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Resumo de Econômia

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1
ECONOMIA INTERNACIONAL II
Paridade Poder de Compra
Professor: André M. Cunha
Teoria: um primeiro olhar
1. Teoria da Paridade Poder de Compra (PPC) : a 
abordagem da paridade poder de compra (PPC) 
sugere que no longo prazo a taxa de câmbio 
nominal deve refletir os preços relativos de duas 
moedas.
Ela está baseada na “lei do preço único”, segundo a 
qual, em condições de livre mobilidade de fatores, 
arbitragem faz com que os preços de um mesmo 
bem devam ser iguais em dois países. 
Assim, se (com livre concorrência e livre mobilidade):
(i) um computador custa US$ 1.000 nos EUA
(ii) e R$ 3.000 no Brasil
A taxa de câmbio nada mais será do que R$ 3,00 para 
cada US$ ou US$ 0,33 para cada real, ou seja: 
E = P/P*
Qualquer divergência de curto prazo nos preços seria 
eliminada pela “arbitragem”. Esta é a versão absoluta 
da PPC.
Em sua versão relativa, a PPC sugere que: 
∆ E = Π - Π*. 
Assim, para que a PPC se sustente ao longo do 
tempo, o câmbio nominal deve refletir as diferenças 
de inflação. 
Se ao longo de um ano qualquer, a inflação no Brasil 
for 10% e nos EUA 5%, a taxa de câmbio nominal 
deverá se depreciar em 5% para manter a PPC.
A Lei do Preço Único
Bens idênticos vendidos em países diferentes 
devem ser vendidos pelo mesmo preço quando 
seus preços são expressos em termos da 
mesma moeda.
{ Esta lei se aplica apenas em mercados com 
concorrência, livres de custos de transporte e barreiras 
oficiais ao comércio.
z Exemplo: Se a taxa de câmbio dólar/libra é US$ 1,50 por libra, 
um suéter vendido a $US 45 em Nova York deve ser vendido 
a £30 em Londres.
Isto significa que o preço do bem i em dólar é o 
mesmo onde quer que seja vendido:
PiEUA = (EUS$/€) x (PiE)
onde:
PiEUA é o preço em dólar do bem i
quando vendido nos Estados.
PiE é o preço correspondente em euro 
na Europa
EUS$/€ é a taxa de câmbio dólar/euro
2
Teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC)
z A taxa de câmbio entre as moedas de dois países é
igual à razão dos níveis de preços dos países.
z A PPC compara os preços médios dos países.
z A PPC prevê uma taxa de câmbio dólar/euro de:
EUS$/€ = PEUA/PE (15-1)
onde:
PEUA é o preço em dólar de uma cesta de mercadorias de 
referência vendida nos Estados Unidos
PE é o preço em euro da mesma cesta na Europa
{ Se rearranjarmos a Equação (15-1), obtemos:
PEUA = (EUS$/€) x (PE)
{ A PPC afirma que os níveis de preços de todos 
os países são iguais quando medidos em 
termos da mesma moeda.
{ A lei do preço único se aplica às mercadorias 
individuais, enquanto a PPC se aplica ao nível geral 
de preços.
{ Se a lei do preço único é válida para todas as 
mercadorias, a PPC deve ser automaticamente 
válida para as mesmas cestas de referência nos 
países.
{ Os defensores da teoria da PPC argumentam que 
sua validade independe de a lei do preço único ser 
exatamente válida ou não.
A Relação entre a PPC e a Lei do Preço Único
{ PPC Absoluta
{ A afirmação de que as taxas de câmbio são iguais aos níveis de 
preços relativos.
{ PPC Relativa
z A afirmação de que a variação percentual na taxa de câmbio entre 
duas moedas em qualquer período é igual à diferença entre as 
variações percentuais nos níveis de preços nacionais.
{ A PPC relativa entre os Estados Unidos e a Europa seria:
(EUS$/€,t - EUS$/€, t –1)/EUS$/€, t –1 = πEUA, t - πE, t (15-2)
onde: 
πt = taxa de inflação
PPC Absoluta e PPC Relativa
Modelo de Determinação da Taxa de 
Câmbio no Longo Prazo Baseado na PPC
A abordagem monetária utiliza o arcabouço de Oferta e 
Demanda de Moeda, no longo prazo (preços flexíveis) 
para determinar a taxa de câmbio.
Partindo de 15.1: E = P/P*
Utilizando 14.5, sabemos que: Ms = Md => Ms/P = L(R,Y), logo:
P = Ms / L(R,Y) (15.3)
E, no exterior:
P* = Ms* / L(R*,Y*) (15.4)
Segundo a abordagem monetária, “a taxa de câmbio, que 
é o preço relativo da moeda doméstica e estrangeira, é
totalmente determinada no longo prazo pelas ofertas 
relativas das mesmas.”
Os deslocamento das taxas de juros e dos níveis de 
produção, nesta abordagem, afetam a taxa de câmbio 
apenas por meio de suas influências sobre a demanda 
de moeda.
3
Previsões de longo prazo:
(i) ceteris paribus, um aumento permanente na oferta 
de moeda doméstica, eleva o nível de preços 
domésticos (P) – 15.3. 
Como pela PPC, E = P/P*, deriva-se que haverá um 
aumento proporcional em E (depreciação cambial). 
O aumento na oferta monetária no país estrangeiro 
gera o efeito contrário (apreciação de E).
(ii) ceteris paribus, um aumento da taxa de juros
doméstica (R) reduz a demanda real por moeda.
Por 15.3 isto implica uma pressão por aumento em P 
no longo prazo.
Via PPC, isto tenderá a ampliar E (depreciação da 
moeda doméstica).
Um aumento na taxa de juros estrangeira tem o efeito 
contrário. 
Esta é uma perspectiva exclusivamente monetária!
(iii) ceteris paribus, um aumento da produção doméstica 
(Y) eleva a demanda real por moeda, o que, por 15.3 
leva a uma queda de longo prazo no nível de preços 
domésticos (P). 
Pela PPC este efeito leva a uma queda de E (apreciação).
Um aumento na produção estrangeira (Y*) leva a uma 
depreciação de longo prazo da moeda doméstica (E 
cai).
Inflação Crescente, Paridade de Juros e PPC
Tudo o mais igual, o crescimento da oferta de moeda a 
uma taxa constante resulta em um crescimento nos 
níveis de preço à mesma taxa.
Mas mudanças nesta taxa de inflação de longo prazo 
não afetam o nível de produção e emprego ou os 
preços relativos dos bens e serviços no longo prazo 
-> neutralidade da moeda no longo prazo.
Todavia, a taxa de juros não é independente da taxa 
de crescimento da oferta de moeda no longo 
prazo. Isto pode ser visto pela condição de 
paridade de juros:
R = R* + ∆ E (depreciação cambial)
-> se os agentes econômicos esperam que a PPC 
relativa se mantenha, então as diferenças entre R e 
R* deverão corresponder às diferenças de inflação, 
doméstica e externa.
Formalizando:
πe = (Pe – P)/P esta é a inflação doméstica esperada.
Se a PPC relativa se mantém, então
∆E = π - π* => (Ee – E)/E = πe - πe* 
Combinando esta versão “esperada da PPC” com a 
paridade de juros, temos:
R = R* + ∆ E 
paridade de juros, que substituindo ∆ E 
R - R* = πe - πe* - Equação de Fischer (15.5)
4
-> A PPC prevê que a moeda doméstica deve ser 
depreciada para compensar diferenciais positivos 
entre a inflação doméstica e a externa; 
e a equação anterior sugere que os diferenciais de 
juros devem acompanhar os diferenciais de 
inflação.
Efeito Fisher
A equação 15.5 (R - R* = πe - πe*) sugere que:
(i) ceteris paribus, um aumento na taxa de inflação 
esperada de um país causará uma elevação igual 
na taxa de juros que os depósitos em sua moeda 
oferecem; 
(ii) uma queda na inflação esperada causará uma 
queda na taxa de juros.
(iii) Isto posto, gera-se um efeito contraditório, pois seria 
de se esperar que um aumento dos juros domésticos, 
gerasse uma apreciação cambial. 
Na abordagem monetária, como os juros são resultados 
de diferenciais de inflação, ocorre o contrário!!!
A abordagem monetária da taxa de juros utiliza a PPC 
para explicar o comportamento da taxa de câmbio no 
longo prazo exclusivamente em termos de oferta e 
demanda de moeda. 
Naquela teoria, os diferenciais dos juros internacionais 
no longo prazo resultam das diferentes taxas 
nacionais de inflação. 
A abordagem monetária, portanto, aponta que um 
aumento na taxa de juros de um país está associado 
a uma depreciação de sua moeda!!!!! 
A PPC relativa implica que as diferenças nos juros 
internacionais, que são iguais à variação percentual 
esperada da taxa de câmbio, também são iguais ao 
hiato de inflação esperada do país.
A figura 15.1 mostra o efeitoFischer em ação: 
(i) um aumento permanente no ritmo de crescimento da 
oferta de moeda gera
(ii) um aumento na taxa de juros; 
(iii) o que está associado a um aumento na inflação; e
(iv) na taxa de câmbio.
5
Figure 15-1 Trajetória de longo prazo das variáveis econômicas após um aumento permanente na taxa de 
crescimento da oferta de moeda (escala logarítmica).
Os gráficos a seguir mostram a evolução da taxa de 
inflação e da taxa de juros em três economias 
selecionadas, com distintos padrões de inflação.
Constata-se que:
(i) em cada país as taxas de juros tendem a aumentar 
após elevações inflacionárias, conforme os preços 
se ajustam e conforme as pessoas passam a 
esperar taxas de inflação mais elevadas no futuro;
(ii) com a queda da inflação, os juros tendem a 
cair, pelos mesmos motivos;
(iii) quanto menor a taxa histórica de inflação, 
menor a taxa de juros (Suíça e EUA) e vice-
versa (Itália).
Porém esse indício de Efeito-Fischer não 
legitima, per se, a PPC!!!!!
Figure 15-2 Inflation and Interest Rates in Switzerland, the United States and Italy, 1970-1997
continued...
continued...
6
2. O que acontece se, coeteris paribus, o Brasil torna-se 
mais eficiente e o preço do automóvel cai para R$ 24 
mil? 
e2= (2 * 12)/24 = 1 
-> houve uma depreciação real da taxa de câmbio, de 
modo que os produtos brasileiros ficaram 
relativamente mais baratos.
3. E se houver inflação de 100% no Brasil e 0% nos 
EUA, sem que E se altere?
e = (2 * 12)/60 = 0,4 -> temos uma apreciação real, o que 
implica produtos brasileiros mais caros.
{ Dados recentes mostram que a teoria da PPC e 
da lei do preço único está mal explicada.
z Os preços de cestas de bens idênticas, quando 
convertidos a uma única moeda, diferem 
substancialmente entre os países.
z Às vezes, a PPC relativa é uma aproximação 
razoável dos dados, mas no geral ela também 
apresenta fraco desempenho.
A PPC e a Lei do Preço Único 
na Prática
F 15-3: Taxa de câmbio dólar/marco alemão e níveis de preços
relativos EUA/Alemanha, 1964-2000 
A1
F 15-4: O padrão hambúrguer (continua)
{ O insucesso empírico em explicar a PPC e a lei 
do preço único está relacionado com:
z Barreiras comerciais e produtos e serviços não 
comercializáveis
z Restrições à livre concorrência
z Diferenças internacionais entre as medidas do nível 
de preços
Explicando os Problemas 
com a PPC
Slide 33
A1 Ver tradução na p. 298 do arquivo cap15.pdf
ANDREA; 30/6/2005
7
{ Os custos de transporte e as restrições 
governamentais ao comércio encarecem o 
comércio e, em alguns casos, criam produtos 
não comercializáveis.
{ Quanto maiores os custos do transporte, 
mais a taxa de câmbio pode variar.
1. Barreiras Comerciais e Produtos Não 
Comercializáveis
Figura 15-5: Índices de preços dos Estados Unidos e de 
Hong Kong, 1983-2000
z Quando coexistem barreiras comerciais e estruturas de 
mercado com concorrência imperfeita, a relação entre 
os níveis de preços nacionais fica ainda mais 
enfraquecida.
z Formação de preços para o mercado (pricing to 
market)
{ Quando uma firma vende o mesmo produto a preços 
diferentes em diferentes mercados.
{ Isso pode refletir diferentes condições de demanda 
diferentes em países diferentes.
z Exemplo: Países onde a demanda é mais preço-inelástica
tenderão a ter maiores margens (markups) sobre o custo de 
produção de um vendedor monopolista.
2. Restrições à Livre Concorrência
z As medidas do nível de preços utilizadas pelo 
governo diferem de país para país porque as 
pessoas que moram em países diferentes 
gastam sua renda de formas distintas.
3. Diferenças Internacionais entre as 
Medidas do Nível de Preços
z Os desvios da PPC podem ser ainda maiores no 
curto prazo do que no longo prazo.
{Exemplo: Uma depreciação abrupta do dólar 
em relação às moedas estrangeiras faz o 
preço dos equipamentos agrícolas dos 
Estados Unidos divergir dos estrangeiros até
que os mercados se ajustem à mudança na 
taxa de câmbio.
A PPC no Curto Prazo e no Longo Prazo F 15-6: Níveis de preços e rendas reais, 1992
A2
Slide 42
A2 Ver tradução na p. 305 do arquivo cap15.pdf - atenção é Figura 15-6
ANDREA; 30/6/2005
8
{ Taxa de Câmbio Real
z É uma medida ampla, que resume a relação entre 
os preços dos produtos e serviços de dois países.
z Ela é definida em termos de taxas de câmbio 
nominais e níveis de preços.
z A taxa de câmbio dólar/euro real é o preço do dólar 
da cesta européia em relação à americana:
qUS$/€ = (EUS$/€ x PE)/PEUA 
(15-6)
Além da PPC: Um Modelo Geral das Taxas 
de Câmbio no Longo Prazo
{Exemplo: Se a cesta de mercadorias de referência 
custa €100, a cesta americana custa US$ 120 e a 
taxa de câmbio nominal é US$ 1,20 por euro, 
então a taxa de câmbio dólar/euro real é 1 cesta 
americana por cesta européia.
Exemplo: Considere-se: 
(i) uma taxa de câmbio R$ = 2,00 para cada US$ 1; 
(ii) que só há um produto, o “automóvel”, que custa R$ 30 
mil no Brasil e US$ 12 mil nos EUA. 
1. Com essas informações pode-se “calcular” a taxa real 
de câmbio:
e = (2 * 12)/30 = 0,8
2. O que acontece se, coeteris paribus, o Brasil torna-se 
mais eficiente e o preço do automóvel cai para R$ 24 
mil? 
e2= (2 * 12)/24 = 1 
-> houve uma depreciação real da taxa de câmbio, de 
modo que os produtos brasileiros ficaram 
relativamente mais baratos.
3. E se houver inflação de 100% no Brasil e 0% nos 
EUA, sem que E se altere?
e = (2 * 12)/60 = 0,4 -> temos uma apreciação real, o que 
implica produtos brasileiros mais caros.
z Depreciação real do dólar em relação ao euro
{Uma elevação na taxa de câmbio dólar/euro real
z Isto é, uma queda no poder de compra de um dólar 
dentro das fronteiras da Europa, em relação ao seu 
poder de compra dentro dos Estados Unidos
z Ou, alternativamente, uma queda no poder de compra 
dos produtos americanos em geral em relação aos 
europeus.
z Uma apreciação real do dólar em relação ao euro é
o oposto de uma depreciação real.
z Em um mundo onde a PPC não é válida, os 
valores de longo prazo das taxas de câmbio reais 
dependem das condições de oferta e demanda.
z Existem duas causas específicas que explicam por 
que os valores de longo prazo das taxas de 
câmbio reais podem mudar:
Demanda, Oferta e Taxa de Câmbio Real 
de Longo Prazo
9
1. Uma mudança na demanda relativa mundial pelos 
produtos norte-americanos
z Um aumento (queda) na demanda mundial relativa por 
produtos norte-americanos causa uma apreciação 
(depreciação) real no longo prazo do dólar em relação 
ao euro.
2. Uma mudança na oferta relativa de produto
z Uma expansão relativa do produto norte-americano 
(europeu) causa uma depreciação real do dólar no 
longo prazo em relação ao euro.
z Mudanças nas ofertas de moedas nacionais e nas 
demandas por moedas nacionais ocasionam 
movimentos proporcionais de longo prazo das taxas de 
câmbio nominais e das razões entre os níveis de preços 
internacionais, todos previstos pela teoria da PPC.
z Da equação (15-6), pode-se obter a taxa de câmbio 
nominal dólar/euro como a taxa de câmbio dólar/euro
real vezes a razão entre os níveis de preços dos 
Estados Unidos e da Europa:
E US$/€ = qUS$/€ x (PEUA/PE) (15-7)
Taxas de Câmbio Nominais e Reais no 
Equilíbrio de Longo Prazo
z A equação (15-7) implica que, para dada taxa 
de câmbio real dólar/euro, as mudanças na 
demanda ou oferta de moeda na Europa ou nos 
Estados Unidos afetam a taxa de câmbio 
nominal dólar/euro de longo prazo, como se 
dava no enfoque monetário.
{ Mudanças na taxa de câmbio real de longo prazo, 
entretanto, também afetam a taxa de câmbio 
nominal de longo prazo.
{ Os determinantes mais importantes das 
oscilações das taxas de câmbio nominais 
(supondo que todas as variáveis estejam 
inicialmenteem seus níveis de longo prazo):
z Uma mudança nos níveis da oferta relativa de moeda
z Uma mudança nas taxas de crescimento da oferta 
relativa de moeda
z Uma mudança na demanda relativa por produto
z Uma mudança na oferta relativa de produto
{ Quando todas as perturbações são monetárias por 
natureza, as taxas de câmbio obedecem à PPC 
relativa no longo prazo.
z No longo prazo, uma perturbação monetária afeta apenas o 
poder de compra geral de uma moeda.
{ Essa mudança no poder de compra muda igualmente o valor 
da moeda em termos de bens domésticos e estrangeiros.
z Quando as perturbações ocorrem nos mercados de produtos, 
é improvável que a taxa de câmbio obedeça à PPC relativa, 
mesmo no longo prazo.
T15-1: Efeitos de mudanças no mercado monetário e no mercado
de produto sobre EUS$/€ de longo prazo, 
A3
Slide 54
A3 Ver tradução na p. 311 do cap15.pdf
ANDREA; 1/7/2005
10
Figura 15-7: Taxa de câmbio real dólar/iene, 1950-2000
A4
F15-8: Diferenças de crescimento da produtividade setorial e a 
mudança no preço relativo dos bens não comercializáveis, 1970-85
A5
{ Em geral, as diferenças entre as taxas de juros dos 
países dependem não somente das diferenças 
entre inflações esperadas, mas também das 
mudanças esperadas na taxa de câmbio real.
{ Relação entre a mudança esperada entre a taxa de 
câmbio real, a variação esperada na taxa nominal e 
a inflação esperada:
(qeUS$/€ - qUS$/€)/qUS$/€ = [(EeUS$/€ - EUS$/€)/EUS$/€] –
(πeEUA - πeE) (15-8)
Diferenças nas Taxas de Juros
Internacionais e a Taxa de Câmbio Real
{ Combinando a equação (15-8) com a condição de 
paridade dos juros, a diferença nos juros internacionais 
é igual a:
RUS$ - R€ = [(qeUS$/€ - qUS$/€)/qUS$/€] + (πeEUA - πeE) 
(15-9)
z Portanto, a diferença na taxa de juros dólar/euro é a soma 
dos dois componentes:
{ A taxa esperada da depreciação real do dólar em relação ao 
euro
{ A diferença entre a inflação esperada dos Estados Unidos e a 
da Europa
{ O mercado espera que a PPC relativa vai 
prevalecer, a diferença de juros dólar/euro é
simplesmente a diferença entre a inflação esperada 
dos Estados Unidos e a da Europa.
Paridade dos Juros Reais
{ A economia faz uma distinção importante entre dois 
tipos de taxas de juros:
z Taxas de juros nominais
{Medidas em termos monetários
z Taxas de juros reais
{Medidas em termos reais (em termos do 
produto de um país)
{Chamadas de taxas de juros reais esperadas
Slide 55
A4 Ver tradução na p. 313 do arquivo cap15.pdf - atenção, é Figura 15-7
ANDREA; 1/7/2005
Slide 56
A5 Ver traduçã na p. 314 do arquivo cap15.pdf - atenção: é Figura 15-8
ANDREA; 1/7/2005
11
{ A taxa de juros real esperada (re) é a taxa de juros 
nominal (R) menos a taxa de inflação esperada (πe).
{ Portanto, a diferença nas taxas de juros reais 
esperadas entre os Estados Unidos e a Europa é
igual a:
reEUA – reE = (RUS$ - πeEUA) - (R € - πeE) 
{ Combinando esta equação com a equação (15-9), 
pode-se obter a condição de paridade dos juros 
reais:
reEUA – reE = (qeUS$/€ - qUS$/€)/qUS$/€ (15-10)
{ A condição de paridade dos juros reais explica as 
diferenças entre as taxas de juros reais esperadas 
dos Estados Unidos e da Europa por meio de 
movimentos esperados da taxas de câmbio real 
dólar/euro.
{ Taxas de juros reais esperadas em diferentes 
países não precisam ser iguais, mesmo no longo 
prazo, caso se espere uma mudança contínua nos 
mercados de produto.
F 15A-1: Como um aumento no crescimento monetário dos EUA afeta
as taxas de juros do dólar e a taxa de câmbio dólar/euro, sendo os 
preços dos bens flexíveis
Taxa de câmbio 
dólar/euro, EUS$/€
2
R2US$ = R1US$ + ∆πE2US$/€
1
R1US$
Demanda por moeda, L(RUS$, YEUA)
1'E
1
US$/€
Linha de 45°
Taxa de câmbio 
dólar/euro, EUS$/€
Taxas de retorno
(em termos de dólar)
Saldos em moeda real 
dos Estados Unidos
Retorno esperado inicial
dos depósitos em euro
Retorno esperado dos depósitos 
em euro após um aumento da 
depreciação esperada do dólar
E1US$/€
M1EUA
P2EUA
E2US$/€ 2'
M1EUA
P1EUA
Relação da PPC
Oferta de moeda real 
dos Estados Unidos
A6
Slide 63
A6 Ver tradução na p. 321 do arquivo cap15.pdf
ANDREA; 1/7/2005

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