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2ª PROVA DE MATERIAIS II

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2ª PROVA DE MATERIAIS II
AMÁLGAMA PARTE II - Vânia
Toda restauração é dada como concluída depois do acabamento e polimento. 
Há duas exceções que não precisam de acabamento e polimento: CIV tipo mistura milagrosa e restauração provisória com óxido de zinco e eugenol.
Mas nem todas as restaurações, no caso de amálgama dental, tem sucesso clínico, porque algumas vezes se faz uma sobreindicação. Por exemplo, o paciente não tem condição socioeconômica, não tem dente antagonista ou então usa uma prótese total na arcada oposta. Sempre é preciso analisar a oclusão. 
Para que tenhamos êxito nas restaurações precisamos fazer:
- Anamnese
- Exame clínico
- Exames complementares (radiografia e etc)
- Planejamento e orçamento
- Prognóstico (probabilidade de dar certo ou não)
- Execução:
1. Anestesia
2. Isolamento absoluto 
3. Limpeza com pedra pomes e água
4. Preparo cavitário
5. Limpeza da cavidade (para amálgama não existe cavidade rasa)
6. Proteção do complexo dentino-pulpar
Cavidade RASA: Precisa-se de vedamento marginal e selamento dentinário, porque possui espessura de dentina suficiente que faz isolamento térmico e elétrico. 
AMÁLGAMA: Usa-se: 4-meta e Penta
- Adesivos dentinários (Aqueles que possuem grupamentos para promover união ao metal), deve haver TAMBÉM união à dentina. HEMA
- Vernizes cavitários (Convencionais podendo ser solvente orgânico ou solvente vegetal). 
RESINA COMPOSTA: Usa-se:
Adesivos dentinários podendo ser aqueles que são exclusivamente fotoativados. 
Cavidade MÉDIA: Além de vedamento marginal e selamento dentinário precisa-se de resistência mecânica (Cimentos).
AMÁLGAMA: Usa-se:
- Ionômero de Vidro + Adesivo dentinário (Específico p/ amálgama)
 ou
 Vernizes (Com solvente vegetal porque vai sobre CIV)
(Antes de aplicar o Ionômero de Vidro – Ác. Poliacrílico na dentina e antes de usar o adesivo – Ác. Fosfórico no esmalte)
- Cimento de óxido de zinco (Reforçado) + Verniz (Qualquer um porque depois vem amálgama) 
RESINA COMPOSTA: Usa-se:
- Ionômero de Vidro + Adesivo dentinário (Anestesiar paciente – Isolamento absoluto – Profilaxia c/ pedra pomes e água – Lavar superfície – Preparo cavitário – Detersivo – Lavar e secar – Ác. Poliacrílico na dentina – Lavar e secar – Ác. Fosfórico no esmalte – Lavar e secar – Ionômero de Vidro independentemente se é resino-modificado (Fotoativar) ou não (Esperar presa) – Adesivo dentinário (Fotoativar) - Resina composta)
Cavidade PROFUNDA: Além de vedamento marginal , selamento dentinário e resistência mecânica deve haver biocompatibilidade. Assim, deve-se limpar a cavidade com Solução de hidróxido de cálcio e então aplicar Cimento de hidróxido de cálcio. 
AMÁLGAMA: Usa-se:
- Cimento Hidróxido de cálcio + Ionômero de Vidro + Adesivo dentinário
 ou
 Verniz**
(Anestesiar paciente – Isolamento absoluto – Profilaxia c/ pedra pomes e água – Lavar e secar superfície – Preparo cavitário – Solução de hidróxido de cálcio - Secar – Cimento hidróxido de cálcio – Lavar e secar - Ác. Poliacrílico na dentina – Lavar e secar – Ác. Fosfórico no esmalte (Se usar adesivo) – Lavar e secar – Ionômero de Vidro independentemente se é resino-modificado (Fotoativar) ou não (Esperar presa) – Adesivo dentinário (Fotoativar) - Amálgama)
- Cimento Hidróxido de cálcio + Óxido de zinco reforçado + Verniz 
RESINA COMPOSTA: Usa-se:
- Cimento Hidróxido de cálcio + Ionômero de Vidro + Adesivo dentinário 
Cavidade PROFUNDA COM EXPOSIÇÃO PULPAR: Antes dos procedimentos citados acima deve-se aplicar o pó ou preferencialmente a pasta de hidróxido de cálcio na região com exposição. 
AMÁLGAMA: Usa-se:
-Pó/ Pasta Ca(OH)2 + Cimento Ca(OH)2 + Adesivo dentinário
 ou
 Verniz**
- Ionômero de Vidro ou Óxido de zinco reforçado + Verniz
RESINA COMPOSTA: Usa-se:
-Pó/Pasta Ca(OH)2 + Cimento Ca(OH)2 + Ionômero de Vidro + Adesivo dentinário
Se coloca CIV direto na cavidade causa irritação podendo levar à degeneração pulpar. Limpeza prévia para colocar cimento hidróxido de cálcio é com solução de hidróxido de cálcio, seca-se a região, instala o cimento nas áreas mais profundas da cavidade. Após sua presa, a região deve ser lavada com água porque os produtos à base de hidróxido de cálcio são solúveis. Em seguida, trata-se a dentina com solução de ácido poliacrílico 10-15%,ativamente, por 10 segundos para receber CIV. Deve-se rinsar (Spray + água) por no mínimo 15 segundos, lavar com água e secar com papel absorvente para não causar desidratação da dentina, aplicando , então o CIV e em seguida um material para sua proteção(Sinérese e embebição). 
Para que o adesivo dentinário tenha adesão ao esmalte, esse deve ser tratado com ácido fosfórico antes do CIV. *Tempo de condicionamento depende se o esmalte é prismático ou aprismático Dentes decíduos, pré-molares permanentes: vestibular, lingual e cervical. Após o tempo, rinsar, lavar com água e secar. *Se CIV é aplicado antes do condicionamento do esmalte, ele vai sofrer sinérese e embebição. 
7. Restaurar
8. Acabamento e polimento
40% das falhas de restaurações em amálgama correspondem a PREPARO INCORRETO DO AMÁLGAMA.
QUANTO À MANIPULAÇÃO DO MATERIAL:
- Seleção do material :
Composição (elementos constituintes e percentual)
Processo de obtenção das partículas (limalha esferoidal, obilonga)
Tipo das partículas
Formato das partículas
Distribuição destas
- Proporcionamento ( liga/mercúrio)
-Trituração ( manual ou mecânica e o tempo de trituração)
- Escultura
- Brunidura= pré e pós
- Velocidade de reação: Depende de vários fatores, desde de formato das partículas, tipo, proporcionamento, trituração..
TRITURAÇÃO
- Pode ser manual ou mecânica e independentemente do tipo precisamos ter um amálgama bem triturado, com uma textura lisa e homogênea, a massa é coesiva e segundo a especificação número 1 da ADA deve permanecer intacta.
Se o amálgama está subtriturado = tem aparência cinza fosco, esfarinhado e quebradiço. Excesso de Hg, não formação adequada de fase gama-1 e resistência diminuída, mais expansão e por isso um maior número de espaços vazios. O acabamento e polimento serão precários, vai ter retenção de restos alimentares. Possibilidade de maior incidência de fraturas no corpo e nas margens da restauração.
Se ele é supertriturado = Fica mais plástico, difícil de ser removido do recipiente da trituração. Vai haver um tempo de presa e trabalho menor. Massa lisa e com consistência mais umidificada, o Hg vai ser mais facilmente removido durante a condensação, as porosidades internas vão ser frequentes, a resistência pode ser melhorada, o número de irregularidades superficiais é menor. O acabamento e polimento podem ser melhorados
Independentemente se ele está sub ou supertriturado, ele não está conveniente para ser usado clinicamente.
- Considerando o formato das partículas nós vamos ter variações desde o processo de obtenção, tempo de trituração, resistência, formação da fase gama-2.
- As ligas tipo mistura, são aquelas com alto conteúdo de cobre a alto conteúdo de prata, onde tem 72% de partículas tipo limalha e 28% de partículas esferoidais tipo eutética.
VELOCIDADE DE REAÇÃO
- Quando a liga é convencional, a grande maioria tem partícula do tipo limalha e algumas marcas comerciais, tem partículas esferoidas. 
As ligas convencionais tem uma baixa resistência mecânica
Ag-Sn- Fase gama
Ag-Hg- Fase gama-1
Sn-Hg- Fase gama-2Quanto mais Hg, menos fase gama. A fase gama1 é intermediariamente resistente e diretamente proporcional ao percentual de Hg. A fase gama-2 é 1/10 da resistência mecânica e também é diretamente proporcional ao percentual de Hg.
A fase gama-1 tem a maior resistência à corrosão e a fase gama-2 a menor.
As fases de cristalização de gama-1 e gama-2 só terminam quando a quantidade de Hg tornasse insuficiente para a formação das mesmas.
- As ligas com alto conteúdo de cobre e alto conteúdo de prata tipo mistura dispersa, temos 72% de liga e mais 28% de liga esférica ( Ag e Cu). Nesse caso há muito mais formação de fase gama-2 e o cobre vai ter uma afinidade muito grande pelo estanho. Quando o cobre chega perto do estanho, vai reagir com ele e liberar o Hg, o Hg vai reagir com a prata e fase gama-2 vai ser diminuída. Então vai haver a formação da fase ETA ( Cu-Sn). Assim, essas ligas tem uma resistência mecânica e à corrosão melhores do que as ligas convencionais. Porém, as ligas de alto teor de cobre e alto teor de prata de formato único são ainda melhores, tirando o inconveniente de no caso das partículas esféricas ou esferoidais não poderem ser usados em caso de restaurações de classe II.
- Quanto maior for a partícula e mais irregular, mas Hg necessita e com isso a velocidade de reação química é menor. 
- A escultura deve ser imediatamente após a condensação e que deve se manter nesse estado de esculpir por até 15 minutos e esse tempo é contado desde o início da trituração
- A velocidade de reação é estabelecida em: rápida, regular e lenta. A de presa regular fica em torno de 8 minutos desde o início da trituração, a de presa rápida vai de 3-6 minutos e a de presa lenta até 15 minutos.
- O tempo de trabalho é o tempo desde início da trituração até o final da escultura.
- O tempo ideal de trabalho encontra-se dentro de 6-20 minutos.
- Após a inserção do amálgama, ocorre uma variedade de alterações tanto a nível microestrutural quando no visual. Com isso, vamos ter condições que levam a deteriorização, recidivas de cárie, fraturas da margem, corpo ou do dente. Nós temos que minimizar esses efeitos pós-inserções de amálgama na cavidade
- 16,6% das falhas nas restaurações de amálgama podem ser por expansão excessiva (mercurioscópica ou tardia)
- Quanto mais Hg, mais fase gama-2. E quanto mais fase gama-2 mais fraturas marginais, superfícies rugosas e corrosão.
- Existe a deformação do amálgama pós cristalização, que é chamado de flow e pós cristalização total é chamada de creep. 
- Fatores que afetam o creep do amálgama: Componentes da liga, formato das partículas, percentual de Hg, fatores como manipulação ou trituração incorreta, condensação inadequada, maior formação de fase gama-2, elevada temperatura.
- A corrosão pode acontecer dependendo da alimentação e higiene do paciente. Se temos a presença de íons cloro e oxigênio na saliva, esses íons vão reagir com o estanho da fase gama-2, formando óxidos e cloretos e vão deixar o Hg livre, que vai tender a reagir novamente com partículas de prata e estanho que ainda não tinham sido reagidos e vamos ter a formação de mais fase gama-1 e gama-2 pós cristalização, isso é chamado de EXPANSÃO MERCURIOSCÓPICA.
- Essa expansão mercurioscópica pode levar ao aumento do ângulo cavossuperficial.
CORRENTES GALVÂNICAS
- Pode ocorrer também no amálgama uma sensibilidade a correntes elétricas, se por ventura não se faz o isolamento térmico-elétrico da restauração. 
VANTAGENS DO AMÁLGAMA
- Adaptabilidade às paredes cavitárias
-Resistência aos esforços mastigatórios.
-Insolúvel no meio bucal
- Alterações dimensionais tolerados pelo dente
- Condutibilidade térmica menor que metais puros
- Superfície brilhante
-Fácil manipulação
- Escultura fácil e imediata
- Polimento final perfeito
-Tolerância pelo tecido gengival
- Fácil remoção ( broca 1557 ou 1558)
DESVANTAGENS
- Modificação volumétrica
- Condutibilidade térmica
- Esfericidade
- Falta de resistência nas bordas
- Cor não harmoniosa
SELANTE DE FÓSSULAS E FISSURAS- Ivana
Por que selar?
- Morfologia oclusal ( Retém bastante biofilme)
- Fóssulas e fissuras fornecem abrigo para microorganismos
-Dificuldade de higienização
- Desde que essa técnica seja feita adequadamente a eficácia é comprovada.
SELANTES
- Materiais empregados como coadjuvantes para a prevenção de cáries em dentes posteriores
- Só protege a superfície oclusal
- Promovem vedamento das fóssulas e fissuras.
 O selante não deve ser o único método de prevenção:
- Higiene oral
-Controle da dieta
-Nutrição adequada quando da formação dos dentes
- Controle do açúcar
- Oclusão normal
- Fator genético
- Uso de flúor (racional)
O método é auxiliar e não substitui a aplicação de fluoretos! 
REQUISITOS DOS MATERIAIS PARA SELAMENTO
- Atóxico
- Simples de aplicar
- De fácil identificação
- Possuir longo tempo de retenção
- Bom escoamento
- Resistência ao desgaste.
A RETENTIVIDADE VAI DEPENDER:
- Da capacidade de escoamento
- Do condicionamento ácido
INDICAÇÃO:
- Analisar a morfologia oclusal
- Atividade e experiência à cárie
- Idade do dente (tempo de exposição do dente)
- Dentes com alteração de desenvolvimento
- Pacientes deficientes e com doença sistêmica
É necessário ter todo o conhecimento de cárie, processos bioquímicos e etc.
A maioria dos processos cariosos, acontecem nas faces oclusais, por causa da morfologia oclusal (retêm mais placa), dificuldade de higienização, fornecem abrigo para microorganismos.
FORMAS DE PROFILAXIA:
- Pedra pomes- podem ficar restos nas cicatrículas e fissuras
-Água oxigenada- Dificulta a polimerização da resina
- Pasta profilática- Sem flúor, porque depois vai ter que desmineralizar
- Zircônio?
- Jato de bicarbonato
MATERIAIS EMPREGADOS NO SELAMENTO
- À base de metacrilato (resina composta)
- Ionoméricos (de cimentação, porque tem um bom escoamento)
Composição básica dos selamentos: Bisgma+Tegma (diluente importante para o escoamento)
Só que se o selante tem muito Tegma, ele vai ter alta contração de polimerização.
TIPOS
- Selantes resinosos (de presa química ou de presa física)
- Selantes de CIV (de presa química ou fotoativados)
SELANTES DE PRESA QUÍMICA
- Fornecidos em 2 componentes que devem ser misturados imediatamente antes da aplicação.
- Incorporar completamente os dois componentes
- Tomar cuidado para não incorporar ar!
- Mostra melhor efetividade
- Tempo polimerização: tem que ficar de 3-5 minutos de boca aberta pelo menos
- Tem que ficar pincelando o tempo inteiro
SELANTES FOTOATIVADOS
- Fornecidos em componente único
- Aplicados diretamente na superfície oclusal
- SEM CARGA: alto escoamento e baixa resistência. Ex: Alpha Seal, Helioseal
-COM CARGA: Baixo escoamento e alta resistência. Ex: Fluorshield, Delton, Deguseal e as resinas flow
- As resinas flow podem ser utilizadas como selantes oclusais. Escoam bem. A grande vantagem desses materiais é que eles têm mais carga na composição. Ex: Natural flow
MANIPULAÇÃO
-Profilaxia
-Condicionamento ácido fosfórico
-Lavar
- Secar
APLICAÇÃO DOS SELANTES:
- Se de presa química misturar os 2 componentes 
- Aplicar na fissura oclusal com auxílio de uma sonda
- Cuidado para não incorporar bolhas de ar
- Checar contato
*Toda vez que utilizar a flow como selante,como é uma resina, tem que passar adesivo antes!!
- Só em termos de propriedade, os com carga, apresentam melhor resistência, resistência à compressão e à tração, alto módulo de elasticidade e dureza é melhor.
- Muita gente confunde: selante, glase e resina fluída
- Resina fluída é aquela resina usada só para esmalte
- Glase, é aplicado na superfície das restaurações após acabamento e polimento
- Todos eles têm os mesmos componentes básicos: a diferença está na quantidade de diluentes
- A resina fluida tem mais diluente que o selante que por sua vez tem mais diluente do que o glase.
PROPRIEDADES DOS SELANTES IONOMÉRICOS
- Condicionamento ácido com ácido poliacrílico
- Se for físico é aplicado ácido poliacrílico,aplicação com seringa e fotoativado.
- E se for químico vai precisar da proteção superficial, com verniz ou adesivo dentinário.
- É muito comum a indicação de selantes ionoméricos em casos onde os dentes acabaram de irromper e já se encontram inúmeras lesões de cárie na cavidade bucal (finalidade preventiva).
- São mais friáveis
- Menor resistência mecânica
- Liberação de flúor maior e mais prolongada
- Mais viscosos
- Menor retenção mecânica
PRINCIPAL INDICAÇÃO: Dentes recém irrompidos em pacientes com alta atividade de cárie.
CONDUTA CLÍNICA
- Prevenir novas lesões
- Paralisar as lesões existentes
- Evitar lesões recorrentes
TÉCNICA NÃO INVASIVA
- Significa que não atingiu dentina ainda, só está em esmalte.
- Orientação de higiene e de dieta
- Se for isolar tem que anestesiar
- Profilaxia
- Condicionamento ácido
- Aplicação do selante
TÉCNICA INVASIVA
- Anestesia
- Isolamento absoluto
- Profilaxia
- Uso de brocas invasivas: 2200, 8392,18010
- Condicionamento ácido
- Se for resina flow usa adesivo se for um selante normal com carga não precisa
- Aplicação de selantes
- Checar contatos oclusais
SISTEMAS ADESIVOS- Vânia
Em alguns casos, o recontorno cosmético é feito por nós, melhorando: forma, contorno e textura. Pode ser feito com cerâmica ou resinas compostas.
- Para que a resina composta possa estar unida à superfície dental ela precisa de união química que é dada pelos sistemas adesivos.
- O coadjuvante das resinas compostas são os sistemas adesivos
- A adesão é feita em esmalte e dentina. Em cemento não.
- O primeiro material adesivo desenvolvido em odontologia foi o cimento de policarboxilato de zinco. Posteriormente em termos de adesão, por embricamento mecânico os adesivos. 
- Hoje em dia, são chamados sistemas adesivos, porque é uma sequência de procedimentos feitos para promover uma união ao esmalte e dentina, mesmo tendo ainda fragilidades nessa união.
- Essa união é muito maior quando é feita em esmalte, sendo que em esmalte é apenas uma união micromecânica e com isso temos uma resistência de união ainda maior.
- O maior problema da dentística restauradora é a falta de adesão dos materiais restauradores às estruturas dentais. Isso gera infiltração marginal.
- A infiltração marginal existe em decorrência à vários fatores: contração dos materiais, falhas de união, utilização de materiais inadequados, falta de limpeza adequada do substrato dental, coeficiente de expansão térmica linear.
- A adesão ao esmalte é micromecânica e à dentina, a união é química. A união dos sistemas adesivos à dentina é por forças secundárias: pontes de hidrogênio e forças de Van der Waals
- As resinas compostas apresentam maior índice de penetração marginal (infiltração) na região cervical, principalmente onde não há esmalte.
- Hoje em dia há necessidade dos sistemas adesivos em formar a camada híbrida com a dentina
INFILTRAÇÃO MARGINAL
- Descoloração marginal
- Fraturas marginais
- Reincidência de cárie
- Sensibilidade pós-operatória
- Reações pulpares
Introdução da técnica do condicionamento ácido do esmalte por Buonocore em 1955 levando a novas perspectivas.
CONDICIONAMENTO ÁCIDO de 30 a 60%- Se for mais ou menos haverá formação de subprodutos insolúveis, dificultando a adesão.
- Desmineralização seletiva dos primas de esmalte, formando poros, onde nesses microporos, após aplicação de material fluido com alto poder de molhamento. Quando menor o ângulo, menor o grau de molhamento.
- Formação de tags
- O sistema adesivo aumenta o embricamento mecânico.
ADESIVOS
- Os primeiros lançados tinham uma característica hidrófoba, sendo efetivos apenas em esmalte.
- Big-GMA é a base das resinas compostas. 
- Quando os sistemas adesivos mais resina composta eram aplicados sobre à dentina, haviam falhas.
ADESIVOS PARA ESMALTE:
- Estic Bond
- Adapticbond
- SUE
- Alphabond
- Prismabond
- Durafillbond
Desde quando o Buonocore propôs o condicionamento ácido, o preparo para receber resina na cavidade, houve uma conservação da estrutura dental. A união às estruturas dentais fica as custas da adesão. Houve possibilidade de reduzir ou diminuir a infiltração marginal.
SISTEMAS ADESIVOS X ESTRUTURA DENTAL
- Conservação da estrutura dental
- Redução ou diminuição da infiltração marginal
- Menor risco de sensibilidade do complexo dentino-pulpar
- Melhoria na estética da restauração
REQUISITOS BÁSICOS DOS SISTEMAS ADESIVOS:
- Possuírem alta resistência de união com esmalte e dentina
- Estabelecer efetiva e imediata união
- Previnir á infiltração bacteriana
- Ser fácil de usar
INTERAÇÃO ADESIVO/SUBSTRATO
- Vai depender das propriedades físico-químicas do adesivo e do substrato
- Propriedades estruturais de esmalte e dentina (esmalte prismático ou aprismático ( pré molar em nível cervical e proximais de dentes decíduos, se a dentina á cariada ou esclerosada)
 - Contaminação do substrato (sub-aquático). Todos os materiais adesivos exigem isolamento absoluto
- Transmissão de esforços na interface de união
- Ambiente bucal úmido 
- Esforços mastigatórios constantes
- Alterações bruscas de temperatura
- Componentes ácidos da dieta
- Hábitos mastigatórios (roer unha, morder caneta, etc)
PRINCÍPIOS PARA ADESÃO
-Morfologia do substrato (irregularidades ou contaminantes)
- Capacidade de umidecimento do substrato pelo adesivo 
- Viscosidade do adesivo
- União micromecânica
- União química
- Energia superficial do substrato tem que ser alta
- Tensão superficial do adesivo
- Capacidade de umidecimento
- Substrato dentinário hidratado (solventes vão carrear a água para fora para poder ter infiltração dos monômeros nas fibras colágenas)
- Adesivo hidrofílico
Os sistemas de polimerização podem ser químicos, físicos ou dual.
CONDICIONAMENTO ÁCIDO
O esmalte e dentina são tecidos mineralizados que contém os mesmos componentes inorgânicos, porém apresentam diferenças morfológicas na composição orgânica e elas são fundamentais no processo de adesão.
A dentina é um tecido histologicamente complexo, predominantemente tubular e com presença de umidade. Com a evolução dos sistemas adesivos, houve uma melhora na capacidade de adesão à dentina, diminuindo a possibilidade de infiltração marginal.
Estrutura do esmalte – 96 a 98% de estrutura mineralizada e 4% de estrutura orgânica e água.
- O tempo de aplicação varia de 15 a 60 segundos. A forma pode ser gel, semi-gel ou fluida. 
- Aplicação passiva
- Rinsagem por 20 segundos 
- Secagem em esmalte: ar
- Secagem em dentina: papel absorvente
- Dentina apresenta aspecto tubular, diâmetro e número é variado de acordo com a proximidade da câmara pulpar. 60% de porção inorgânica e 30% de parte orgânica e 10% de água. Dentro dos túbulos dentinários há prolongamento odontoblásticos.
- A dentina peritibular é caracterizada por alto conteúdo mineral e a intertubular por alto conteúdo de fibras colágemas
TIPOS DE DENTINA
- Primária 
-Secundária- Formada durante toda vida
- Terciária ou reacional – Agressão intensa por um período de tempo mais longo
SMEAR LAYER
- Devem ser removidas com agentes de limpeza cavitários, em esmalte de uma maneira e em dentina de outra maneira.
- Condicionamento da dentina com ácido fosfórico, analisar a proximidade com a polpa.
- Tempo de condicionamento no máximo de 15 segundos em dentina
- Camada híbrida: União de monômeros resinosos nas fibras colágenas expostas que foram tratadas por um ácido forte. Protegendo o complexo dentino-pulpar contra microinfiltração, além de servir como um protetor para a polpa.
PROTEÇÃO PULPAR
- Proximidade com a polpa
- CIV quando existe pouco remanescente
CONDICIONAMENTO ÁCIDO EM POLPA EXPOSTA
- O ácido fosfórico a 37% pode causar danos às células odontoblásticas
- Porém, esse dano é superado pela capacidade de recuperação do um tecido pulpar saudável
- Contudo, muitos dos componentes dos sistema adesivos são tóxicos para as células pulpares
ADESÃO À DENTINA
- A dentina condicionada torna-se mineralmente pobre, ficando um frágil substratoproteico
AGENTES DE UNIÃO À DENTINA
- Moléculas orgânicas multifuncionais com grupos reativos que interagem com a dentina e com o monômero da resina composta
ADESIVOS DENTINÁRIOS
1ª GERAÇÃO: Condionador+ resina fluida hidrofóbica (Bis-GMA) – exclusivos para esmalte
2ª GERAÇÃO : Resina fluida modificada ( união fragilizada)
3ª GERAÇÃO : Primer ( introduzidas substâncias hidrófilas)+ resina fluida 
4ª GERAÇÃO: Condicionador+primer+resina fluida modificada ( convencional de 3 passos). A partir daqui houve a formação da camada híbrida
5ª GERAÇÃO: Condicionador+ primer junto com a resina modificada (convencional de 2 passos). A falha de união foi pior do que a de quarta geração
6ª GERAÇÃO: Primer ( ácidos mais fracos)+ resina fluida modificada ( autocondicionantes de 2 passos). O primer desmineraliza e modifica a dentina sem ter eficiência em esmalte.
7ª GERAÇÃO: Primer com resina fluida modificada juntos ( autocondicionantes de 1 passo)
- A espessura da camada híbrida é diferente entre os de quarta e quinta geração e o sexto e sétimo geração. A espessura da camada híbrida nos de quarta e quinta geração é mais espessa e a adesão á melhor do que nos de sexta e sétima geração.
- Os de sexta e sétima geração não tem muita sensibilidade operatória porque são ácidos fracos
- Os adesivos de segunda geração não fazem o tratamento da smear layer, os adesivos de primeira, quarta e quinta geração fazem remoção de toda a smear layer ( são ácidos fortes) e os de sexta e sétima geração fazem remoção parcial da smear layer ( ácidos fracos).
COMPONENTES DOS ADESIVOS
Primer- Monômero ácidico. Torna o substrato receptivo ao material
Bond- Adesivo propriamente dito.
PRIMER
Componente hidrofílico- solvente adicionado
OS solventes podem ser: álcool, água ou acetona
- A acetona querer um menor tempo para evaporar e requer um ambiente mais úmido, por causa do grau de volatilização, pois se evaporar muita água a dentina fica desidratada e o grau de expansão térmica é modificado
- Água requer maior tempo para evaporar e querer um ambiente mais seco
- O álcool é intermediário entre a água e a acetona
BOND
- Componente hidrófobo
- As vezes não tem carga e é fluido ( que depende do solvente)
- É levado pelo primer ao interior dos túbulos
- Tem ligação química com a resina composta
COMPOSIÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
Monômeros: 
-HEMA
-Bis-GMA
-UDMA
-Monômeros ácido
Solventes:
- Água
- Etanol
- Acetona
Sistema de ativação
- Química
-Física
-Dual
Partículas inorgânicas – Cloretos (reforço mecânico) ou..
MARCAS COMERCIAIS:
CONVENCIONAIS DE 3 PASSOS:
-AeliteBond
-All-Bond2
-Permaquick
-PAAMA2
-SBMP
CONVENCIONAIS DE 2 PASSOS
-One step
AULA DA ANDRESSA- ADESIVOS
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS ADESIVOS DENTINÁRIOS
Esses adesivos foram originalmente classificados cronologicamente.
Da 1 ª geração até a 7ª
Nos dias de hoje, chegou a conclusão de que a melhor classificação se baseia na técnica adesiva. Quanto a estratégia adesiva só existem dois grandes grupos : Convencionais ou autocondicionantes. A diferença básica entre eles, é que nos adesivos convencionais vamos empregar o condicionamento ácido total. Nesse tipo de adesivo, a primeira etapa é aplicação de ácido fosfórico, tanto em esmalte quanto em dentina.
Já nos sistemas adesivos autocondicionantes, essa etapa do condicionamento ácido foi eliminada. Então, os adesivos autocondicionantes possuem os monômeros acídicos que vão fazer a desmineralização do substrato dental simultaneamente à formação de uma zona de interação para união.
Dentro de cada um desses grupos, vamos determinar o número de passos clínicos para a aplicação desse sistema adesivo. Temos adesivos convencionais de 3 passos ( ácido fosfórico, primer e adesivo) e 2 passos ( ácido fosfórico e uma mistura onde o primer e adesivo estão juntos). 
Os adesivos autocondiconantes também são divididos segundo os passos de aplicação. Nos autocondicionantes de 2 passos ( primer ácido+adesivo) e nos de passo único ( todos os componentes são aplicados de uma só vez).
Os adesivos convencionais de 3 passos: o primeiro passo é o condicionamento com ácido fosfórico ( aplicado em esmalte e dentina), próximo passo é aplicação do primer, que é um conjunto de monômeros hidrófilos dissolvidos num solvente orgânico e o terceiro passo é o Bond, que é uma mistura de monômeros hidrófobos. Esses adesivos ainda tem a possibilidade de serem multifuncionais 
-Multporpouse é um exemplo de adesivo convencional fotopolimerizavél
-Multiporpouse plus, vem com ativador e catalisador em sua composição, se tornando de presa química. Ainda vem com o silano em sua composição.
O primer, sempre vai ser uma solução de monômeros hidrófilos e que vão ser dissolvidos em água, álcool e tem o objetivo de penetrar nas fibras colágenas da dentina que foi desmineralizada pelo ácido. Além disso, ele vai também ter afinidade com o componente resinoso.
- No sistema convencional de 2 passos, o primer e o bond estão em um único frasco.
- Nos sistemas autocondicionantes o ácido e o primer estão em um único componente. O Bond vai ser aplicado em cima do primer acídico.
- Os adesivos condicionantes de passo único. Eles podem vir em uma embalagem monocomponentes, ou na maioria das vezes eles vem em frascos diferentes para serem misturados em um casulo antes de ser feita aplicação na cavidade.
- Feito profilaxia, é feito o condicionamento ácido (30 segundos em esmalte e 15 segundos em dentina), depois o ácido é rinsado por 30 segundos para remover os componentes que se formaram a partir da dissolução da hidróxiapatita. Quando o ácido fosfórico atua sobre o esmalte, ele vai causar algumas alterações sobre esse substrato, ele vai promover uma dissolução seletiva dos prismas de esmalte, criando dessa forma, irregularidades superficiais à nível microscópico, criando um aumento da energia na área de superfície desse substrato. Então quando fazemos um preparo mecânico no esmalte (bisel), ele vai ficar cheio de riscos provenientes da broca diamantada, favorecendo assim a penetração do sistema adesivo.
No condicionamento ácido da dentina, o ácido fosfórico remove a smear in e a smear on, desobstruindo a desembocadura dos túbulos dentinários. O ácido vai atuar muito mais na dentina peritubular que é mais mineralizada do que na intertubular. O ácido além de desobstruir as desembocaduras dos túbulos, ele também amplia, pela dissolução da dentina peritubular. Na dentina intertubular, o ácido vai expor as fibras colágenas.
No protocolo clínico, após o condicionamento ácido, da lavagem e da secagem, temos que observar que o esmalte vai ficar seco com aspecto clínico branco-opaco e a dentina tem que ter um brilho natural, ela precisa estar umedecida.
O importante durante a fase de secagem é não desidratar a dentina. O objetivo de ter as fibras colágenas úmidas é que, se elas não têm água entre as fibras, elas colam uma nas outras e colabam, eliminando a presença de espaços para permear o primer entre as fibras colágenas. Quando o primer é aplicado vai haver uma substituição, onde havia água entre as fibras colágenas passa a existir o sistema adesivo, formando uma zona de interação, chamada camada híbrida. E a água que antes estava presente entre as fibras é evaporada junto com o solvente do primer. Então a secagem deve ser feita com papel absorvente. O jato de ar pode acumular água nos ângulos e desidratar outras regiões.
Quando o sistema adesivo é aplicado no esmalte, o adesivo vai penetrar nas irregularidades formadas pelo ácido fosfórico e vão se polimerizar formando os tags resinosos, criando uma retenção micromecânica.
O esmalte tem vários padrões de desmineralização, o padrão 1 é desmineralização preferencial da cabeça do prisma e o padrão 2 é a desmineralização preferencial da periferia do prisma, o padrão tipo 3 acontece principalmente na cervical dos dentes, com formação de tags mais curtos e mais irregulares, sendo muito comum ter infiltração nas margens da restauração nessas áreas.
A técnica de aplicação dossistemas adesivos vai depender do tipo de solvente. Se o sistema adesivo tem água na composição, a técnica de aplicação é ativa. Se o adesivo não tem água na composição, se tem só etanol ou só acetona, então a técnica de aplicação é passiva. Se o sistema adesivo tem água e etanol, ele tem água, então a técnica é ativa.
Na técnica de aplicação ativa, a umidade da dentina pode ser um pouco menor. Como a água é um solvente que tem uma taxa de evaporação mais lenta do que os outros solventes, ela vai levar mais tempo para evaporar do que os outros solventes. A técnica de aplicação ativa com o microbrush vai ajudar a espalhar o material, ajudando na evaporação. Então, desse jeito vamos ter uma maior taxa de infiltração do adesivo e maior taxa de evaporação do solvente.
Na aplicação passiva, como estamos trabalhando com um solvente que tem uma taxa de evaporação mais rápida, é mais volátil, precisamos dar mais tempo para que ele busque a água que está entre as fibras colágenas, se ligue quimicamente com a água para que ela evapore junto. É importante que a dentina nesse caso esteja ligeiramente mais úmida, favorecendo a infiltração desses solventes entre as fibras colágenas.
A evaporação dos solventes é uma etapa crítica na aplicação desse sistema. Porque o solvente que fica retido na camada de adesivo, vai impedir esse adesivo de polimerizar, ele interfere quimicamente na fotopolimerização. Causando degradação mais rápida do material e consequente infiltração marginal.
A taxa de evaporação de solvente diminui conforme o tempo passa, porque a concentração de solvente na mistura vai diminuindo, a medida que ele vai evaporando a quantidade de solvente vai diminuindo, tornando mais difícil para aquele solvente que está lá no fundo permear o adesivo e sair. Como consequência desse fenômeno, tem muito solvente que fica retido na camada de adesivo. Levando uma falha a médio ou longo prazo dessas restaurações.
Os problemas da não evaporação do solvente são: 
- Enfraquecimento da união (solvente interefere na união do adesivo com as fibras colágenas e o substrato dental)
- Diminui o grau de polimerização do adesivo
-Aumenta a sensibilidade operária 
- Diminui a biocompatibilidade do material
- Reduz as propriedades mecânicas
-Maior degradação na interface/adesivo (chance de microiniltração, recidiva de cárie e falha na restauração)
Após a aplicação dos sistemas adesivos, vamos fotopolimezar por 20 segundos e aí nós temos a formação da camada hibrida (mistura de fibras colágenas e monômeros). Como ácido também teve a capacidade de abrir os túbulos dentinários, também vai haver a formação dos tags resinosos na dentina.
NANOINFILTRAÇÃO
Infiltração que acontece na base da camada híbrida. Ela vai ser o ponto de partida da falha da restauração. O ácido tem a capacidade de fazer a desmineralização de uma determinada profundidade de dentina e muitas vezes o sistema adesivo não consegue penetrar em toda aquela profundidade desmineralizada. Significa que vamos ter fibras colágenas não protegidas pelos cristais de hidróxiapatita e não impermeadas pelo sistema adesivo.
Como resultado ela é um dos fatores que vai ajudar a ocorrer a microinfiltração. Clinicamente ela vai resultar nas falhas adesivas, tanto em manchamento como em recidiva de cárie e necessidade de substituição dessas restaurações.
Nos sistemas adesivos autocondicionantes, não existe mais o momento onde vai haver a aplicação do condicionamento ácido em esmalte e dentina. O material pode ser subdividido conforme o pH da solução.
Os adesivos autocondicionantes independentemente se é de 2 passos ou passo único, ele faz diferentes intervalos de pH e esse pH vai determinar a interação com a dentina e esmalte.
AUTOCONDICIONANTES ULTRASUAVES – pH acima de 2,5, interação com a dentina numa escala nanométrica
AUTOCONDICIONANTES SUAVES – pH em torno de 2, vão fazer uma interação com a dentina de 0,5-1 micrômetros
AUTOCONDICIONANTES INTERMEDIÁRIOS – pH entre 1-2 e fazem uma interação com a dentina de até 4 micrometros
AUTOCONDICIONANTES FORTES – pH menor que 1 ou igual a 1, fazem interação com o esmalte e tags na dentina.
Apenas os autocondicionantes fortes conseguem ter uma interação efetiva com o esmalte e tags resinosos em dentina.
PONTOS POSITIVOS E PONTOS NEGATIVOS:
- Só conseguiria uma união com os autocondicionantes fortes
- Como esses sistemas autocondicionantes fortes, eles conseguem desmineralizar a dentina e toda a camada de smear, eles vão criar fosfatos solúveis, esses fosfatos solúveis não são removidos da camada de adesivo (não é lavado) e ficam soltos dentro da camada de interação. Consequência disso: degradação da camada híbrida
- Hoje se preoconiza em relação aos adesivos autocondicionantes, trabalhar com os adesivos suaves e ultra suaves, porém condicionando o esmalte com ácido fosfórico.
- Tem água na composição, técnica sempre ativa.
RESINAS COMPOSTAS- VÂNIA
1965 -Comercialização das resinas compostas – Já se preconizava o uso de ácido e adesivo dental.
Esse material exige isolamento absoluto. Tem um contorno cosmético ( conservador).
É indicado em casos de troca restaurações, fechamento de diastemas, restaurações de dentes anteriores, aumento de coroas, pacientes com dentes conóides, colagem de fragmentos. As resinas compostas foram desenvolvidas para reconstruir dentes anteriores. Hoje em dia, elas também podem ser usados em dentes posteriores, mas com suas limitações.
As resinas compostas são polímeros, esses polímeros são plásticos modificados. É um material rugoso, poroso, tem baixa resistência, tem contração durante sua polimerização. O material pode ser corado por uma pigmentação extrínseca (bebidas escuras) ou então por uma pigmentação intrínseca ( contaminação da restauração).
Antigamente, o cimento de silicato era utilizado para restaurações estéticas de cavidades classe III, IV e classe V, por suas limitações de sinérese e embebição não era indicado a pacientes respiradores bucais, por sua baixa resistência mecânica, não era muito indicado para cavidades classe IV. Tivemos também as resinas acrílicas autopolimerizáveis, que foram utilizadas como restauradoras diretas, porém tinham alta solubilidade em meio bucal e alta contração de polimerização e infiltração marginal.
Na década de 40, foi sugerido que no pó da resina acrílica fosse acrescentado 15% do pó de cimento de silicato( óxidos cerâmicos), então foi sugerido que com esse acréscimo fossem melhoradas algumas propriedades das resinas ( marcas: permite A, Camaleon), esses materiais foram chamados de pseudocompostos. Após isso, foi modificado o composto básico, que era o metilmetacrilato, quando ele modificou esse composto ele percebeu que as resinas epóxicas tinham uma contração de polimerização menor, mas em compensação na temperatura bucal, ela demorava 36 horas para polimerizar, então ele associou no centro uma molécula de resina epóxico e nas extremidades, duas moléculas de uma resina acrílica. Então foi apresentado o composto denominado de Bis-GMA = resina epóxica+resina acrílica. Ainda foi associado dentro desse composto partículas inorgânicas mas tratou as partículas dessas moléculas inorgânicas com um material anfótero, para de unir com o material orgânico. Ele teve fazer essa molécula em 2 tempos.
A composição básica da resina composta é um complexo resinoso, que a maioria chama de matriz, esse complexo resinoso pode ser basicamente de 3 tipos diferentes. Nesse complexo resinoso são acrescidas moléculas inorgânicas. Inicialmente foram desenvolvidas partículas à base de quartzo,só que quimicamente não existe compatibilidade entre orgânico e inorgânico, então o material inorgânico teve que ser tratado com um material anfótero. Foram incorporados pigmentos corantes ( óxidos férricos), nas resinas que são fotoativadas, eles são impecílios para a fotoativação, quanto mais escuro pior. Além de pigmentos corantes, temos estabilizadores de cor, porque o material sofre sorpção de líquidos, modificando a cor. Temos também pigmentos inibidores defotoativação, para que possa se ter um tempo de uso aceitável dentro do consultório. Temos os agentes iniciadores, para as resinas de presa química (peróxido de benzoila, aminas terciárias..)Hoje, temos as resinas de presa física, que inicialmente eram fotoativadas através de raio ultravioletas, mas são prejudicais a pele e as olhos dos profissionais. Posteriormente a luz ultravioleta foi substituída pelo quartzo-tungstênio. E hoje em dia, temos o led, o laser, arcoplasma(???).
Nas resinas diretas então temos presa química, física ou dual.
Hoje em dia temos as classificações das resinas de acordo com o tamanho das partículas inorgânicas.
 Bis-GMA
Para ocorrer a polimerização, a dupla ligação das extremidades, tem que ser rompida por algum processo, ou químico ou físico e quando ela é rompida fica um radical livre nas extremidades pronta para reagir com uma molécula similar e se unir quimicamente. Num primeiro momento, vamos ter uma contração linear
VANTAGENS:
- Aceitável contração de polimerização
- Rápida polimerização
DESVANTAGENS
- Alta viscosidade
- Inibição da polimerização em presença de oxigênio
- Elevada sorpção de água
Por causa da alta viscosidade, foram acrescidos diluentes : Monômeros de baixo peso molecular com o objetivo de diminuir a viscosidade da reação.
Hoje em dia, a relação entre Bis-GMA e diluentes também é fator de contração de polimerização da marca comercial da resnina. Tem que ser na relação de 3:1. Caso tenha mais diluente do que essa proporção significa que o material vai ter alta contração de polimerização.
A contração de polimerização de contração, é um fator que nós profissionais, temos que minimizar de acordo com a seleção do material e uso clínico (técnica restauradora e daí por diante).
Na molécula de Bis-GMA tem hidroxilas, que variam que acordo com a composição do composto. Quanto mais hidroxilas a molácula possuir significa sorpção de líquidos. Quando menos possuir é melhor!Até a décadade 70, achava que a sopção de líquido poderia compensar a contração de polimerização, então isso era chamado de fator de equilíbrio. Mas hoje em dia, sabe-se que isso não é verdade.
De acordo com isso, alguns compostos foram modificados, removendo essa hidroxila, então surgiram os modificados como o Bis-MA, o glicidil foi removido e partedas hidroxilas também foram removidas, melhorando assim as ligações, tendo uma rigidez melhor, maior contração de polimerização, porém fica um material mais viscoso.
CARACTERÍSTICAS DO Bis-MA
- Possibiidade de expansão higroscópica não existe.Porém a contração de polmerização é maior
-Maior necessidade de diluente, devido a alta viscosidade
MONÔMERO POLIURETANO
- Radical uretano substitui o radical epóxico
- Altera a propriedade de sorpção de água, tornando a resina hidrófoba
- Expansão higroscópica não vai ocorrer. Porém,
- Sofre foto oxidação. Absorve raios ultravioleta e em 6 meses ele vai alterando de cor.
-O complexo resinoso fica mais resistente ao desgaste
POLIGLAS
- Silico-orgânico
- Algumas marcas comerciais tem 4 radicais metílicos, outras tem 3
- Não tem hidroxilas
SILORANO
- Compatibilidade maior
-Baixa contração
DIMETACRILATOS AROMÁTICOS
-Bis-GMA
-Bis-MA
-Bis-EMA
URETANOS DIMETACRILATOS
- TUDMA
-UEDMA
SILICO-ORGÂNICO
-Poliglas
-Silorano
Quando as resinas compostas foram desenvolvidas, elas eram partículas micrométricas, hoje em dia elas já são nanométricas. 
Então quando as partículas micrométricas foram dessenvolvidas, eram partículas de quartzo que foram tratadas e colocadas dentro do complexo resinoso. Desde a década de de 40, foi preconizado que fosse acrescentado partículas inorgânicas ( carga ou substrato) para compensar a contração de polimerização. Com isso, foram melhoradas as propriedades mecânicas, como resistência ao desgaste, à tração, à compressão, e ao cisalhamento. Tendo menos contração de polimerização, menor coeficiente de expansão térmica, maior módulo de elasticidade e diminuição do monômero residual.
TIPOS DAS PARTÍCULAS INORGÂNICAS
- Se tenho 50% de partículas inorgânicas, tenho 50% de complexo resinoso, então a contração de polimerização vai ser bem grande.
- Quatzo – 100 microns – muito grande! Essas partículas não são resilientes.
- Sílica coloidal – 0,04 microns – Ficam tão agrupadas, devido ao tamanho tão pequeno, que o fabricante não conseguia fazer o processo de distribuição delas dentro do complexo resinoso. Então nesse tipo de complexo, havia muito mais partículas orgânicas do que inorgânicas, o que piorou em termos de resistência mecânica e contração de polimerização, coeficiente de expansão térmica linear, sensibilidade operatória, tudo isso pioroou em função do tamanho da partícula e o percentual de complexo resinoso.
- Vidros cerâmicos = Lítio, alumínio, bário, estrôncio, zinco. Reforço mecânico.
AGENTE DE UNIÃO
Silano vilínico (material anfótero)- União química entre o complexo resinoso e a fase inorgânica.
SISTEMA DE ATIVAÇÃO
Ativação química – Sistema peróxido- amina
Ativação física
- Radiação luminosa ( sistema ultra-violeta,, sistema de luz visível, led e laser)
-Térmica – Resinas indiretas
SELEÇÃO/ ESCOLHA DA RESINA COMPOSTA
Características
- Percentual de carga (partículas inorgânicas)
- Tipo de partícula
- Tamanho das partículas
- Alto módulo de elasticidade
- Baixo creep
Propriedades
- Resistência à fratura
- Resistência à fadiga
- Resistência à abrasão
- Lisura de superfície
- Cor, tonalidade, opacidade, translucidez
RESINA PARA DENTE ANTERIOR
Dentina (responsável pela cor do dente)
- Resistência à fratura
- Cor
- Opacidade
- Resistência à fadiga
- Tipo de partícula
- Tamanho das partículas
Esmalte (translucido)
- Resistência à fratura
- Resistência à abrasão
- Lisura de superfície
- Cor
- Vitrificação
- Tamanho das partículas
Cemento
- Falha de união é enorme, precisa usar CIV antes!
RESINA PARA DENTE POSTERIOR
- Alto módulo de elasticidade
- Baixo creep
- Cor
- Mais de 80% de carga (partículas inorgânicas0
- Resistência à abrasão
- Resistência à fadiga
CLASSIFICAÇÃO
Complexo resinoso (matriz)
- Bis-GMA
- Poliuretano
- Silico-orgânico
1. Macroparticuladas – Somente quartzo em sua composição
2. Micropartículadas- Somente sílica em sua composição
3. Híbridas – 99,9% das marcas comercias
As híbridas são subdivididas de acordo com o tamanho, número e densidade das partículas.
TAMANHO
- Híbridas = tamanho em torno de 1 micron
- Microhíbridas = abaixo de 1 micron
- Nanohíbridas = partículas nanométricas
NÚMERO DE PARTÍCULAS
- Monomodais = Só 1 tipo de partículas. Sinterizou as partículas de zircônia com a sílica coloidal
- Bimodal = Vidro cerâmico e sílica
- Trimodal = Óxidos cerâmicos ou partículas de fluoretos
- Tetramodal = 
- Pentamodal = 
DENSIDADE
- Alta densidade = mais de 80% de partículas inorgânicas incorporadas dentro do complexo resinoso. Pode ser usada em restaurações de dentes posteriores
- Média densidade = de 60 a 80% de partículas inorgânicas. Tem características óticas melhores e podem ser usadas em dentes anteriores
- Baixa densidade = Menos de 60% de partículas inorgânicas. Selantes invasivos, resinas flow e algumas são usadas para restaurações provisórias.
MACROPARTÍCULAS
- Partículas em torno de 15um – quartzo (alta dureza e índice de refração de luz o=próximo a estrutura dental) – 70% de carga
- Polimento tem que ser eficiente
- Indicações: colagem de fragmentos, de braquetes, núcleo de preenchimento.
- Características: Alta dureza, alta resistência, não permite um bom acabamento, superfície irregular e há possibilidade alteração de cor tanto extrínseca quanto intrínseca.
MICROPARTÍCULAS
- Patículas -0,04 um – Silica coloidal – 33 a 50% de carga
- Características: Lisura de superfície, desgaste uniforme, baixa resistência e ausência de radiopacidade
- Indicações: Classe III e classe V
HÍBRIDAS
Vantagens: 
- Combina lisura de superfície com resistência
- Maior incorporação de carga
- Alta resistência
- Polimento satisfatório
- Menorcontração de polimerização
MICRO-HÍBRIDAS
- Tamanho médio de 1 a 5 um
- Alta resistência
- Bom polimento e lisura superficial
** A contração de polimerização depende do percentual de partículas inorgânicas e da relação diluente/complexo resinoso.
HÍBRIDAS
- Inclusão de vidro cerâmico associado à sílica
Vantagens:
- Combina lisura de superfície com resistência
- Maior incorporação de carga (partículas inorgânicas)
- Coeficiente de expansão térmico linear é melhorado
HÍBRIDAS DE ALTA DENSIDADE
- Partículas com mais de 80% de carga
- Indicações: Restaurações em dentes posteriores
- Características: Baixo creep, resistência à abrasão, módulo de elasticidade mais próximo à estrutura dental, superfícies mais regulares das partículas, permite melhor polimento, boa resistência à abrasão e à fratura.
- A resina é inserdida na cavidade por incrementos, lembrando no fator C (número de paredes livres X números de paredes aderidas).
- É necessário fazer uma complementação da fotopolimerização depois que a restauração está pronta, porque apenas 70% dos monômeros são convertidos em polímeros durante todo o processo de restauração.
- Acabamento e polimento é feito após 24 horas há 21 dias.
HÍBRIDAS DE MÉDIA DENSIDADE
- Partículas com 60 a 80% de partículas. Podem ser híbridas, microhíbridas e nanohíbridas.
- Características: Resistência à abrasão, tamanho menor das partículas, carga com formato mais regular, lisura de superfície, estética.
- Indicações: Restaurações de dentes anteriores.
- O polimento e acabamento e resistência ao desgaste aumentam quando diminui o tamanho médio das partículas.
RESINAS FLOW – HÍBRIDAS DE MÉDIA DENSIDADE
- São resinas micro-híbridas radiopacas.
- Conteúdo de carga: 37 a 60% 
- Indicações: Classe V conservadora, classe I ultra conservadora, base elástica, esplintagem, selamento e colagem de fragmentos.
- Por as resinas flow terem baixo percentual de partículas inorgânicas e muito diluente, elas vão ter uma contração de polimerização muito grande e uma sensibilidade pós-operatória também.
HÍBRIDAS DE BAIXA DENSIDADE
- Partículas com menos de 40% de carga
- Características: Baixa resistência à abrasão
- Indicações: Selamento de dentes posteriores e colagem de braquetes.
Para adequado desempenho clínico de restaurações diretas em resina composta, temos que avaliar:
- Indicação ( paciente e material restaurador)
- Dente (posterior ou anterior)
- Cavidade (classes e profundidade)
- Processo técnico restaurador
PACIENTE
- Analisar a oclusão e os hábitos (parafuncionais, alimentares e higiene).
MATERIAL
- Composição
- Características (percentual de partículas, tamanho, tipo, complexo resinoso, contação de polimerização, etc)
LIMITAÇÕES DE UMA RESTAURAÇÃO EM RESINA COMPOSTA PARA UM DENTE POSTERIOR
- Contração de polimerização
- Resistência ao desgaste ( vai depender do complexo resinoso, dos percentual de partículas, tipo de partículas e formato das partículas)
- Dificuldade técnica de uma restauração direta: contorno anatômico e ponto de contato
DENTE
- Permanente/ decíduo
- Localização na arcada (sobrecarga na mastigação)
CAVIDADE
- Tipo: preventiva, classe I, II, etc
- Profundidade: Superficial, rasa, média, profunda
- Extensão
PROCEDIMENTO TÉCNICO RESTAURADOR
- Isolamento
- Limpeza/ proteção da cavidade terapêutica
- Sistema adesivo utilizado
- Técnica de inserção da resina composta
- Modulação da fotoativação (técnica convencional, pulso tardio..)
- Acabamento imediato
- Acabamento e polimento
- Selamento de superfície (se posterior)
- Fotoativação complementar
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
- É a diminuição volumétrica do material decorrente do processo de polimerização
- Está diretamente relacionada à matriz orgânica.
TENTATIVA DE DIMINUIR A CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
Inserção incremental do compósito (máximo 2 mm de espessura)
Controlar o fator C = superfícies aderidas/ superfícies livres
Alternativas de fotoativação: 
Quando estendemos a fase pré-gel, fazendo com que a conversão dos monômeros em polímeros seja mais demorada. Então fazemos uma polimerização gradativa.
 Técnicas:
- Convencional = intensidade luminosa constante e a potência máxima do aparelho (20 a 40 segundos). Não há extensão da fase pré-gel e a contração de polimerização é grande.
- Step = Potencia mais baixa e subtamente aumenta para a potência mais alta.
- Ramp = Começa com intensidade mais baixa e gradativamente a intensidade vai aumentando até chegar a intensidade máxima.
- Pulso tardio- Onde cada incremento é polimerizado por 5 segundos em baixa potência, o banho de luz total da restauração é dado por 1 minuto por face com potência máxima. Gera menor estresse de contração de polimerização.
Utilizar materiais de base resiliente.
-Grau de polimerização = Quantos monômeros se transformaram em polímeros
-Grau de conversão = Capacidade de converter
Varia conforme a intensidade de luz e possui relação direta com algumas propriedades das resinas compostas.
ACABAMENTO E POLIMENTO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS METÁLICAS
- O acabamento é o processo pelo qual vamos remover os defeitos da superfície que foram criados durante o processo de construção da restauração (escultura).
- Polimento é o processo pelo qual vamos deixar a superfície lisa e brilhosa. 
BENEFÍCIOS DO ACABAMENTO E POLIMENTO
- Quanto a saúde bucal, quando a superfície se torna lisa e polida vai dificultar o acúmulo de restos alimentares e bactérias e também vai facilitar ao paciente a sua higiene.
- Quanto à função, as superfícies rugosas vão criar pontos de tensões e com isso podem desestabilizar o equilíbrio oclusal (função)
- Quanto ao fator estético, a superfície polida e brilhante, vamos devolver as características anatômicas e a textura da área construída.
- Existem duas únicas restaurações em que não é preconizado o acabamento e polimento: CIV reforçado com íons metálicos tipo mistura milagrosa (os íons metálicos não participam da reação de geleificação e com o procedimento de acabamento e polimento que gera calor e velocidade, esses íons metálicos funcionam como uma cunha clivando o ionômero que está geleificado) e restauração provisória com óxido de zinco e eugenol.
-O resultado final do acabamento e polimento, depende da dureza, da forma e do tamanho das partículas abrasivas usadas durante esse procedimento, além da velocidade do instrumento.
- A sequência é: corte, desgaste e acabamento e polimento.
- Os sistemas de desgaste, acabamento e polimento variam consideravelmente e de acordo com o material que foi executado a restauração.
- Os instrumentos de acabamento e polimento consistem em: 
Instrumentos manuais cortantes bem afiados (acabamento imediato), que podem ser bisturis, montados em um cabo e a direção é sempre da restauração para o dente. Alguns outros instrumentos como cinzéis também são utilizados.
Brocas de carbureto laminadas
Pontas diamantadas finas e extrafinas (especificas para acabamento e polimento)
Pedras montadas de Arkansas e Shoffu?
Discos (acesso vestibular) e tiras (acesso interproximal) cobertos por abrasivos – Precisam ser lubrificados por gel hidrossolúvel, lavar muito a superfície conforme for saindo do mais abrasivo para o menos abrasivo, caso contrário soltam grânulos na superfície e não se tem o êxito desejado.
Pontas de borracha siliconizadas impregnadas por abrasivos, sempre lubrificados e lavando entre o mais e menos abrasivo.
Taças, pontas e rodas de feltro com pastas de polimento.
- O acabamento e polimento são feitos somente após a cristalização do amálgama. Se forem ligas convencionais com alto conteúdo de cobre (48 horas), se for uma liga com auto conteúdo de cobre e de prata tipo fase única (24 horas), se for uma liga tipo mistura (7 a 10 dias após).
- O acabamento e polimento são feitos para refinar a escultura, melhorar a adaptação marginal, principalmente no ângulo cavossuperficial e remover a camada de oxidação superficial.
- Baixa velocidade, baixa pressão, spray ou gel hidrossolúvel, movimentos intermitentes(para não aflorar o mercúrio).
TÉCNICAS
- Convencional – Brocas multilaminadas de tungstênio de baixa rotação (exclusivas para amálgama), escova de Robson com pedra pomes e água e borrachas para profilaxia com pasta de óxido de zinco e água e depois pasta de carbona de cálcio e álcool. Posteriormente, polir com algodão
- Técnica das borrachas abrasivas- Brocas multilaminadas, taças e pontas de borracha (marrom, verde e azul)
- Técnica mista- Mistura das duas técnicas anteriores
ACABAMENTO E POLIMENTO DE RESTAURAÇÕES DIRETAS DE MATERIAIS ESTÉTICOS (RESINA COMPOSTA)
- Melhorar a reflexão e retração dos raios luminosos
- Diminuir o acúmulo de alimentos e microorganismos sobre a restauração
- Melhorar os contatos oclusais
- Deixar a reflexão de luz mais homogênea, melhorando esteticamente as restaurações
O sucesso do acabamento e polimento vai depender: da dureza do material, da forma, tamanho das partículas abrasivas.
- Objetivo: Deixar a restauração homogênea, diminuindo o acúmulo de placa bacteriana e devolvendo as características ópticas do material.
- Temos que considerar o calor emitido durante o procedimento e que muitas vezes pode alterar a polimerização dos polímeros da resina composta, tendo possibilidade de infiltração marginal.
- Podemos gerar micro rachaduras superficiais e desgastar estrutura dental sadia, se não fizermos o procedimento com o devido cuidado.
- Podemos também expor uma área do material menos polimerizada, por isso que após o acabamento e polimento é necessária fazer uma complementação da fotopolimerização.
- O desgaste é feito sempre no sentido restauração para o dente, porque a dureza da resina composta é menor que a dureza do esmalte.
- O acabamento e polimento devolvem: forma, lisura e textura.
-Pontas diamantadas de granulação fina e extrafina
- Brocas multilâminas para RC
- Borrachas adesivas (do mais abrasivo para o menos, lubrificado com gel hidrossolúvel e lavando a cada troca)
-Discos ou cones de feltro e pastas abrasivas
- Movimentos intermitentes
- Após acabamento e polimento, em dentes posteriores, condicionar com ácido fosfórico e aplicação do selante de superfície, as vezes tem uma coloração amarelada e por isso não é aplicado em dentes anteriores para não comprometer a estética.

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