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CASO CONCRETO 10 
 
Mariana levou sua avó para a consulta de rotina no cardiologista. Enquanto aguardava o 
atendimento na recepção do consultório, começou a folhear distraidamente um jornal 
muito antigo e se deparou com a seguinte notícia: 
O GLOBO – Sábado, 04 de dezembro de 2004, p.1. 
Manchete: FISCALIZAÇÃO DE INSULFIM NÃO REPROVARÁ VEÍCULOS 
Os motoristas do Rio não precisarão mais correr para retirar o insulfilm irregular de seus 
veículos. O presidente do Detran, Hugo Leal, decidiu ontem estender por tempo 
indeterminado o caráter apenas educativo da verificação da transparência das películas. 
Com isso, mesmo os veículos que estiverem fora dos índices de transparência 
estabelecidos pela norma do Conselho Nacional de Trânsito não serão reprovados na 
vistoria de 2005. Pelo menos por enquanto, os motoristas estarão livres da multa de R$ 
127,90. 
A decisão foi tomada depois da reunião, anteontem, no Departamento Nacional de 
Trânsito, em Brasília, da qual participaram presidentes de todos os Detrans do país e 
autoridades municipais de trânsito. Segundo Hugo Leal, ainda não houve consenso 
sobre a aplicação da norma. O presidente do Detran do Rio decidiu que só aplicará a 
multa ao final das discussões nacionais (...). 
A movimentação da sociedade no sentido de instalar película insulfilm nos veículos, 
como fim de garantir sua segurança, é um fato social de prática reiterada, de aceitação 
comum e de conhecimento de todos, porém contrária à lei. 
Diante do caso narrado, responda: 
a) Apesar da lei proibir tal uso, os motoristas do Rio de Janeiro, até o ano de 2005 
teimavam em usar insulfim em seus carros. Esse costume recebe uma denominação. 
Que denominação é essa? Defina-a. 
Contra legem, ou seja, aquilo que vai contra a lei. 
b) É correto dizer que nos idos de 2004, o costume dos motoristas de usar insulfim 
revogou a lei que proibia tal uso? Por quê? 
Não, pois em hipótese alguma costume revoga lei. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 
 
1 Leia as afirmações abaixo: 
I - Por analogia estende-se a um caso não previsto aquilo que o legislador previu para 
um caso semelhante, em igualdade de razões, preenchendo uma lacuna na lei. 
II - Na interpretação extensiva supõe-se que a norma existe, sendo passível de aplicação 
ao caso concreto, desde que sua abrangência seja estendida além do que usualmente se 
faz. 
III - Quando se afirma a existência de uma lacuna legal e se nega a aplicação de norma 
por analogia ao caso concreto, o operador jurídico ainda pode utilizar os princípios 
gerais de direito para a solução do conflito. 
a) todas as proposições estão corretas 
b) somente as proposições I e II estão corretas 
c) somente as proposições II e III estão corretas 
d) somente a proposição I está correta. 
e) somente a proposição II está correta. 
2 - Correlacione as fontes do Direito abaixo apontadas e as afirmativas a elas referentes: 
I - Doutrina 
II - Jurisprudência 
III - Costume 
IV - Lei 
X - Influencia fortemente o Direito por traduzir reiteração de decisões contenciosas. 
Y - Tem tido utilização crescente nos demais ramos do direito, sendo importante para o 
Direito em razão da deficiência da legislação. 
Z - Distingue as regras que convêm a cada um dos sub-ramos do saber jurídico e influi 
tanto na elaboração da Lei quanto nas decisões contenciosas ou não contenciosas. 
A relação correta é: 
a) I - X; II - Z; III - Y 
b) I - Y; II - X; IV - Z 
c) I - Y; III - Z; IV - X 
d) I - Z; II - X; III - Y 
e) II - Z; III - Y; IV - X

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