Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas II Prof: Guilherme Motta – gmotta@mls.com.br 1 Guilherme Motta Programação do Curso 2 1. Modelagem com UML; 2. Visão do Projeto - Sistemas de Vendas; 3. Identificação dos Atores; 4. Identificação dos Requisitos: • Requisitos Funcionais; • Requisitos Não-Funcionais; • Regras de Negócio; • Casos de Uso; • Casos de Teste. 5. Empacotamento dos Casos de Uso - Diagrama de Pacotes 6. Análise dos Casos de Uso - Identificação dos Objetos; 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes; 8. Diagrama de Interação (Diagramas de Sequencia e Colaboração); 9. Diagrama de Atividades; 10. Diagrama de Transição de Estados; 11. Diagrama de Componentes; 12. Diagrama de Implantação. Guilherme Motta 3 MDS II 3 Modelagem com UML: Guilherme Motta Programação do Curso 4 Visão do Projeto Sistemas de Vendas Somos uma pequena loja que vende cartuchos de impressora: o cliente solicita o produto desejado; um vendedor não comissionado verifica se o cliente faz parte de nosso cadastro - em caso negativo, cadastra-o solicitando nome, endereço completo (logradouro, número, complemento, bairro, cidade, estado e CEP), telefone, endereço eletrônico, CPF e RG (se pessoa física) ou CNPJ e Inscrição Estadual (se pessoa jurídica). Em seguida, o vendedor registra o pedido, emite a nota fiscal, recebe o pagamento do cliente e entrega os produtos. Os pedidos também podem ser feitos pelo via telefone, quando, na entrega do produto, o cliente recebe junto a nota fiscal, cujo canhoto assina e devolve para o entregador e efetua o pagamento. Quando o vendedor emite o pedido, este é enviado para um segundo funcionário, o almoxarife, que separa o produto e registra a quantidade vendida. Um detalhe importante é que, a cada saída, o saldo em estoque é verificado e comparado com uma quantidade mínima permitida para cada produto: se o saldo for inferior, ele preenche uma ordem de compra especificando o produto e a quantidade necessária, enviando-a para o nosso comprador. O comprador realiza a cotação dos produtos solicitados e emite um pedido de compra ao fornecedor, o qual, se for novo, é devidamente cadastrado em uma ficha em que constam nome, endereço completo, CNPJ, Inscrição Estadual e produtos fornecidos. O fornecedor também informa seu código de produto para facilitar a emissão de pedidos de compras, além de outros dados, como quantidade de mínima para o pedido, prazo de entrega, preço do produto e condições de pagamento. Por ocasião da entrega, o almoxarife confere o produto com a nota fiscal de fornecedor e armazena-o, registrando a entrada e atualizando o saldo do estoque. O almoxarife também é responsável pela inclusão e atualização dos dados dos produtos (código, descrição, modelo e marca de impressora, fornecedores e código do produto em cada fornecedor, cor e data da última atualização da ficha, preço de venda e a quantidade mínima de estoque). Semanalmente, o almoxarife efetua a contagem de todos os produtos do estoque e compara com as quantidades esperadas - eventuais diferenças devem ser lançadas nas fichas dos produtos. Referência: Livro UML 2.3 - Adilson da Silva Lima - Editora Érica. Guilherme Motta 5 MDS II 5 Práticas: 1. Modelar os processos de negócio: Vendas (apresentado em sala); Compras e Estoque, utilizando o Diagrama de Atividades. 2. Descrever, utilizando o formulário entregue para especificação de requisitos, os Requisitos Funcionais, com as respectivas Regras de Negócio e Requisitos Não Funcionais. 3. Partindo dos Requisitos Funcionais como referência, identifiquem os Casos de Uso necessários para atender ao Sistema da Loja. Façam a associação dos Requisitos Funcionais com os Casos de Uso identificados, utilizando o formulário entregue. Guilherme Motta 6 MDS II 6 1 - Identificação dos Atores: • Cliente; • Vendedor; • Almoxarife; • Fornecedor; • Comprador; • Sistema de Transferência Eletrônica (TEF); • Sistema de Consulta de Cheques (Telecheque). Guilherme Motta 7 MDS II 7 Identificação dos Atores - Responsabilidades: • Cliente – pode comprar produtos diretamente no balcão ou por telefone, recebendo-os em domicílio; • Vendedor – funcionário não comissionado que atende o cliente no balcão ou por telefone; • Almoxarife – funcionário responsável pelas atividades de controle de estoque, incluindo recepção e expedição de produtos e inventário geral; • Fornecedor – empresa (pessoa jurídica) que vende cartuchos para a loja; • Comprador – funcionário responsável pela cotação e compra de produtos nos fornecedores; • Sistema de Transferência Eletrônica (TEF) – utilizado para validar e efetivar as vendas com cartão de crédito ou débito; • Sistema de Consulta de Cheques (Telecheque) – utilizado para validar vendas com cheque. Guilherme Motta 8 MDS II 8 Identificação dos Requisitos: Perguntas: • Quais são os processos de que o ator participa nos quais atinge algum objetivo de negócio? • Como o ator utiliza os serviços do sistema em cada processo? Guilherme Motta 9 MDS II 9 Identificação dos Requisitos: Processos • Quais são os processos de que o ator participa nos quais atinge algum objetivo de negócio? Guilherme Motta 10 MDS II 10 Identificação dos Requisitos: Processos • Como o ator utiliza os serviços do sistema em cada processo? Guilherme Motta 11 MDS II 11 Identificação dos Requisitos: Processos • Como o ator utiliza os serviços do sistema em cada processo? Guilherme Motta 12 MDS II 12 Identificação dos Requisitos: Processos • Como o ator utiliza os serviços do sistema em cada processo? Guilherme Motta 13 MDS II 13 Identificação dos Requisitos: Processos • Como o ator utiliza os serviços do sistema em cada processo? Guilherme Motta 14 MDS II 14 Identificação dos Requisitos Funcionais Requisitos Funcionais Guilherme Motta 15 MDS II 15 Identificação dos Requisitos Funcionais => Descrição Guilherme Motta 16 MDS II 16 Identificação dos Requisitos Funcionais => Casos de Uso Guilherme Motta 17 MDS II 17 Identificação dos Requisitos Funcionais => Casos de Uso Casos de Uso: • Vender produto; • Manter cadastro cliente; • Controlar estoque; • Manter cadastro de produto; • Inventariar estoque; • Comprar produto; • Manter cadastro de fornecedor; • Validar pagamento Guilherme Motta 18 MDS II 18 Práticas: 4. Desenhar os Diagramas de Caso de Uso e as respectivas descrições dos cenários (especificação dos casos de uso), utilizando o formulário entregue como exemplo. 5. Desenhar o fluxo dos cenários dos Casos de Uso, utilizando o Diagrama de Atividades. Guilherme Motta 19 MDS II 19 Diagrama de Casos de Uso Guilherme Motta 20 MDS II 20 Diagrama de Casos de Uso e Diagrama de Pacotes Guilherme Motta 21 MDS II 21 Diagrama de Casos de Uso e Diagrama de Pacotes Guilherme Motta 22 MDS II 22 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (1) Guilherme Motta 23 MDS II 23 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (2) Guilherme Motta 24 MDS II 24 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (3) Guilherme Motta 25 MDS II 25 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (4) Guilherme Motta 26 MDS II 26 Especificação dos Cenários dos Casos deUso (5) Guilherme Motta 27 MDS II 27 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (6) Guilherme Motta 28 MDS II 28 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (7) Guilherme Motta 29 MDS II 29 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (8) Guilherme Motta 30 MDS II 30 Especificação dos Cenários dos Casos de Uso (9) Guilherme Motta 31 MDS II 31 Diagrama de Atividade – Fluxo Caso de Uso - Vender Produto (1) Guilherme Motta 32 MDS II 32 Diagrama de Atividade – Fluxo Caso de Uso - Vender Produto (2) Guilherme Motta 33 MDS II 33 Diagrama de Atividade – Fluxo Caso de Uso - Vender Produto (3) Guilherme Motta 34 MDS II 34 Diagrama de Atividade – Fluxo Caso de Uso - Vender Produto (4) Guilherme Motta 35 MDS II 35 Práticas: 6. Ler o artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao_Massa_Testes_Rastreaveis. Escrever um resumo deste artigo, listando as características positivas e negativas. Guilherme Motta 36 MDS II 36 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao_Massa_Testes_Rastreaveis. Destaques: 1 – Massas de teste criadas nas etapas finais dos projetos de software. 2 – Importante ter um ponto de partida, no início do projeto, como referência para a elaboração dos casos e massas de teste. Casos de Uso, por exemplo. 3 – Levantamento dos Requisitos de Teste, as necessidades de teste de cada caso de uso. 4 - Variantes operacionais – são os dados que irão compor a massa de teste. Guilherme Motta 37 MDS II 37 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao_Massa_Testes_Rastreaveis. Processo Metodológico: Etapa 1 – Definição dos Cenários de Caso de Uso Guilherme Motta 38 MDS II 38 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao _Massa_Testes_Rast reaveis. Processo Metodológico: Etapa 2 – Análise dos Cenários / Regras de Negócio Guilherme Motta 39 MDS II 39 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao _Massa_Testes_Rast reaveis. Processo Metodológico: Etapa 3 - Definição dos Casos de Teste Guilherme Motta 40 MDS II 40 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao _Massa_Testes_Rast reaveis. Processo Metodológico: Etapa 4 – Levantamento dos Requisitos de Teste Guilherme Motta 41 MDS II 41 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao _Massa_Testes_Rast reaveis. Processo Metodológico: Etapa 5 – Definição das Variantes Operacionais Guilherme Motta 42 MDS II 42 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao _Massa_Testes_Rast reaveis. Processo Metodológico: Etapa 6 – Mapeamento das Variantes Operacionais “Em qual repositório de dados poderei obter esse dado / informação?” Guilherme Motta 43 MDS II 43 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao _Massa_Testes_Rast reaveis. Processo Metodológico: Etapa 7 – Massa de Teste Guilherme Motta 44 MDS II 44 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao_Massa_Test es_Rastreaveis. Fluxo do Processo Metodológico: Guilherme Motta 45 MDS II 45 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao_Massa_Test es_Rastreaveis. Matriz de Rastreabilidade de Teste Guilherme Motta 46 MDS II 46 Práticas: Artigo: EBTS2008 - Metodologia_Criacao_Massa_Testes_Rastreaveis. Elaboração de Casos de Teste: • Arquivo: • Caso_Uso_Caso_Teste_Exemplo.doc Guilherme Motta 47 MDS II 47 Práticas: 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes. Guilherme Motta 48 MDS II 48 Práticas: 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes – A partir de Casos de Uso. Guilherme Motta 49 MDS II 49 Práticas: 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes – A partir de Casos de Uso. Guilherme Motta 50 MDS II 50 Práticas: 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes. Guilherme Motta 51 MDS II 51 Práticas: 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes. Guilherme Motta 52 MDS II 52 Práticas: 7. Visão Lógica - Diagrama de Classes. Guilherme Motta 53 MDS II 53 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. • Procura determinar a sequência de eventos que ocorrem em um determinado processo. • Identifica os métodos que devem ser disparados entre os atores e os objetos envolvidos. • Baseia-se no Diagrama de Caso de Uso e, normalmente, há um diagrama de sequência para cada caso de uso. • Também depende do Diagrama de Classe, uma vez que as classes dos objetos que aparecem no diagrama estão descritas no de Classe. Guilherme Motta 54 MDS II 54 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Atores: • Atores são os mesmos do Diagrama de Caso de Uso e possuem a mesma representação, mas diferenciam-se por apresentarem uma “linha de vida”. • Geralmente, um Diagrama de Sequência é iniciado por um evento externo, gerado por um ator. Guilherme Motta 55 MDS II 55 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Objetos: • Representam as instâncias das classes envolvidas no processo ilustrado pelo diagrama de sequência. • Assim como os atores, os objetos possuem uma “linha de vida“ vertical tracejada. • Um objeto pode existir desde o início do processo ou ser criado durante a sua execução. Guilherme Motta 56 MDS II 56 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Linha de Vida: • Representa o tempo em que um objeto existe durante um processo. • Representada por uma linha vertical fina tracejada partindo do objeto. • Quando o objeto é destruído, a linha de vida é interrompida com um “X”. Foco de Controle (ou Ativação): • Indica o período que o objeto está participando ativamente do processo. • Os focos de controle são representados dentro da linha de vida, porém por uma linha mais grossa. Guilherme Motta 57 MDS II 57 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Mensagens ou Estímulos: • Demonstram a ocorrência de eventos que, comumente, fazem chamadas a um método de algum objeto envolvido no processo. • Representadas por uma seta e indica qual componente enviou a mensagem e qual recebeu. Guilherme Motta 58 MDS II 58 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Mensagens de Retorno: • Mensagem de resposta dada a um objeto que a chamou. • Podem retornar informações específicas do método chamado ou, simplesmente, um “OK” ou “NOK”, por exemplo. • Representadas por uma seta tracejada contendo uma seta fina que aponta para o objeto ou ator que recebe o resultado do método chamado. Guilherme Motta 59 MDS II 59 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Auto-chamadas ou Auto delegações: • Mensagens que partem da linha de vida de um objeto e atingem a linha de vida do próprio objeto. Guilherme Motta 60 MDS II 60 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Tipos de Mensagem: • Síncrona : o remetente espera o destinatário aceitar a msg antesde continuar seu processamento. Usada nas chamadas de procedimento comuns. • Simples: fluxo de controle simples,mostra como o controle é passado de um objeto para outro sem descrever qualquer detalhe de comunicação. Usado quando detalhes sobre a comunicação sãodesconhecidos ou irrelevantes, ou ainda, para indicar retorno de mensagem. • Assíncrona : O remetente envia a mensagem e continua o processamento sem esperar pelo recebimento desta por parte do destinatário. • Retorno: mensagem síncrona. Normalmente é facultativo. Guilherme Motta 61 MDS II 61 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Guilherme Motta 62 MDS II 62 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Guilherme Motta 63 MDS II 63 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência. Guilherme Motta 64 MDS II 64 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Comunicação (Colaboração). Guilherme Motta 65 MDS II 65 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Sequência – Cenário Fluxo Básico – Caso de Uso Vender Produto Guilherme Motta 66 MDS II 66 Práticas: 8. Diagrama de Interação - Diagrama de Comunicação – Cenário Fluxo Básico – Caso de Uso Vender Produto Guilherme Motta 67 MDS II 67 Práticas: 9. Diagrama de Atividades – Já foi estudado. Guilherme Motta 68 MDS II 68 Práticas: 10. Diagrama de Transição de Estados Guilherme Motta 69 MDS II 69 Práticas: 10. Diagrama de Transição de Estados – Classe Venda – Atributo Status da Venda Estados: • Em andamento; • Encerrada; • Cancelada; • Paga. Guilherme Motta 70 MDS II 70 Práticas: 10. Diagrama de Transição de Estados Evento / Ação Guilherme Motta 71 MDS II 71 Práticas: 11. Diagrama de Componentes Exemplo: Guilherme Motta 72 MDS II 72 Práticas: 11. Diagrama de Componentes Exemplo: Guilherme Motta 73 MDS II 73 Práticas: 11. Diagrama de Componentes Outro Exemplo: Guilherme Motta 74 MDS II 74 Práticas: 12. Diagrama de Implantação ou Instalação • Mostra o layout físico de um sistema, revelando quais partes do software são executadas em quais partes do hardware (FOWLER, 2005). • Enfoca a estrutura física sobre a qual o software irá ser implantado e executado em termos de hardware. • Define como as máquinas estarão conectadas e através de quais protocolos se comunicarão. • É útil quando o sistema a ser modelado for ser executado sobre múltiplas camadas. • Seus elementos são os nós e os caminhos de comunicação. Guilherme Motta 75 MDS II 75 Práticas: 12. Diagrama de Implantação ou Instalação Exemplo: Nó – Dispositivo (hardware) ou Ambiente de Execução (software que contém outro software - SO) Guilherme Motta 76 MDS II 76 Práticas: 12. Diagrama de Implantação e de Componentes Guilherme Motta 77 Valeu Turma! 77
Compartilhar