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3 Preparos em Prótese Fixa

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Preparos em Prótese Fixa
Preparo ideal deve obedecer aos três princípios: 
Princípios biológicos: 
Tecido dental 
Periodonto 
Polpa 
Princípios mecânicos: 
Rigidez estrutural 
Resistência 
Retenção 
Integidade marginal
Princípios estéticos: 
Margens do preparo 
Espessura porcelana 
Anatomia oclusal 
TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL 
O término cervical dos preparos pode apresentar diferentes configurações de acordo com o material a ser empregado para a confecção da coroa.
 Linhas de término, da esquerda para a direita: Chanfro; Chanferete; Ombro; Ombro com ângulo interno arredondado;
Ombro com Bisel
OMBRO OU DEGRAU
A parede axial do preparo forma um ângulo de aproximadamente 90° com a parede cervical.
Indicação: Preparos para coroas de porcelana pura (jaqueta) com 1,0 a l,2mm de espessura uni-forme.
Contra-indicação: nos preparos para coroas com estrutura metálica.
Ponto positivo: O degrau proporciona espessura suficiente à porcelana para resistir aos esforços mastigatórios, reduzindo a possibilidade de fratura. linha nítida e definida
Ponto negativo: maior desgaste dentário e resulta num tipo de junção em degrau entre as paredes axiais e cervical;
O que dificulta o escoamento do cimento e acentuando o desajuste oclusal e cervical com maior espessura de cimento exposto ao meio oral.
OMBRO OU DEGRAU BISELADO(utilizado)
formação de ângulo de aproximadamente 90° entre a parede axial e a cervical, com biselamento da aresta cavosuperficial. O bisel deverá apresentar inclinação mínima de 45°.
Indicação: Coroas metalocerâmicas com ligas áureas, nas suas faces vestibular e metade vestíbulo-proximais, área que possuem exigência estética, pois não há sobrecontorno para acomodar o metal e a porcela nas coroas metalocerâmicas
Pontos positivos: melhor selameto marginal e escoamento do cimento(devido ao biselamento em 45°) que o proporcionado pelo término Ombro ou degrau.
Pontos negativos: desgaste acentuado da estrutura dentaria para permitir espaço adequado para colocação da estrutura metálica e da porcelana.
Chanfrado 
O tipo de término cervical ideal, É um tipo de término em que a junção entre a parede axial e gengival é feita por um segmento de círculo, que deverá apresentar espessura suficiente para acomodar metal e faceta estética Porque permite espessura adequada para facetas estéticas de porcelana ou resina, com seus respectivos suportes metálicos, facilitando a adaptação da peça fundida e o escoamento do cimento.Sendo consirado o melhor término cervical.
Indicação: 
cerâmicas com ligas básicas (não áureas)- por apresentarem maior resistência e dureza que as ligas à base de ouro. Assim, infra-estruturas podem ser finas, sem sofrer alterações por contração durante a cocção da porcelana. 
Coroas metaloplásticas, independente do tipo e liga utilizada.
Coroas MOD, quando ndicada a proteção de cúspides por vestibular ou lingual. 
O término chafrado deverá ser utilizado apenas em faces que envolvem estética, pois não é necessário um desgaste maior para a colocação de metal. 
Chanfrete
É um tipo de término em que a junção entre a parede axial e a gengiva é feita por um segmento de círculo de pequena dimensão (± a metade do chanfrado), devendo apresentar espessura suficiente para acomodar o metal. 
Pontos positivos:
Semelhante ao chafro
Facilita a adaptação da peça fundida e o escoamento do cimento
Permitindo uma visualização nítida da linha de acabamento e preservação da estrutura dentária. 
Indicado: 
o cervical nas faces lingual e linguo-proximal, das coroas metaloplásticas e metalocerâmicas, independente da liga. 
Termino Cervical das coroas parciais dos tipos 3/4 e 4/5. 
Dentes que sofrem tratamento periodontal ou reces-são gengival, resultando em aumento acentuado da cor oa clínica, podem receber também este tipo de término cervical visando maior conservação da estrutura dentária do próprio órgão pulpar; nestas situações a estética fica altamente prejudicada pois a cinta metálica não fica delimitada subgengivalemente.
Em dentes cariados ou com restaurações subgengival na vestibular ou vestibuloproximal, em coroas metaloplásticas, apenas nesse local pode ser feito um degrau biselado, para que não aprofunde mais subgengivalmente, em vez do término em chanfrado.
TÉCNICA DE PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA
Silhueta
PARA DENTES ANTERIORES
No preparo de coroa metalocerâmica utilizando metais básicos (ligas de Ni-Cr), apresenta características iguais ao preparo de coroas metaloplásticas.- desgaste quanto ao tipo de término cervical empregado.
1 ) SULCO MARGINAL CERVICAL
broca esférica 1014, o sulco é realizado nas faces vestibular e lingual até chegar próximo ao contato do dente vizinho. Na ausência de contato proximal, o sulco também deverá estender-se para as faces proximais.
A profundidade do sulco de ± 0,7mm (metade do diâmetro da broca) é conseguida introduzindo a broca a 45° em relação à superfície a ser desgastada 
Se o limite cervical do preparo for estender-se subgengival, o suco subgengival deve se estender ao nível da margem gengival. 
Se a margem cervical do preparo apresentar indicação de término aquém do nível gengival, o sulco marginal deve ser localizado supragengivalmente e no nível desejado.
2) Sucos de orientação: Faces vestibular, incisal e linguo cervical
1,5mm faces vestibulares e 1/² das proximais
2,0mm na incisal
inicialmente, deverão ser realizados em uma das metades do dente. Primeiro com a broca 3216 ou 2215, em alta rotação, faz-se dois sulcos na face vestibular correspondentes ao diâmetro da broca (l,2mm), um no meio e outro próximo à face proximal.Seguindo as inclinações do terço médio-cervical e o outro, ao terço médio-incisal.
Proporciona o desgaste ideal para acomodar o metal e porcelana. Os sulcos ficam delimitados na área marginal cervical pelo desgaste prévio realiza-do com a broca esférica. Evitando desgastes desnecessários ou insufientes que possam por em risco a integridade pulpar.
Sulcos incisais: em número de 2 a broca 45º paralela o longo eixo do dente, em direçaõ a face lingual em dentes superiores e para vesti-bular no preparo de dentes ântero-inferiores, correspondendo a metade da broca (2 mm), permitindo a estética, com a translucidez do esmalte nestelocal.
Na região línguo-cervical, os sulcos deverão apre-sentar profundidade de ± 0,6mm, o que corresponde à metade do diâmetro da broca e permite espessura suficiente para o metal.
Os sucos linguais e vestibulares devem ser observados no modelo, levando em conta a inclinação dos dentes envolvidos na protése para manter o paralelismo.
Para a confecção destes em dentes com coroas curtas, pode-se utilizar a broca 2215.
União dos sucos de orientação:
Com a broca 3216 ou 2215, faz-se a união dos sulcos as faces vestibular, incisais e lingual, mantendo-se a relação e paralelismo previamente obtida. Tem um desgaste de 1,3mm
DESGASTES PROXIMAIS Com o dente
Proteger o dente vizinho com uma matriz de aço
Eliminação da convexidade natural esta área com a broca 3203 
Desgaste definitivo é com a broca 216. 
Os desgastes proximais devem terminar no nível gengival e deixar as paredes proximais paralelas entre si
Esse desgaste deve ser realizado até que se enha distância mínima de lmm entre o término ervical do dente preparado e o dente vizinho, para acomodar espaço a papila interproximal.
Se houver dois retentores a serem unidos, o espaço ideal deve ser até maior, de 1,5 a 2,0mm, o que possibilita espaço para a papila e higienização.
DESGASTE LINGUAL
Com a broca diamantada em forma de pêra n° 3118, procede-se ao desgaste desta face, seguindo-se a anatomia da área.
 0,6mm é suficiente metal nas coroas de dentes anteriores.
Para os casos com sobrepasse vertical normal a região também pode ser coberta com porcelana e, para isso, deve ter um desgaste de 1.3mm, nas demais areas proximais apenas 0,6mm pois terá somente metal, para sustentar a porcelana.
O desgaste do 1/3 cervical é realizado com brocas 3215 ou 2214, como objetivo básico de formar o término cervical em chanfrete (0,6mm), suficiente para a resistência do metal. 
Devido à dificuldade ou impossibilidade de confecção de sulcos de orientação nas faces linguais dos dentes anteriores. O desgaste da metade íntegra é realizado era segui-da, repetindo-se todos os passos citados anteriormente.
Após o término dos desgastes, avalia a oclusão, consultando-se os movimentos de laterali-dade, latero-protrusão e protrusão executados pelo paciente.
PREPARO SUBGENGIVAL
obtenção do término em chafrado faz-se usando apenaas a metade da ponta ativa da boca. deixando metade de seu diâmetro contato com o dente e a outra metade fora dente, em contato com epitélio sucular.
Não se deve encostar a bro-ca nas paredes axiais para a execução desse procedi-mento, pois corre-se o risco de obter-se ura término irregular.
A profundidade do término cervical deve ser de ,5 a l,0mm, suficiente para esconder a cinta metálica da coroa metalocerâmica. 
Realizar uma pequena inclinação (2 a 5o) das paredes em direção incisais, a partir do término cervical, que pode ser aumentada (5 a 10°) a partir do 1/3 cervical, principalmente se o dente apresentar coroa clínica longa.
A ligas de Ni-Cr usadas nas coroas metalocemica apresentam características físicas que possilitam a obtenção de margens cervicais finas (0,1mma 0,3), sem prejuízo de adaptação decorrente do processo de cocção da porcelana. Por esta razão, o término cervical colocado a 0,5mm dentro do sulco é capaz de esconder a cinta metálica.
As ligas de ouro cerâmico, por outro lado, exigem maiores espessuras (0,3 a 0,5mm) para não sofrer deformações decorrentes da coação da porcelana. Assim, nos preparos para coroa metalocerâmica em liga de ouro, a estrutura dentária deve sofrer maior desgaste nessa região para acomodar o metal e a porcelana.
As ligas de Ni-C, o término cervical deve ser em degrau biselado para configurar maior resistência à estrutura metálica. Como consequência, torna-se necessário maior aprofundamento gengival (0,7 a l,0mm), notadamente nos dentes de relevante importância estética, para mascarar o bisel metálico. 
broca n° 3069 de ponta reta para a confecção do degrau, que é levado 0,5mm dentro do sulco e a broca em forma de chama, n° 1112 para o biselamento do degrau.O restante do preparo continua em chanferete.
ACABAMENTO
Como o término cervical obtido com as brocas diamantadas 3216 ou 2215 é um chanfrado longo, torna-se necessário aumentar um pouco mais a quantidade de desgaste na região cer-vical das faces estéticas, vestibular e metade das proximais, para acomodar o metal e a porcelana e não haver sobrecontornos.
O desgaste é feito com a 4138,apoiada na parede axial, onde teremos maior desgaste. regularização do preparo deve ser feita com as mesmas brocas anteriormente usadas, em baixa rotação, arredondando-se todas as arestas formadas e eliminando áreas de esmalte sem suporte ou irregularidades que possam ter permanecido na região do término cervical.
Na uefs, fazemos o preparo com a 4138 e vamos regularizando com ponta de lapis, e a chama de vela. Quando estudar acho interessante pensar no preparo e nas brocas que nos foram pedidas, seguindo como nos foi orientado no laboratório.
PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA 
SEM CINTA METÁLICA NAS FACES VESTIBULAR E METADE DAS PROXIMAIS (COLARLESS)
única diferença deste preparo para o descrito anteriormente está no término cervical das faces vestibular e metade das proximais que deve ser em ombro realizado com a broca 3069, em substituição ao chanfrado.
Indicações:
elementos isolados ou próteses fixas pequenas, quando o tecido gengival é muito fino e permite a transparência da cinta metálica.
 PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA PARA DENTES POSTERIORES:
SULCO MARGINAL CERVICAL-VESTIBULAR E LINCUAL
 
Passo –a-passo utilizando as brocas requisitadas pelos professsores da uefs:
Sucos da oclusal- 3148
Rebaixamento da cuspide-3148
Biselamento das cuspides
Realização de sucos nas vestibulares
Redução axial- remover estruturas dentárias que ficam entre os sulcos de Orientação, seguindo a inclinação incisal. Neste passo não se deve romper o ponto de contato.
Remoção do ponto de contato- 3196
confeccionar uma linha de término em chanfro, seguindo a anatomia da gengiva marginal, respeitando o espaço biológico da mesma forma que são feitos em dentes anteriores.
Bisel da linha de término1112 ff
Arredondamento de todos os angulos- 3128
 - nº4138 -Preparo
-nº4137 G- preparo
-nº 2200_ faces livres ou proximais, em prótese
-nº 1112F - bisel
-nº 3195 _ Remoção do ponto de contato
-3118_ desgaste na face lingual dos anteriores
2 - sulcos de orientação: vestibular, oclusal e lingual
aprofundidade dos sulcos vestibulares deve ser de l,2mm, em função estética.
os sulcos da face palatina , no terço médio cervical, devem ter um desgaste de ± 0,6mm e, na região médio oclusal ± l,5mm, por tratar-se de área funcional das cúspides de contenção cêntrica.
se os dentes apresentarem coroa clínica curta, o desgaste oclusal poderá ser reduzido para l,0mm. nesses casos, a superfície oclusal da coroa deverá ser metálica.
nos dentes inferiores deve-se aprofundar para obter o desgaste de 1,2 mm, possibilitando os materiais metálico e estético.
Na região médio-oclusal esta quantidade de desgaste também é necessária, para proporcionar resistência à coroa metalocerâmica, pois essa região faz parte da área funcional da cúspide de contenção cêntrica e, consequentemente, participa ativamente do ciclo mastigatório. 
Os sulcos da face lingual deverão também ser reali zados acompanhando a sua inclinação e com profundidade correspondente à metade do diâmetro da broca,ou seja, ± 0,6mm.
DESGASTES PROXIMAIS
Segue o preparo anterior
UNIÃO DOS SUCOS DE ORIENTAÇÃO
A união dos sulcos deve ser feita com as brocas 3216 ou 2215. Após a união dos sulcos tem-se a metade do dente preparado, o que permite uma avaliação da quantidade da área desgastada em relação à metade íntegra.
Reavalia e ola se tem espaço para o metal e a cerâmica e prepara a metade integra.
ACABAMENTO
Segue os principios do preparo anterior
É indispensável que as faces axiais apresentem inclinações adequadas para propiciar ao preparo característi-cas de retenção e estabilidade. Para isso, a inclinação do terço cervical (primeira inclinação) deve ficar entre 2 a 5º para determinar uma área de retenção friccional para a prótese e inclinação de 5 a 10° nos terços médio e oclusal (segunda inclinação), com o objetivo de facilitar os procedimentos de colocação, remoção e adaptação das coroas provisórias e definitivas
PREPARO PARA COROA TOTAL METÁLICA
A coroa total metálica é indicada onde o fator estético não precisa ser considerado (2 e 3 molares).
A única diferença deste tipo de preparo para o de coroa metalocerâmica está na quantidade de desgaste que é realizado na face vestibular.
o desgaste na face vestibular deve apresentar ± 0,6mm, ou seja, me-tade do diâmetro da broca 3216 ou 2215.
Na face oclusal deve ser correspondente a 1,2mm
Esse maior desgaste é importante para dar rigidez à es-trutura metálica e resistir à ação das
forças mastigatórias que incidem nessas faces da coroa.
Todo o término cervical apresentará configuração uniforme em chanferete, que pode ser determinado pelas brocas citadas anteriormente

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