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Aula Lesão de Partes Moles

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LESÃO DE PARTES MOLES
Prof. Rodrigo Franco de Oliveira
TIPOS DE MÚSCULOS
músculo liso
músculo estriado esquelético
músculo estriado cardíaco
1-MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO
 esquelético 
 voluntário 
2-MÚSCULO LISO
 visceral 
 involuntário
3-MÚSCULO CARDÍACO
 estriado
 involuntário
TIPOS DE MÚSCULOS
Músculo estriado esquelético
Principais funções musculares:
 Provêm força e proteção ao esqueleto distribuindo cargas e absorvendo choques;
 Permitem aos ossos se moverem nas articulações; (deslocamento de braços de alavanca)
 Provêm a manutenção da postura do corpo contra as forças da gravidade.
Músculo estriado esquelético
	Os músculos esqueléticos executam trabalho dinâmico e estático. 
	Trabalho dinâmico permite a locomoção e o posicionamento dos segmentos corporais no espaço.
	Trabalho estático mantém a posição ou a postura do corpo.
Células musculares
Fibras musculares
Fascículos musculares
Feixes musculares
DEFINIÇÃO
FIBRA
FEIXE
FASCÍCULO
Músculo estriado esquelético
(endomísio)
(perimísio)
(epimísio)
Músculo estriado esquelético
	A unidade estrutural do músculo esquelético é a fibra muscular.
	As lesões traumáticas podem ser de diversos graus, segundo tipo e sua intensidade.
		
	A dimensão do dano é o que determina o curso da recuperação.
				 Ried,1992
LESÕES MUSCULARES
“A prática de atividades expõem o aparelho locomotor a lesões micro e/ou macrotraumáticas, sobre os órgãos motores, os músculos e alterações biomecânicas. ”
INCIDÊNCIA DOS TRAUMAS 
“Os dados estatísticos, mostram que as lesões musculares são lesões altamente incapacitantes; independentemente da gravidade.”
Rev Bras Ortop. 2011;46(3):247-55
MECANISMOS DE LESÕES MUSCULARES
DIRETO
INDIRETO
CONTRATURA
MUSCULAR
ESTIRAMENTO
MUSCULAR 
CONTUSÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES MUSCULARES POR TRAUMATISMOS INDIRETOS
 Estiramento muscular 
Grau I
Grau II
Grau III
 Contratura muscular
 Contusões musculares	 =	20%
 Estiramentos musculares =	70%
 Tendinites		 =	10%
 Fernandes, T. L. et al, 2011
PREVALÊNCIA
15
RUPTURA
ESTIRAMENTO
CONTUSÕES
CONTRATURA
	 =	10%
 Fernandes, T. L. et al, 2011
ordem de gravidade crescente por entidade clínico-patológica:
16
Contusão muscular
Qualquer forma de traumatismo direto do tecido por compressão ou concussão, tipicamente causadas por instrumento contundente,
São mais frequentes em atividades de contato,
Contusão muscular
Critérios de análise clínica das contusões:
Ruptura capilar superficial, hemorragia intersticial, edema, reação inflamatória e equimose.
Contusão muscular
Classificação das contusões (Jackson e Feagin) 
Leve: c/ ADM ativo ou passivo limitada em menos de um terço do normal, por até 6 dias em média de incapacidade;
Moderada: movimento ativo limitado a dois terços do normal geralmente associado a espasmo musculares, por até 30 dias em médias de incapacidade;
Contusão muscular
Classificação das contusões (Jackson e Feagin) 
Severa: movimento limitado em mais de dois terços do normal, por até 60 dias.
Contratura muscular
É a forma mais benigna das lesões musculares,
Não apresenta lesão anatômica verdadeira,
Traumatismo pouco esclarecido, 
Contratura muscular
Associa-se ao acúmulo de esforços sem período de recuperação suficiente, com alteração do padrão metabólico;
Observa-se um músculo tônico e dolorosa à palpação;
dor significativa à tensão isométrica e discreta ao estiramento passivo. 
Estiramentos Musculares
 Lesão muscular indireta causada por alongamento excessivo;
 De localização predominante em áreas de maior proporção de fibras musculares de contração rápida (tipo II);
 Durante atividades excêntricas.
Estiramentos Musculares
As fibras tipo I, conhecidas como vermelhas, lentas, têm baixa velocidade de contração e grande força de contração e são resistentes à fadiga. 
As fibras tipo II, conhecidas como fibras rápidas ou brancas, as fibras de contração rápida e têm elevadas força e velocidade de contração. 
Estiramentos Musculares
 A força ténsil exercida sobre o músculo leva a um excessivo estiramento das fibras musculares e, consequentemente, a uma ruptura próxima à junção miotendínea.
 Sinais e sintomas gerais:
dor constante, dor à contração, espasmo, edema associados e limitação da função.
Estiramentos Musculares
Classificação: 
Leve ou grau I – representam uma lesão de apenas algumas fibras musculares;
 Achados patológicos: pequeno edema e desconforto, mínima perda força e restrição de movimentos;
 Ausência de defeito muscular durante a contração muscular.
Estiramentos Musculares
2. Moderado ou grau II – dano maior ao músculo com evidente perda de função (habilidade de contrair);
É possível palpar pequeno defeito muscular “gap” no sítio da lesão.
Estiramentos Musculares
 Formação de discreto hematoma local com presença de equimose dentro de 2 a 3 dias, dor e limitação da função,
 Cicatrização em 2 a 3 semanas e dentro de 1 mês retorno a atividade física de forma lenta e cuidadosa.
Estiramentos Musculares
3. Grave ou grau III – lesão por toda sessão transversal do músculo resultando em completa perda de função muscular e dor intensa,
 Falha na estrutura muscular evidente – “gap” e equimose extensa,
 Tempo de cicatrização em 4 a 6 semanas.
Estiramentos Musculares
 Reabilitação intensa e por períodos longos de até 3 a 4 meses.
RUPTURA MUSCULAR
Não se faz:
Aplicação de calor e/ou massagem pelo período de 24-48 horas,
Analgesia e/ou anestesia local temporária,
Ingestão de álcool (vasodilatador).
Faz-se:
Repouso do segmento
Compressas frias
Uso de anti-inflamatórios
EVOLUÇÃO CLÍNICA E CIENTÍFICA:
utilização de MEDIDAS PREVENTIVAS que permitam uma notável diminuição no número de lesões por mecanismo direto/indireto;
meios de EXPLORAÇÕES COMPLEMENTARES como ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética, os quais, não substituem a clinica;
MECANISMOS HISTOLÓGICOS DE REPARAÇÃO E REGENERAÇÃO de tecidos musculares, que repercutirem em modificações nos esquemas terapêuticos. 
Fisiopatologia
 Toda lesão muscular ocorrerá um processo de 	reparo.
03 fases no processo: 
Destruição,
Reparo,
Remodelação.
 
Fisiopatologia
Fase I: Destruição – ruptura e posterior necrose das fibras, formação do hematoma no espaço formado entre o músculo “roto” e pela proliferação de células inflamatórias.
Fisiopatologia
Fase II: Reparo – fagocitose do tecido necrótico, na regeneração das fibras musculares e na produção de tecido cicatricial conectivo, neoformação vascular (angiogênese).
Fisiopatologia
 Fase III: Remodelagem – período de maturação das fibras regeneradas, de contração e de reorganização do tecido cicatricial e recuperação da capacidade funcional.
LESÃO CELULAR
RESPOSTAS BIOLÓGICAS
INFLAMAÇÃO
REGENERAÇÃO
REPARAÇÃO
 
Período inflamatório 
Fagocitose
Neoformação 
 
Revascularização
Cicatrização
....todo este processo necessita de semanas. 
Chambers et al, 1996
39
Diagnóstico
 História clínica do trauma
 
 Exame físico
 Exames complementares.
 inspeção,
 palpação, presença “gap”
 ADM,
 teste de função muscular,
Tratamento
 Os atuais princípios de tratamento da lesão muscular são carentes de bases científicas,
Mobilização precoce induz aumento de vascularização local, 
Melhor regeneração das fibras musculares,
Melhor paralelismo entre orientação das fibras, em comparação a restrição de movimento.
Fernandes et al, 2011
Tratamento
 Um curto período de imobilização, permitindo que o tecido cicatricial conecte novamente a falha muscular “gap”.
 3 a 7 dias iniciais.
Fernandes et al, 2011
Tratamento
 FASE AGUDA:
 
Protocolo PRICE
Hematoma menor no “gap” das fibras musculares rompidas,
Menor inflamação,
Regeneração acelerada. 
CRIOTERAPIA
Crioterapia e os protocolos "PRICE" e "RICE"
O protocoloPRICE/RICE
P= Protection (proteção)
Proteção: Forma “repouso dinâmico”, 
A área lesada deve ser protegida contra lesões adicionais pelo uso de órteses ou outros dispositivos para imobilização. 
ex: MMII, recomenda-se o uso muletas para permitir marcha sem descarga de peso. 
R= Rest (repouso ou restrição de atividade)
Estrutura lesada sem repouso: Submetida a movimentos e sobrecargas desnecessárias
 Processo de recuperação atrasado
Repouso de 24 a 48 horas, 
Evitar lesão adicional.
I= ice (gelo)
Diminui a dor local por reduzir a condução nervosa, 
Reduz o metabolismo local minimizando o grau de lesão celular secundária, 
Redução do edema e dos espasmos musculares. 
C= compression (compressão)
Aplicação de faixas elásticas auxiliando na drenagem do edema. 
O propósito da compressão é reduzir a quantidade de espaço disponível para o edema, limitando-o.
E = elevation (elevação)
A elevação de um segmento facilita a drenagem venosa do membro.
O efeito fisiológico e mecânico da elevação faz com que ocorra uma redução na pressão hidrostática capilar e também uma redução na pressão de filtração capilar.
Terapêutica Medicamentosa
Poucos estudos controlados utilizando AINH no tratamento de lesões musculares;
O’Grady et al (2000), reportam o uso anti-inflamatório no tratamento da necrose in situ, o tipo leve de lesão, em curto prazo + exercício; apesar da falta de evidência, os efeitos de AINH têm sido bem documentado.
Terapêutica Medicamentosa
Jarvinen (2006), defendeu o uso em curto período na fase precoce da recuperação 
Observou diminuição da reação inflamatória celular sem efeitos colaterais no processo de cicatrização. 
Tratamento
 PÓS FASE AGUDA:
Mobilizações passiva e ativa
Treinamento isométrico,
Treinamento isotônico, (ERPs)
Calor local, associado a alongamento.
Tratamento
PÓS FASE AGUDA:
Ultrassom terapêutico,
Laser Arsenieto de Gálio (AsGa).
Tratamento
Posteriormente inicia-se a RSM, o condicionamento geral e o retorno gradativo às atividades. 
BIOMECÂNICA DO TECIDO DE REPARAÇÃO
Movimentos controlados favorecem a reorientação das linhas de tensão das fibras de colágeno, preservando a características mecânicas e funcionais dos tecidos lesionados;
Não se consegue precisar o tempo exato do seu início.
57
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos que regulam a reparação são essenciais para o profissional que se propõe trabalhar com esses indivíduos.
 Base para o desenvolvimento dos meios de prevenção de lesões e tratamento adequado às lesões instaladas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quanto ao retorno ao treino específico, a decisão pode ser baseada em 02 medidas: 
Habilidade de alongar o músculo lesionado tanto qto o lado contralateral sadio;
A ausência da dor no músculo lesionado em movimentos básicos.
Novas perspectivas
 Utilização de fatores de crescimento e a terapia gênica, isolados ou em combinação,
Células-tronco proporcionam a mais promissoras opções terapêuticas existentes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
25/01/2014 10h28 - Atualizado em 25/01/2014 10h29
Em coma, Schumacher faz sessões de fisioterapia para manter a mobilidade.........
O que fazer???
INDICAÇÕES E METAS
Quando o paciente não está apto ou não se acha apto para mover ativamente o segmento.
 - Manter a integridade da articulação ou tecido mole.
 - Minimizar os efeitos da formação de contraturas.
 - Manter a elasticidade mecânica do músculo.
 - Assistir a circulação e dinâmica vascular.
 
 - Melhorar o movimento sinovial para a nutrição das 
 cartilagens. 
 - Diminuir ou inibir a dor.
 - Auxiliar o processo de cicatrização após lesão ou cirurgia.
 - Auxiliar a manter a consciência do movimento.
MOBILIZAÇÕES :
FINALIDADES:
Do ponto de vista articular: Prevenção da rigidez, mobilizando articulações nos casos em que esse enrijecimento deva ser evitado;
Do ponto de vista muscular: Estimulação de um músculo ou grupo muscular, diminuição das contraturas e manutenção ou recuperação da FM;
Do ponto de vista nervoso: O movimento permite restituir as imagens motoras e pode evitar a perda da conscientização corporal;
MOBILIZAÇÕES :
4. Do ponto de vista circulatório: Efeito de bombeamento (aumento do fluxo arterial, venoso) o movimento age sobre a circulação, melhorando a nutrição dos tecidos;
5. 	Do ponto de vista psíquico: O movimento executado por ocasião de doença ou afecção, permite manter a moral do paciente, que vê nestes exercícios uma esperança de cura;
Gráfico1
	0.3921
	0.2407
	0.1795
	0.1328
	0.0539
Plan1
	
	Lesão Muscular	39.21%
	Contusão	24.07%
	Entorse	17.95%
	Tendinite	13.28%
	Fratura/Luxação	5.39%
Plan1
	0
	0
	0
	0
	0
Plan2
	
Plan3

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