destes sinais S(w) e F(s)”. Considerando que o sinal de informação possui um espectro limitado em fm com isso pode-se obter espectro do sinal amostrado por meio da convolução gráfica do espectro do sinal de informação com o espectro do sinal de amostragem. Figura 9: Sinais de informação, amostragem e amostrado no domínio do tempo e da frequência. Na figura 9 é mostrado o espectro do sinal de informação se repetindo no sinal amostrado a cada intervalo de fa. A informação completa do sinal está em cada uma das bandas laterais do espectro, de modo que o sinal de informação é recuperado filtrando uma das bandas laterais. 2.4.Teorema da Amostragem (Teorema de Shannon e Nyquist) [1] O teorema da amostragem pode ser enunciado da seguinte forma no domínio do tempo: “Um sinal que tem uma frequência máxima (fm) é determinado de modo único pelo valor das amostras tomadas a intervalos de temo menor que 1/2fm” no domínio da frequência: “Um sinal que tem uma frequência máxima (fm) mantém todas as suas informações se for amostrado a uma frequência (fa) maior que duas vezes a frequência máxima do sinal (fa > 2fm)”. Esta limitação do sinal de faixa mostra que não existe em seu espectro nenhuma componente de frequência superior a fm. Normalmente os sinais reais não possuem interrupções nos seus espectros de frequências, mas contêm componentes de frequência até o infinito, necessitando transmitir o sinal por um filtro passa-baixa de ordem elevada antes que realize sua amostragem, garantindo uma banda limitada do sinal. 2.5.Distorção devido à amostragem instantânea [1] Uma amostragem natural é aquela que cada pulso de amostragem é multiplicado pelo sinal de informação f(t) no intervalo de amostragem resultando em cada pulso no sinal amostrado com uma forma de onda diferente, levando toda a informação pela largura do pulso. Esse tipo de amostragem não serve para a realização da conversão Analógico/ Digital, pois durante o processo para cada amostra é necessário que o valor da amostra não varie, denominada de amostragem instantânea. Igualmente da amostragem natural, o espectro de frequência do sinal amostrado instantaneamente cote ciclos do espectro do sinal de informação. Neste caso, existe um fator de ponderação que multiplica o espectro original, promovendo a distorção de frequência. 3. Diferença entre modulações analógicas e digitais 3.1.Modulação Analógica [5] Modulação também classificada como modulação de onda contínua, em que a portadora é uma onda cossenoidal e o sinal modulante é um sinal analógico ou contínuo. Existem um número infinito de formas de onda possíveis que podem ser formadas por sinais contínuos. No caso esta modulação analógica é conveniente. Normalmente a onda portadora possui uma frequência muito maior do que qualquer um dos componentes de frequência contidos no sinal modulante. I processo de modulação é caraterizado por uma translação em frequência onde o espectro de frequência da mensagem é deslocado para uma nova e maior banda de frequências. As técnicas ded modulação para sinais analógicos mais usados são: modulação em amplitude, frequência e fase. 3.2.Modulação Digital [6] Conhecido como modulação discreta ou codificada, esta modulação é usada em casos em que se está interessado em transmitir uma forma de onda ou mensagem, que faz parte de um conjunto finito de valores discretos representando um código. A diferença entre as modelagens analógicas é bem clara. A transmissão e a detecção nos sistemas digitais detêm um numero finito de formas de ondas conhecidas, enquanto que, nos sistemas contínuos há um número infinitamente grande de mensagens cujas formas de ondas correspondentes não são conhecidas. Igualmente a modelagem dos sinais analógicos, os sinais digitais também podem ser colocados sobre uma portadora de diferentes modos. Os sinais digitais são modulados em amplitude por chaveamento (ASK), em frequência por chaveamento (FSK), em fase por chaveamento (PSK) 4. Processos de amostragem, quantização e codificação do sinal. 4.1.Amostragem A amostragem é o processo na qual obtém-se amostras de um sinal contínuo em instantes de tempo igualmente espaçados. Para um sinal analógico, temos que transmitir apenas uma determinada quantidade do sinal, para isso utilizamos o Teorema de Nyquist. No entanto, quanto maior a frequência de amostragem, mais fácil será a reprodução do sinal. Contudo causará desperdício da banda ocupada e sem melhorar a qualidade do sinal. A amostra de um sinal é retirada utilizando um circuito de uma chave simples que se fecha por determinado instante, de acordo com a frequência da amostragem do sinal, por tanto quanto maior a frequência de amostragem mais rápida a chave se fecha, como mostrado na figura 10. Figura 10: Amostragem de um sinal analógico. 4.2.Quantização Processo na qual as amostras individuais do sinal de informação são arredondadas para o nível de tensão de referência mais próximo. O erro conhecido neste processo e o erro de quantização ou ruído de quantização que não pode ser evitado, mas minimizado. • Quantização Uniforme Para um sinal mensagem cuja amplitude máxima é A as amostras podem assumir quaisquer valores entre -A e A. Caso definirmos um conjunto (N+1) de níveis de referência de tensão, tem-se como resultado N intervalos de quantização. A diferença entre o intervalo de quantização e o próximo chamamos de passo de quantização que ode ser calculado por ∆𝑉 = 2𝐴/𝑁. Quando o passo de quantização é constante em toda a faixa de amplitude do sinal dizemos que a quantização é uniforme. • Erro de Quantização Figura 11: Quantização uniforme de um sinal de informação para N=6, ∆𝑽=A/3. Como podemos perceber na figura 11 existe um erro entre o sinal analógico amostrado e o sinal quantizado. Esse erro é causador de um ruído branco de fundo. O erro da quantização pode ser reduzido com a diminuição do passo de quantização ∆𝑉, ou seja, aumentando o número de níveis de quantização (N) entre os limites do sinal. 4.3.Codificação [4] Quando o meio não permite o envio direto de dados, como acontece quando o sinal e portadora são digitais, é necessária a modulação. Um dos integrantes da modulação é a codificação. Esse papel é feito pelos CODECs. Os CODECs são muito utilizados mesmo quando o assunto não é transmissão de dados. Rodar vídeos baixados na internet demanda um codec específico para cada tipo de vídeo. Quando o assunto é transmissão de dados, as tecnologias VOIP e Vídeo sobre IP são exemplos fáceis de identificar. A voz é codificada em termos de sinais binários para trafegar em redes de dados. A decodificação é feita no destino para que o receptor consiga ouvir, com relativa qualidade. Figura 12: Codificação do sinal quantizado. Referência Bibliográfica [1] ETFSC UNED/SJ. Telefonia Digital. Disponível em http://www.sj.ifsc.edu .br/~fabiosouza/Tecnologo/Telefonia%201/Telefonia%20Digital%20PCM%20- %20parte1%20de%202%20antiga.pdf. Acesso em 26 de fevereiro de 2018. [2] PORTNOI, Marcos; NOGUEIROS, Thiago; MOREIRA, Albert; Pulse Width Modulation – Conceitos e Circuitos-Exemplos. Disponível em https://www.eecis.udel.edu/~portnoi/academic/academic-files /pwm.html. Acesso em 27 de fevereiro de 2018. [3] SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. O que é PWM e Para que serve? Disponível em: https:// www.citisystems. com.br/pwm. Acesso em 28/02/2018. [4] Modulação PMM e PWM. Disponível em: http://carlos-ch- santos.net/fich2/PPMPWM.pdf. Acessado em: 28/02/2018. [5] Modulação Analógica. Disponível em: http://penta2.ufrgs.br/Alvaro/analo.html. Acessado em: 28/02/2018. [6] Modulação Digital. Disponível em: