Direito Previdenciário e sua Evolução

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Lei 8212/91 – lei de custeios
Lei 8213/91 – beneficios
Dec. 3048/99 – regulamenta as leis anteriores
Direito previdenciário é definido como o ramo do direito público – interesse coletivo
Normas obrigatórias = impositivas – nao há acordo de vontade das partes
Finalidade – estudar as normas, principios, institutos relativos ao custeio e as prestaçoes previdenciarias.
É um ramo autonomo do direito porque tem principios, normas proprias, porem, tem relaçao com outros ramos, como constitucional, do trabalho.
Fontes – materiais: fatores qie influenciam na criaçao de fontes formais (economicos, sociais, politicos).
Formais: forma como o direito previdenciario se materializa (CF, leis ordinárias, lei complementares, medidas provisórias, atos de poder executivo, instruçoes normativas, portarias, ordens de serviço; costume = se for de origem da lei).
Aplicação no tempo e espaço – regra geral da LINBD
Nos termos do art. 195 da CF, em previdenciário - 90 dias após criadas podem ser exigidas.
No espaço – se aplica dentro do território brasileiro, em alguns casos estando em outro país.
Securidade social – art. 194 CF – sistema brasileiro
Previdência social é um programa abrangido pela securidade social – um sistema mediante o qual determinadas pessoas denominadas contribuintes são obrigadas a recolher contribuições sociais a fim de que, por meio dos aportes financeiros sejam concedidas prestações previdenciárias expressas por benefícios e serviços alcançados aos beneficiários.
Assistencia social é um programa governamental alcançado às pessoas necessitadas (que não tem condições de manter a própria subsistência), ou ainda as pessoas que o Estado, por lei, entende merecer algum tipo de proteção.
Saúde - para ter direito à saúde, pouco importa quando se ganha de rendimento mensal. 
	Evolução histórica
Assistência caritativa – se alguém ficasse doente, quem cuidaria era a família ou o grupo social ao qual pertencia.
Assistência estatal – Estado passou a assegurar alguns benefícios, especialmente de ordem assistencial à certas pessoas.
Fase do seguro social – se reconheceu que não só o Estado e sim toda a sociedade precisa dar amparo às pessoas que necessitam – repousa num ideal de solidariedade.
Experimental – 1883 – 1889 – Bismark, segundo ele, mediante lei, certas categorias passaram a ser beneficiadas com aposentadorias e pensões.
Consolidação – Constitucionalismo – período que foi inserido nas constituições dos Estados o direito à previdência social. Constituição alemã, de Weimar (1919) e mexicana (1917).
Expansão – pós a 2ª guerra – sistema de repartição, aquele mediante o qual, o Estado, mediante leis, imponha que a sociedade contribua a fim de alcançar beneficios e serviços aos beneficiários.
Redefinição – crise – constitui um momento atual em que se questiona, se incumbe interferência ou não do Estado na previdência social.
Plano Beveridete – Grã Betanha – 1940 – criou o sistema de repartição, onde a sociedade é obrigada a contribuir para um caixa onde saem os valores destinados a pagar os beneficios.
Lei Eloi Chaves – Dec. 4682/23 – criou caixas de aposentadorias e pensões em empresas do ramo e do Estado.
Instituição Brasileira de aposentadoria – dos maritimos, dos servidores do Estado, determinadas categorias eram beneficiadas.
1967 – institutos de aposentadorias e pensões foram transformados em INPS. 
1977 – criação da previdência privada
1977 – criados diversos instituso, LBA, INAMPS
1990 – transformaçao do INPS para INSS
1991 – lei de benefícios e lei de custeio (8.212 e 8.213).
Modelos previdência
Fonte de arrecadação
Contributivo (adotado no Brasil pela previdência publica e privada) – tributo especifico, chamado de contribuição social que é destinado para a previdência social.
Não contributivo – quando não tem tributo específico destinado a previdência social.
Utilização
Sistema de repartição – aquele em que os valores são destinados a um caixa único de onde saem os valores destinados a concessão de prestações previdenciárias (pagamento de benefícios e prestação de serviços). Sistema adotado no Regime Geral de Previdência
Capitalização – vigora na previdência privada. Existe uma espécie de cotização do individuo, ou seja, para ser um possível beneficiário, contribui-se para uma poupança ou conta corrente particular, devendo atingir um determinado valor ou determinado número de cotas. 
Fundamentos de previdência social
Intervenção do Estado na economia - proteger determinadas pessoas que necessitam de amparo por estarem em situação de hipossuficiência. Estado atraves de regras busca tutelar os beneficiarios da norma previdenciária impondo participação da sociedade na manutenção da prevodência social mediante contribuições, se isso não bastasse, a dignidade da pessoa humana constitui também um objetivo a ser perseguido em matéria de previdência social.
Dignidade da pessoa humana – uma pessoa invalida, doente, sem trabalho, com idade avançada – precisa de proteção para proteger sua dignidade, postulam um amparo do Estado
Solidariedade social – todos precisamos ser solidarios com as pessoas que estao em situaçao de necessidade. A sociedade deve ser solidária com aqueles que precisam de amparo, como os doentes, os invalidos, pessoas com idade avançada, dentre outros eventos de que trata o art. 201 da CF.
Compulsoriedade (obrigatoriedade) da filiação – a legislação previdenciária impõe que certas pessoas necessariamente participem do regime geral de previdência social e tem uma expectativa de benefício. 
Proteção aos previdentes – em regra, a previdência social protégé os previdentes, ou seja, aqueles que previamente pagam contribuições sociais destinadas a manter o regime previdenciário.
Redistribuição de renda – Estado através de normas impõe que certas pessoas contribuam conforme sua capacidade contributiva e através desses aportes financeiros alcança prestações previdenciárias aos beneficiários.
Risco social – a responsabilidade é de toda a sociedade diante de alguém que é vitimado, por exemplo, por uma incapacidade. A responsabilidade da previdência, em tese é objetiva, já que parte-se do pressuposto de que a sociedade deve atender aos vitimados.
Da previdência à seguridade social – a previdência não atinge a todas as pessoas, por isso, a necessidade de outros programas governamentais, como a saúde e assistência social.
Princípios Constitucionais de seguridade – art. 194 CF
Universalidade da cobertura e atendimento – a tutela deve alcançar os eventos cuja reparação seja premente a fim de manter a subsistência em qualquer das areas da seguridade.
Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços aos urbanos e rurais – é preciso assegurar os mesmos eventos e mesmas prestações aos urbanos e rurais.
Seletividade e distributividade das prestações previdenciárias – precisa-se comprovar condiçoes previstas em leis para ter direito aos beneficios. Necessidade de implementar as condiçoes legais e a distributividade significa renda e bem estar social as pessoas. As prestações não são concedidas ao livre arbitrio, deve-se observar as condições previstas em lei.
Irredutibilidade do valor dos beneficios – beneficios nao podem ser reduzidos, equiparando a intangibilidade swalarial no ramos do direito do trabalho.
Equidade na forma de participaçao no custeio – trata-se de uma pretençao, um objetivo.
Diversidade da base de financiamento – existem varias fontes destinadas a manter a previdência, uma delas é a participação da União.
Carater democrático e descentralizado da administração – se dá com a estrutura da seguridade social por meio de órgão, conselho.
Princípios específicos de previdência social
Filiação compulsória – importa na exigência de certas pessoas serem obrigadas a participar do regime previdenciário, tudo através de lei. Basta exercer atividade remunerada para serem filiados.
Carater contributivo – existem contribuiçoes destinadas a manter a previdência.
Equilibrio financeiro e atuarial – exige manter o sistemaem condiçoes superavitárias.
Garantia do beneficio minimo – beneficios de prestaçao continuada substitutivos da remuneração do trabalhador devem ser pagos em valor não inferior ao salario minimo. Como é o caso das aposentadorias, auxílio doença, salário maternidade.
Correção monetária dos salários de contribuição – os salários de contribuição serão corrigidos quando do cálculo do benefício.
Preservação do valor real dos benefícios – busca proteger contra deteriorização.
Previdência complementar facultativa – admitida a participação da iniciativa privada em carater complementar à previdência pública.
Indisponibilidade dos direitos dos beneficiários – decorre da natureza alimentar do benefício, impondo, por exemplo, limitação aos descontos – art. 114 da lei 8213/91.
Princípios gerais de previdência social
REGIMES PREVIDENCIÁRIOS
Cada regime está sujeito a uma legislação específica.
Um sistema que engloba determinadas pessoas vinculadas normalmente por uma relação de trabalho ou categoria profissional, sendo que esse sistema se mantém mediante contribuições que asseguram, no mínimo, aposentadoria e pensão por morte.
RGPS = Regime Geral de Previdência Social
Principal regime previdenciário do direito brasileiro, pois atinge a maior parte da população economicamente ativa.
Regido pelas leis ordinárias 8.212/91 (lei de custeio) e 8.213/ 91 (lei de benefícios) – reguladas pelo Dec. 3.048/99.
É um regime público (pq é instituído pelo Estado), geral (pq como regra todas as pessoas tem direito de participar desse regime, exceto os segurados facultativos), compulsório/obrigatório (certas pessoas são obrigadas a participar pq exercem atividade remuneratória e contribuem), repartição, exigindo a participação dos segurados obrigatórios e facultando a dos chamados segurados facultativos. A autarquia INSS é o responsável pela concessão das prestações previdenciárias neste regime, sendo de incumbência da Receita Federal do Brasil a fiscalização e cobrança das contribuições vertidas ao regime. 
Segurado facultativo – tem a opção de contribuir sob o piso ou teto (minimo ou máximo). Ex: estudante.
Regime de previdência complementar – art. 201 e ss. CF
Admite a participação da iniciativa privada em matéria de previdência tendo como características ser um regime complementar, privado (explorado por entidades privadas) e facultativo (só participa quem quiser).
Regulado pelas leis complementares - 108/01 e 109/01, sendo geridos por entidades abertas e fechadas, conforme admitam a participação de todos ou somente de pessoas vinculadas a um trabalho ou alguma categoria profissional.
Entidades abertas - admitem participao de qualquer pessoa, nao há necessidade que haja vinculo com trabalho ou classe social.
Entidades fechadas – relacionadas a determinadas categorias ou classes.
As regras gerais são estabelecidas pelo Estado, assim como também a ele incumbe a fiscalização (Conselho Geral de Previdência Complementar). Tais entidades podem sofrer intervenção do Estado.
Os princípios que regem a previdência privadasão estabelecidas na lei complementar já citada.
Regime de previdência de agentes públicos ocupantes de cargos efetivos e vitalícios
A CF possibilita a instituição de regime próprio para os servidores públicos, temos duas leis que estabelecem as regras gerais de funcionamento de tais regimes, são elas a 9.717/98 e 10.887/04, várias emendas constitucionais ainda alteraram as principais normas de prestação e também de custeio deste regime.
Regime dos militares da União
Regime próprio dos militares das forças armadas.
ORGANIZAÇÃO DA SEGURIDADE
Se dá mediante uma estrutura administrativa visando as políticas de previdência, assistência e saúde, para tanto, existem os Ministérios da Previdência Social, da saúde e do desenvolvimento social e combate à fome.
Conselhos setoriais – Conselho Nacional de Previdência Social, Conselho Nacional de Saúde e Conselho Nacional de Assistência Social – vinculados ao ministério da previdência, ao INSS e a DataPrev, sendo o primeiro responsável pela concessão de prestações do RGPS e o segundo pela manutenção do banco de dados. Vinculado ao ministério da saúde, temos a CEME (Central de Medicamentos). O Conselho de Recursos da Previdência Social, compete a análise de recursos das decisões administrativas.
Receita Federal do Brasil – competência para fiscalizar e cobrar contribuições sociais, dentre outras atividades de que trata a lei 8.212/91, art. 33.
RELAÇÃO DE CUSTEIO E PRESTAÇÃO
- Relação jurídica de custeio
Contribuintes (devedores de contribuições sociais = sujeito passivo) x União (sujeito ativo = fiscalização, controle, cobrança).
Beneficiários = credor (segurados e dependentes).
União = devedor (INSS)
CTN – fonte subsidiária da relação jurídica de custeio
- Relação jurídica de seguro social (prestacional)
Normas de ordem publica absoluta – não há lugar para subjetividade (funcionário não tem opçao de dar ou não o beneficio, presentes os requisitos ele deve conceder).
- Contribuintes – art. 195 CF; Art. 11, parag. Único, 8212/91.
Aquelas pessoas que, por imposiçao de lei, são obrigadas a pagar tributo (contribuiçao social).
Art. 195 - A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da  empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o Art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos;
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.
§ 2º - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.
§ 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.
§ 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no Art. 154, I.
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.
§ 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no Art. 150, III, (b). 
§ 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
§ 8º - O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.
§ 9º - As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilizaçãointensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho.
§ 10 - A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.
§ 11 - vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, (a), e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. 
§ 13. Aplica-se o disposto no § 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento.
- Segurados (art. 128212/91; Dec. 3048/99)
Para que a pessoa tenha direito, ela necessita ser filiada.
São contribuintes da previdência social e beneficiários.
Necessariamente pessoas físicas.
	- obrigatórios (contribuintes e segurados)
Legislação obriga sua participação no RGPS.
São divididos em 5 categorias:
Empregados - Art. 12, I, alineas
Empregado doméstico – art. 12, II
 Trabalhador avulso – art. 12, VI; art. 9º Dec. 3048/99
 Contribuinte individual – art. 12, V, alíneas
 Segurado especial – art. 12, V
Filiação – vinculo que se estabelece entre os segurados obrigatórios e a previdência social. Para isso, basta que se enquadre em uma dessas categorias para ser obrigado a contribuir e ter expectativa de receber benefício).
	- facultativos (contribuintes e segurados)
Não sendo obrigatório e não tendo vínculo em regime próprio de previdência, tem a escolha de participar.
Pessoa fisica, com idade minima de 16 anos (conforme CF).
Art. 11 Dec. 3048 – pessoas que podem se filiar
Segurado facultativo
Dois requisitos: inscrição e contribuição.
Não sendo obrigatório e não tendo regime próprio, tem a opção de se inscrever e contribuir, assim será filiado ao RGPS.
Para ser facultativo não pode ser obrigatório, exceto o segurado especial, que como regra, pode contribuir além, sendo o facultativo.
Não pode estar vinculado a nenhum regime próprio de previdência.
idade mínima: 16 anos – a partir de 1998, conforme CF – entendimento majoritário.
Permitido a partir dos 14 anos, desde que menor aprendiz.
Aposentado que retorna à atividade
Aposentado que exerce atividade remunerada, é obrigatório a contribuir, pelo princípio da solidariedade.
Salário família e salário maternidade (mulher)
Filiação – art. 20 dec 3.048/99
Consiste no vínculo que se estabelece entre a previdência social e o segurado do qual surtem direitos e obrigações.
Decorre do simples exercício de atividade remuneratória.
	
Manutenção (período de graça) – art. 15, lei 8213/91
Período de graça – aquele período em que o segurado, embora não esteja contribuindo, mantenha a qualidade de segurado.
Perda qualidade de segurado
Se o segurado facultativo deixar de contribuir, cessando as contribuiçòes, mantém a qualidade de segurado por 6 meses, pode recolher as contribuições passadas.
Inscrição – art. 18 dec. 3048/99; art. 22 dec. 3048/99
A inscrição é um procedimento formal, mediante o qual o segurado ou depedente, fornece os dados pessoais e apresenta os documentos pertinentes para autoridade competente, recebendo um identificador, mediante o qual poderá recolher contribuições sociais ou, no caso de dependentes, solicitar prestação previdenciária.
Dependentes – art. 16 lei 8213; art. 22 dec 3048
Decorre de vínculo familiar, porém, alguns casos essa exigência é agregada pela dependência econômica.
Definidos em três categorias:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
II - os pais;
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.
	Nas hipóteses II e III deverá ser comprovada a dependência econômica.
Custeio – art. 11, lei 8212/91
União 
Contribuições sociais
Outras fontes
SISTEMA DE FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE
Fontes indicadas para manutenção da seguridade social: participação da União (percentual - por meio de lei orçamentária destina determinadas quantidades para a seguridade social), contribuições sociais (art. 149 e 195, CF) e outras receitas (art. 27 da lei 8.212/91).
Contribuições ao sistema
Salário de contribuição – art. 28, lei 8212/91
Base de cálculo sob a qual incindirá uma aliquota prevista em lei, gerando um quantum de tributo deve ser recolhido.
Base de cálculo é limitado ao teto
Verbas de natureza salarial, em regra, é salário de contribuição, verbas de natureza indenizatória, salvo exceçòes, não são salários de contribuição, não incidem contribuições sociais.
Facultativo – qualquer valor entre o piso e o teto.
Art. 214 Dec 3048 – aviso prévio indenizado é salário de contribuição.
Ex: Férias indenizadas e multa não são salário de contribuição.
Contribuições – art. 20, lei 8212
Percentual que varia de 8, 9 ou 11% com base no seu salário de contribuição.
Art. 214 Dec 3048.
Aliquotas – art. 20, lei 8212
Exceção – 11% se abrir mão da aposentadoria por tempo de contribuição e se contribuir sob o piso. Pode ser de 20, 11, 5%.
Art. 22 - A empresa contribui com o percentual sob a folha de pagamento do empregado na ordem de 20%, podendo ser acrescido de 1, 2 ou 3% dependendo do risco de trabalho.
Art. 57, parag. 6º - lei 8213 – 2,5%
Cooperados – 15%
Trabalhador rural (pessoa fisica ou jurídica) – art. 22ª, art 25, lei 8.212 – contribuição do segurado especial e do pescador – 2% (receita bruta) + 0,1% (acidente de trabalho) + 0,2% (acidente de trabalho).
Art. 22A – contribuição da agorindústria – 2,5% + 0,1% + 0,25%
Art. 24 - Empregado doméstico – 12%
Art. 212, dec 3048 – concurso de prognósticos
Isenção – art. 29, lei 12.101/09
Previsão em lei exonerando determinadas pessoas a recolherem contribuições sociais.
Requisitos da entidade isenta de contribuições sociais – art. 29 lei 8.212
Art. 3º, dec. 7237/10 – documentos que devem ser apresentados para entidade ter isenção.
Não é concedida de ofício, deve ser requerida. 
O alcance da isenção das contribuições não alcança os segurados que prestam serviços às empresas ou entidades.Ex: APAE – ela por si não precisa contribuir, mas seus funcionários sim.
Regras de arrecadação e fiscalização – art. 30 lei 8.212; art. 216 dec. 3048
Tem como finalidade estabelecer a forma como as contribuições de como devem ser recolhidas e quem são os responsáveis tributários (quem deve recolher).
§ 15; § 20 dec. 3.048 
Obrigações acessórias – art. 32 lei 8.212; art. 225 dec. 3.048
Visam facilitar a fiscalização da Receita Federal (autoridade competente).
§ 10, art. 32 lei 8.212
Art. 33 lei 8.212, § 6º
Acréscimos moratórios – art. 32; art. 61 e 44, 9430/96.
Restituição, compensação e reembolso – art. 89 lei 8212; art. 247 a 254 dec. 3048
Restituição – quando se recolhe indevidamente ou a mais do que devia.
Prazo de 5 anos para restituir, a partir do período que efetuou o recolhimento.
Compensação – forma de compensar um débito com um crédito. É ao mesmo tempo credor e devedor de contribuições, de mesma natureza jurídica.
Prazo de 5 anos.
Reembolso – ocorre quando não pode compensar e antecipou o salario maternidade ou salario família, pq se antecipa o benefício.
Parcelamento
Decadência e prescrição
art. 173 e 174 do CTN
lei 6830/80 – art. 2º, parág. 3º - estabelece suspensão do prazo prescricional
Prova regularidade fiscal
Através da certidão negativa de débito, como regra.
Serve para facilitara fiscalização em matéria de contribuições sociais, fazendo com as pessoas não fiquem devendo, pois ficam impossibilitadas de praticar determinados atos.
É exigida nas hipóteses do art. 257 do dec. 3048
Art. 47 lei 8212 - 
Art. 257 dec. 3048
- Constituição crédito tributário – parág. 7º, art. 33 lei 8212.
Notificação de lançamento
Auto de infração - quando descumpre as obrigações acessórias.
Confissão – por liberalidade comparece numa agencia da Receita Federal e reconhece o débito.
Crimes contra a previdência social – art. 9983/00
art. 9º, § 2º, lei 10684/03
Prevê normas em branco, pois necessitam de subsídio em outras leis.
- art. 168-A, CP – apropriação indébita previdenciária
Busca-se combater a sonegação fiscal e a proteção da seguridade.
Configura-se crime a mera omissão, pouco importa como utilizou esse valor
Responsabilidade – depende de uma análise detalhada (administrador geralmente)
Não admite tentativa.
Normalmente é praticado de forma continuada – aumento de pena 1/6 a 2/3 – art. 71 CP.
Administrativamente – até a decisão final não pode ser promovida a ação penal.
Extinção da punibilidade - basta declarar e confessar, antes da ação fiscal.
- art. 337-A, CP – sonegaçãso de contribuição previdenciária 
Inciso I - Manter empregado sem carteira assinada, trabalhando na informalidade.
Inciso II – salário não contabilizado “por fora” – administrador contabilizou importância inferior ao informado.
Extinção da punibilidade - deve confessar, declarar e pagar, antes da ação fiscal.
Em caso de parcelamento haverá suspensão condicional do processo.
Prestações previdenciárias
Art. 201, CF – eventos bancados pela previdência social.
Lei 8.213/91 - Benefícios e serviços; Dec. 3.048/99
Espécies
Benefícios – valores pagos em R$ aos beneficiários – prestações pecuniárias
Serviços – prestações imateriais expressas através do serviço social e a reabilitação profissional.
- Beneficiários – art. 18, lei 8.213
1. segurados – aposentadorias, auxilio doença, auxilio acidente, salario maternidade, salario familia, etc.
2. dependentes – somente pensão por morte e auxílio reclusão
Podem ser criados ou ampliados novos benefícios desde que haja custeio.
Extinção – com base no princípio do não retrocesso social – benefícios sociais não podem ser extintos.
Concessão (requisitos gerais)
Qualidade de beneficiário – comprovar a qualidade de segurado ou dependente para ter direito a prestação previdenciária.
Evento coberto – não basta haver previsão do art. 201 da CF de quais são os eventos, deve haver legislação infraconstitucional prevendo os requisitos
Exigências gerais: não são todas as pessoas que têm direito às prestações previdenciárias, por isso essa ideia de seletividade.
Carência – art. 26, 29, 30, dec. 3.048 – carência é o número mínimo de contribuições exigidas para concessão de certos benefícios previdenciários. (ver. art. 24, 25 e 26, lei 8.213).
Excessão – acidentes - 151
Idade – aposentadoria por idade.
Inacumulatividade – há benefícios que pdoem ser recebidos cumulativamente, outros não. Art. 124, lei 8.213.
Cancelamento e suspensão
Suspensão é cessação temporária.
Cancelamento é definitivo, exige processo administrativo e contraditório e ampla defesa.
Casos de suspensão: 
Beneficiário inválido que não se apresenta para realização do exame médico periódico.
Não comprovação trimestral da manutenção do cumprimento da pena ou fuga do segurado detido ou recluso em relação ao auxílio reclusão.
Ausência de defesa do beneficiário notificado pelo INSS em caso de suspeita de irregularidade.
Casos de cancelamento:
Concessão irregular ou indevida de benefício.
Pensão por morte - quando o segurado falecido reaparecer.
Aposentadoria por invalidez recupera capacidade de trabalho.
Aposentadoria especial – segurado que retorna à mesma atividade que gerou essa aposentadoria especial – art. 57, § 8º, lei 8.213.
Cálculo valor do benefício
Regra – art. 201, § 3º, CF
Leva-se em consideração o salário de contribuição, corrigido monetariamente até o momento que paga o benefício. (período de base de cálculo)
Excessão (salário família, salário maternidade, pensão e auxílio reclusão) – nesses casos a forma de cálculo é outra. 
Salário família é pago por cotas conforme remuneraçào do empregado – valores fixos.
Salário maternidade (empregada e trabalhadora avulsa) – corresponde a sua última remuneração integral – art. 71, b, § 2º, lei 8.213.
Pensão por morte, no caso de segurado que já recebia aposentação é o valor da aposentadoria - art. 75, lei 8.213.
Auxílio reclusão, se aposentado, os dependentes recebem o valor da aposentação - art. 80, lei 8.213.
Salário de benefício e período básico de cálculo – art. 29, lei 8.213/91
Salário de benefício - componente do cálculo da renda mensa inicial (RMI) – primeiro pagamento – 91% do salário de benefício.
Periodo básico de cálculo – período considerado para fins de cálculo da RMI para valor do benefício.
Aposentadoria por idade e contribuição – média aritmetica simples dos maiores 80% salarios de contribuição, a partir de julho de 1994, desconsidera os 20% menores, corrige monetariamente e multiplica pelo fator previdenciário.
80% dos salarios de contribuição, corrigidos monetariamente, multiplicados pelo fatos previdenciário.
Limites
mínimo – salário mínimo – aqueles benefícios de prestação continuada substitutivos de remuneração do trabalhador no mínimo devem corresponder ao salário mínimo.
máximo – teto previdência – estabelecido por lei. 
Exceções acima do máximo: aposentadoria por invalidez (quando segurado precisar de auxilio permanente de uma terceira pessoa, recebe acrescimo de 25%); salário maternidade para empregada (última remuneração integral – pode ser superior ao teto).
Fator previdenciário – lei 9876/99
Só incide sobre a aposentadoria por idade e aposentadoria por contribuição.
Foi criado com o objetivo de incentivar as pessoas a se aposentar mais tarde, vez que pode ser um redutor da aposentadoria por tempo de contribuição, porém pode ser um benefício no sentido de ampliar o valor da aposentação.
Fórmula matemática estabelecido por lei, que leva em consideração o tempo de contribuição na data da aposentação, a idade na época da aposentação e a expectativa de sobrevida que é elaborada de períodos em períodos pelo IBGE.
- aposentadoria por idade – só é aplicada se mais benéfico.
Intangibilidade – art. 115, lei 8213
Limites a descontos.
Art. 115 - Podem ser descontados dos benefícios...
AUXÍLIO-DOENÇA – art. 59, lei 8213; art. 71 dec.
Benefícios por incapacidade do segurado, dependentes não tem direito.
Incapacidade temporária, passível de recuperação, para atividades habituais.
Realização de perícia médica – a cargo do INSS (pode levar médico da sua confiança com os custos por sua parte) – para comprovação da incapacidade.
Incapacidade por mais de 15 dias.
A pessoa que está recebendo auxílio-doença deve se submeter a processo de reabilitação profissional (art. 62, lei 8213) ou tratamento médico, se necessário, salvo tratamento cirurgico ou transfussão de sangue – art. 77, dec. 3048 
Se a doença ou lesão era anterior à filiação, só ensejará direito ao benefício se essa incapacidade decorrer de agravamento ou progressão da doença.
Exige carência de 12 contribuições para postular. Há exceções – art. 151, lei 8213.
Renda mensal inicial (RMI) – 91% do salário de benefício.
Previsão de que, se for requerido dentro dos 30 dias, e for empregado, é a partir do 16º dia, após o 30º dia de incapacidade será da data do requerimento – art. 60, lei 8213.
Art 73, dec. 3048 – se exercer mais uma atividade e ficar incapacitado para as duas, receberá pelas duas. Se ficar incapacitado totalmente para uma e não para as demais, recebe auxílio-doença e não invalidez.
Art 118 – auxilio-doença acidentário gera instabilidade no emprego por 12 meses.
Art. 75, dec – dentro de 60 dias o empregado ficar incapacitado pela mesma doença ou lesão, os primeiros 15 dias não precisarão serpagos pelo empregador.
Art. 76, dec – concessão de auxílio-doença de ofício pelo INSS.
Cessação – com a recuperação da capacidade ou conversão em aposentadoria por invalidez.
Art. 78 – prorrogação do benefício
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Concedido em vista da incapacidade definitiva para toda e qualquer atividade.
Comprovação da incapacidade por perícia médica.
Se a doença ou lesão era anterior à filiação, só ensejará direito ao benefício se essa incapacidade decorrer de agravamento ou progressão da doença.
Exige carência de 12 contribuições para postular. Há exceções – art. 151, lei 8213.
Renda mensal inicial (RMI) – 100% do salário de benefício.
Reabilitação profissional – mesmos termos do auxílio-doença.
Prazo para concessão – pode ser precedida de auxílio-doença, há alguns casos que pode ser paga de plano.
Não é definitiva, pois deve se submeter a perícia médica periódica a cada 2 anos.
Art. 49, dec. 3048 - Cessação é progressiva conforme o tempo que recebeu. É de forma gradual.
Art. 45, dec – acréscimo de 25% nas situações do anexo I do decreto.
Auxílio-acidente art 86 
Benefício pago como forma de indenização ao segurado que, após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza, resultar sequelas que impliquem redução da capacidade, mais propriamente as hipoteses do anexo 4 do dec. 3048/99, comprova-se mediante perícia.
50% do salário de benefício - INSS paga diretamente para o segurado.
Reabertura do auxílio doença - art. 86, parag. 2º
Art. 104, parag. 4 º dec. - situações que não geram auxilio acidente.
Auxílio doença é diferente de auxilio doença acidentário, já que aquele é pago por incapacidade temporária ao passo que este é pago como forma de indenização, pressupondo a cessação do auxilio doença.
Não exige carência - basta comprovar que é segurado.
Pensão por morte - art. 74, lei 8213, art. 205, dec. 3048 
Benefício devido aos dependentes dos segurados. 
Corresponde ao valor da aposentadoria que o segurado recebia ou se o segurado não era aposentado, corresponde ao valor da aposentadoria por invalidez que o segurado teria direito a receber.
Art. 105, dec. a partir de quando é devida a pensão por morte? Se requerida dentro dos 30 dias é desde a data do óbito, se requerida após os 30 dias é da data do requerimento.
Art. 107 - a falta de habilitação dos dependentes não afasta o direito de pagar aos que requereram o beneficio.
Casos de cessação - deixa de receber quando morrer; quando completar 21 anos, se não tinha antes de receber; se for invalido, quando se reabilitar.
Se casado e mantém uniao estável? Busca-se preservar o casamento, por entendimento dos tribunais superiores.
Não exige carência - basta comprovar a qualidade de segurado.
Auxilio reclusão - art. 80, lei 8213; art. 116 dec.
Pago aos dependentes de segurados de baixa renda.
O valor corresponde ao valor da aposentadoria que o preso recebia ou o valor de uma aposentadoria por invalidez que ele supostamente recebia.
Imprescindivel que comprove que o segurado está preso, tanto prisão provisória quando na definitiva, recebe no regime semi-aberto e fechado, aberto não é devido.
Uma das formas de suspensão do beneficio é quando o preso foge da cadeia. Morte do dependente, morte do segurado e a soltura do segurado causam extinção do beneficio.
Se falecer durante a prisão, o auxilio reclusão se transforma em pensão por morte.
Não exige carência.
Data do inicio do beneficio é regulada pelo parag. 4º do art. 116 do dec.
Salario maternidade - art. 71, lei 8213; art. 93 e ss, dec. 3048
É devido a segurada que comprovar parto, assim como a adotante, também aquela que obtém guarda judicial, nos termos do art, 71A da lei 8213.
Pago pelo prazo de 120 dias, como regra, há possibilidade de se extender por mais 60 dias, nas circunstâncias da lei 11770/08, se a empresa aderir a determinado programa e requerer a extensão do salário maternidade no primeiro mês de parto, solicitar mais 60 dias, compensando o pagamento do salario maternidade com incentivos fiscais a serem alcançados pelo governo.
Durante esse período a empregada não pode trabalhar ou manter a criança em creche ou estabelecimento similar.
Art. 93A, dec.
Art. 71B, parag. 2º, lei 8213
Carência somente da segurada especial, da contribuinte individual e da facultativa, para as demais não é exigido.
Pagamento - em regra é o INSS, porém, quando a empregada prestar serviço para a empresa, quem antecipa o beneficio é a empresa e depois ela se ressarci com as contribuições. - art. 72, parag. 1º, lei 8213.
- quando houver aborto não criminoso - legislação assegura salário maternidade pelo prazo de 2 semanas.
Se houver antecipação do parto, o beneficio também é antecipado.
Salario família - art. 65, lei 8213.
Pago ao segurado empregado, de baixa renda, por filho menor de 14 anos de idade ou filho invalido.
É uma espécie de complementação da renda do trabalhador (art. 68, lei)
Art. 67, lei 8213 - requisitos formais para receber: certidão de nascimento ou documentação equiparativa; comprovante de frequência escolar.
Cidadão desempregado perde o salário família.
Mês que recebeu mais que o limite, perde o salario familia.
Art. 65, parag. ú - salario familia de aposentado recebe junto com a aposentadoria.
Não exige carência.
Art. 7º, parag. ú, CF - concedeu aos domésticos o direito ao salario familia.
Art. 81 a 92, dec.
Fraude - sujeito às penalidades do art. 90, dec.
Aposentadorias
- por idade – art. 48 e seguintes, lei 8213/91; art. 51 e seguintes, dec. 3048
- por tempo de contribuição – art. 52 e seguintes, lei 8213; art. 56 e seguintes, dec. 3048
- especial – art. 57 e seguintes, lei 8213; art. 64 e seguintes, dec. 3048
Beneficio previdenciário por excelência
Art. 201, CF – aposentadoria por idade
São irrenunciáveis – de acordo com o decreto, uma vez postulada a aposentadoria e requerido não pode se “arrepender”. Salvo o caso de desaposentação (propósito de melhorar o benefício).
IDADE 
Beneficio devido aos segurados que preencherem duas condições: idade mínima e carência.
Idade mínima – urbanos – homens = 65 anos; mulheres = 60 anos
Rurais (nessas situações - Especial, Empregado, Avulso, Eventual, diminui 5 anos) – homens = 60 anos; mulheres = 55 anos
Carência (número mínimo de contribuições que se deve ter) – 180 meses ou 15 anos de contribuição
Caso haja carência e não tenha idade, basta completar a idade e requerer.
Para quem já era filiado antes de 1991, a carência era menor.
Aposentadoria compulsória – homens = 70 anos, mulheres = 65 anos; carência de 180 meses. Porém, ninguém é obrigado a se aposentar. Não é causa de demissão.
RMI – 70% do salário de benefício, mais 1% por grupo de 12 contribuições, até o Maximo de 100% - art. 50, lei 8213
É devida a partir da data do requerimento – art. 49, lei. Porém, caso se tratar de empregado e o requerimento ocorrer dentro da data do desligamento, será esta a data.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 
Emenda Constitucional 20/98 – mudou a contribuição de tempo de serviço para tempo de contribuição = criou regras atuais (quem se filiou a partir da E.C. 20/98), modificou o direito adquirido com base nas regras anteriores e previu as regras de transição (atenuam o rigor das regras atuais, possibilitando a aposentadoria com proventos proporcionais).
Atuais: Homem = tempo de contribuição de 35 anos.
Mulher = 30 anos de tempo de contribuição.
Professores têm redução de 5 anos, para ambos os sexos – art. 201, parag. 8º, CF.
Art. 55, lei 8213/91 – indica o que é tempo de contribuição para fins de aposentação.
Atualmente, só se aposenta com proventos integrais.
RMI = corresponde a 100% do salário de benefício – art. 29, lei 8213.
Anteriores: integrais – homem = 35 anos, mulher – 30 anos.
Proporcionais – homem = a partir dos 30 até os 34 anos de tempo de serviço, mulher = dos 25 aos 29 anos de tempo de serviço.
Art. 53, lei 8213 – proporcionais: homem = 90% salário de beneficio e para cada ano completo somava-se 6%. Não chegaa 100% do salário de beneficio. 
Não se aplica o pedágio disposto no artigo da lei.
Transição: integrais – homem = 35 anos, mulher = 30 anos.
Proporcionais – art. 9º, parag. 1º - homem = 30 anos, com idade mínima de 53 anos, mulher = 30 anos, com idade mínima de 48 anos. Deve-se observar um pedágio: quanto tempo faltava para completar a idade na data da emenda, coloca-se 40% a mais de pedágio nesse tempo. 
Professor – redução em 5 anos.
APOSENTADORIA ESPECIAL
É uma modalidade do tempo de contribuição.
É concedida ao segurado que comprovar realizar atividade habitual que o sujeita a determinados agentes nocivos à saúde, devidamente elencados no anexo IV do dec. 3048/99. (ex: minas no subsolo)
Aposenta-se aos 15, 20 ou 25 anos de tempo de contribuição.
Comprova-se mediante o laudo de condições ambientais, a empresa deve fornecer ao final do contrato de trabalho o laudo técnico profissional (Perfil Profissiográfico Previdenciário) – art. 58, lei 8213. 
Até 1995 a comprovação se dava por categoria profissional ou mediante função desempenhada por determinado trabalhador.
100% do salário de benefício
Data de inicio: para empregado se requerido dentro de 90 dias, a partir da data de desligamento, para demais a partir da data de requerimento.
art. 88, lei 8213 – serviço social
art. 89. Lei 8213 – habilitação e reabilitação profissional
art. 136 a 141, Dec. 3048
Serviço social
Serviço prestado pela previdência social onde os segurados e dependentes são orientados sobre seus direitos e deveres.
Habilitação e reabilitação profissional
Aos segurados e dependentes, porém aos segurados, consiste na possibilidade de preparar a pessoa que perdeu sua capacidade de trabalhou ou que nunca teve, para que tenha capacidade laborativa.
Art. 93 – empresas com mais de 100 funcionários, são obrigadas a empregar pessoas com deficiência ou reabilitadas – 2%.
Art. 89, lei - processo de reabilitação profissional implica alguns aparelhos