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Avaliação da função renal

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Avaliação da função renal
→ Azotêmia: Uréia e creatinina aumentadas 
→ Uremia: Manifestações clínicas devido a Azotêmia 
1) Avaliação da filtração glomerular 
a.) Avaliação da filtração glomerular do cão
- Quando o cão tiver 65% dos néfrons comprometidos ele começa a manifestar poliúria e polidpsia 
- Somente quando ele passar dos 75% de néfrons acometidos ele passa a manifestar a Azotêmia 
- Então é necessário investigar a origem dessa Azotêmia
• Azotêmia pré renal: Surge da diminuição da perfusão sanguínea, diminuição da volemia
- Desidratação, hemorragias, diarreia, insuficiência cardíaca
- Uma solução que tem liquido e solutos, se tirar o liquido(solvente), o meio fica mais concentrado, por isso dá azotêmia pré renal 
• Azotêmia renal: Decorrente de doença renal crônica ou aguda e insuficiências renais 
• Azotêmia pós renal: 
- Obstruções do trato urinário por tumores, cálculos 
Organograma do cão
- Tem algum histórico de traumas? Traumas causam edema e podem obstruir uretra e ureter 
- A obstrução começa a encher a bexiga, então e urina reflui para o ureter e para os rins, a urina retida nos rins pode causar hidronefrose 
- Se demorar para tratar essa Azotêmia pós-renal, essa Azotêmia pode virar renal pois o acumulo de uréia e creatinina começam a lesar o parênquima renal, causando isquemia e consequentemente necrose 
- Esse acúmulo da uréia e creatinina vão ser reabsorvidos pelos capilares renais, causando uma azotêmia renal 
b.) Avaliação da função glomerular no gato 
- O gato quando perder 65% dos néfrons ele começa já a manifestar azotêmia 
- Só quando ele passar para 75% dos néfrons afuncionais ele manifesta a poliúria e polidpsia 
Organograma do gato 
- Se vier com a densidade alta a azotêmia pode vir a ser pré-renal ou renal 
- Se eu tiver um gato com uréia e creatinina aumentadas, mas ele estiver desidratado, então é azotêmia pré-renal 
- Então precisa hidratar o paciente, se hidratar e essa azotêmia melhorar, então ela será classificada como pré-renal 
- Se hidratar e ele ainda continuar azotêmico, então a azotêmia será de origem renal 
- Pois o gato pode ser aquele animal que está somente desidratado, ou ele pode ser aquele paciente que está com somente 65% dos rins acometidos, pois gatos manifestam azotêmia com 65% dos néfrons acometidos
- Então precisa diferenciar se o paciente é aquele desidratado ou se ele é aquele doente renal que já possui 65% dos néfrons acometidos 
• Para diferenciar o pré-renal desidratado do renal com 65% dos néfrons acometidos: 
- Urinálise, pesquisa de sedimentos, proteinúria 
- US, ver a relação corticomedular dos rins 
- Descartar gatos com hipertireoidismo, os T4, T3, são hormônios estimulantes e podem incitar uma maior produção de ureia e creatinina 
→ Animal doente renal precisa pedir dosagem dos eletrólitos: 
- Sódio, cálcio, potássio, cloreto, fosforo 
Estudo de caso 
- Felino, macho, 2 anos, castrado 
- Anamnese: Letargia e anorexia há 3 dias 
- Exame físico: Animal prostrado, bradicárdico e vesícula urinária repleta 
Interpretando os exames: 
• Hematócrito: Aumentado – Policitemia 
• Proteínas totais do plasma: Aumentada – Hiperproteinemia 
- Quando tem policitemia associada com Hiperproteinemia nós pensamos em desidratação
- Pela falta de água(solvente), os solutos ficam mais concentrados 
• Creatinina: Aumentada 
• Uréia: Aumentada 
- Ureia e creatinina aumentadas, azotêmia 
• Sódio: Normal
• Potássio: Aumentado – Hipercalemia ou hiperpotassemia
→ O excesso de potássio para o coração, a bomba de sódio e potássio para e ele não consegue despolarizar e polarizar a membrana, por isso o animal está em bradicardia 
- O excesso de potássio está extracelular, e ele é um íon que possui maior concentração intracelular, por isso está aumentado serricamente, ele não está sendo utilizado para contração muscular 
Eletrocardiograma normal
Eletrocardiograma em animal com hipercalemia 
- Ele perde o complexo Q R S T, é um animal de emergência 
2) Avaliação da função tubular 
- Desidratação + Poliúria = Animal de emergência 
- Um animal desidratado precisa estar em hiperestenúria para estar normal, pois tem mais soluto do que solvente 
- Se ele estiver desidratado e com poliúria é muito preocupante 
- Se ele estiver desidratado e com poliúria o animal morrerá por choque hipovolêmico 
a.) Densidade urinária 
b.) Teste de privação de hídrica – Jejum hídrico 
• Indicações: 
- Animais não desidratados, e não azotêmico e se já descartou as principais causas de PU e PD
- IRA, DRC
- Insuficiência hepática: Leva a diminuição da pressão oncótica e pela diminuição desta ele tem diurese osmótica 
- Diabetes mellitus: A glicose puxa a água, diurese osmótica 
- Hiperadenocorticismo: O hormônio corticoide causa PU/PD
- Hipoadenocorticismo: Faz o controle do balanço hidroeletrolítico 
- Piometra: Ocorre a formação de complexos antígeno-anticorpos e eles começam a destruir os glomérulos por sua deposição neste(glomerulonefrite) 
• Dúvidas: O animal está bebendo muito água e por isso que sua densidade urinária esta baixa? Ou os rins dele não estão mais conseguindo concentrar essa urina e por isso que a densidade esta baixa? 
- Essa dúvida surge no cão, quando a densidade está menor do que 1,030, e no gato menor do que 1,040
Como realizar o teste? 
I. Restrição gradual 
- Primeiro fazer a restrição gradual, se restringir a água e ele conseguir concentrar a urina então ele não tem problemas nos túbulos renais, e sim uma polidpsia psicogênica e uma poliúria em consequência disso
- Mas se após a restrição hídrica ele não conseguir concentrar a urina e continuar a ter poliúria, então ele tem alguma lesão em túbulos renais, por isso não consegue concentrar sua urina 
- Nesse caso deverá ser feito o teste de jejum hídrico, a restrição abrupta 
- Reduzir gradualmente a ingesta de água: três dias antes da retirada abrupta 
- Nas primeiras 24h – ofertar de 120-150mL/Kg, divido em 6 a 8 vezes por dia
- Próximas 24h – Reduzir para 80-100mL/Kg, dividido em 6 a 8 vezes por dia
- Nas ultimas 24h – 60-80mL/Kg, necessidade normal de uma vez 
- Parar o teste quando ele elevar a densidade urinária ou quando ele perder de 3 a 5% do seu peso corporal, pois ele vai desidratar 
II. Restrição abrupta 
- Esvaziar a vesícula urinaria 
- Pesar o animal 
- Retirar toda a água 
• Encerramento do teste: 
- Quando o animal elevar a densidade urinaria - >1,030
- Perde de 3 a 5% do seu peso, desidratou 
- Ficar desidratado, sinais de desidratação 
- Ficar azotêmico 
Objetivo do teste: 
- Diferenciar o paciente com polidpsia psicogênica, ele bebe muita água por isso urina tanto 
- Daquele paciente que tem diabetes insipidus 
Diabetes insipidus: O animal tem deficiência do ADH ou ele não possui tanto receptor nos rins para que o ADH se ligue 
• Se após o teste ele elevar a densidade para maior do que 1,030, então ele tem polidpsia psicogênica 
• Se após o teste ele desidratar muito, então ele tem diabetes insipidus, ele urina muito pois tem deficiência de ADH ou receptores 
c.) Teste do ADH 
- Utilizado para aqueles pacientes que mesmo após o teste de restrição hídrica não conseguir concentrar a urina e desidratar 
- Teste consiste em pingar um colírio contendo ADH, uma vez ao dia 
- Depois mensurar a densidade urinaria a cada 30 minutos 
• Diabetes insipidus central – DIC: 
- A hipófise parou de produzir ADH
- Após administração de ADH ele para de fazer PU/PD e começa a concentrar a urina 
• Diabetes insipidus nefrogênica – DIN: 
- Ele produz ADH, mas não possui receptores nos rins para que ele se ligue 
- Esse animal vai ser tratado com ADH, mas nada vai mudar, ele continuará a fazer PU/PD 
- Não tem o que fazer, ele irá beber muita água e fazer muito xixi o resto da vida 
Organograma da função tubular 
3) Cálcio e fósforo 
a.) Cálcio total: 
- Porções do cálcio: 
• 50% ligado à albumina 
• 45% na forma livre ou ionizada 
- Este cálcio é utilizado nas reaçõesdo organismo, para contração, neurotransmissores 
• 5% ligado à outros íons
→ Dosagem de cálcio total: 
- Está dosando todas as frações 
- Precisa dosar a albumina também 
- Pois se houver hipoalbuminemia o cálcio vai dar diminuído
- E se houver hiperalbuminemia vai aumentar os níveis de cálcio 
- Mas essas alterações não refletem em nenhuma alteração do organismo, pois somente o cálcio ionizado, livre é que é utilizado no organismo 
- Por isso toda vez que for dosar o cálcio total este precisará ser corrigido
 
b.) Cálcio ionizado 
- Agora dá para interpretar o valor de cálcio para ver se ele está diminuído ou aumentado 
Analise de caso 
- Felino, macho, persa, 7 anos 
- Anamnese: Febre, PU, PD, prostração há mais de uma semana. Nos dois últimos dias anorexia e oligúria. Perda de alguns dentes há 2 meses 
- Exame físico: Mucosas hipocoradas, desidratação leve, discreta Taquipnéia 
Interpretando os exames: 
• Hematócrito: Diminuído – Anemia 
• Proteína total: Normal
• Leucócitos: Normal
• Creatinina: Aumentada 
• Uréia: Aumentada 
- Animal em azotêmia, precisa classificar essa azotêmia 
- Animal tem histórico de trauma ou obstrução ?Não possui histórico disso, ele tem PU/PD, então não é de origem pós renal 
- A densidade do animal está baixa, então essa azotêmia é de origem renal, se fosse pré renal a densidade estaria alta
• Cálcio: Diminuído – Hipocalcemia 
• Fósforo: Aumentado - Hiperfosfatemia
• Coloração: Baixa densidade 
• Densidade: Baixa
• Proteína: Presente – Proteinúria 
• Sedimento ativo: Cilindros granulosos aparecem por acumulo de proteína e de degeneração de células tubulares e células epiteliais aparecem quando há lesão renal 
- Possui alteração nos túbulos renais, não consegue concentrar a urina nos túbulos 
OBS: DRC na fase poliúrica: Animais fazem ventroflexão de pescoço, perdem muito potássio, entram em hipocalemia.

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