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Manual de Identidade Visual Daniella M.pdf

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.--------------- --
CDD 741.6
© 2009 Daniella Michelena Munhoz
Direitos reservados desta edição:
2AB Editora Llda
www.2ab.com.brI21.26lf2.8220
Impresso no Brasil IPrinted in Brazil
Projeto gráfico: Equipe Design 2AB
Revisào: Gabriela Fróes
Ilustrações: MM Programaçào Visual Uda
Catalogaçào na fonte elaborada pelas bibliotecárias
Cristina Bandeira CRB 7/3806 e Stela Pacheco CRB 7/Y087
M623
Michelena Munhoz, Daniellla Rosito.
Manual de identidade visual: guia para construção / Daniella Rosito
Michelena Munhoz. - Rio de Janeiro: 2AB, 2009.
88p. : iL ; 23cill.
ISBN 978-85-86695-41-4
1. Desenho (Projetos). 2. Comunicação visual.
I. Título.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS.
COMO USAR ESTE GUIA .
CAPA .
INTRODUÇÃO/OBJETIVO.
CONTEÚDO DO MANUAL
INSTITUiÇÃO. .
IDENTIFICAÇÃO.
BRIEFING .
GARANTIA .
MARCA/IDENTIDADE VISUAL
CONCEITO .
PRINCíPIOS . . . . . . . .
VERSÕES DA MARCA. . . .
GRADE DE CONTRUÇÃo/MoDULAÇÃO
TIPOGRAFIA. . . . . .
CORES INSTITUCIONAIS .
LIMITAÇÕES ..
ASSINATURAS .
PROIBiÇÕES .
FOLHA SíNTESE/INFO
APLICAÇÕES DA IDENTIDADE VISUAL .
PAPELARIA BÁSICA - CARTÕES DE VISITA.
PAPELARIA BÁSICA - ENVELOPE. . . . .
PAPELARIA BÁSICA - PAPEL CARTA . . .
FICHA TÉCNICA/PEDIDO DE ORÇAMENTO .
AUTORIZAÇÃO DE PRODUÇÃO . . . .
ORDEM DE SERViÇO . . . . . . . .
APLICAÇÕES DA IDENTIDADE VISUAL .
IMPRESSOS ADMINISTRATIVOS.
FROTA INSTITUCIONAL .
UNIFORME .
.9
.11
. 1'-t
.16
.18
20
.22
2'-t
26
28
30
.32
3'-t
36
38
'-ta
'-t2
. .'-t'-t
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50
.52
5'-t
56
58
60
62
6'-t
66
68
.70
SUMÁRIO
MERCHANDISING. . . .
BRINDES/UTENSíLIOS .
AÇÕES DE PATROcíNIO.
EMBALAGEM .
SINALIZAÇÃO/SISTEMAS DE IDENTIFICAÇÃO.
NOTA: CONCLUSÃO DO MANUAL. . . . . .
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
DADOS DA AUTORA . .
.I
7Y
.76
78
80
82
.83
.85
.87
CON 10 r I\~ I INI IAIS
Este é um manual de identidade visual "genérico" apresentado na forma de um
guia. Serve de referência para a construção de manuais de identidade visual.
A elaboração deste guia é o resultado de minhas experiências acumuladas
como designer gráfica e como professora.
Na MM Programação Visual sempre tratamos o design gráfico como uma
forma de comunicação abrangente, uma interface, um elo entre pessoas, produ-
tos e serviços. Sistematizamos nossos processos a fim de manter a qualidade
de nossos serviços. Buscamos implementar junto aos clientes uma filosofia de
atenção e cuidado para com suas marcas, atuando de forma ativa para entregar
soluções em design aos clientes. Neste período planejamos e construímos inú-
meros manuais de identidade visual.
Na universidade, sempre procurei transmitir aos alunos a importância do pla-
nejamento e da implementação dos projetos de design, bem como do registro
detalhadà na forma de manuais e memoriais descritivos.
Este guia, como resultado de diversas experiências, me faz lembrar e agrade-
cer a pessoas que contribuíram em meu caminho de aprendizagem e de ensino.
Durante minha formação na UFPR, o professor Airton Caminha Jr., vindo da
grande ESDI,apresentava a importância da identidade visual e cobrava a confec-
ção de manuais. Com mestres como Ivens Fontoura, Fernando Bini e Roti Nielba
Turin aprendi como contribuir para a formação de novos designers. De autores
como Gilberto 5trunck e Alexandre Wollner recebi referências fundamentais so-
bre identidade visual.
Na MM, tive o aprimoramento profissional junto com meu sócio e grande
designer - Felipe Michelena - e colaboradores como Kike Borel, Alessandro
Tauchmann, Tereza Cristina Munhoz da Rocha, Leonardo Michelena, Cristina
Lachica e Ana Cristina de Abreu Michelena.
Na universidade, por meio do contato com os estudantes, tive a oportunidade
de relembrar minha trajetória de aprendizado possibilitando orientar alunos
---------------- ~-- -
« 10 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
muito especiais, como: Indianara Barros, Thyenne VareI/a, Jackson Rocha, Rafael
Dias Barbosa, Samuel Horta de Castro entre outros. Na academia, estabeleci
importantes trocas com colegas como Adalberto Camargo, Bernadete Brandão,
Christiane Ogg, Ericson Straub e Rodrigo Silva.
E sobretudo, na minha relação com Paulo Munhoz e Tales Michelena Munhoz.
Paulo nunca está satisfeito com o imperfeito, busca a constante superação e
acredita na transformação pelo conhecimento. Tales, hoje com Lt anos, vive da
forma intensa e maravilhosa essa constante busca.
Por fim a Vilor Barreto, Editora Novas Idéias e 2AB que viabilizaram a produ-
ção deste guia.
Daniel/a Rosito Michelena MunhozjCuritiba, 2008.
[GUIA PARA CONSTRUÇÃO]- 11 »
(oMO USAR ESTE GUIA
Este guia apresenta um modelo de manual de identidade visual. Visa a contri-
buir para confecção de manuais de identidade visual por meio de adaptações às
necessidades e particularidades inerentes a cada projeto de identidade visual.
Este guia é composto por dois conjuntos distintos de informações. Um conte-
údo direcionado à construção do manual propriamente dito e notas explicativas e
dicas sobre o processo do projeto.
(1)Apresentação de um MODELO DE MANUAL DE IDENTIDADEVISUAL. São
informações objetivas direcionadas à construção do manual. Estas informações
são apresentadas nas páginas do lado direito (números ímpares).
(2) Apresentação de NOTAS EXPLlCATIVAS.São comentários sobre o desen-
volvimento de projetos de identidade visual. Para tanto, são reunidas informa-
ções de cunho prático e questões subjetivas que ocorrem durante o processo
do projeto. Incluindo comentários sobre a relação entre designe r e cliente, entre
designer e fornecedores e entre os próprios designers. Estas informações são
apresentadas nas páginas do lado esquerdo (números pares).
Esse guia visa, enfim, a auxiliar e a agilizar o processo de construção de ma-
nuais de identidade visual, ponto. O aprofundamento em questões teóricas, me-
todologia do projeto, bem como questões relacionadas à gestão, mercadologia e
assuntos correlatos devem ser consultados em publicações especializadas.
Este guia não substitui o aprofundamento teórico, o estudo, a pesquisa, a per-
cepção adquirida pelos designers a cada nova experiência, a cada novo projeto
desenvolvido. Este guia não substitui a dedicação e a sensibilidade necessária
para a realização de bons projetos de designo
No texto do guia foram usadas as seguintes definições:
Identidade visual é entendida como: o conjunto de imagens composta p I
marca e os elementos visuais adicionais que combinados transmitem o padr o
stético que identifica uma instituição ou um produto
Marca, para os propósitos desta publicação, se refere ao conjunto comp to
--------------------------------~.- ---
« 12 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL .
pelo símbolo e/ou logotipo que identificam a instituição. Símbolo se refere a uma
imagem específica, que tem o propósito de identificar visualmente a instituição.
Logotipo se refere a uma palavra grafada de forma particular, que tem o pro-
pósito de identificar visualmente a instituição. Nesta publicaçào, eventualmente,
foi utilizado o termo marca de forma mais abrangente referindo-se à instituição
como um todo, seu nome, sua imagem e seu reconhecimento público.
Instituição ou cliente são os termos utilizados quando nos referimos a toda
e qualquer empresa comercial, industrial ou prestadora de serviços, bem como
entidades públicas ou privadas, governamentais ou nào governamentais, com ou
sem fins lucrativos.
«llj MANUAl 111 IIJINIIlIAIII VI',IJAI
II'IIIA I AI" IIII~ 11111 Ali I I'
[APA »
~
MARCA
A primeira prancha apresenta a CAPA do manual.
Todo manual de identidade visual deve seguir um padrão estético adequado à identi-
dade visual que contém.
Este guia traz, nas páginas do lado direito, laqouls do MANUAL DE IDENTIDADE VISU-
AL DA MARCA EXEMPLO.Esta marca foi desenvolvida com o propósito único de ilustrar
esse guia. Assim, as pranchas servem de referências quanto aos conteúdos transmitidos
e a estrutura do manual. Não servem de referência estética, uma vez que contém a iden-
tidade visual da MARCA EXEMPLO.
MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
da MARCA EXEMPLO
A equipe de design deve confeccionar o manual com as referências visuais - cores, tipo-
grafia e elementos gráficos - estabelecidas pelo projeto de identidade visual desenvolvido.
Vale lembrar que um manual de identidade visual tem caráter informativo. Elementos
gráficos como: efeitos, fios, gradientes, linhas, sombras, texturas, vinhetas e demais orna-
mentos devem ser usados com cautela, pois podem causar poluição visual desnecessária.
A página ao lado traz a versão principal da MARCA EXEMPLO como ilustração para a
capa do manual
Sugestão: Considerando-se que o meio digital é o modo mais eficiente de se transmitir as
informações referentes à identidade visual, planejar omanual com a orientação ''paisagem''
é uma boa alternativa de diagramação, pois facilita a leitura em monitores e não impede
nenhuma forma de impressão.
« 16 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
INTRODUÇÃO/OBJETIVO »
A prancha INTRODUÇÃO/OBJETIVOapresenta ao leitor o propósito do projeto de iden-
tidade visual e esclarece o objetivo do manual.
Toda e qualquer instituição ou produto tem necessidades de comunicação. Dentro
do conjunto de comunicação existe a necessidade de identificação visual. O propósito do
projeto de identidade visual é desenvolver este aspecto da comunicação institucional e o
propósito de um manual de identidade visual é registrar e documentar de maneira ade-
quada a identidade visual resultante deste projeto.
O tamanho da instituição e suas necessidades de comunicação vão definir o grau de
complexidade do projeto e as informações necessárias para confeccionar o manual de
identidade visual e eventuais manuais complementares. A definição dos princípios da iden-
tidade visual e suas regras de aplicação devem ser contempladas pelo projeto e documen-
tadas no manual.
Dependendo da estrutura administrativa da instituição o grau de conhecimento do es-
critório de design sobre o planejamento estratégico da instituição será fundamental para
desenvolver o projeto de identidade visual. O escritório de design terá uma participação
importante no processo de comunicação e deverá desenvolver um projeto de identidade
visual alinhado aos planos de marketing e de comunicação, que por sua vez deverão
seguir o plano de negócios da instituição. Os designers terão atuação determinante na
operacionalização destes planos.
Em instituições onde a administração segue modelos menos formais e as necessi-
dades de comunicação são limitadas por contextos geográficos, de público alvo, verbas,
ele, o escritório poderá desenvolver o projeto de identidade visual em contato direto com
o cliente, porém terá a mesma responsabilidade em desenvolver e divulgar a identidade
visual da instituição com profissionalismo.
A introdução e os objetivos do manual devem ser expressos em conformidade e
coerência com o contexto que inAuência o projeto.
Na página ao lado, o manual da MARCA EXEMPLO, traz um texto de introdução com a
descrição do projeto e explica que a identidade visual é um elemento fundamental para a
construção da imagem da instituição.
[GUIA PARA CONSTRUçAo]- 11 »
INTRODUÇÃO/OBJETIVO
Um projeto de identidade visual tem o propósito de desenvolver a marca e os elementos gráficos que
constituem a identidade visual de uma instituição ou de um produto.
O projeto de identidade visual sedesenvolve em dois momentos. O primeiro momento com acriação da marca
e o desenvolvimento dos elementos gráficos que constituem a identidade visual. O segundo momento com a
implementação da identidade visual por meio do planejamento e produção das peçasde comunicação.
O manual de identidade visual tem o objetivo de: apresentar as informações referentes à instituição; apre-
sentar a marca; registrar os princípios e normatizar o uso dos elementos gráficos que constituem a identi-
dade visual; apresentar as aplicações da identidade visual nas peças desenvolvidas e conduzir o processo
de produção das peças de comunicação visando a difusão da marca.
Este manual apresenta a identidade visual da MARCA EXEMPLO.
A imagem de uma instituição se constrói a partir de seu nome, da qualidade de seus serviços e produtos,
de seu atendimento e posicionamento. A imagem da instituição reflete sua relação com o mercado, clien-
tes, fornecedores, funcionários e parceiros. Deve revelar seu posicionamento nos cenários econômico,
ambiental, cultural, histórico, político e social. Um projeto de identidade visual tem a responsabilidade de
transferir para o plano visual esse patrimônio intangiveL
A marca segue o percurso trilhado pela instituição. Este manual contém as referências do projeto, apre-
senta as caracteristicas técnicas da marca visando a implementação e a manutenção da identidade visual
da instituição. Este manual documenta os elementos visuais que contribuem para a construção da
imagem da instituição.
Este manual é um registro cuidadoso que pretende dar à marca da instituição seu devido valor. Pretende
conscientizar seus usuários sobre a importância de seguir as instruções aqui contidas, para que ao longo
do tempo a identidade da instituição se fortifique. A negligência para com a marca acarreta na deteriora-
ção da identidade visuaLAo passo que,o bom uso da identidade visual contribui para a fixação da imagem
da instituição.
« 18 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
CONTEÚDO DO MANUAL »
A prancha CONTEÚDODOMANUAL apresenta um índice relacionando seus itens. Confor-
me o ramo de atividade, o tamanho e o perfil da instituição atendida, alguns itens podem ser
eliminados, substituídos ou acrescentados.
O manual da MARCA EXEMPLO se divide em três partes:
A PRIMEIRA parte visa à comunicação com o cliente. Reúne informações a respeito
da instituição, sua missão, posicionamento, estratégias, diferenciais qualitativos, dados
mercadológicos, público alvo, abrangência geográfica, ele. Apresenta as bases do projeto
de identidade visual.
A SEGUNDA parte visa à comunicação com designers e demais interessados na utili-
zação do manual. Reúne informações a respeito da construção da marca e regulamenta
os elementos da identidade visual. Essa é uma comunicação de caráter técnico direcio-
nada para quem vai trabalhar diretamente com a construção e reprodução da marca e
elementos da identidade visual. Apresenta os resultados do projeto.
A TERCEIRA parte visa à comunicação com os fornecedores. Reúne informações so-
bre aplicações da identidade visual. Traz os requisitos para viabilizar o processo de produ-
ção das peças de comunicação. A etapa de produção envolve os maiores investimentos
e uma boa comunicação pode evitar prejuízos. A terceira parte no manual apresenta as
referências para a implementação do projeto de identidade visual.
OBS.: Cada projeto tem necessidades particulares. Um manual de identidade visual
não tem número pré-definido de páginas. Pode ter menos de 10 pranchas ou mais de
uma centena delas. Cada item apresentado neste guia deve ser avaliado pela equipe
de design, no sentido de incluir no manual somente os itens realmente necessários ao
cliente em questão. Um manual no qual muitas páginas não são utilizadas perde seu
propósito informativo.
Para clientes pequenos o manual pode ser sucinto. Para clientes de médio porte o
manual será dimensionado conforme a complexidade e as necessidades diagnosticadas
no projeto. Para grandes clientes, com necessidades complexas podem ser necessários
diversos manuais. Iniciando com a confecção do manual de identidade visual e posterior-
mente outros manuais como impressos, promoção, sinalização, ete..
[GUIA PARA CDNSTRUÇÀO]- 19 »
CONTEÚDODOMANUAL
o manual de identidade visualapresenta o resultado do projeto de identidade visual e as informações
necessárias para sua implementação.
o manual da MARCAEXEMPLOestádividido em três partes:
A primeira parte com as considerações sobre a instituição. Tem o propósito de apresentar as bases do
projeto de identidade visual.
A segunda parte com informações sobre a identidade visual propriamente dita.Temo propósito de apre-
sentar os resultados do projeto desenvolvido.
A terceira parte mostra aplicações da identidade visual.Tem o propósito de apresentar os requisitos para
a implementação do projeto.
INTRODUÇAo/OBJETIVO
1. INSTITUIÇAO(basesdo projeto)
1.1. Identificação
1.2. Briefing
1.3. Garantia
2. MARCNlDENTIDADEVISUAL(resultados do projeto)
2.1. Conceito
2.2. Princípios
2.3. Versões da marca
2.4. Grade de construção / Modulação
2.5. Tipografia padrão
2.6. Cores institucionais
2.7. Tamanho mínimo de aplicação
2.8. Área de interferência visual/Aplicação em fundo com textura
2.9. Versãomonocromática/Aplicação em uma cor
2.10. Versãoem negativo/Aplicação em fundo escuro ou colorido
2.11. Assinaturas
2.12. Endereços
2.13. Proibições
2.14. Folha síntese/INFO
3. APLlCAÇÓESDA IDENTIDADEVISUAL(implementação do projeto)
3.1. Aplicação em papelaria básica
3.2. Modelo de Fichatécnica/Pedido de orçamento
3.3. Modelo de Autorização de produção
3.4. Modelo de Ordem de serviço
3.5. Outras aplicações
Sugestão: A confecção do manual é parte do projeto de identidade visual e é obrigação do
designer profissional. É por meio do manual (e de eventuais manuais complementares) que
esse registro ocorre. Os custos de confecção devem ser previstos no orçamento. Sugeri-
mos não discriminar os valores referentes à confecção do manual. O cliente pode querer
suprimir t valores alegando contenção de despesas, e a falta do registro adequado d
infnrfll 1,11' IlIlIJfunm Irrd n rr ult do tinal do projeto.
« 20 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
INSTITUiÇÃO »
A prancha INSTITUIÇÃOapresenta o conteúdo referente à primeira parte do manual.
Um texto sobre a importância do projeto de identidade visual e seu adequado registro
pode ser incluído no manual.
As informações sobre a instituição devem ser fomecidas pelo cliente e aprimoradas
com estudos e pesquisas realizados pela equipe de designo
O texto deve privilegiar a comunicação com o cliente. Deve ser claro e preciso. Ter-
mos técnicos, que podem confundir o cliente, devem ser substituídos por vocabulário
acessível. Ex: Descrever um cartaz como colorido em vez de dizer que será impresso
em policromia.
Quanto mais clara a comunicação entre o cliente e a equipe de design maior será a
confiabilidade entre as partes. Conseqüentemente, melhor será o resultado do projeto.
Obs.: A primeira parte do manual não deve sofrer alterações. Deve ser renovada
apenas no caso da instituição iniciar um novo ciclo que altere suas características funda-
mentais. Neste caso, um novo projeto de identidade visual será necessário.
Na página ao lado, omanual da MARCAEXEMPLO, traz um texto genérico sobre os da-
dos da instituição que embasam o projeto de identidade visual e, em seguida, apresenta
o propósito da MARCA EXEMPLO.
[GUIA PARA CONSTRUçAo]- 1,.
l.INSTITUIÇÃO
A primeira parte do manual apresenta a instituição e suas atividades. Estabelece as bases para o projeto
de identidade visual.
Neste bloco são registradas as informações sobre a instituição. Expondo suas características mais mar-
cantes, suas pretensões comerciais e sociais, sua relação com o mercado,com a sociedade, com os clientes,
com os fornecedores, com os funcionários, com seus parceiros e o seu posicionamento econômico, ambi-
ental, cultural, histôrico, político e social.
As pranchas seguintes trazem os dados da instituição,o brifing do projeto e um termo de garantia para os
serviços.
A clareza dos dados, dos indicativos mercado lógicos, do público alvo,da abrangência geográfica, dos dife-
renciais qualitativos, bem como a clareza quanto os objetivos e as estratégias que orientam sua postura
são fundamentais para o desenvolvimento do projeto.
Para a criação da identidade visual, toda informação sobre a instituição é relevante. Conhecer a história, a
missão,a filosofia embasam a pesquisa e orientam a seleção dos elementos visuais que simbolizam e defi-
nem a identidade da instituição.
A síntese visual que a marca propõe deve traduzir a instituição como um todo.
A marca é a assinatura da instituição.
No caso da MARCA EXEMPLO foi criado um nome fictício e uma identidade visual desenvolvidos para
ilustrar este guia. Sua estética é simples e seu propósito é trabalhar com elementos puros de característi-
cas genéricas,ou seja, não incluir elementos sofisticados nem elementos com alto grau de originalidade.A
MARCA EXEMPLOprocura seguir uma estética padrão como o intuito de deixar os usuários do guia com
liberdade nas construções de seus manuais, sem condicionamentos ou influências estéticas deste modelo.
« 22 - MANUAL DE IDENTIDADEVISUAL
IDENTIFICAÇÃO »
A prancha IDENTIFICAÇÃOapresenta os dados da instituição e do escritório de designo
As informações necessárias para o desenvolvimento do projeto são coletadas nas con-
versas com o cliente. A boa comunicação com o cliente é determinante para direcionar o
processo criativo do projeto. Uma boa comunicação se inicia com a definição do CONTATO.
Nas reuniões com o cliente, os designers conversam com muitos integrantes da instituição e
recebem informações diversas. O escritório de design deve ter cuidado especial para identi-
ficar e registrar o contato. O contato deve ser mantido com uma pessoa ou uma equipe que
conheça a instituição e tenha competência para dar informações corretas e, principalmente,
tenha poder de tomar decisões e aprovação.
Normalmente, em empresas pequenas, quem melhor pode fornecer os dados é o
próprio dono da empresa. É ele que vai ser instrumentalizado pela identidade visual para
ter em sua marca uma arma mercadológica.
Em instituições maiores, divididas em muitos segmentos, o contato se dá em nível me-
nos pessoal. Nestes casos é fundamental que o escritório de design verifique se a institui-
ção tem e segue um plano de negócios, e se este plano contém definições e orientações
de comunicação e marketing para trabalhar o projeto de identidade visual em consonância
com a estratégia da instituição. Como o projeto de identidade visual deve estar alinhado aos
planos estratégicos, o encaminhamento do projeto deve ser tratado com os profissionais
que conheçam estes planos e possam avaliar a coerência do projeto de identidade visual
com os objetivos traçados para a instituição.
Após o desenvolvimento do projeto, os resultados obtidos devem ser apresentados ao
contato (a pessoa ou equipe) que acompanhou o processo criativo e que tenha autoridade
para aprovar a identidade visual. A assinatura visual da instituição deve ser tratada em relação
direta com a diretoria da instituição, seja uma diretoria geral ou uma diretoria de marketing.
A validação do projeto de identidade visual deve seguir critérios adequados de pesqui-
sa e avaliação de resultados. Empresas onde a aprovação da marca passa por concursos
internos, eleições ou consultas a familiares pode comprometer o trabalho.
Na identificação da equipe de design o escritório deve relacionar os profissionais en-
volvidos no projeto e Ihes atribuir às devidas responsabilidades. Em projetos de grande
complexidade o escritório de design pode trabalhar com equipes multidisciplinares onde
a identificação e a definição de funções é importante.
Ao lado, o manual da MARCA EXEMPLO traz um modelo simplificado de identificação
com o propósito de registrar os profissionais envolvidos no projeto, atribuindo-Ihes os
devidos créditos.
[GUIA PARA CONSTRUçAD) "llt
1. 1. IDENTIFICAÇÃO
Identificação da instituição
NOME: MARCA EXEMPLO
RAMO DE ATIVIDADE:
ENDEREÇO: Rua: Non Nonono Nononon, 000I00 - Cidade UF 00000-000
TELEFONE: Fone (00) 000.0000 I Fax (00) 000.0000
E-MAIL: nonono@nonono.com.br
SITE:www.nonono.com.br
DIRETOR GERAL:
DIRETOR DE MARKETlNG:
CONTATO:
Identificação da equipe de design
ESCRITÓRIO RESPONSAvEL PELO PROJETO: Design Gráfico
ENDEREÇO: Rua:Non Nonono Nononon,OOO I 00 - Cidade UF 00000-000
TELEFONE: Fone (00) 000.0000 IFax (00) 000.0000
E-MAIL: nonono@nonono.com.br
SITE:www.nonono.com.br
...
DESIGNER RESPONSAvEL PELO PROJETO: Daniella Rosito Michelena Munhoz ....
« 24 - MANUAL DE loENnDADE VISUAL
BRIEFING »
o BRIERNG apresenta um retrato detalhado da instituição e registra as necessidades
de design identifica das no levantamento de dados.
O briefing é o instrum~nto que reúne as informações sobre a instituição. Por meio
do briefing se formaliza a comunicação entre o escritório de design e o cliente. O brie-
fing direciona o projeto de identidade visual e sua implementação.
O briefing deve relatar com clareza as informações coletadas. A coleta de dados pode
ser complementada com fotografias e amostras de materiais e produtos. O briefing deve
conter o levantamento detalhado de todas as peças de comunicação e aplicações de
identidade visual necessárias para a comunicação interna e externa da instituição visan-
do à sua organização e à difusão de sua marca. O briefing define que peças devem ser
produzidas e as ações necessárias para o desenvolvimento do projeto.
Para a confecção do briefing a equipe design deve analisar a instituição por meio das
informações e amostras coletadas e realizar um diagnóstico detalhado para verificar as
reais necessidades do cliente. Muitas vezes o cliente apresenta ao escritório de design
uma solicitação que pode não ser a solução mais adequada para seu problema. Um es-
critório de design com uma equipe bem preparada pode observar problemas e encontrar
soluções ainda não identificadas pelo cliente. A atuação de equipes de design experientes
traz resultados consistentes para a instituição.
Por meio do briefing o escritório de design pode avaliar e mensurar a quantidade dos
serviços de design necessários, estimar o tempo de duração destes serviços e fazer uma
proposta de trabalho baseada nas reais necessidades do cliente, podendo apresentar
orçamento adequado à complexidade dos serviços.
Clientes pequenos com reduzida necessidade de comunicação, uma única proposta de
trabalho e um único orçamento podem atender por completo o projeto de identidade visual.
Os serviços são realizados em uma única etapa de trabalho, encerram-se com a entrega
no manual e das peças básicas.
Instituições maiores têm necessidades diversificadas. Os serviços de design poderão
ser divididos em dois momentos: uma etapa dedicada à criação da marca e desenvolvi-
mento da identidade visual, e, uma ou mais etapas destinadas à implementação da nova
identidade visual. Neste caso a proposta de trabalho e os orçamentos poderão ser divididos
conforme a complexidade dos serviços e o cronograma de implementação do projeto.
O briefinq deve ser redigido pelo escritório de design e apresentado ao cliente para verifi-
cação e aprovação antes do início do processo criativo. Caso o briefing esteja de acordo com
as expectativas do cliente, o trabalho transcorre naturalmente. Caso existam problemas de
interpretação, a leitura do briefing mostra as distorções e estas podem ser corrigidas em
tempo hábil, evitando surpresas desagradáveis quando o projeto está em andamento.
[GUIA PARA CONSTRUçAo] - 2 10
1.2. BRIEFING
o briefing inicial deverá dimensionar as necessidades de design da instituição e orientar o projeto de
identidade visual.
Briefings específicos para cada necessidade da instituição devem ser desenvolvidos na(s) etapa(s) de
implementação do projeto.
« 26 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
GARANTIA »
A prancha GARANTIA apresenta um texto descrevendo às condições necessárias
para a realização do projeto de identidade visual.
Por meio deste texto fica registrada a dimensão dos serviços de designo A inclusão
de um texto com estas considerações tem o objetivo de esclarecer que bons resultados
de projetos de design devem ter contribuição de todas as partes envolvidas no processo.
Alerta para o fato de que a confecção do manual não significa o término dos serviços de
design, que a entrega do manual deve ser entendida como o encerramento de uma etapa
e o início de uma nova relação de trabalho entre a instituição e o escritório de designo A
conclusão do manual serve como divisor entre um primeiro momento - da criação da
marca e desenvolvimento dos elementos da identidade visual - e o segundo momento
- da implementação do projeto.
Na página ao lado, o manual da MARCA EXEMPLO, descreve um processo tradicional
para gerenciar e implementar projetos de designo O texto explica que para se obter su-
cesso no projeto de identidade visual todas as etapas, da criação da marca à implementa-
cão da identidade visual, devem ser atendidas com profissionalismo e responsabilidade.
Importante: No caso do escritório de design adotar procedimentos diferentes dos descri-
tos no texto da página ao lado, o item garantia deve ser reescrito de acordo com o sistema de
trabalho utilizado pelo escritório de designo
Existem diferentes métodos e sistemas para gestão de projetos e para gestão de mar-
cas. Existem sistemas automatizados que são fundamentais para ações de grande escala
- projetos que se estendem por todo o território nacional ou projetos de abrangência inter-
nacional. O escritório de design responsável por projetos de escala nacional ou internacional
deve ter ciência que estará à frente de um conjunto que ações que envolverão inúmeros
outros escritórios de design e fornecedores em diferentes lugares e deverá desenvolver e
adotar instrumentos gerências adequados a esta demanda.
[GUIA PARA CONSTRUÇÃO] - 27 »
1.2. GARANTIA
A garantia de bons resultados para o projeto de identidade visual depende do cumprimento de um processo
detalhado. A simples entrega do manual de identidade visual não garante o resultado final do projeto. A escolha
das peças mais adequadas para a difusão da marca, o acompanhamento profissional à produção, a opção por
fornecedores qualificados e bons materiais se faz necessária para implementar o projeto de identidade visual.
A garantia de resultados para o projeto depende que todas as partes envolvidas no processo cumpram adequada-
mente o que Ihes compete.
Ao cliente compete: Apresentar ao escritório de design problemas e necessidades ou solicitar peças referentes à
comunicação interna ou externa da instituição; indicar um contato que acompanhe os serviços de design e tenha
competência e autoridade para aprovar seus resultados;apresentar os planos estratégicos da instituição;transmitir
todas as informações necessárias para a criação das peças com o máximo de clareza; aprovar o briefing;aprovar os
orçamentos dos serviços de design e dos custos de produção: conferir e aprovar os layouts;assinar as autorizações
de produção; receber as peças produzidas quando em conformidade com os layouts e/ou provas apresentados;
efetuar os pagamentos dos serviços de design e dos fornecedores; informar o escritório de design sobre qualquer
imprevisto que afete os investimentos em designo
Ao escritório de design compete: Atender o cliente escutando suas solicitações; fazer levantamento criterioso de
todas as informações e diagnosticar as necessidades do cliente; interpretar as solicitações, analisar problemas e
propor soluções adequadas às reais necessidades do cliente; elaborar o briefing e solicitar a aprovação; elaborar
cronograma e orçamento e solicitar aprovação; desenvolver as peças necessárias e confeccionar layouts;confeccio-
nar manuais e memoriais descritivos registrando todos os quesitos dos projetos;instruir o cliente sobre a produção,
orientando a respeito de vantagens e desvantagens dos diferentes materiais, fornecedores,tecnotoqias.etc..deftnir
formatos, materiais, sistemas de impressão ou reprodução das peças dentro das condições de viabilização do
cliente; desenvolver as peças de comunicação nos prazos pré-estabelecidos; selecionar os fornecedores adequados
para a produção das peças; negociar a produção com os fornecedores; apresentar layouts e orçamentos para o
cliente e solicitar sua conferência e a assinatura na autorização de produção; emitir ordem de serviço autorizando
o fornecedor a produzir as peças; entregar aos fornecedores e protocolar as artes-finais e originais adequados à
produção das peças; acompanhar o processo de produção solicitando provas ou protótipos e cobrar para que o
fornecedor cumpra as exigências definidas na ordem de serviço; conferir e receber as peças produzidas; recusar as
peças em desacordo com o negociado e solicitar nova produção destas; entregar ao cliente as peças produzidas;
manter em ordem todos os arquivos, artes-finais, originais, materiais e documentos do cliente; fazer a cobrança de
seus serviços e encaminhar as cobranças referentes aos serviços dos fornecedores; manter o cliente sempre infor-
mado do andamento da produção;avisar prontamente ao cliente sobre quaisquer imprevistos que resulte em alter-
ações de custos, prazos, materiais, etc.; buscar sempre as soluções mais adequadas para todas as partes envolvidas
no processo.
Ao fornecedor compete: Orçar as peças verificando sua condição de realizar os serviços conforme as exigências
solicitadas; orientar a equipe de design sobre alternativas à produção como novos materiais, tecnologias, etc.;
iniciar os serviços somente após receber a ordem de serviço e as artes-finais ou originais fornecidos pelo escritório
de design; conferir as artes-finais e os originais verificando se estes estão de acordo com seu sistema de trabalho;
apresentar ao escritório de design prova ou protótipo das peças solicitadas; realizar os serviços atendendo os
quesitos da ordem de serviço e entregar as peças nos prazos e condições pré-definidas; refazer os serviços quando
seus resultados não estiverem de acordo com o que foi pré-definido; devolver as artes-finais e os originais ao
escritório de design após a produção das peças; cobrar pelos serviços realizados; informar o escritório de design
sobre qualquer imprevisto que interfira na produção.
A negligência com as etapas, o descumprimento do processo, a contratação de prestadores de serviços inadequa-
dos, a substituição de materiais pode acarretar no declínio da qualidade das peças produzidas e comprometer o
resultado do projeto.
A garantia de bons resultados de design ocorre por meio de uma cuidadosa implementação dos projetos e da aten-
ção contínua sobre todas as ações que envolvam a comunicação da instituição e a difusão de sua marca.
« 28 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL .
MARCA/IDENTIDADE VISUAL »
A prancha MARCA/IDENTIDADEVISUALapresenta o conteúdo referente à segunda parte do
manual. Um texto sobre a importância do detalhamento técnico da marca e dos elementos de
identidade visual pode ser incluído no manual.
A partir de uma boa base de informações e de uma pesquisa consistente, a equipe de
design pode desenvolver o projeto de identidade visual.
Após o levantamento de dados, coleta de materiais, diagnósticos, estudos, pesquisa,
criação, geração e seleção de alternativas, verificações e correções, a marca/identidade
visual é apresentada ao cliente para a aprovação e validação. Com a marca/identidade vi-
sual aprovada, o projeto segue com os detalhamentos técnicos: a definição dos princípios
da identidade visual, a construção da marca, a norrnalizaçào dos elementos de identidade
visual e a confecção do manual.
A segunda parte do manual apresenta a marca e a identidade visual propriamente dita.
Aqui devem ser apresentadas todas as considerações e indicações técnicas necessárias
para a correta construção e reprodução da marca e dos elementos de identidade visual.
O texto deve privilegiar a comunicação com os designers e com quem mais precise
trabalhar diretamente na construção e reprodução da identidade visual. Os termos de-
vem ser precisos, os desenhos técnicos rigorosamente elaborados. As informações não
podem deixar margens para dúvidas. É a parte do manual que vai garantir a fidelidade da
reprodução da marca/identidade visual. A boa fixação da marca contribui para a consoli-
dação da imagem da instituição.
Os elementos fundamentais da marca (símbolo e/ou logotipo, tipografia padrão e co-
res institucionais) não devem ser modificados. Porém os elementos adicionais da iden-
tidade visual podem sofrer inAuências sendo passíveis de renovações periódicas. Caso
ocorram acréscimos de novos elementos na identidade visual, o manual deve incluir
pranchas normalizando esses elementos.
Obs.: A segunda parte do manual nào deve sofrer alterações. Deve ser renovada
apenas no caso da instituição iniciar um novo ciclo que altere suas características funda-
mentais. Neste caso um novo projeto de identidade visual será necessário.
Ao lado, o manual da MARCA EXEMPLO, traz um texto que descreve o registro técnico
do manual e expõe aos usuários a importância de se respeitar os princípios e as regras
contidas no manual.
[GUIA PARA CONSTRUçAo]- 29 lO
2. MARCA/IDENTIDADE VISUAL
A segunda parte do manual apresenta a marca e os elementos da identidade visual da MARCA EXEMPLO.
Documenta os resultados do projeto.
Neste bloco são registrados os princípios e as regras da identidade visual. Registra as especificações técni-
cas pertinentes à marca e a identidade visual da instituição. Apresenta o conceito da marca, os princípios
de utilização da identidade visual, normatiza a construção da marca, indica suas versões e padroniza os
elementos de identidade visual.
As pranchas seguintes trazem informações direcionadas a quem necessite aplicar ou reproduzir a identi-
dadevisual.
Os registros detalhados da marca e dos elementos visuais adicionais consolidam a identidade visual da
instituição. É importante que o usuário do manual siga às definições aqui contidas. A precisão das infor-
mações nesta segunda parte do manual é determinante para uma boa difusão da marca e fixação da
imagem da instituição.
« 30 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
CONCEITO »
A prancha CONCEITOapresenta os fundamentos que direcionaram o processo criativo e
expõe o resultado gráfico obtido:a MARCA/IDENTIDADEVISUAL.
Toda marca representa visualmente uma instituição ou um produto. Assim seu sím-
bolo e/ou seu·logotipo são constituídos segundo uma referência simbólica: seja no nome
(marca nominal), no símbolo (marca figurativa) ou em alguma forma de conjunção destes
elementos (marca mista); seja por meio de uma representação abstrata ou realista; seja
por uma forma minimalista ou ornamental, toda marca tem um conceito.
Esta prancha é destinada à explicação deste conceito Para justificar a fundamentação
a prancha pode conter explicação textual e imagens ilustrativas dos elementos-síntese de
inspiração da marca. Ex.:Mostrar que uma curva segue o desenho de uma letra; que uma
forma se baseia em um animal; que uma silhueta teve origem em um mapa, ete.
A marca tem a responsabilidade de transmitir o conceito da instituição. Na concepção
do projeto de identidade visual é importante fixar a idéia de que, a marca deve ter uma
VERSÃOPRINCIPALcomposta por elementos puros. A versão principal na marca deve ser
desprovida de quaisquer efeitos. Os efeitos funcionam somente como ornamentos e não
contribuem como força simbólica da marca. Uma marca forte deve manter sua identidade
até quando aplicada em traço e sem cores como, por exemplo, em um relevo.
Entretanto, a inclusão de efeitos como: brilhos, cores, curvas, fios, gradientes, linhas,
riscos, texturas, traços, sombras pode contribuir para o projeto de identidade visual. Es-
tes grafismos são chamados de elementos adicionais da identidade visual e são mais
dinâmicosque a marca propriamente dita, podem ser atualizados com mais freqüência.
Estes elementos podem manter a identidade visual atualizada sem interferir na consis-
tência simbólica da marca. Vale lembrar que elementos eslilislicos extravagantes são
suscetíveis a tendências e podem ficar obsoletos rapidamente.
As versões da marca com efeitos devem ser apresentadas em prancha específica
para VERSÕESESPECIAISque regule sua utilização.
Podemos concluir que uma boa alternativa de projeto consiste em utilizar elementos
puros na marca e trabalhar com efeitos de maneira complementar. Como resultado,
pode-se obter identidades visuais contemporâneas aplicadas a marcas fortes.
Ao lado, a versão principal da MARCA EXEMPLO e uma versão especial com efeitos.
[GUIA PARA CONSTRUçAo] li
o conceito para a MARCA EXEMPLO foi desenvolver uma identidade visual
com elementos simples. O propósito foi ilustrar este guia procurando
trabalhar com referências genéricas evitando elementos muito
ornamentados.
A característica principal da MARCA EXEMPLO é ser composta por elementos
visuais simples. Para tanto foi adotado como símbolo uma elipse contendo
as letras <ex. > para representar a palavra exemplo e foi escolhida a fonte
Arial Blak para o logotipo <MARCA>.
O símbolo, na forma de uma etipse, remete a idéia de uma cápsula inferindo
o sentido de algo encapsulado, ou seja, concluído, empacotado, pronto para
ser usado.
VERSÃO ESPECIALjMARCA COM EFEITOS
2.1. Conceito
VERSÃO PRINCIPAL
D
MARCA
« 32 - MANUAl DE IDENTIDADE VISUAL
PRINCíPIOS »
A prancha PRINCíPIOS apresenta as referências gerais para orientar a utilização da
identidade visual.
O projeto de identidade visual resulta em uma marca e em elementos visuais adicionais
que compõem a identidade visual. A marca e os elementos adicionais se combinam geran-
do as referências visuais de identificação da instituição. Nessas composições, normalmente
existe um predomínio da marca, porém os elementos adicionais podem adquirir um peso
muito grande e eventualmente superar a própria marca na identificação da instituição.
Na prancha de princípios devem ser apresentados os elementos adicionais da identi-
dade visual e sua interação com a marca.
Para a regulamentação destas composições é importante que o manual contenha
uma ou mais pranchas para atender essa finalidade. As combinações da marca com os
elementos adicionais podem gerar um excesso de regras, confundirem o usuário, enges-
sar as aplicações da identidade visual e consequentemente limitar a difusão da marca.
Neste sentido a inclusão de uma prancha apresentando os princípios gerais se mostra
mais eficiente que muitas pranchas com regulamentações complexas. Princípios amplos
e flexíveis são mais fáceis de serem seguidos e podem gerar alternativas de aplicações
da identidade visual mais livre e com maior potencial estético no desenvolvimento das
peças de comunicação.
O rigor na padronização da identidade visual não deve ser confundido com o excesso de
regas. A padronização ocorre com mais elicácia quando segue princípios fundamentais e
regras simples. Quanto mais flexíveis forem as definições da identidade visual. mais fácil será
aplicação. Em instituições com muitas necessidades de comunicação, o manual de identidade
visual deve procurar ser claro e objetivo para viabilizar sua compreensão e utilização.
Obs.: É importante observar que para o cliente efetivamente perceber a identidade
visual é necessário visualizar algumas peças com esta identidade visual aplicada. Assim,
no item 3deste manual sugerimos a inclusào de algumas destas peças para que o cliente
perceba a amplitude do projeto de identidade visual desenvolvido.
A página ao lado apresenta a marca e os elementos adicionais da MARCA EXEMPLO
e instruções sobre os princípios de aplicação da identidade visual.
Vale lembrar que algumas instituições podem ter um leque de elementos identitários
muito mais amplo do que os apresentados neste guia. Uma instituição pode ser identificada
por elementos não visuais. Ambientações, cenários, padrões arquitetônicos e outros aspec-
tos sensoriais (audição e olfato) são utilizados por instituições para gerar identilicação com
o público. A identidade sensorial pode ser trabalhada por escritórios de design com equipes
multidisciplinares preparadas para atender estes aspectos da comunicação institucional.
[GuiA PARA CONSTRUÇÃD] JJ»
2.2. Princípios
MARCA
~
MARCA
Para as aplicações da identidade visual da MARCA EXEMPLO os seguintes
princípios devem ser seguidos:
- Aplicar a marca (símbolo e logotipo) apenas uma vez em cada peça.
- Podem ser acrescentados mais símbolos às peças, estes símbolos podem
receber preenchimentos especiais como texturas e sombras.
- Pode ser usada sombra no símbolo e logotipo especialmente para se obter
melhoria na legibilidade da marca.
- As cores institucionais - laranja e cinza - podem ser utilizadas como
preenchimentos de fundos para às aplicações da marca.
- Podem ser adicionadas outras cores às peças, desde que respeitem a
predominância das cores institucionais.
- Podem ser utilizados elementos adicionais conforme as opções abaixo.
ELEMENTOSADICIONAIS
1) Faixa de cor
Utilização de faixa colorida
na posição vertical ou bortzonta I
respeitando uma relação de 400,ob
da proporção da marca. (Ex.:
marca com JOmm faixa com 12mm.)
2) Elipse repartida
Utilização da euose repartida em
tonalidade 50% inferior a normal
como marca d'água.
« 3'1 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
VERSÕES DA MARCA »
A prancha VERSÕESDA MARCA apresenta as alternativas de assinaturas da marca.
O projeto de identidade visual deve prever alternativas para as mais diversas situações
possíveis de aplicações da marca. Ex.: Áreas quadradas, áreas horizontais, áreas verti-
cais, ete.
Nomear as diferentes versões da marca para facilitar a sua identificação. Ex.:Quando
a área da aplicação tende para um quadrado, proporção 1:1. a melhor alternativa é aplicar
a versão vertical. Quando a área de aplicação tende para um retângulo, proporção 3:1, a
melhor alternativa de aplicação é a versão horizontal.
Obs.: Vale observar que a marca não precisa ficar totalmente ajustada aos módulos.
É mais importante ter uma marca bem equilibrada em sua construção que apenas tenda
a uma das proporções sugeridas, do que uma marca totalmente ajustada aos módulos.
mas que não tenha um bom equilíbrio.
A página lado apresenta as versões da MARCA EXEMPLO apresentada em áreas
modulares para ilustrar quais as versões mais adequadas para as diferentes situações
de aplicação.
[GUIA PARA CONSTRUÇAD] - 31
2.3. Versões da marca
A multiplicidade de aplicações necessárias a uma marca varia em função da
demanda de comunicação da instituição.
Em determinadas situações, a área para a aplicação da marca não comporta
sua versão principal. Encontram-se aqui diferentes versões da marca para
atender a diversidade de situações que podem surgir.
VERSÃO VERTICAL (ou VERSÃO QUADRADA)
A versão vertical se refere a versão onde o símbolo fica sobre o logotipo. Nas áreas
onde o espaço para aplicação da marca tiver as proporções quadrada (1 :1) retangular
(1:2) é adequada a utilização da versão vertical.
r.".
i ~ i! ~ ,:
~ARCAj'~
L ~ ~
----i
1
i~
I~
!~R.WLI---==-- ~w/lj~: ~
VERSÃO HORIZONTAL (ou VERSÃO RETANGULAR)
A versão horizontal se refere a versão onde o símbolo fica no lado direito do
logotipo. Nas áreas onde o espaço para aplicação da marca tiver as
proporções retangulares (de 1: 3 ou mais) é adequada a utilização da versão
horizontal. 1--------,-- ------------------------------1
MA CA :i1-.-..•• • •• '1&
--- . __ _ _ _ . . _. J g:
M~R!i~~__
« 36 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL'
GRADE DE CONSTRUÇÃo/MoDULAÇÃO »
A prancha GRADE DE CONSTRUÇÃO/MODULAÇÃO apresenta as referências de cons-
trução e modulação da marca.
Esta prancha é fundamental em manuais de identidadevisual. Na prática as aplica-
ções da marca ocorrem por meio do envio de arquivos digitais originais aos prestadores
de serviços de design e aos fornecedores. Este procedimento é altamente recomendado,
pois por meio do acesso aos arquivos digitais originais, a marca nào corre risco de ser
alterada em construções feitas rapidamente ou sem o devido rigor. Apesar de este ser
o procedimento desejável a prancha com a grade de construção deve ser documentada
no manual como referência da base estrutural que serviu para a configuração e constru-
ção da marca. A visualização desta estrutura auxilia a compreender a marca através da
observação dos elementos fundamentais de sua constituição. Desta maneira a grade de
construção e a modulação são consideradas pranchas fundamentais, indispensáveis a.
um manual de identidade visual.
A grade de construção deve ser elaborada com precisão. É fundamental indicar todos
os fatores que viabilizem a construção da marca como: ângulos, curvas, primitivas geo-
métricas, tangentes, etc. A grade de construção é o desenho técnico da marca.
A modulação traz as proporções entre os elementos da marca (relaçào entre símbolo
e logotipo) e suas cotas. A modulação pode ser apresentada com cotas ou por meio de
uma malha conslritiva como a grade de construção.
Obs.: A melhor opção para se trabalhar com a grade de construção e com a modu-
lação da marca é adotar uma unidade modular. Ex: Módulo/Unidade = altura da letra
T. Evitar unidades lixas como centímetro ou milímetro. A opção por trabalhar com uma
unidade modular, encontrada na própria marca, simplifica o processo de construção e
reconstrução da marca.
Nas identidades visuais em que os elementos visuais adicionais têm grande influência
na identidade da instituição suas grades construtivas devem ser incluídas no manual
A página ao lado apresenta a grade construtiva e modulação da MARCA EXEMPLO.Nes-
te guia, a grade de construção apresenta a versão horizontal e a modulação apresenta a
versão vertical. Dependendo das versões desenvolvidas para a marca pode ser necessário
fazer grades de construção e modulações para as diferentes versões da marca.
[GUIA PARA CONSTRUÇÃO] 11
2.4. Grade de construção/Modulação
A grade de construção da marca tem a função de orientar sua construção. A
modulação visa à organização espacial dos elementos constitutivos da
marca (símbolo e logotipo) estabelecendo as proporções entre eles. A grade
de construção e a modulação são baseadas em unidades modulares.
GRADE DE CONSTRUÇÃO
MódulolUnidade = 1/4 da altura da letra M
Logotipo <MARCA> = 22 x 4 unidades
Símbolo <elípse com letras ex.> = 12 x 8 unidades
O logotipo foi construído na tipografia Arial 81ack com ajuste de entre-letra.
111
i!'
H--H++-+-+-f-+-H+-H-+-f-+-H+-H---+F:til
MODULAÇÃO
Módulo/Unidade = 1/4 da altura da letra M
Logotipo <MARCA> = 22 x 4 unidades
Símbolo <elipse com letras ex.> = 9 x 6 unidades
Na versão horízontal a distância entre logo tipo e símbolo seguem a grade construtiva.
Na versão vertical o símbolo é centralizada sobre o logotípo na distância de 1modulo.
=wtRCA-r
I "00 I
« 38 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
TIPOGRAFIA »
A definição e o correto uso da TIPOGRAFIAPADRÃO têm grande importância nos pro-
jetos de identidade visual. A precisão nas indicações tipográficas deverá ser rigorosa.
Esse guia se refere ã tipografia padrão como o conjunto de fontes escolhidas para o
desenvolvimento de todas as peças da instituição. Dentro da tipografia padrão temos a
fonte principal definida para o logotipo e fonte(s) auxiliar(es) para ser(em) utilizada(s) na
confecção de peças de comunicação.
Não existe limitação para n número de fontes auxiliares. Um projeto de identidade visual
pode adotar o conjunto tipográfico que entender mais conveniente para a identidade visual
desenvolvida. Pode ter apenas uma família tipográfica ou trabalhar com diversos tipos dis-
tintos. Cabe apresentar no manual as escolhas feitas e sua regulamentação. Novas pran-
chas podem ser necessárias para as identidades visuais que adotam diversas fontes.
Importante: Quando se trabalha com tipografia deve-se lembrar de transformar em
curvas as fontes dos arquivos digitais. As trocas de fontes no manual podem gerar uma
referência visual errada.
Obs.: Nesta prancha, devido à necessidade de fazer referências a padrões tipográficos
comerciais, foi citada a fonte Arial.
A página ao lado apresenta as fontes da MARCA EXEMPLO.
Identidades visuais para instituições multinacionais devem prever a necessidade de
representações da marca com a utilização de diferentes alfabetos (árabe, chinês, co-
reano, grego, indiano, japonês, etc.). Neste caso a complexidade lingüística ultrapassa a
simples substituição do alfabeto ocidental pelos alfabetos especiais. São necessários es-
tudos culturais para conhecer a complexidade envolvida na questão. Estudos de cunho
lingüísticos e etnográficos devem ser realizados para compreender as variantes culturais
e atender esta demanda de alta complexidade. Os estudos etnográficos e lingüísticos
podem apontar para alterações no nome e no símbolo da instituição.
A definição de nome para uma instituição não é uma atribuição básica do designer.
Contudo, um escritório de design estruturado para atender projetos de grande comple-
xidade deve estar preparado para esta demanda. Nos casos da criação de novas institui-
ções com perspectivas de grande abrangência geográfica (dentro do território nacional
ou internacional) o estudo de nomes e das variantes culturais deve ser realizado por
profissionais especializados que podem ser integrados às equipes multidisciplinares or-
ganizadas pelos escritórios de designo
Projetos de identidade visual que desenvolvem marcas com diferentes alfabetos de-
vem apresentar estas variantes em pranchas apropriadas no manual, ou desenvolver
manuais específicos para cada uma destas situações em suas línguas matrizes.
[GUIA PARA CONSTRUçAo) 11)
2.5. Tipografia padrão
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
12345678901@#$%··&*O+=-[JO
A fonte principal da marca não deve ser alterada em nenhuma
circunstância. O mau uso da tipografia descaracteriza a marca.
As fontes auxiliares dever ser usadas em todas as peças da instituição:
impressos, manuais, papelaria, sites, etc. As fontes auxiliares podem ser
substituídas ou combinadas seguindo as indicações contidas neste manual.
FONTE PRINCIPAL:
Arial Black
bpans.lo (slretch) normal
klelinaç.lo(stew) normal
Entr'-letIU (kerneij ajuslado para 22 uni:hdes
FONTE AUXILIAR:
Arial (normai)
hpans.to (sttelch) nQrmal
Indnlçlo (skew) normal
Entre·letrn (kernel) nOlmal
FONTE AUXILIAR:
Arial (bold)
EJpanslo ($II'etch) normal
Inclinaçh(shw] normal
Enlr.·IeI.U (klrneQ normal
FONTE AUXILIAR:
Arial (italic)
E~panslo (slrstch) normal
Incijnaçao(ikew) normal
Entre·letru (kernel) normat
FONTE AUXILIAR:
Arial (bold-italic)
e.plnllllo (,tr.tch) normat
Iftcliuçllo(.k.w)normat
Enlr.·lelras{hrne~normal
ABCDEFGHiJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890 !@#$%&'O+=-[]{}
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
12345678901@#$'Yo··&*O+;-[]O
ABCOEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijk/mnopqrstuvwxyz
1234567890 !@#$%··&·O+=-DO
ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
1234567890 !@#$%··&*O+=-llO
« '-tO - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAl
[ORES INSTITUCIONAIS »
A definição e a correta aplicação de CORESINSTITUCIONAIStêm grande importância nos
projetos de identidade visual. A precisão nas indicações das cores deverá ser rigorosa.
A definição de cor deve ser cri terias a, são diversas as instituições onde a cor toma um
caráter primordial na identidade visual sendo verdadeira referência para a identificação
da instituição. O projeto de identidade visual pode prever cores principais e cores secun-
dárias, nestes casos estas variantes e suas combinações devem ser contempladasno
manual.
Nem sempre todas estas referências de cor apresentadas na página ao lado são
necessárias, assim, vale eliminar as desnecessárias e acrescentar outras mais impor-
tantes para as necessidades específicas da identidade visual atendida.
Na escolha das cores é importante saber que determinadas cores não podem ser re-
produzidas em todos os sistemas de cores. Ex.: A plotagem de recorte se limita as cores
do vinil, não sendo possível trabalhar com misturas. Na escolha das cores é importante
buscar as substituições mais adequadas para esses casos.
No caso da utilização de marcas e de identidades visuais com muitas cores as varia-
ções cromáticas e suas combinações devem ser contempladas no manual.
Obs.: Nesta prancha devido à necessidade de fazer referências a padrões de cores
comerciais, foram citados: sistema de cores Pantone, tinta serigráfica Tecscreen, vinil
Scothcal da 3M, cores automotivas (Fiat, Mercedes, Scania, Renault) e sistema Coral Colar
Service da Coral tintas.
A página ao lado apresenta as cores principais da MARCA EXEMPLO.
[GUIA PARA CONSTRUçAo] lf I~
As cores institucionais não devem ser alteradas em nenhuma circunstância,
à exceção da versões monocromática (item 2.9) e em negativo (item 2.10).
O mau uso das cores descaracteriza a marca.
Para tecidos US8-sea referência ..,
COR 1
c", 00%
M •• 00%
Y •• 00%
K = 60%
COR 1
PANTONE
oooe
COR 1
TECSCREEN
000
COR 1
3M Scothcal
IAminasopacas
0000-000
COR 1
R'" 000
G •• 000
B '" 000
COR 2
C= 00%
M_ 60%
Y •• SO%
K=OO%
COR2
PANTONE
ooce
COR 2
TECSCREEN
000
DD
COR 3 COR 4
c ••00% Ç",OO%
M_OQ% MaOO,*,
y •• OO% Y •• 00%
K=OO% K"'OO%
DD
COR 3 COR 4
PANTONE PANTONE
OOOC OOOC
DD
COR 3
TECSCREEN
000
COR 4
TECSCREEN
000
2.6. Cores institucionais
Padrão CMYK:
Para Impressões gráflcasem cescromte
(4 cores).
Padrão PANTONE:
Pilra impressões grãrKas em cores
especiais.
Padrão Serigráfico:
Paralmpressêc sersçráüca (sakscreen).
[Quando for possível usar cor de
utalogo, eveaooc-se o preparo de tinta
escecrer.j
Padrão para Vinil:
O uso de lIinll não possibilita o preparo
de cores especiais.
[Usa-se como referência ocatilogo da
3M linha Scotncal - por ser lider do
mercado.'
Padrão Automotivo:
Padrão Pintu ra:
Padrão RGB:
Para uso em midla digital ou eletrônica
(monltoresoutelevlsão).
Padrão Tecido:
COR 2 COR. 3 COR. 4
3M Scotncal 3M sccecer 3M Scothcal
Iãmlnas tran5locidas lâminas translôcidas lâminas transkkidas
0000-000 0000-000 0000-000
DD
COR 2
MERCEOES
COf"•.. ooOO
COR 2
CORAL COLOR.
OOOxx
COR :2
R.= 000
G _ 000
B •• 000
COR2
DD
COR J COR 4
SCANIA RENAULT
cor ... 0000 COf"... 0000
DD
CORJ COR 4
CORAL COLOR CORAL COLOR
OOOu OOOxx
DD
COR J COR 4
R •• 000 R" 000
c e eoo G=OOO
8=000 8=000
DD
COR J COR 4
Para a pintura de vekulos quando
forpossivel oser cer ce CiI~logo,
evitando-se o preparo de COR 1
tínta especiar, FlAT
cor ... 0000
pc ra pintura de placas e/ou pintura
arquitetõnica use-se c preparo de unte.
[Como o padrão Coral Color Service - COR I
00 similar.] CORAL COLOR
OOOxx
« '-+2 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL·
LIMITAÇÕES »
A prancha ao lado apresenta alternativas para aplicações da marca sujeitas a
LIMITAÇÕES.
Em muitos momentos a aplicação da marca fica sujeita a situações ou áreas limita-
das. Ex.: Espaço de impressão muito pequeno ou estreito, utilização em uma só cor ou
em fundo com textura, ete.
O manual de identidade visual deve prever alternativas para estas situações de ad-
versidade. Os itens apresentados na página ao lado normalizam a utilização da marca
nestas situações.
obs.: No caso de marcas com muitas versões, o manual deve estabelecer normas e
limites para cada uma delas. Ex.. Tamanho mínimo de aplicação para versão vertical é de
15mm, tamanho mínimo de aplicação para versão horizontal é de 30 mm.
As aplicações da marca em fundos coloridos devem ser estudadas e suas definições
devem constar no manual, a falta de detalhamento deste item pode resultar em muitas
variantes para coloração da marca. Cada vez que uma necessidade de aplicação da mar-
ca em fundo colorido surge uma nova variação da marca pode ocorrer caso as definições
de cores nào tenham sido devidamente regulamentadas no manual. A melhor maneira
de chegar às definições cromáticas se dá por meio de diversos estudos de aplicações da
marca em fundos coloridos.
Sugestão: Sugerimos para o estudo de variações cromáticas, o exercício de aplicar a marca
em uniformes (item 3.5). Os uniformes, em geral. são confeccionados com as cores ins-
titucionais, assim a marca acaba sendo aplicada sobre os fundos com as mesmas cores
de seus elementos fundamentais (símbolo e/ou logotipo). A sugestão de realizar diversos
execícios de aplicação nos itens de uniforme facilita o estudo de cores, pois vai gerando
alternativas que servem de parâmelro para se definir que opções serão convenientes e
que opções devem ser eviladas ou descartadas. Definidas as opções mais. adequadas para
a idenlidade visual os resultados das combinações cromáticas escolhidas devem ser regis-
Irados no manual
A página ao lado apresenta as versões alternativas para a MARCA EXEMPLO.
[GUIA PARA CONSTRUÇÃO] - '-+3 »
2.7. Tamanho mínimo de aplicação
- d I· d de 1 R~ HCA. ,0.-1A marca nao eve ser ap ica a com menos ...
10mm (v.vertical) e 15mm (v.horizontal), ",.
sob pena de perder legibilidade.
2.8. Área de interferência visual/Aplicação em fundo com textura
Nos casos onde a marca vai ser aplicada
em fundo texturizado ou ornamentado
é obrigatório O uso de um retângulo branco
com margem de 2 unídades/rnódulos
para o isolamento visual da marca.
Este retângulo define a área mínima
de interferência visual.
2.9. Versão monocromática/
Aplicação em uma cor
Em situações onde a aplicação da marca
fica limitada ao uso de uma só cor a
marca deve ser aplicada em uma
versão monocromática.
Observação:
Não usar elipse em cinza.
Não usar logotipo em laranja.
2.10. Versão em negativo/Aplicação em
fundo escuro ou coloridos.
Em situações onde a aplicação da marca
fica limitada a um fundo escuro a marca
deve ser aplicada em uma versão em
negativo ou combinações de cores
conforme o descrito abaixo.
Observação (1):
Não usar elipse em cinza.
Não usar logotipo em laranja.
Observação (2):
Priorizar elipse laranja com <ex.> branco
e evitar elipse branca com <ex.> laranja.
Observação (3):
Para fundos em outras cores:
Primeira opção = logotipo cinza, elipse
laranja e <ex.> branco.
Segunda opção = versão duas cores
conforme referencias ao lado.
Terceira opção = versão monocromática
e/ou em negativo.
« 't't - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
ASSINATURAS »
A prancha ASSINATURAS deve prever aplicações da marca em associação com ou-
tros elementos.
A marca pode sofrer diversas formas de associações. Pode ser combinada com o
ramo de atividade ou razão social, pode ser acompanhada de slogan, ou ainda ser apre-
sentada em associação com outras marcas. Um manual de identidade visual deve prever
estas distintas situações.
Vale observar que em grandes conglomerados econômicos encontramos diversas
marcas associadas. Projetos de identidade visual complexos devem estudar as asso-
ciações por meio de estudos detalhados, podendo se desdobrar em projetos específicos
para atender a diversidade de associações necessárias às marcas do conglomerado e
desenvolver manuais complementares visando a atender esta demanda.
No caso de marcas registradas, podemos prever a inserção dos símbolos ® e (TM),
identificando marcas registradas ou em processo de registro. A questão do registro de
marcas tem grande importância para o cliente, mas não é uma atribuição básica do
designer. Contudo, o escritório de design pode contribuir no sentido de orientar o cliente
no encaminhamento deste processo. Existemescritórios especializados neste campo.
Também é possível o encaminhamento direto no INPI - Instituto Nacional de Propriedade
Industrial, órgão regulador desta matéria.
Importante: Antes de iniciar o processo criativo, deve-se verificar se o cliente já consul-
tou a disponibilidade do NOME DA EMPRESAna Junta Comercial, seu domínio na Internet e
nas demais instâncias de registro. Alertar o cliente para realizar buscas antes do início dos
serviços é fundamental. Caso o cliente não tenha consultado a disponibilidade do nome com
antecedência e verifique a impossibilidade de seu uso após a realização do serviço de design,
ocorrerá uma situaçào constrangedora. O escritório de design terá realizado os serviços e
seu resultado nào poderá ser implementado. Assim, conferir se o nome proposto está livre
e desimpedido é importante para se iniciar um processo criativo com segurança.
Incluir no manual de identidade visual uma diagramação para ENDEREÇOSserve para
agilizar as composições das peças gráficas que necessitem esses dados.
Obs.: Utilizar sempre o endereço correto do cliente ou fazer simulações com Nonono.
Evitar layouts com endereço fictício, este procedimento pode gerar erros.
A página ao lado apresenta a MARCA EXEMPLO aplicada com seus complementos
e associações. Apresenta também alternativas de diagramação para endereço da sede
da instituição.
[GUIA PARA CONSTRUçAD] - 'ts )O
2.11. Assinaturas
Quando a marca for aplicada juntamente com outro elemento de
identificação como: nome fantasia, ramo de atividade, slogan o~ outra .
marca estes elementos devem ser organizados de maneira a nao prejudicar
a identificação particular de cada elemento e não descaracterizar a marca.
ASSINATURA
com ram o de atividade (D
MARCA
RAMO DE ATIVIDADE
Quando a marca for aplicada
com o rama de atividade,
usara texto em Afiat, caixa eua.
aiinhado à esquerda marca.
ASSINATURA
com "slogan" (D
MARCA
Ouando a marca rçrecucece com 'sfoqan",
usar o texto em Anal, caixa alta e baixa.
alinhado à esquerda marca.
Essa é a marca!
ASSINATURA
com outra marca ~ *MARCA estrelaQuando a marca for aplicada com outra marcarespeitara distância rníníma de 2 meouros eorre as
marcas.
2.12. Endereços
O endereço é um elemento utilizado em inúmeras peças. Este manual
apresenta padrões de diagramação para os endereços no sentido de _
agilizar a montagem de peças que utilizem esses dados. Manter um padrao
pré-definido para endereços tam bém evita erros de digitação desses dados.
ENDEREÇO DA MATRIZ (alinhado à esquerda em 4 linhas):
Rua: Non Nonono Nononon, 000 100
Cidade UF 00000·000
www.nonono.com.brlnonono@nonono.com.br
Fone (00) 000.0000 I Fax (00) 000.0000
ENDEREÇO DA MATRIZ (alinhado à esquerda em 2 linhas):
Rua: Non Nonono Nononon, 000 I 00 I Cidade UF 00000-000 I www.nonono.com.br
nonono@nonono.com.br I Fone (00) 000.0000 I Fax 100) 000.0000
« '+6 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
PROIBiÇÕES »
Na prancha PROIBiÇÕES,usar a criatividade da pior forma possível para mostrar o
quanto o uso errado da marca pode prejudicar a imagem da instituição. Ex.: Usar fonte
errada, cor errada, posição entre símbolo e tipo errados, misturar desenhos e persona-
gens à marca, ele.
Reforçar as proibições com um 'X' sobre as imagens.
Este item pode se desdobrar em muitas páginas do manual. Porém o mais adequado
é apresentá-Ias em apenas uma página. O verdadeiro propósito do manual é apresentar
a correta utilização da marca e não a utilização errada. E, o pior pode acontecer, alguém
pode se inspirar em uma má aplicação e realizar utilizações indesejadas para a marca
que acabem por desvirtuar a identidade visual da instituição.
Nas identidades visuais em que os elementos visuais adicionais tem grande inAuência
na identificação da instituição apresentar o uso inadequado destes elementos no manual.
A página ao lado apresenta situações inadequadas para a MARCA EXEMPLO.
[GUIA PARA CDNSTRUçAo) '11
2.13. Proibições
Quando o manual de identidade visual não prevê a regulamentação
adequada de alternativas para as diversas situações necessárias para as
aplicações da marca. A cada nova necessidade de aplicação da marca são
inventadas novas versões desta.
Estas situações são inadmissíveis. Cada nova peça produzida envolve um
novo investimento. Cada aplicação errada descaracteriza a marca, atrapalha
sua fixação, deteriora sua imagem e conseqüentemente desperdiça as
verbas investidas.
Para evitar usos inadequados da marca, esta prancha contém algumas
aplicações indevidas da marca. Estes exemplos apontam para o que" não
deve ser feito" .
FOLHA SíNTESE/lNFO
« 48 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
»
Esta prancha visa reunir os elementos principais da marca. A Folha síntesej
INFO serve de referência para a maioria das aplicações da marca.
Ao receber o INFO o leitor rapidamente visualiza a marca, ficando mais fácil
o esclarecimento de dúvidas sobre: fontes, número de cores, proporções,
etc., minimizando problemas de comunicação.
2.14. Folha síntesejINFO
INFOjMARCA EXEMPLO
VERSÃO VERTICAL
Qualquer duvida entrarem contato com~~_
pelo telefone (00) 000-00000 ou e-mau nono@nonono.com.br
(D
MARCA
FONTE PADRÃO: Larania~
ranco
Cinza ®
~&~@&
~~~~~~:(~ti!~~1normal
Incll'laç~o(ske.)normal
EMre·letritS{hrntllno,mal
COR PADRÃO:
llranj;l:ref.pilnton.XXXu
Ci'lZa:rer.panloneYYYcv
laranja: rei. wÔ'li3U (~minas opacas) uuuxu
Ciua: ,eI.vinill'" (I;Imlnu apecas) 'lYnnUY
Larilnjil:ref.cOlillcoIoIUlu;:eXXXt1
Cinlil:ref.colillcolo'5eIY1ceY'/Y
Criar uma FOLHA SíNTESE/INFD. Reunir em uma só página as principais informações
da identidade visual para agilizar os processos de comunicaçào. Ex.:Ter uma referência
visual da marca na mào - o INFO - facilita o esclarecimento de dúvidas nas conversas
por telefone.
Fazer o INFO em preto e branco com as indicações de cor expressa por escrito. Dei-
xar o INFO o mais claro possível.
Devem ser feitos INFOs para as diferentes versões da marca. Ex.: INFO/Versào Prin-
cipal; INFO/Versào com sloqan ele.
Nos projetos de identidade visual de baixa complexidade a confecção de INFOs pode
atender praticamente todas as demandas de implementaçào do projeto, possibilitando
confeccionar um manual de identidade bem sucinto, composto pelos itens fundamentais
e alguns INFOS.
Nos projetos mais complexos o manual deve ter a regulamentação de todas as ne-
cessidades da instituição e os INFOs servirão como documentos complementares. Os
INFOs são especialmente úteis na fase de implementação do projeto.
Nas identidades visuais em que os elementos visuais adicionais têm grande infiuência
na identificação da instituição os INFOSdesses elementos devem ser incluídos no manual.
Obs.: Ter sempre cópias dos INFOs e deixá-Ios disponíveis em formatos digitais.
A página ao lado apresenta o INFO da MARCA EXEMPLO.
[GUIA PARA CONSTRUÇÃO] - ljg "
« 50 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
ApUCAÇÕES DA IDENTIDADE VISUAL »
A prancha APLICAÇÕES DA IDENTIDADE VISUAL apresenta o conteúdo referente à
terceira parte do manual. Um texto sobre a importância do registro das peças a serem
produzidas pode ser incluído no manual.
Após o delalharnenlo técnico da marca e a definição dos princípios e regras para
aplicação da identidade visual, inicia-se a etapa de desenvolvimento das peças de comu-
nicação interna e externa da instituição, configurando-se como a etapa de implementação
do projeto viabilizando a difusão da marca.
A terceira parte do manual apresenta aplicações da identidade visual.Aqui são apresentadas
as informações necessárias para agilizar o processo de produção das peças de comunicação.
O texto deve privilegiar a comunicação com o fornecedor. O texto deve conter termos
técnicos adequados. As informações que não interessam ao fornecedor devem ser des-
cartadas. Ex.: Um fornecedor precisa saber se a peça terá uma, duas ou quatro cores.
Não interessase a imagem é bonita ou feia.
Fornecedores pequenos podem ser pouco organizados. Muitas vezes têm vocabulário
simples. Estes fornecedores devem ser compreendidos e instruídos de forma clara. Ex.:Um
pintor de faixa deve ser informado com precisão sobre qual é o resultado esperado para a
pintura, chamando atenção para o tipo de letra e a precisão nas cores a serem pintadas. É im-
portante apresentar desenhos ilustrativos e técnicos acompanhados de informações escritas
para orientar o fornecedor. Também pode ser útil solicitar ao fornecedor que repita verbal-
mente as instruções dadas para verificar se foram assimiladas com a devida precisão.
Fornecedores maiores são, geralmente, mais organizados. Uma equipe de design
desorganizada pode atrapalhar o andamento do serviço de fornecedores organizados.
Estes fornecedores sabem a data em que enviaram seus orçamentos, a data que rece-
beram as artes-finais e a data que entregarão o material produzido.
Normalmente, um escritório de design trabalha com diversos fornecedores simultaneamen-
te, alguns muito grandes e outros bem pequenos. No convívio com estes diferentes contextos se
aprende muito. Ex~Um pintor pode dar referências importantes sobre tamanhos de letras para
ter legibilidade a certa distância. Uma grande gráfica está continuamente apresentando novos
materiais e tecnologias. Os fornecedores contribuem para a atualização da equipe de designoA
boa relação e comunicação com os fornecedores é fundamental para o desenvolvimento dos
serviços de designoOmanual de identidade visual aprimora esta comunicação.
Obs.:Diferente da primeira e da segunda parte do manual, a terceira parte do manual
pode ser ampliada conforme novas peças sejam produzidas. A terceira parte do manual
pode iniciar com peças básicas e ser ampliada conforme novas peças são produzidas.
Pode ser necessária a confecção de manuais complementares como: impressos, promo-
ção, sinalização, etc..
[GUIA PARA CONSTRUçAo] SI»
3. APLICAÇÕES DA IDENTIDADE VISUAL
A terceira parte do manual apresenta as aplicações da identidade visual. Esta parte
do manual se caracteriza como a etapa de implementação do projeto. Envolve o
planejamento das ações de difusão da marca.
Neste bloco são registrados os critérios para viabilizar a produção das diversas peças
desenvolvidas.
As pranchas seguintes trazem as informações necessárias para que os fornecedores
possam executar seus serviços em condições mínimas de erro. Erros de produção
causam deterioração da identidade visual e resultam em prejuízos.
Nesta e_tap,!,verifica-se a necessidade de documentar rigorosamente o processo de
produçao. E fundamental o envolvimento do cliente, do escritório de design e dos
fornecedores. A busca por qualidade implica no cumprimento dos procedimentos
orientados no texto garantia (item 1.3). Somente seguindo rigorosamente os
p~ocessos e ate~dendo os qu~sitos de comunicação, organização, detalhamento
técnico, confecçao d_eformula rros de controle, revisão, autorização e documentação é
que as peças poderao ser produzidas com maior segurança e a identidade visual
implementada com mais eficácia.
As primeiras necessidades de aplicações da identidade visual são levantadas no
briefing inicial (item 1.2), e posteriormente detalhadas em briefings específicos para
a implementação do projeto. Vale observar que as necessidades de peças de
comunica~ão e divulgação ocorrem ao longo do tempo conforme a estratégia
mercadolóqlca adotada e a programação de investimentos definidos pela instituição.
Para um bom crescimento e o adequado posicionamento no mercado, a instituição
precisa planejar e priorizar a produção das peças segundo suas necessidades de
comunicação, de difusão da marca e de disponibilidade de verbas. A implantação de
um projeto de identidade visual pode ocorrer em diversas etapas.
O orçamento original d~ projeto de identidade visual contempla os valores e o tempo
necessano para a cnaçao da marca e a regulamentação da identidade visual da
instituição. Para a implementação do projeto são necessários novas negociações e
novos investimentos. Sã~ inúmeras as necessidades de comunicação e de aplicações
da Identidade visual. Na Implementação da identidade visual são iniciados novos
serviços - chamados de JOBs. Estes jobs (serviços) envolvem a produção das peças
de comunicação exigindo diversos esforços: diagnósticos; identificação de
nece:sidades; abertura de jobs (serviços); briefings, orçamentos e cronogramas;
cnaçao das peças; autorizações; negociação com fornecedores especializados e uma
produção demorada. Nesta(s) nova(s) etapa(s) a elaboração de orçamentos requer a
soma dos valores referentes ao serviço de design mais os valores referentes aos
serviços e aos materiais dos fornecedores, gerando orçamentos complexos que
devem ser negociados e aprovados a cada nova fase de implementação do projeto.
A terceira parte do manual é expansível. Inicia com um conjunto de' peças básicas e
pode aumentar conforme novas peças forem produzidas.
« 52 - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
PAPELARIA BÁSICA - CARTÕES DE VISITA »
A apresentação da PAPELARIA BÁSICA em um manual é importante no sentido de
ilustrar como se comportam os elementos da identidade visual devidamente combinados
e aplicados. Quando somente a marca é apresentada, sem exemplos de aplicação, é co-
mum que o cliente tenha dificuldade em visualizar todo o potencial da identidade visual.
Por meio dos layouts com as composições de marca e dos elementos adicionais, a
identidade visual pretendida pode ser ilustrada e visualizada. O cliente pode então perce-
ber com clareza os resultados estéticos do projeto desenvolvido.
Obs.: Deve-se fazer o layout da papelaria sempre em cores e com boa qualidade de
impressào utilizando as informações corretas de nomes, endereços, eu: Caso as infor-
mações do cliente nào estejam disponíveis simular com NONONG.
Na produção de CARTÕESDE VISITA é recomendável que se produza uma quantida-
de de cartões sem nome, para que novos colaboradores que ingressem na instituição
tenham imediatamente cartões à sua disposição.
A página ao lado apresenta um cartão visita para a MARCA EXEMPLO.
[GUIA PARA CONSTRUCÀO] J "
3.1. Aplicação em papelaria básica
Toda instituição tem necessidade de papelaria básica.
Os itens de papelaria básica são: cartão visita, envelope e papel carta.
CARTÃO VISITA (tavout em tamanho real/imagem em 100% )
Dados para finalizacãa
Formato: 95xSSmm
Alinhamento dos elementos à esquerda
Margem superior: 3mm
Margem inferior: 3mm
Margem esquerda: 12mm
Margem direita: livre
Aplicação da.versão horizontal da marca com 3cm
Nome em Arial (normal) no corpo 11
Cargo em Arial (normal) no corpo 7
Endereço da matriz em 4 linhas no corpo 8 [Arial (normal), alinhado à equerda]
I I
r=~~I------l~----------~-r-
~ARCAm
Nome Completo
cargo
~
11- Rua:NonNononoNononon,OOOIOO ~
~
Cidade UF 00000-000
www.nGnono.com.brlnonGno@nonono.com.br -
Fone (00) 000.0000 IFax (OO)000.0000
~~L- ~ _
1~~-"'-"""-95mm~~1
« 5'f - MANUAL DE IDENTIDADE VISUAL
PAPELARIA BÁSICA - ENVELOPE »
No ENVELOPEdeve-se reservar espaço na margem direita para os selos - instruções
dos Correios.
Tradicionalmente as instituições têm estoques de envelopes personalizados produ-
zidos em gráficas. Porém, sistemas de impressão para grandes tiragens geram custos
elevados e eventualmente desperdício de recursos materiais e financeiros, sem contar a
agressão ambiental causada.
Sugestão: É interessante procurar alternativas de impressão. Arquivos digitais personaliza-
dos sào boas opções. Empresas pequenas ou departamentalizadas podem encontrar so-
luções como uso de CHANCELAS e CARIMBOS ou ETIQUETAS para suprir as necessidades
de identificação de papelaria.
A chancela é um recurso de aplicação de marca por meio de um sistema de relevo.
Nessa condição a chancela não utiliza tinta. Além de ser ótima alternativa para

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