto, elas produzem enxofre, usando 2H2S + CO2 (façam a reação). Outras cianas verdes e púrpuras não sulfurosas utilizam outras fontes, como ácidos e até mesmo carboidratos. Reprodução: divisão binária e fissão. Doador dos e- para redução: H20. Espero que todos mandem bem! (:
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