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trabalho individual 2 semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE PEDAGOGIA
MEIRE APARECIDA VIANA TRINDADE
	
PORTFÓLIO INDIVIDUAL:
EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?
Contagem, M.G
2015
MEIRE APARECIDA VIANA TRINDADE
PORTFÓLIO INDIVIDUAL:
EDUCAR PARA A VIDA OU PARA O TRABALHO?
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Fundamentos do Processo Educativo no Contexto Histórico-Filosófico, Comunicação e Linguagem e Metodologia Científica.
Profs.: Andressa Aparecida Lopes, Edilaine Vagula, Edinéia de Cássia Santos Pinho, Fabiane Muzardo, José Adir Lins Machado, Mari Clair Moro,Reinaldo Nishikawa e Taíse Nishikawa.
Contagem, M.G
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho será embasado no texto “Educar para vida ou para o trabalho?”, desenvolvido pelo Professor José Adir Lins Machado, da Universidades Unopar (EAD) e discorrerá sobre o processo de construção e trasmissão do conhecimento através dos tempos na humanidade. 
Entendermos a quebra do paradigma educacional é imprescindível, para que possamos refletir a nossa educação na contemporaneidade, ou seja, contextualizá-la dentro de uma análise histórica.
DESENVOLVIMENTO
O autor inicia o texto nos incitando no quesito dos índices da formação escolar na contemporaneidade, ou seja, o governo se preocupa muito em dados, metas e estatísticas, mas não se atém à formação holística do indivíduo, nos âmbitos éticos e sociais, por exemplo. A escola deseja aumentar índices, traçar gráficos, destacar-se com números, e, muitas vezes, essa mesma escola não oferece um ambiente sadio para o desenvolvimento da atividade docente.
É nítido a confrontação entre a educação para o mercado e a educação para a vida; é o que o autor coloca sobre as notícias diárias sobre prisões de pessoas com nível superior. O indivíduo pode ter educação acadêmica e formalmente registrada em um diploma, mas não apresenta limites éticos para conviver em sociedade.
No segundo parágrafo, Machado expõe que os motivos dessa mudança de paradigma; as excelências hoje são diferentes das do passado. Está havendo um processo de substituição dos valores educacionais, em que o principal alvo é sempre o retorno financeiro. Assim, um indivíduo revê suas relações pensando no outro como cliente e não como pessoa humana.
Mede-se o sucessso na carreira acadêmica pelo valor acumulado que a pessoa tem e não pela melhoria como cidadão e pessoa humana. Percebe-se que está havendo uma quebra nítida de um paradigma educacional e social.
É notório que a educação é vetor principal do crescimento de uma sociedade. Mas essa educação deve sempre estar pautada na cultura dessa sociedade. E o que é cultura? Até o nosso conceito de cultura está sendo deturpado.
O autor também nos coloca a dicotomia entre educação e formação, em que ele favorece mais a questão da formação, já que esta engloba o indivíduo como um todo, de forma interior e exterior.
Na idade moderna, segundo o autor, há uma separação entre os conteúdos da educação, em que se fazem presentes duas concepções: os conteúdos relacionados ao mundo e os métodos relacionados à mente. Tal dicotomia nos leva para a educação grega, em que a observação era severa e o pensamento livre, mas “não havia um método experimental e assim, os indivíduos não podiam se envolver com o saber”.
Na Idade Média, a preocupação maior era com a alma do indivíduo, a busca pela eterna salvação de si mesmo. Assim, o conhecimento ficou pautado na busca interior, no autoconhecimento. Montaigne, Bacon e Locke afirmavam que a aprendizagem só existe com a experimentação e jamais há aprendizagem através de outra pessoa. Claro que isso gerou um distanciamento entre a mente e o mundo conhecido; e foi daí que surgiram as teorias do subjetivismo filosófico.
Assim, a humanidade estava batalhando para conquistar uma maior liberdade na natureza e na sociedade; aperfeiçoar “suas crenças sobre o mundo sem intermediários, em vez de recebê-las da tradição, pois sentiam que grande parte do que era tido como conhecimento era apenas opinião”.
O autor inicia o texto sob o prisma educacional e no desenvolver do texto se envereda pela filosofia de forma muito abrupta, já que é um tema muito amplo e é necessário norteá-lo de forma mais pautada.
Na Grécia, o processo de construção e trasmissão do conhecimento se baseava no conceito de paidéia, que é na verdade o legado deixado de uma geração para outra. Relaciona-se ao princípio de educação e desenvolvimento ético da cultura grega, que incluía temas como ginástica, gramática, retórica, música, matemática, geografia, história natural e filosofia, buscando a formação de um cidadão perfeito e completo, capaz de liderar e ser liderado e desempenhar um papel positivo na sociedade. 
Assim, a própria cultura era estabelecida a partir da educação. Esse era o conceito-chave dos gregos para si e para sua juventude. Ressalva-se que a meta principal dos gregos não era ensinar ofícios, e sim treinar a liberdade e nobreza. 
Platão define Paidéia como “a essência de toda a verdadeira educação ou paidéia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito e o ensina a mandar e a obedecer, tendo a justiça como fundamento”.(JAEGER, 2001, p. 25).
O conceito de paidéia é muito amplo e por si não consegue designar unicamente a técnica própria para preparar a criança para a vida adulta. A semântica prática do termo passou a significar como um resultado do processo educativo que se estende por toda a vida, muito além dos anos acadêmicos.
O conceito de educação não é, e nunca foi fixo. No humanismo renascentista, houve uma valorização do ser humano e suas capacidades. Tal período foi um marco que reformou o conceito de educação, já que os humanistas propuseram um modelo educacional voltado para a prática, nos estudos profissionais, buscando o aperfeiçoamento holístisco das capacidades humanas.
O homem era visto como o centro do universo, imbuído de capacidade intelectual ilimitada. A educação humanista devia habilitar o homem a descobrir o seu verdadeiro destino e conceber através da imitação de modelos clássicos uma humanidade ideal. Preparando para falar e escrever com eloquência e clareza, para melhor se envolver na vida cívica.
A educação é vista como processo dialético porque é sujeito e objeto ao mesmo tempo no processo de construção, pois influenciamos e somos influenciados o tempo todo e em quase todas as relações sociais. E essa relação é válida até para o próprio progresso do conceito e da prática da educação. Não somos indivíduos acabados, estamos em um constante processo de construção diária em que o outro é parte desse processo. Não existe educação de forma unilateral, é um processo dúbio, envolve o social de forma ativa e passiva. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitas pessoas analisam a educação sob o prisma de apenas um recorte temporal. Isso, na verdade, não é correto, pois a educação deve ser vista e analisada sob o prisma histórico-cronológico-social. Cada grupo, em cada tempo, tem sua história educacional pautada em alguns critérios sociais, que são determinante para a sua evolução.
Neste trabalho, pode-se perceber que a educação é mutável. Cada tempo se valoriza um critério diferente. Dessa forma, é necessário sempre fazer uma leitura crítica dos valores em que a educação busca e se esses valores estão sendo alcançados de forma eficiente. Preocupar mais com a formação holística e não com uma educação segmentada e embasada em critérios quantitativos.
REFERÊNCIAS
ALHEIT, Peter. Processo de formação e aprendizagens ao longo da vida. Educ. Pesqui. [online]. 2006, vol.32, n.1, pp. 177-197.
JAEGER, Werner Wilhelm, 1888-1961. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira. 4ªEd. – São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MACHADO, José Adir Lins. Educar para a vida ou para o trabalho? UNOPAR, 2015.

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