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Aula_06

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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
PROFESSOR CARLOS EDUARDO LUGATI BRAGA
EAD 100% PRESENCIAL 
Rio de Janeiro, 2011-2
Escola Comportamentalista
(Behaviorista)
Prof. Carlos Eduardo Lugati Braga
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ORIGENS DO BEHAVIORISMO
“Surgiu como evolução de uma dissidência da escola de Relações Humanas, que recusava a concepção de que a satisfação do trabalhador gerava de forma in-
trínseca a eficiência do trabalho”. [Ferreira, Reis e Pereira, 2002, p. 40]
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ORIGENS DO BEHAVIORISMO
A crença dos teóricos da Escola de Relações Humanas de que o trabalhador satisfeito seguiria exclusivamente regras racionais, as quais determinariam o seu compor
tamento nunca foi de fato comprovada. Os teóricos do
Behaviorismo procuraram estabelecer uma visão dife-
rente, i.e, uma visão mais ampla daquilo que motiva de
fato o ser humano para se comportar de determinada maneira.
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ORIGENS DO BEHAVIORISMO
Psicólogo
norte-americano
(1878-1958)
John Broadus Watson, considerado o fundador
do Behaviorismo Metodológico. Em 1913, pu-
blicou A Psicologia como um comportamenta-
lista a vê, defendendo que a Psicologia deveria
estudar o comportamento visível passível de observação, e não o estudo da mente e seus processos internos.
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Watson, assim como outros behavioristas,
foram influenciados pelo positivismo, ou
ciência positiva, de Auguste Comte.
O positivismo defende a ciência como única
forma de investigação e explicação do real através de fatos observáveis descon-siderando especulações sobre como e porque ocorrem os fenômenos. Expe-riência como única fonte de conhecimento.
Filósofo
francês
(1798-1857)
ORIGENS DO BEHAVIORISMO
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Burrhus Frederic Skinner é o fundador do
Behaviorismo Radical que busca compre-
ender o comportamento do indivíduo a partir da evolução da espécie (filogenéti-
ca), ambiente (cultura) e a história de vida do indivíduo.
Psicólogo
norte-americano
(1904-1990)
AUTORES DO BEHAVIORISMO
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Skinner pretendeu compreender o comportamento huma
no, e não interferir nele ou manipulá-lo. Para muitos, o
trabalho do autor é o coroamento de uma escola psicoló-gica.
AUTORES DO BEHAVIORISMO
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Skinner se notabilizou pelas suas experiências com pombos e ratos que serviram de base para formular suas teorias so-
bre o comportamento humano. Seria possível um pombo ser supersticioso?
Dunga, o pombo da experiência de Skinner
AUTORES DO BEHAVIORISMO
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ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO
A CAIXA DE SKINNER
http://www.youtube.com/watch?v=Y67RhQwNtfw&feature=related
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CONDICIONAMENTO OPERANTE
Skinner acreditava que um comportamento era resultado de uma ação que, a partir das consequências observadas,
poderia repetir ou não tal comportamento. Se a consequên
cia for positiva, aumenta a probabilidade dela se repetir. Se for negativa, provavelmente o comportamento não se repita. A este tipo de comportamento cuja consequência gere um estímulo que afete a sua frequência Skinner chamou de “comportamento operante”.
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Economista
norte-americano
(1916-2001)
AUTORES DO BEHAVIORISMO
Herbert Alexander Simon, em seu livro
Comportamento Administrativo, datado
de 1947, “analisa a estrutura racional da
escolha racional humana, ou seja, o mo-
do como o indivíduo decide, para estudar
a anatomia (estrutura) e a fisiologia (fun-
cionamento) da organização e descrever
o trabalho do administrador”.
[Albuquerque e Escrivão Filho, 2005]
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AUTORES DO BEHAVIORISMO
Simon afirma que a racionalidade necessi-
ta de uma conotação baseada em valor pa
ra ser compreendida. O autor chamou de
decisão organizativamente racional aquela
orientada para os objetivos da organização.
E de pessoalmente racional quando visa aos
objetivos do indivíduo.
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AUTORES DO BEHAVIORISMO
Assim, o que determinará o comportamento do indivíduo será o foco no qual a racionalidade das decisões se apoia. Simon sempre defendeu que as decisões não são tomadas
de um ponto de vista do que seria ideal (lógico e previsível como a matemática), mas que depende de diversos fatores onde estes são analisados de forma a maximizar a utilidade dessa escolha para o indivíduo.
http://www.youtube.com/watch?v=QFLxazu6pCw
Limite da Racionalidade. Por Herbert Simon.
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
McGregor analisou que o afastamento daquilo
que chamou de administração ‘forte’ em dire-ção à ‘suave’ durou pouco. Para o autor, ficou claro que muitas das abordagens da escola de Relações Humanas eram ingênuas e, portanto, não se sustentavam como forma de administração duradouras.
Economista e Psicólogo
norte-americano
(1906-1964)
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
McGregor criticou a chamada
democracia industrial, pois enten-
deu que não se pode permitir que
todos decidam sobre tudo e afirmou
que “administração socialmente
responsável não se identifica com administração permissiva”
[McGregor, 1999, p. 52]
Melhor estratégia organizacional
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
O autor afirmou que a transição na direção da administração “suave foi uma reação passageira e relativamente superficial”
e não uma modificação estratégica de mudança de gestão de
fato. McGregor afirmou que os métodos tradicionais de con-
trole e de hierarquia permaneceram fortes na gestão.
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
 A Teoria X oferece desculpa fácil à direção culpando “a natu-
 reza dos recursos humanos” pelo desempenho organizacio-
 nal ineficiente, i.e, culpa o desempenho individual do traba-
 lhador .
 A Teoria Y pressupõe que se o trabalhador é ineficiente, indo
 lente, avesso a assumir responsabilidades, etc. , a culpa é dos
 métodos de administração que não favorecem à motivação 
 do trabalhador, portanto, dos gestores.
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
 Princípio escalar: o princípio fundamental da Teoria X é a dire-
 ção e controle através da autoridade.
 O princípio de integração da Teoria Y consiste em criar “condi-
 ções tais que permitam aos membros da organização alcançar
 melhor os seus próprios objetivos dirigindo os seus esforços 
 para o sucesso da empresa.”
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
McGregor confrontou o princípio escalar da Teoria X com o prin-cípio da integração da Teoria Y ao afirmar que eles possuem ‘implicações profundamente diferentes no que diz respeito à tarefa de administrar recursos humanos’. Segundo o autor, o ambiente psicológico da Teoria X (controles e hierarquia) está de tal forma arraigado na nossa sociedade organizacional que nem o percebemos e, quando questio-nados, “não podemos imaginar que pudesse ser diferente”.
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COMENTÁRIOS ÀS TEORIAS DE MCGREGOR
Portanto, conclui McGregor, que “tem-se por certo, quase sem questionamento, que as exigências organizacionais estão acima das necessidades dos indivíduos membros da organização. Basi-camente, o contrato de trabalho supõe que em troca das recom-pensas oferecidas o indivíduo aceite ser dirigido e controlado.”
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HOMEM ADMINISTRATIVO
É o modelo de homem do Behaviorismo, enquanto as outras teo- rias se referiam ao homo economicus, ao homem social e ao ho- mem organizacional.
O homem administrativo procura a maneira satisfatória, e não a melhor maneira (best way) de realizar o trabalho.
Toma decisões mesmo sem dominar ou conhecer todas as alter- nativas. Não procura o lucro máximo, mas o lucro adequado. Não o preço ótimo, mas o preço razoável.
O homem administrativo está sempre em busca de soluções satis fatórias, e não ótimas.
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CRÍTICA AO BEHAVIORISMO
VISÃO TENDENCIOSA
 Também procurou padronizar as suas proposições desconside-
 rando as diferenças individuais de personalidade. 
 Aspectos subjetivos e diferentes interpretações da realidade 
 foram desprezados pelos teóricos desta escola de pensamento.
 Procuraram explicar o comportamento como se fosse previsível
ou manipulável facilmente.
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