Buscar

Apostila CEA 2017 Atualizado f1bfd5c29c844756654d87d07e5ca039

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 219 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 219 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 219 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Material Produzido e 
Desenvolvido por CEBESA 
 
 
 
www.cebesa.com.br 
 
 
 
 
Simulados comentados 
www.youtube.com/canalcebesa 
 
 
 
 
Facebook 
www.facebook.com/cebesa.brasil 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
CEBESA 
Curso Preparatório 
CEA - Certificação de Especialista 
ANBIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
3 
 
 
 
 
Indice 
INDICE .........................................................................................................................................................................................3 
MÓDULO 1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO (ATÉ 15%) ...............................................6 
1.1 COMPOSIÇÃO DO SFN. ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO. .................................................................................... 8 
1.2 CÓDIGOS ANBIMA DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS .......................................................................................... 18 
1.3 PREVENÇÃO E COMBATE A LAVAGEM DE DINHEIRO OU OCULTAÇÃO DE BENS, DIREITOS E VALORES...................................... 19 
1.4 NORMAS E PADRÕES ÉTICOS .................................................................................................................................... 22 
MÓDULO 2 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA E FINANÇAS (ATÉ 15%)..........................................................................26 
2.1 CONCEITOS BÁSICOS DE ECONOMIA ........................................................................................................................... 27 
2.2 FUNDAMENTOS DE FINANÇAS ................................................................................................................................... 31 
MÓDULO 3 - INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA, RENDA VARIÁVEL E DERIVATIVOS (ATÉ 25%) ...........................................32 
3.1 RENDA FIXA ........................................................................................................................................................... 33 
3.2 RENDA VARIÁVEL ................................................................................................................................................... 66 
3.3 CONTRATOS DERIVATIVOS ........................................................................................................................................ 86 
3.4 COE – CERTIFICADO DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS ................................................................................................. 108 
3.5 TRIBUTAÇÃO PARA PESSOAS FÍSICAS E PESSOAS JURÍDICAS RESIDENTES NO BRASIL ........................................................ 109 
3.6 CLEARING HOUSES - SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA ........................................................................................ 116 
MÓDULO 4 – FUNDOS DE INVESTIMENTO (ATÉ 20%) ..........................................................................................................118 
4.1 FUNDOS DE INVESTIMENTOS – CONCEITOS, FUNÇÕES, REGULAMENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ......................................... 119 
4.2 CLASSIFICAÇÃO CVM ............................................................................................................................................ 130 
4.3 DEMAIS FUNDOS DE INVESTIMENTOS ....................................................................................................................... 133 
4.4 PERCENTUAIS DOS FUNDOS ................................................................................................................................... 135 
4.5 CLASSIFICAÇÃO FUNDOS INVESTIMENTO ANBIMA ...................................................................................................... 136 
4.6 CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS (FUNDOS DE INVESTIMENTO ................................................................ 139 
4.7 CARTEIRA ADMINISTRADA ..................................................................................................................................... 142 
4.8 TRIBUTAÇÃO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS E CARTEIRA ADMINISTRADA ................................................................... 143 
MÓDULO 5 – PRODUTOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (ATÉ 15%) ...........................................................................148 
5.1 PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR................................................................................................................ 149 
5.2 AGENTES REGULADORES E LEGISLAÇÃO .................................................................................................................... 149 
5.3 PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL) ...................................................................................................... 150 
5.4 VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (VGBL) ........................................................................................................ 150 
5.5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................................................................... 150 
5.6 ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS ................................................................................................................................. 154 
5.7 CLASSIFICAÇÃO ANBIMA ........................................................................................................................................ 155 
5.8 TRIBUTAÇÃO PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 157 
5.9 PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO UTILIZANDO PLANOS DE PREVIDÊNCIA: LIMITES DE APLICAÇÃO EM FUNÇÃO DO PLANO .......... 160 
5.10 AVALIAÇÃO DOS PRODUTOS DE PREVIDÊNCIA; ESCOLHA E DIMENSIONAMENTO DE UM PLANO DE PREVIDÊNCIA .................... 161 
MÓDULO 6 – GESTÃO DE CARTEIRAS E RISCOS (ATÉ 20%) .................................................................................................163 
6.1 PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA .................................................................................................................................... 164 
6.2 RISCO, RETORNO E MERCADO ................................................................................................................................ 173 
6.3 SELEÇÃO DE CARTEIRAS E MODELO DE MARKOWITZ .................................................................................................. 174 
6.4 MODELO DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS – CAPM ....................................................................................................... 183 
6.5 ALOCAÇÃO DE ATIVOS ........................................................................................................................................... 189 
6.6 ACORDO DE BASILÉIA – CONCEITO INTERNACIONAL E SUAS APLICAÇÕES NO BRASIL (NORMAS E REGULAÇÃO – RELAÇÃO MÍNIMA EXIGIDA 
NO BRASIL). .............................................................................................................................................................. 192 
6.7 GESTÃO DE RISCOS EM FUNDOS E CARTEIRAS ADMINISTRADAS .................................................................................... 194 
MÓDULO 7 – PLANEJAMENTO DE INVESTIMENTOS (ATÉ 25%) ...........................................................................................200 
7.1 API (CÓDIGO ANBIMA / INST. CVM 539) .................................................................................................................201 
7.2 DECISÕES DO INVESTIDOR NA PERSPECTIVA DE FINANÇAS COMPORTAMENTAIS ............................................................... 203 
7.3 PLANEJAMENTO DE INVESTIMENTO .......................................................................................................................... 210 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
4 
 
 
 
 
 
AVISOS IMPORTANTES 
 
 
 Objetivo do Curso: englobar o conteúdo exigido no exame online de CERTIFICAÇÃO 
CEA ANBIMA. 
 Conforme ARTIGO 59 do Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas Para o 
Programa de Educação Continuada, isenta-se a INSTITUIÇÃO ANBIMA de qualquer 
responsabilidade, utilização, elaboração, bem como publicação ou qualquer meio 
de divulgação deste curso. 
 Serão apresentados de maneira clara e objetiva todos os tópicos para a devida 
preparação na certificação ao aluno. 
 Segundo a Anbima, autorizada pela CVM, a CERTIFICAÇÃO CEA se destina a 
certificar Profissionais das Instituições Participantes que assessoram os gerentes de 
contas de investidores pessoas físicas em investimentos, podendo indicar produtos 
dos mercados financeiro, de capitais e de previdência complementar aberta, 
disponíveis em sua instituição. 
 Considera-se "investimentos": os títulos, valores mobiliários, incluindo os 
derivativos, disponíveis no mercado financeiro e de capitais brasileiro, e os 
produtos de previdência complementar aberta disponíveis no mercado, conforme 
legislação em vigor. 
 Não são considerados como especialistas de investimento os Profissionais que 
apenas executam ordens e os Profissionais que assessoram os gerentes de contas 
de investidores pessoas físicas exclusivamente uma única modalidade de 
investimento. 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
5 
 
 
 
 
PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO CONTINUADA ANBIMA 
A ANBIMA é a principal entidade representante das instituições financeiras que atuam no 
mercado financeiro brasileiro, certificando profissionais para atuação com produtos financeiros 
junto ao público investidor em geral. 
Em conformidade com a Resolução 3.158 e 3.309 do Conselho Monetário Nacional houve, 
por meio de autorização da CVM e por iniciativa da ANBIMA (união da ANDIMA e da antiga ANBID) 
em conjunto com a FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos), estabelecimento de exame de 
certificação (objeto deste curso preparatório) destinado a elevar significativamente a qualidade no 
conhecimento e propagação do mercado financeiro e seus produtos de investimento. 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 
Neste curso serão abordados os módulos abaixo relacionados (percentual de composição 
do conteúdo no Exame de Certificação CEA 
 
1º Módulo: Sistema Financeiro Nacional e Regulação dos Mercados (Proporção: de 5% a 15%) 
2º Módulo: Fundamentos de Economia, Finanças e Estatística (Proporção: de 5% a 10%) 
3º Módulo: Produtos de Renda Variável, Renda Fixa e Contratos Derivativos (Proporção: de 15% a 
25%) 
4º Módulo: Fundos de Investimento e Produtos de Previdência Complementar (Proporção: de 25% 
a 35%) 
5º Módulo: Gestão de Carteiras e Riscos (Proporção: de 10% a 20%); 
6º Módulo: Planejamento de Investimento (Proporção: de 20% a 30%) 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
6 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo 1 – Sistema 
Financeiro Nacional e 
Participantes do Mercado 
(até 15%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
7 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
8 
 
 
 
 
1.1 Composição do SFN. Órgãos de Regulação e Fiscalização. 
1.1.1 Órgãos de Regulação, Autoregulação e Fiscalização 
Conceito de Sistema Financeiro Nacional 
Conjunto de instituições públicas e privadas. O SFN se divide em dois grupos: Normativo e 
Operativo. Possui como principais objetivos viabilizar, intermediar, regular e coordenar a relação 
geral nos mercados financeiros entre os Agentes Poupadores (Superavitários em Recursos) e os 
Agentes Tomadores (Deficitários em Recursos). 
CMN – Conselho Monetário Nacional 
(Min. Fazenda / Min. Planejamento / Presidente Bacen) 
• Normatizar a constituição e regulamento das instituições financeiras; 
• Determinar/Estabelecer a Política Economica em geral 
• Aprovar as emissões de papel moeda (R$ - reais); 
• Estabelecer as medidas e políticas necessárias para o equilíbrio econômico (Redesconto e 
Compulsório); 
*****DEFINE A META DE INFLAÇÃO – IPCA***** 
BACEN – Banco Central do Brasil 
Autarquia Federal. Principal órgão executor da economia onde sua principal função é de 
praticar as disposições da legislação em curso do CMN. 
• Controlar o Crédito! 
• Executar as políticas econômicas estabelecidas no CMN (Fiscal, Monetária e Cambial); 
• Efetuar as emissões de papel moeda (R$ - reais); 
• Compra e venda de Títulos Públicos Federais (Open Market); 
• Fiscalizar as Instituições Financeiras 
CMN x BACEN (competências)
CMN é um órgão unicamente
NORMATIVO, Verbos: Determinar, 
Disciplinar, Limitar, Definir, 
Estabelecer e Regular. 
BACEN é o órgão executor da 
POLÍTICA ECONÔMICA. Verbos: 
Regular, administrar, emitir, receber, 
autorizar, fiscalizar, controlar e 
exercer. 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
9 
 
 
 
 
Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP 
Órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; é 
composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério da Justiça, 
representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da Superintendência de 
Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da Comissão de 
Valores Mobiliários. Dentre as funções do CNSP estão: regular a constituição, organização, 
funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a 
aplicação das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, 
previdência privada aberta, capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das 
operações de resseguro; prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de 
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites 
legais e técnicos das respectivas operações e disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de 
corretor. 
 
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) – Supervisor 
Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. Responsável pelo controle e fiscalização do 
mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. Dentre suas atribuições estão: 
fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de 
Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de 
executora da política traçada pelo CNSP; cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer 
as atividades que por este forem delegadas; prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. 
 
Conselho Nacionalde Previdencia Complementar - CNPC 
Órgão com a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas 
entidades fechadas de previdência complementar. O CNPC é presidido pelo ministro da Previdência 
Social e composto por representantes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar 
(Previc), da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC), da Casa Civil da 
Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, das 
entidades fechadas de previdência complementar, dos patrocinadores e instituidores de planos de 
benefícios das entidades fechadas de previdência complementar e dos participantes e assistidos 
de planos de benefícios das referidas entidades. 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
10 
 
 
 
 
Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC (Supervisor) 
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia 
vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das entidades 
fechadas de previdência complementar (fundos de pensão). A Previc atua como entidade de 
fiscalização e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar e 
de execução das políticas para o regime de previdência complementar operado pelas entidades 
fechadas de previdência complementar, observando, inclusive, as diretrizes estabelecidas pelo 
Conselho Monetário Nacional e pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar. O Decreto 
nº 7.123, de 03 de março de 2010, dispõe sobre a organização e o funcionamento do Conselho 
Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e dá outras providências. 
 
CVM – Comissão de Valores Mobiliários 
A CVM é uma autarquia subordinada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de órgão normativo 
que executa as diretrizes definidas para o mercado de valores mobiliários. Neste mercado, são 
negociados diversos - Valores Mobiliários e Títulos – tais como: Ações, Debêntures e Fundos de 
Investimento (cotas). Os principais objetivos da CVM são: 
 
 Medidas de incentivo aos investimentos junto ao mercado de valores mobiliários; 
 Regular e coordenar o funcionamento das bolsas de valores; 
 Garantir a legalidade e procedimentos transparentes na negociação dos títulos e 
valores mobiliários; 
 Fiscalização de emissão de títulos, ofertas de distribuição, registro, e demais 
atividades de negociação utilizadas nas Bolsas pelas firmas de capital aberto (S/A’s) 
e Corretoras e Distribuidoras de Valores Mobiliários. 
 
1.1.2 Instituições Financeiras: Bancos Múltiplos, Bancos Comerciais, 
Bancos de Investimento 
 
Viabilizam a transferência de recursos dos Agentes Superavitários (poupadores) aos 
Agentes Deficitários (captadores) da economia. As Instituições Financeiras realizam “operações 
ativas” (ex: empréstimos, financiamentos, CDC) e/ou “operações passivas” (poupança, CDB, 
aplicações). 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
11 
 
 
 
 
O Mercado Financeiro é o ambiente em que os agentes econômicos tramitam os recursos 
financeiros de acordo com suas necessidades e disponibilidades. Essa negociação é intermediada 
por instituições financeiras. O Mercado Financeiro pode ser dividido em quatro mercados distintos: 
 Crédito: onde é realizada a intermediação financeira direta via empréstimos bancários 
aos agentes deficitários. 
 Monetário: onde são transacionadas operações entre as instituições financeiras, como 
os Bancos Comerciais e o Tesouro Nacional, funcionando como eficiente mecanismo de 
controle de liquidez de Open Market1. Grande volume de valores diariamente. 
 Cambial: em que se realizam operações de compra e venda de moeda estrangeira. 
 Capitais: agentes poupadores adquirem valores mobiliários emitidos diretamente pelos 
agentes deficitários da economia, capitalizando-os. 
 
Bancos Comerciais 
São as instituições financeiras mais comuns do sistema financeiro operativo. Realizam a 
intermediação financeira quando adquirem recursos financeiros numa ponta, e em outra, lançam 
empréstimos de curto a médio prazo destinados a pessoas físicas e jurídicas (comerciais, de 
serviços e da indústria). Captam $$ recursos por meio de depósitos à vista em contas correntes; à 
prazo em CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou RDB (Recibo de Depósito Bancário). Ofertam 
$$ recursos através de empréstimos gerando moeda escritural, na forma de operações de ativos 
financeiros como CDC (Crédito Direto ao Consumidor) 
 
Bancos de Investimento 
Instituições Financeiras que ofertam crédito em prazo médio a longo (mínimo de 1 ano) por 
meio de financiamentos e capital de giro. Pela Resolução 2624/99, estas IF’s podem ter contas 
correntes, desde que não tenham remuneração, não ofertem depósitos a vista, nem serviços com 
emissão de cheques pelos Titulares. 
**NÃO POSSUEM CONTAS CORRENTES C/ CHEQUES** 
 
Bancos Múltiplos 
Efetuam a conjunção de diversas carteiras em um mesmo conglomerado financeiro. Trata-
se de uma mesma instituição que possui mais de um CNPJ com diferentes (CARTEIRAS) atividades 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
12 
 
 
 
 
de intermediação. Algumas carteiras principais são: comercial, investimento, crédito imobiliário, 
crédito, financiamento e investimento, desenvolvimento e leasing. Para ser denominada como 
banco múltiplo, a instituição financeira deve possuir pelo menos (2) carteiras distintas, sendo uma 
delas obrigatoriamente, ou comercial ou de investimento. 
 
1.1.3 Outros Intermediários: Sociedades Corretoras de Títulos e Valores 
Mobiliários; Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários. 
 
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários 
São as instituições financeiras do sistema operativo, fiscalizadas pela CVM, que operam no 
mercado acionário de bolsas de valores e mercadorias. Efetuam a compra, venda e distribuição de 
ações, títulos e valores mobiliários, e derivativos diversos (contratos, mini-índices, opções). 
Funções: 
 Emitir ordens de própria titularidade; 
 Atuar em operações de câmbio; 
 Gerir fundos de investimento. 
 Homebroker – serviço de compra e venda de ações on line, via internet, pelo próprio 
titular. 
 
Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários 
Instituições Financeiras que facilitam a liquidez dos mercados. Possuem como finalidade a 
intermediação de valores mobiliários. Também são fiscalizadas pela CVM, e até 2009, se distinguiam 
das corretoras por não poderem operar no recinto das bolsas de valores. Por decisão do BACEN e 
da CVM as distribuidoras já podem atuar nos mercados organizados das Bolsas. Funções: 
 Participar de ofertas públicas de ações; 
 Operar nos mercados financeiro e de capitais por conta e ordem de terceiros; 
 Intermediar operações de câmbio. 
 
1.1.4 Bolsas de Valores 
Sociedades Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários atuam neste 
mercado. Existem 4 formas de negociação no ambiente das bolsas: mercado à vista; mercado a 
termo; mercado de opções e mercado futuro de ações. As partes que negociam em bolsa 
permanecem no anonimato, e os contratos são pré-estabelecidos e padronizados. Maior liquidez 
com maior número de participantes. 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbimawww.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
13 
 
 
 
 
Investimentos Comercializados em Bolsa de Valores 
Ações 
BDRs Debêntures 
CRI’s (Certificados de Depósito Imobiliário) Notas Promissórias 
Fundos Inv. Imobiliários Bônus de Subscrição 
PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa) 
FIDC (Fundos Inv. Direitos Creditórios) 
 
 
Mercado de Balcão Organizado 
Negociações de títulos e contratos de origem particular onde estes parâmetros são menos 
rígidos e estabelecidos entre os próprios agentes (customizados). A negociação de títulos e valores 
mobiliários é de forma eletrônica. A Sociedade Operadora do Mercado de Ativos S/A – SOMA é uma 
instituição auto-reguladora responsável por administrar o mercado de balcão organizado. 
 
Investimentos Comercializados em Balcão Organizado 
Ações Debêntures 
CRIs Notas Promissórias 
Fundos Inv. Imobiliários Bônus de Subscrição 
FIDC (Fundos Inv. Direitos Creditórios) 
 
Mercado de Balcão Não-organizado 
Não há local físico próprio. Não existe a coordenação de uma bolsa de valores, nem da 
SOMA, sendo negociadas ações de empresas não registradas e outras espécies de títulos. As 
transações são normalmente conduzidas pelo telefone. Participam deste mercado corretoras, 
distribuidoras, alguns bancos e pessoas físicas. Não há supervisão nem registro de liquidação dos 
ativos. 
BM&F Bovespa 
Instituição Financeira na forma de sociedade anônima, resultante da fusão em 2008 da 
Bolsa de Mercadorias e Futuros (antiga BM&F) com a Bolsa de Valores de São Paulo. Fiscalizada 
pela CVM, a Bolsa de Valores coordena diversas operações no mercado de balcão organizado à vista 
ou futuro de compra e venda de: ações, derivativos, commodities, entre outros títulos e contratos. 
 
1.1.5 Tipos de Investidores 
Investidor Profissional 
Conforme instrução CVM 554, consideram-se investidores profissionais: 
I. instituições financeiras e demais autorizadas pelo BACEN; 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
14 
 
 
 
 
II. companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
III. entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
IV. pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 
10.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição 
de investidor qualificado mediante termo próprio; 
V. fundos e clubes com carteira gerida por profissional autorizado pela CVM; 
VI. agentes de investimento, administradores de carteira e consultores de valores mobiliários 
autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios; 
VII. investidores não-residentes 
 
Investidor Qualificado 
Conforme instrução CVM 554, consideram-se investidores qualificados: 
I. Investidores profissionais; 
II. pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 
1.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de 
investidor qualificado mediante termo próprio; 
III. clubes de investimento geridos por investidores qualificados. 
 
Investidor Não-Residente 
Considera-se investidor não residente, individual ou coletivo, as pessoas físicas ou jurídicas, 
os fundos ou outras entidades de investimento coletivo, com residência, sede ou domicílio no 
exterior. As movimentações financeiras com o exterior, decorrentes das aplicações de não-
residentes somente podem ser efetuadas mediante câmbio. 
O investidor não-residente deve: 
 Constituir um representante legal no Brasil; 
 Obter registro junto à Comissão de Valores Mobiliários. 
 Nomear instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central, caso não seja 
instituição financeira. 
 Registrar os recursos financeiros oriundos das aplicações no Banco Central do 
Brasil, na forma da regulamentação. 
Compete ao representante constituído: 
 Responder pelo Investidor Não-Residente junto à CVM e Bacen. 
 Manter sob sua guarda o contrato de representação e demais registros necessários 
a atividade de representação. 
 Manter atualizados os registros do não-residente. 
 Comunicar imediatamente ao Banco Central do Brasil e à Comissão de Valores 
Mobiliários o cancelamento do contrato de representação observadas as 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
15 
 
 
 
 
respectivas competências, e a ocorrência de qualquer irregularidade de seu 
conhecimento. 
 
Os ativos financeiros e os valores mobiliários negociados devem: 
 I - ser registrados, custodiados ou mantidos em conta de depósito em instituição ou 
entidade autorizada à prestação desses serviços pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão 
de Valores Mobiliários; ou 
 II - estar devidamente registrados em sistemas de registro, liquidação e custódia 
reconhecidos pelo Banco Central do Brasil ou autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários, 
em suas respectivas esferas de competência. 
Ficam vedadas quaisquer transferências ou cessões de titularidade, no exterior, de 
investimentos ou de títulos e valores mobiliários pertencentes a investidor não residente. 
 
1.1.6 EFPC – Entidade Fechada de Previdência Complementar 
São os fundos de pensão. São constituídos como sociedades limitadas ou como Fundações, 
sem fins lucrativos, o propósito de formar planos privados de ofertas de rendas, de pecúlio 
(indenizações) e benefícios semelhantes como os da previdência social, mediante aportes de seus 
participantes e de seus empregadores. 
Dependem de prévia autorização do Conselho Nacional de Previdência Complementar, 
vinculado ao Governo Federal, através da PREVIC – Superintendência Nacional de Previdência 
Complementar. 
 Os recursos das carteiras de investimentos das EFPC devem ser alocados em: 
IV. renda fixa (baixo ou médio e alto risco de crédito); 
V. renda variável (carteira de ações em mercado, carteira de participações ou carteira de renda 
variável – outros ativos); 
VI. investimentos estruturados; 
VII. investimentos no exterior; 
VIII. imóveis; 
IX. Operações com Participantes 
 
RENDA FIXA (art.18 Res. CMN 3792) 
I. os títulos da dívida pública mobiliária federal; 
II. os títulos das dívidas públicas mobiliárias estaduais e municipais; 
III. os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão ou coobrigação de instituições 
autorizadas a funcionar pelo Bacen; 
IV. os depósitos em poupança em instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen; 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
16 
 
 
 
 
V. os títulos e valores mobiliários de renda fixa de emissão de companhias abertas, 
incluídas as Notas de Crédito à Exportação (NCE) e Cédulas de Crédito à Exportação 
(CCE); 
VI. as obrigações de organismos multilaterais emitidas no País; 
VII. os certificados de recebíveis de emissão de companhias securitizadoras; 
VIII. as cotas de fundos de investimento em direitos creditórios e as cotas de fundos de 
investimento em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios; 
IX. as debêntures de infraestrutura emitidas na forma disposta no art. 2º da Lei nº 12.431, 
de 24 de junho de 2011, por sociedade por ações, aberta ou fechada, cuja oferta pública 
tenha sido registrada na CVM, ou que tenhasido objeto de dispensa, e que possuam 
garantia de títulos públicos federais que representem pelo menos trinta por cento do 
principal na data de vencimento dos compromissos estipulados na escritura de 
emissão, observadas as normas da CVM; e 
X. as cotas de fundos de investimento admitidas à negociação no mercado secundário 
por intermédio de bolsa de valores, na forma regulamentada pela CVM, cujas carteiras 
visem refletir as variações e rentabilidade de índices de referência de renda fixa e que 
apresentem prazo médio de repactuação igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias, 
(Fundo de Índice de Renda Fixa), conforme regulamentação estabelecida pela CVM. 
§ 1º Os títulos ou valores mobiliários de emissores não relacionados nos incisos deste artigo somente 
podem ser adquiridos se observadas as seguintes condições: 
I. com coobrigação de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Bacen; 
II. com cobertura de seguro que não exclua cobertura de eventos relacionados a casos 
fortuitos ou de força maior e que garanta o pagamento de indenização no prazo 
máximo de 15 (quinze) dias após o vencimento do título ou valor mobiliário; 
III. com coobrigação de instituição financeira, no caso de cédula de crédito imobiliário 
(CCI); ou 
IV. com emissão de armazém certificado, no caso de warrant agropecuário (WA). 
 § 2º Os títulos e valores mobiliários recebidos como lastro em operações compromissadas são 
classificados no segmento de renda fixa e devem ser considerados no cômputo dos limites 
estabelecidos nesta Resolução 
 
RENDA VARIÁVEL (art.19 Res. CMN 3792) 
I. as ações de emissão de companhias abertas e os correspondentes bônus de subscrição, 
recibos de subscrição e certificados de depósito; 
II. as cotas de fundos de índice, referenciado em cesta de ações de companhias abertas, 
admitidas à negociação em bolsa de valores; 
III. os títulos e valores mobiliários de emissão de sociedades de propósito específico (SPE), 
com ou sem registro na CVM, excetuando-se as debêntures de infraestrutura 
mencionadas no inciso IX do art. 18; 
IV. as debêntures com participação nos lucros; 
V. os certificados de potencial adicional de construção (CEPAC), de que trata o art. 34 da 
Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001; 
VI. os certificados de Reduções Certificadas de Emissão (RCE) ou de créditos de carbono 
do mercado voluntário, admitidos à negociação em bolsa de valores, de mercadorias 
e futuros ou mercado de balcão organizado, ou registrados em sistema de registro, 
custódia ou liquidação financeira devidamente autorizado pelo Bacen ou pela CVM, 
nas suas respectivas áreas de competência; e 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
17 
 
 
 
 
VII. os certificados representativos de ouro físico no padrão negociado em bolsa de 
mercadorias e de futuros. 
Parágrafo único. A SPE, mencionada no inciso III deste artigo, deve: 
I. ser constituída para financiamento de novos projetos; 
II. ser constituída para financiamento de novos projetos, incluindo aqueles decorrentes 
de concessões e permissões de serviços públicos; 
III. ter prazo de duração determinado e fixado na data de sua constituição; 
IV. ter suas atividades restritas àquelas previstas no objeto social definido na data de sua 
constituição 
Embora seja considerado Investidor Profissional, o Fundo de Previdência deverá respeitar os 
critérios aplicados aos Fundos de Varejo caso exista taxa de performance (COBRANÇA SEMESTRAL / 
LINHA DE ÁGUA E MÍN 100% BENCHMARK). Podem ainda realizar investimentos estruturados, 
investimentos no exterior, investimentos em imóveis e financiar seus participantes. 
 
 Rentabilidade das EFPC: 
Taxa Selic, a taxa DI-Cetip, o IMA e seus sub-índices . Os índices de referência admitidos para 
as carteiras de renda fixa são a taxa Selic, a taxa DI-Cetip, o IMA (Índice de Mercado Anbima) e seus 
sub-índices ou outros índices aprovados por decisão conjunta da Secretaria de Previdência 
Complementar do Ministério da Previdência Social e da CVM. 
 
Taxa Performance das EFPC 
A taxa de performance, está condicionada a que o pagamento da referida taxa atenda às 
seguintes condições: 
I - rentabilidade do investimento superior a valorização de, no mínimo, cem por cento do índice de 
referência; 
II - montante final do investimento superior ao capital inicial da aplicação ou ao valor do investimento 
na data do último pagamento; 
III - periodicidade, no mínimo, semestral; 
IV - forma exclusivamente em espécie; e 
V - conformidade com as demais regras aplicáveis a investidores que não sejam considerados 
qualificados, nos termos da regulamentação da CVM. 
 
Limites de Carteiras das EFPC 
 
 
 
 
 
 
Segmento de Aplicação Limite Mínimo Limite Máximo
Renda Fixa 0% 100%
Renda Variável 0% 70%
Investimentos Estruturados 0% 20%
Investimentos no Exterior 0% 10%
Imóveis 0% 8%
Operações com Participantes 0% 15%
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
18 
 
 
 
 
Itens VEDADOS às EFPC: 
 Aquisição de ações de companhias fechadas (exceto as que integram o Bovespa Mais). 
 Utilização de estratégia de alavancagem em derivativos. 
 Efetuar operações Day trade. 
 Concessão de operações de crédito aos patrocinaores 
 
 
1.2 Códigos ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas 
1.2.1 Atribuições da ANBIMA: Condução dos Processos de Regulação e 
Melhores Práticas das Instituições e dos Mercados. 
 
A ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais é a 
representante das instituições que atuam nos mercados financeiro e de capitais. A Associação 
representa mais de 340 instituições, dentre bancos comerciais, múltiplos e de investimento, asset 
managements, corretoras, distribuidoras de valores mobiliários e consultores de investimento. 
Atuando como agente regulador privado, a ANBIMA criou e supervisiona o cumprimento das regras 
de sete Códigos de Regulação e Melhores Práticas, atuando conjunta e construtivamente com as 
instituições públicas brasileiras para regular as atividades das entidades que atuam nos mercados 
financeiro e de capitais 
 
Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários 
Estabelece as melhores práticas a serem adotadas pelo mercado (coordenadores de 
ofertas), quando de uma oferta pública de valores mobiliários. Os principais documentos a serem 
analisados são os prospectos da oferta; anúncios legais e publicidade; e carta de conforto (auditoria 
independente). 
 
Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento 
Sua função é estabelecer parâmetros pelos quais as atividades das instituições 
participantes abaixo definidas, relacionadas à constituição e funcionamento de fundos de 
investimento, devem se orientar e definir: 
I. A concorrência leal; 
II. A padronização de seus procedimentos; 
III. A maior qualidade e disponibilidade de informações sobre fundos de investimento, 
especialmente por meio do envio de dados pelas instituições participantes à ANBIMA; e 
IV. A elevação dos padrões fiduciários e a promoção das melhores práticas do mercado. 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
19 
 
 
 
 
Programa de Certificação Continuada 
Determina os princípios e regras que devem ser observados pelas instituições participantes 
e pelos profissionais que atuam no mercado financeiro, no que diz respeito a sua conduta no 
desempenho das atividades. 
 
Distribuiçãode Produtos de Investimento no Varejo 
As instituições participantes seguirão os parâmetros relativos à atividade de 
Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo - oferta de Produtos de Investimento, 
de forma individual ou coletiva, resultando ou não em aplicação de recursos. Deverão estar 
habilitadas para distribuir Produtos de Investimento, nos termos da regulamentação em 
vigor. 
 
1.3 Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro ou Ocultação de Bens, 
Direitos e Valores. 
Dos crimes precedentes 
(Lei 9613/98) - antiga 
 Tráfico de drogas 
 Terrorismo e seu financiamento 
 Contrabando e tráfico de armas 
 Corrupção 
 Seqüestro 
 Crime contra o sistema financeiro 
 Praticado por organização criminosa 
(quadrilha) 
(Lei 12683/12) - nova 
“Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação 
ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de INFRAÇÃO 
PENAL.” 
***Prestem atenção. Dentre os crimes acima (lei 9613), furto ou assalto (apenas 1 
delinqüente) não estava qualificado como crime precedente. Se a prova estiver atualizada, a nova 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
20 
 
 
 
 
lei que rege a lavagem é a 12.683/12 deste ano, onde qualquer crime que gere infração penal poderá 
ser considerado como precedente de lavagem de dinheiro. 
 
Pena (leis 9613/98 e 12683/12) 
Pena de 3 a 10 anos E multa. (***cuidado, na prova colocam OU, e se marcar como correta 
você poderá perder a questão). 
Obs: Nova lei (A pena será aumentada de um a dois terços, se os crimes definidos nesta Lei 
forem cometidos de forma reiterada ou por intermédio de ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.) 
 
Princípio da Boa Fé e Transparência no inquérito de Lavagem 
“§ 5o A pena poderá ser reduzida de um a dois terços e ser cumprida em regime aberto ou 
semiaberto, facultando-se ao juiz deixar de aplicá-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena 
restritiva de direitos, se o AUTOR, COAUTOR OU PARTÍCIPE (funcionários das instituições 
financeiras e agentes certificados pela Anbima) colaborar espontaneamente com as autoridades, 
prestando esclarecimentos que conduzam à apuração das infrações penais, à identificação dos 
autores, coautores e partícipes, ou à localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.” 
Sonegação Fiscal 
Conforme a lei 9613/98, NÃO se caracteriza como crime precedente. Cuidado! 
 
Responsabilidade pelo processo de Lavagem 
Todos os envolvidos. Os agentes certificados e as instituições financeiras também. Cuidado 
com algumas questões “sem ônus para as IF’s”. Isto é falso. 
Fases (Ciclo da Lavagem) 
1º. Colocação – inserir dinheiro do crime / infração penal no sistema financeiro, compra de 
bens negociáveis (apartamentos, jóias, ouro, VALORES MOBILIÁRIOS, abertura de 
conta com depósito de valores oriundos “dinheiro sujo”) 
2º. Ocultação – efetuar movimentações para numerosas contas que em sua soma total 
gerem significativas quantias. A ocultação serve para distorcer o rastreamento. 
Diversos valores transacionados abaixo do limite estabelecido (atualmente R$ 
10.000,00) que em sua habitualidade e soma total configurem uma burla deste mesmo 
limite. 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
21 
 
 
 
 
3º. Integração – a última fase onde se consegue “esquentar o dinheiro”, pois após a 
ocultação estes valores que retornam podem ser utilizados para declaração de IR 
parecendo dinheiro “limpo”. 
 
Indícios 
• Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio/atividade do cliente; 
• Resistência em facilitar informações; 
• Numerosos depósitos em pequeno valor a um mesmo cliente; 
• Câmbio sem causa plausível; 
• Praças de fronteiras. 
 
Prevenção e controle Anti-Lavagem 
Princípio KYC – Conheça seu Cliente (Distribuidores de Investimentos e Agentes 
Certificados): 
Cada instituição é responsável dentro de um sistema próprio de controle anti-lavagem. 
Operações suspeitas acima do limite estabelecido deverão ser reportadas ao SISCOAF / SISBACEN 
(órgãos competentes). 
 O Cadastro dos clientes sempre deverá estar atualizado. Este mesmo cadastro e as 
transações dos clientes deverão estar armazenadas até 5 ANOS após o encerramento da 
conta e/ou última movimentação ocorrida. 
 Deverão comunicar ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras – órgão 
subordinado também ao Ministério da Fazenda) as suspeitas, ABSTENDO-SE DE DAR 
CIÊNCIA DE TAL ATO A QUALQUER PESSOA, inclusive àquela à qual se refira a informação, 
no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realização. Ou seja CUIDADO!! NUNCA 
DEVEREMOS INFORMAR O CLIENTE QUE ELE ESTÁ SENDO ALVO DE INVESTIGAÇÃO! 
 
IF’S que não observarem as regras: 
“...II - multa pecuniária variável não superior: 
a) ao dobro do valor da operação; 
b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da 
operação; ou 
c) ao valor de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
22 
 
 
 
 
IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou 
funcionamento. 
§ 2º A multa será aplicada sempre que as pessoas referidas no art. 9o, por culpa ou dolo: 
II - não cumprirem o disposto nos incisos I a IV do art. 10; 
III - deixarem de atender, no prazo estabelecido, a requisição formulada nos termos do 
inciso V do art. 1;... 
 
Valores da Comunicação Anti–Lavagem 
a) Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e não suspeitas deverão ficar registradas 
internamente na instituição financeira. 
b) Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e suspeitas deverão ficar registradas 
internamente, assim como enviadas ao conhecimento do SISCOAF / SISBACEN 
c) Transações acima de R$ 100.000,00 (inclusive) independentemente de aparente 
idoneidade ou suspeita, deverão ser comunicadas ao SISCOAF/SISBACEN 
 
1.4 Normas e Padrões Éticos 
1.4.1 Controles Internos 
O Conselho Monetário Nacional estabeleceu que as instituições financeiras e demais 
autorizadas a funcionar pelo BACEN devem possuir sistemas internos de controle e compliance 
para as atividades desenvolvidas, a fim de mantê-las em conformidade com os procedimentos pré-
definidos e normas legais aplicáveis. 
 
Estes controles internos são definidos pela Diretoria das Instituições Financeiras, e devem 
compreender: 
I. Definição das responsabilidades dentro da instituição; 
II. Segregação das atividades a fim de evitar o conflito de interesses na organização; 
III. Existência de adequados canais de comunicação que assegurem o acesso confiável 
às informações; 
IV. Monitoramento e medidas necessárias e cabíveis em desvios. 
Os relatórios devem estar disponíveis ao Banco Central do Brasil por um período de 5 anos. 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
23 
 
 
 
 
Segregação de Atividades (Chinese Wall) - uma das medidas utilizadas pelas Instituições a fim de 
ser evitado o conflito de interesses é a separação das atividades das organizações em 
departamentos ou diretorias diferentes, ou até mesmo a separação das áreas em empresas 
distintas. Esta prática se denomina “muralha da China”. As resoluções que determinam estaseparação são (2451, 2486 e 2616). 
 
Política de Segurança da Informação - os colaboradores das Instituições Financeiras não 
devem expor nenhuma informação da Empresa ou de seus Clientes sem o seu prévio 
consentimento, salvo sob determinação da justiça, inclusive, mas não limitado a, defender-se 
contra acusações de má prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Agente 
Certificado e o cliente. Este principio vai ao encontro da Lei Complementar nº105/01 que trata do 
Sigilo Bancário. 
Das atividades de Política de Informação: 
 Procedimentos que garantam a segurança física dos dados; 
 Procedimentos que garantam a correta classificação das informações (Confidenciais, 
Uso Interno, Pública); 
 Controles e níveis de acesso a fim de manter a segurança, integridade e 
confidencialidade das informações. 
 
1.4.2 Utilização indevida de informações privilegiadas e ética no 
mercado financeiro 
Informações Privilegiadas - também conhecida como “insider information” a informação 
privilegiada tende a gerar benefícios somente aquele que a utiliza. Porém, esta informação utilizada 
em benefício próprio ou para benefício de terceiros representa prejuízo de outra parte. Diante 
disto, como boa conduta ética se recomenda: 
 Manter as informações em nível de confidencialidade até que possam ser levadas a 
domínio público. 
 Informações Relevantes sejam divulgadas como tal. 
 Não utilizá-las em benefício próprio ou de terceiros. 
 
Insider Trading - vedada pela CVM a prática do “insider trading” na qual o investidor se 
posiciona de acordo com informações privilegiadas a fim de obter ganhos em benefício próprio ou 
de terceiros. Por exemplo, se o alto executivo de uma companhia XYZ sabe que ela está prestes a 
ser adquirida por sua concorrente. Isto é um fato que irá elevar os preços da XYZ, pelo aumento da 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
24 
 
 
 
 
procura e alta dos papéis. Este executivo vende ou revela esta informação a um grupo de amigos, 
recomendando a compra destes papéis. 
Front Running - prática relacionada também a informações de cunho confidenciais, na qual 
são utilizadas em benefício próprio ou de terceiros. Por exemplo, um operador recebe uma ordem 
de compra de volume expressivo, que gera alta de preços deste ativo, porém se antecipa e adquire 
estes ativos antes de sua solicitação. Irá se beneficiar pela alta de preços. Esta prática também é 
vedada conforme as normas da CVM. 
 Confidencialidade - o Agente Certificado não deve expor nenhuma informação do cliente 
sem o seu prévio consentimento, salvo sob determinação da justiça, inclusive, mas não limitado a, 
defender-se contra acusações de má prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre 
o Agente Certificado e o cliente. Este principio vai ao encontro da Lei Complementar nº105/01 que 
trata do Sigilo Bancário. 
Conflito de Interesses – o profissional de finanças deve ser objetivo na prestação de 
serviços profissionais aos clientes., tendo como foco a necessidade do cliente. Na oferta diária e 
recomendações de carteiras e produtos de investimentos é exigido do profissional que este seja 
imparcial. Trata-se de uma qualidade essencial a qualquer profissional. Isoladamente ao serviço 
prestado ou da competência aplicada em seu trabalho, deve-se agir de acordo com o interesse do 
cliente. O profissional não deve: 
 Tolerar o conflito de interesses nas negociações; 
 Ofertar produtos que não atendam a vontade do cliente. 
 Evitar possuir atividades paralelas 
 Realizar suas operações financeiras de forma aberta 
 
1.4.3 Código de Varejo 
As instituições participantes seguirão os parâmetros relativos à atividade de Distribuição de 
Produtos de Investimento no Varejo - oferta de Produtos de Investimento, de forma individual ou 
coletiva, resultando ou não em aplicação de recursos. Deverão estar habilitadas para distribuir 
Produtos de Investimento, nos termos da regulamentação em vigor. Os Produtos de Investimento 
de mesma natureza podem ser comparados, desde que sejam informadas simultaneamente as 
datas, os períodos, a fonte das informações utilizadas, os critérios de comparação adotados e 
demais informações consideradas relevantes para adequada avaliação pelo Investidor dos dados 
comparativos divulgados. O objeto do código de varejo se refere a: 
I. Cliente (“Investidor ou Investidores”): pessoas físicas, não atendidas, exclusivamente, pelo 
segmento de Private Banking de Instituição aderente ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
25 
 
 
 
 
Práticas para a Atividade de Private Banking, e pessoas jurídicas atendidas pelo segmento Varejo, 
conforme definição de cada instituição, exceto pessoa jurídica de direito pú- blico; 
II. Produtos de Investimento: todos os valores mobiliários e ativos financeiros regulados pela 
Comissão de Valores Mobiliários e/ou pelo Banco Central do Brasil, respectivamente. Não são 
considerados Produtos de investimentos, para fins deste Código, a Caderneta de Poupança e os Fundos 
de Investimento de Previdência Complementar Aberta e Fechada; 
 
A IF participante deve prestar informações adequadas com padrões mínimos de 
informações aos Investidores, e adotar procedimentos formais que possibilitem verificar a 
adequação dos Produtos de Investimento ao perfil do Investidor (API), e ainda: 
I. manter os mais elevados padrões éticos e das práticas equitativas no mercado, e estimular o 
adequado funcionamento da atividade de Distribuição de Produtos de Investimento no Varejo; 
II. manter transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal 
utilizado e as características do produto; 
III. promover a qualificação das instituições e de seus profissionais envolvidos na atividade; e 
IV. comprometer-se com a qualidade da atuação na distribuição de produtos e serviços; 
V. Adotar práticas que promovam a transparência na relação com o Investidor; 
VI. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de sua atividade, o 
cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus próprios 
negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas; 
VII. Efetuar prévia e criteriosa análise quando contratar serviços de terceiros; e 
VIII. Evitar práticas que possam vir a prejudicar o mercado de Distribuição de Produtos de 
Investimento no Varejo. 
 
Importante: É vedada a divulgação de comparativo entre Produtos de Investimento de 
diferentes instituições, diferentes naturezas e/ou categoria diversa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo 2 – Princípios 
Básicos de Economia e 
Finanças (até 15%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
27 
 
 
 
 
2.1 Conceitos Básicos de Economia 
 
2.1.1 Principais Indicadores Econômicos 
 
BENCHMARKS: ÍNDICES E TAXAS 
Palavra ÍNDICE na prova: indicará INFLAÇÃO (variação percentual do preço de produtos e 
serviços, em um período de tempo, que influencia o nosso poder aquisitivo de compra).Palavra TAXA na prova: indicará JUROS (variação percentual do custo do dinheiro de quem 
está emprestando) 
Lembre-se! Quanto maiores os JUROS, mais caras as parcelas, menos consumo, reduzindo 
a INFLAÇÃO. 
 
Taxa SELIC Meta 
A taxa de juros SELIC Meta fixada na reunião do Copom regula todas as outras taxas do 
Brasil. Expressas de forma anual (252 dias úteis). 
Regime de Metas da Economia: 
1º CMN – IPCA (anual) 
2º COPOM - Taxa Selic Meta (45 dias) 
 
Taxa SELIC Over (diária) 
Formada no financiamento interbancário para operações compromissadas de um dia, ou 
overnight, com garantia de TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS, listados e negociados no SELIC (COISA 
DO GOVERNO>TPF). 
Expressa de forma anual em dias úteis – 252 dias. 
 
Taxa DI CETIP - CDI 
Os Certificados de Depósito Interbancário são Títulos Privados de emitidos pelos Bancos, 
nas operações de final de dia. 
 Empréstimos entre Bancos (prazo de 1 dia apenas), com objetivo de cobrir o caixa negativo 
que o banco possa vir a apresentar. 
 Taxa Média Mensal das transações envolvendo o CDI. 
 Expressa de forma anual em dias úteis – 252 dias. 
 Chama-se CETIP, pois o CDI é Título Privado 
 Utilizada também como parâmetro para analisar a rentabilidade de fundos, como os DI, por 
exemplo. 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXAS REFERENCIAL e BÁSICA FINANCEIRA – TR e TBF 
 CALCULADAS pelo BACEN 
 TR – Taxa com redutor sobre a TBF. 
 Índice da Poupança, FGTS, Capitalização. 
 TBF (taxa básica financeira – média da taxa CDB’s de 30 IF’s maiores e selecionadas pelo 
BACEN). 
 
 
IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) 
Índice oficial da inflação no Brasil. Calculado de forma SETORIAL pelo IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística). A colheita dos dados para o cálculo se desenvolve em nove 
capitais. É o índice estabelecido como parâmetro para meta de inflação definida pelo CMN desde 
1999. 
 
IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado) 
Índice Geral de Preços - Inflação do Aluguel 
IGP-M/FGV é composto pelos índices: 
 60% do Índice de Preços por Atacado (IPA) – MAIS AFETA O IGPM 
 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC) 
 10% Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
29 
 
 
 
 
PIB 
Representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país em determinado 
período. O PIB Anual Brasileiro leva em consideração somente bens e serviços finais (agregados). 
Por exemplo, quando somamos no PIB um leite longa vida, a etapa de ordenha animal 
(intermediário e custos) já está embutida no preço final. 
INDEPENDE DA NACIONALIDADE DOS AGENTES – Ex. Produção da Bosch e Volkswagen no 
Brasil é somada no PIB!! 
 
 
 
Consumo: totalidade dos bens e serviços adquiridos no consumo das famílias, entre bens 
duráveis, bens não-duráveis e serviços. 
Investimento: totalidade adquirida pelas empresas de bens de capital e de ativos 
financeiros que geram recursos. 
Gastos Governamentais: despesas do Estado (consumo público). 
(X) Exportações: total dos produtos e serviços nacionais consumidos por outros países 
(M) Importações: total dos produtos e serviços estrangeiros consumidos no país. 
 
 
PTAX - Taxa de Câmbio 
PTAX (Reais/Dólar). Divulgada pelo BACEN e calculada pela média das negociações 
praticadas durante o dia, com liquidação das operações em até (D+2). As operações de câmbio 
devem manter registros atualizados no SISBACEN pelas instituições financeiras. A taxa de câmbio 
é determinada pelo mercado através do equilíbrio entre a demanda e a oferta da moeda 
estrangeira. 
***POLÍTICA ATUAL – CÂMBIO FLUTUANTE LIVRE ou FLUTUAÇÃO SUJA *** 
 
Política Fiscal 
Política Fiscal é a forma como o governo efetua seu fluxo de caixa através de diversas 
medidas que suprem as despesas públicas. A política fiscal determina qual ajuste será feito entre 
PIB = CIGEI 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
30 
 
 
 
 
suas receitas com impostos arrecadados e as despesas e gastos do setor público. *POLÍTICA FISCAL 
EXPANSIVA X RESTRITIVA* 
 
Política Expansiva - Gera déficit primário, ou seja, quando os gastos superam as receitas. 
Essa política é adotada quando há uma diminuição de demanda em geral. 
 Redução de impostos e da arrecadação pública. 
 Elevação das despesas do governo com injeção de liquidez. 
 Apoio às exportações (redução da carga tributária). 
 
Política Restritiva - Política utilizada nos casos em que o consumo e a demanda estiverem 
superando capacidade produtiva da economia, podendo gerar um indesejado efeito inflacionário. 
Gera superávit primário, quando o governo arrecada mais do que gasta. As providências tomadas 
neste caso seriam: 
 Corte de gastos do governo; 
 Aumento da tributação sobre os bens de consumo. 
 Incentivo às importações, reduzindo barreiras e tarifação. 
 
Política Cambial 
Política federal que orienta o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio. 
 O Brasil adota um regime de Política Cambial Flutuante SUJA sem Banda Cambial. 
 Em um regime de taxas perfeitamente flutuantes o Bacen não intervém no mercado, 
permanecendo inalterado as reservas internacionais. 
 Em regimes de câmbio fixo, as reservas internacionais correm risco cambial. 
 
 
Cupom Cambial 
 
 
 
 
 
 
 
Utilizado pelo governo para proteger por meio de hedge em operações que estejam 
atreladas à variação do Dólar. 
 
1 + Variação da Taxa de Juros (SELIC ou DI) 
1 + Variação da PTAX (Câmbio) 
Cupom Cambial = 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
31 
 
 
 
 
Balanço de Pagamentos e Contas Externas 
São as negociações que ocorrem entre o Brasil e os outros Países. Toda a contabilização 
destas Contas e Transações Externas é realizada em moeda norte-americana. Duas grandes contas 
formam o Balanço de Pagamentos. 
 
 
 
 
 
Transações Correntes ou Conta Corrente 
Balança comercial: Disponibiliza a diferença entre os registros das exportações e das 
importações de bens entre o Brasil. Superávit (Exportação supera Importação). Déficit (Importação 
supera Exportação) 
Conta de Serviços: Os itens mais representativos neste cálculo são as despesas relacionadas 
com o pagamento dos títulos da dívida externa, remessas externas de proventos de capital 
estrangeiro (lucros de multinacionais). 
Transferências Unilaterais: contabilizado pela diferença entre recebimentos e remessas 
relacionadas com a manutenção de residentes estrangeiros, tais como doações e salários. 
 
Conta de Capitais 
Contabilização da diferença entre a entrada de capitais estrangeiros e a saída de capitais 
nacionais, relacionados à aquisição de bens e direitos no Brasil ou no Exterior respectivamente. 
 
Reservas Internacionais 
As reservas internacionais, que ficam mantidas junto ao FMI, são formadas após sucessivos 
superávits na Balança de Pagamentos. Caso o País apresente saldo negativo na Balança, recorrerá 
a suas Reservas para fechar a conta. Quanto mais expressivas forem as Reservas mantidas, melhorserá o controle de um País em épocas de recessão. 
 
2.2 Fundamentos de Finanças 
 
*Ver apostila: MATEMÁTICA FINANCEIRA 
 
Balança de 
Pagamentos
Conta Corrente
Balança Comercial
Contas de Serviços
Transferências Unilaterais
Contas de 
Capitais+=
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo 3 - Instrumentos de 
Renda Fixa, Renda Variável 
e Derivativos (até 25%) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
33 
 
 
 
 
3.1 Renda Fixa 
 
3.1.1 Política Monetária e Formação de Taxas de Juros 
 
Metas de Inflação 
A meta para a inflação é determinada de acordo com o IPCA. Responsável por este cálculo 
é o IBGE. A opção de um Índice que reflete a variação de preços ao consumidor é habitual na maioria 
dos demais regimes de metas em outros países. Este regime de metas demonstra melhor 
correspondência para calcular o poder aquisitivo frente o aumento da renda da população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Meta alcançada – IPCA dentro do viés* 
Em caso de descumprimento deste viés, o Presidente do BACEN deverá relatar o ocorrido 
por meio de carta aberta ao CMN - Conselho Monetário Nacional dando explicativas das causas 
deste descumprimento. Pronunciando quais serão as medidas tomadas para devida correção e o 
tempo de seu efeito, a fim de retornar à meta estabelecida. 
 
COPOM – Comitê de Política Monetária 
 Executa as diretrizes da Política Monetária. 
 Define a taxa de juros básica (TAXA SELIC META) da economia. 
 A cada 45 dias têm reunião. 
 Cumpre a meta da inflação do CMN. (Quanto maiores os JUROS, mais caras as parcelas, menos 
consumo, reduzindo a INFLAÇÃO.) 
 
 
Política Monetária Básica: 
 
Conselho Monetário Nacional (CoMandaN) 
define a Meta da Inflação (IPCA). 
 
COPOM (cumprem a inflação) e definem a 
Taxa Selic Meta (“Coisa do Governo”). 
 
IPCA é a referência utilizada 
(Inflação Oficial). 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
34 
 
 
 
 
Instrumentos utilizados na Política Monetária 
Depósito Compulsório - Valor recolhido diretamente ao BACEN sobre os depósitos a vista, 
à prazo ou poupanças das Instituições Financeiras, de acordo com percentual definido pelo CMN. 
 
Open Market - O Open Market (mercado aberto) é a forma que o BACEN utiliza para atuar 
diretamente na liquidez do sistema econômico brasileiro. O open market é o mercado secundário 
dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. No mercado primário (geração de caixa para o 
governo), o Tesouro Nacional realiza leilões toda quarta. O BACEN tem duas alternativas no 
mercado secundário: 
 Comprar estes Títulos Públicos emitindo meios de pagamento em papel-moeda e aumentando 
a liquidez do sistema. (quantidade de $$ no Sistema Financeiro). 
 Vender estes Títulos Públicos aos Agentes Superavitários da Economia, “retirando” o papel-
moeda anteriormente emitido. 
 
Redesconto de Liquidez - Situação na qual o BACEN “empresta dinheiro” a uma Instituição 
Financeira que esta necessitando de liquidez ($). Cobra neste empréstimo a taxa de redesconto 
(geralmente a Selic Meta – limitadora das taxas over). Trata-se de outra medida que influencia a 
liquidez. 
 
Política Monetária x Resultados 
 
Expansionista (Aumento de Liquidez) 
Resultado 
Juros Consumo e Inflação 
Compulsório Diminuição de % recolhido nos Bancos REDUZ ELEVA 
Open Market 
Aquisição de Títulos Públicos c/ Emissão 
de Moeda 
REDUZ ELEVA 
Redesconto 
Aumento de Prazo das operações e/ou 
redução da taxa 
REDUZ ELEVA 
Contracionista (Redução de Liquidez) 
Resultado 
Juros Consumo e Inflação 
Compulsório 
Aumento de % recolhido nos 
Bancos 
ELEVA REDUZ 
Open Market 
Venda de Títulos Públicos (Recolhe 
moeda dos Bancos) 
ELEVA REDUZ 
Redesconto 
Redução de prazo das operações e/ou 
aumento da taxa 
ELEVA REDUZ 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
35 
 
 
 
 
3.1.2 Caderneta de Poupança 
 
É a modalidade de investimento mais difundida entre as pessoas. As poupanças mantidas 
por prazo inferior a um mês (aniversário) não recebem rendimento, que se torna a carência de sua 
rentabilidade. Possui a garantia do FGC frente insolvência da instituição, até o valor estipulado. 
Rentabilidade igual para qualquer if: 
 Caso Taxa Selic seja maior que 8,5% ano: (6,17% ano + TR) 
 Caso Taxa Selic esteja igual ou menor que 8,5% ano: (TR + 70% Selic) 
 
FGC – Fundo Garantidor de Créditos 
Entidade sem fins lucrativos. Administrada pelo BACEN é um mecanismo de proteção de 
créditos contra instituições financeiras. Criado pela Resolução 2.211/95 com personalidade jurídica 
de direito privado, estabelecendo-se o sistema de garantia de depósitos no Brasil. 
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS: 
Valor de 
Cobertura 
Até R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ 
O que o 
fundo garante? 
 Depósitos a vista; 
 Depósitos de poupança; 
 Depósitos a prazo (com CDB) ou depósitos sem certificado; 
 Letras de Crédito Imobiliário 
 Demais Produtos da Tesouraria do Banco 
 
3.1.3 Principais características de Títulos Públicos e Privados 
 
Títulos de renda fixa são títulos de crédito, ou de emissão de dívida, os quais circulam no 
mercado financeiro e de capitais, destinados a captar recursos na forma de empréstimos. Os 
emissores destes títulos podem ser: 
 Governo (Títulos Públicos). 
 Instituições Financeiras e Demais Empresas (Títulos Privados). 
 
Formas de Pagamento - títulos geralmente são amortizados no vencimento. Existem Títulos 
que pagam Cupom de Juros (entre períodos determinados subseqüentes) até o vencimento. Título 
Zero Cupom é aquele que paga a remuneração e a amortização somente no vencimento (Ex. LTN). 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
36 
 
 
 
 
Resgate Antecipado – Caso o Título permita, o emissor poderá efetuar antecipadamente o 
pagamento do título, efetuando o resgate antecipado. Títulos Privados, como por exemplo, as 
Debêntures e os CDB’s, poderão possuir cláusulas relativas. 
Opção de Compra – o emissor poderá adquirir seu próprio Título. Difere-se de resgate, pois o Título 
recomprado junto ao credor poderá ser comercializado novamente a outro investidor (mercado 
secundário) pelo próprio emissor. 
Vencimento – Assim como os Fundos Fechados, existem Títulos que não possuem vencimento 
específico. É o caso das Debêntures Perpétuas. 
Convenants – cláusulas e condições acessórias na emissão de um Título que determinam limitações 
ao Emissor na condução de sua gestão financeira. A quebra destas cláusulas propicia os credores a 
tomarem ações preventivas ou corretivas e podem gerar o vencimento antecipado de um Título. 
Cross Default – Torna o Emissor automaticamente inadimplente ou em atraso caso descumpra 
pagamentos em quaisquer outros Títulos por ele emitidos. Também pode gerar Vencimento 
Antecipado de um título. 
 
Diagrama Instrumentos de Renda Fixa 
 
 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbimawww.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
37 
 
 
 
 
 
 
Precificação de Títulos Públicos e Privados e Retorno do Investimento 
Marcação a Mercado 
Diariamente os títulos são negociados em mercado secundário e sofrem processo chamado 
de marcação a mercado (MaM). Neste caso a precificação é feita de acordo com a taxa exigida 
pelos compradores (mercado). Este processo encontra o PU (Preço Unitário) de determinado 
título. Muitas vezes nos 
confundimos, achando que os 
Títulos Pré-Fixados não possuem 
variações de preços devido a sua 
nomenclatura. 
Título Pré-fixado se 
comercializa com ágio ou deságio no 
mercado financeiro e deve ter seu 
valor calculado diariamente. 
 
 
 
TÍTULOS DE RENDA FIXA - CARACTERÍSTICAS GERAIS: 
 TÍTULO – INSTRUMENTO (CONTRATO) QUE FORMALIZA A CAPTAÇÃO $$ DE RECURSOS. 
 EMISSOR – FICA COM O DINHEIRO E IRÁ PAGAR PELO TÍTULO – (DEVEDOR - AGENTE DEFICITÁRIO). 
 TITULAR – FICA COM O TÍTULO E IRÁ RECEBER O DINHEIRO – (CREDOR/INVESTIDOR - AGENTE SUPERAVITÁRIO). 
 DATA DE EMISSÃO – DATA DE INÍCIO DO TÍTULO E DOS CÁLCULOS DA REMUNERAÇÃO. 
 DATA DE VENCIMENTO – DATA EM QUE O TÍTULO SERÁ INTEGRALMENTE RESGATADO (AMORTIZADO). 
 PRAZO (DURATION) – PERÍODO ENTRE A EMISSÃO E O VENCIMENTO DO TÍTULO. 
 VALOR DE EMISSÃO – PREÇO PAGO PELO CREDOR (INVESTIDOR NO MERCADO PRIMÁRIO) 
 VALOR NOMINAL OU VALOR DE FACE – VALOR FUTURO DO TÍTULO NO RESGATE (VENCIMENTO). 
 PU (PREÇO UNITÁRIO) – VALOR PRESENTE DO TÍTULO, DESCONTANDO A REMUNERAÇÃO DO VALOR NOMINAL. 
 FORMA DE REMUNERAÇÃO – PRÉ (VALOR DE FACE DETERMINADO) OU PÓS (VALOR DE FACE INDETERMINADO). 
 FORMA DE PAGAMENTO – AMORTIZAÇÃO E JUROS DURANTE O PRAZO OU SOMENTE NO VENCIMENTO. 
 MERCADO PRIMÁRIO – ONDE HÁ A PRIMEIRA TRANSAÇÃO (O TÍTULO VIRA RECURSOS PARA O EMISSOR). 
 MERCADO SECUNDÁRIO – ONDE OS DIFERENTES INVESTIDORES PODEM NEGOCIAR UM TÍTULO, ANTES DO 
 VENCIMENTO, GERANDO LIQUIDEZ DESTES TÍTULOS NO MERCADO FINANCEIRO. 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
38 
 
 
 
 
“A VARIAÇÃO DA TAXA DE JUROS DO MERCADO ATUA DE FORMA INVERSAMENTE 
PROPORCIONAL AO PU DE UM TÍTULO PRÉ-FIXADO”. 
 
Marcação pela Curva De Juros 
Anteriormente, alguns Fundos de Investimento adotavam o cálculo da marcação pela curva 
de juros, que significa precificar o Título descontando o juro inicial embutido na emissão (mercado 
primário) ao prazo restante (duration) até o vencimento. Ocorre que este tipo de precificação não 
condiz com a realidade, pois quem põe preço é quem paga (mercado secundário). Hoje esta prática 
é proibida pela CVM. 
 
PU de LTN’s: PU = Valor Nominal / (1+i)n/252, onde: 
 PU: valor da LTN a mercado 
 Valor Nominal: Valor de Resgate 
 i: taxa de mercado anual (base 252 d. Úteis) 
 n: número de dias úteis 
 
Exemplo: Em 25-03-15 a LTN 010117 estava a 449 dias úteis do vencimento (01/01/17) e com 
13,00% de taxa de juros ao ano. Calcule o PU: 
Botões Utilizados Tela HP Processo Interno HP 
( / ) 
0,0000 Limpar o registro 
(13 / /) 
13,0000 Registrar a taxa 
(1000 / ) 
1000,0000 Registrar o valor do resgate 
(449 / / 252 / / ) 
1,7817 Registrar o prazo em anos 
 
-804,13 Calcula o PU 
 
PU de LFT’s: O preço unitário deste ativo será o um produto entre a COTAÇÃO do ativo 
com ágio ou deságio, e o do VNA mediante as seguintes fórmula: 
 PU = Cotação/100 x (VNA) 
 Cotação = [100 / 1 + i (deságio) ou - i (ágio)n] 
O cálculo do PU de LFT leva em conta 2 fatores: 
 VNA: É o cálculo do valor nominal atualizado do investimento. O VNA varia diariamente de 
acordo com tabela http://www.bcb.gov.br/?SELICLFTLBC com base de R$ 1.000,00 iniciado em 
01/07/2000 (trata-se do correção diária da Selic Over de forma fatorial) 
 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
39 
 
 
 
 
 Cotação (ao par, ágio ou deságio): Deságio (aumenta a taxa de desconto) gerando um 
percentual menor relativo (PU menor). Ruim para o investidor e Bom para o mercado. Ágio 
(reduz a taxa de desconto) gerando um percentual maior relativo e aumenta o preço unitário. 
Bom para o investidor que está vendendo título. Ágio (ganho ou especulação do Investidor) e 
Deságio (ganho ou especulação do mercado). Ao par a cotação sempre se mantém em 100% e 
não interfere no PU. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: Em 12/01/2010 a LFT foi adquirida por R$ 4.112.41 e estava a 787 dias úteis do vencimento 
(13/02/2013) quando foi resgatada por 5.514,90. Calcule o ganho anual: 
TIR = (Valor Nominal Atualizado / PU)1/n - 1 
 PU (Preço Unitário) = 4.112,41 
 i = ? 
 Valor Resgate (VNA) = R$ 5.514,90 
 Prazo (n) = 787 dias (pediu em anos, cuidado!) = 787/252 (n. dias úteis ao ano) 
 
Na HP 12c modo financeiro: 
Botões Utilizados Tela HP Processo Interno HP 
( / ) 
0,00 Limpar o registro 
(4.112,41 / / ) 
-4.112,41 Registrar o Capital Investido 
(5.514,90 / ) 
5.514,90 Registrar o valor do resgate 
(787 / / 252 / / ) 
3,12 Registrar o prazo em anos 
 
9,85 Calcula os juros 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
40 
 
 
 
 
Suponha agora que o investidor tenha decidido vender o título antecipadamente, ou seja, antes de 
sua data de vencimento, 583 dias após a aquisicão, em 24/04/2012. No caso da venda antecipada, o 
Tesouro Nacional recompra todos os títulos emitidos, todos os dias, pelo mesmo valor que ele é 
negociado no mercado secundário no momento. Sabe-se também que houve ágio de 0,01% nesta 
recompra. 
Dado VNA fornecido pelo governo, de 24/04/2012 era de R$ 5.115,27; vamos calcular o PU: 
 PU = Cotação/100 x (VNA) 
 
HP 12c: 
1º) Calcular a cotação do dia: 
Cotação = [100 / 1 + i (ágio ou deságio)n] Ágio de 0.01% deduz a taxa: 
 
100 / (1 - 0.01%)583/252 
 
Limpe Calculadora: ( / ) e deixe com 4 casas ( / 4) 
Pressione (100 / / 1 / / 0 / / 01 / / / 583 / / 252 / / / ) 
 
VISOR: 100,0231 (Cotação da LFT) 
2º) Calcular o PU: 
PU = Cotação/100 x (VNA) com VNA: R$ 5.115,27 
 
Pressione ( / 100 / / 5115,27 / ) 
 
VISOR: 5.116,4536 (PU da LFT) 
 
 
A LFT adquirida por R$ R$ 4.112.41 agora a 583 dias após em 24/04/2012 foi vendida por PU de R$ 
5.116,45. Qual foi a rentabilidade adquirida no período? 
Botões Utilizados Tela HP Processo Interno HP 
( / ) 
0,0000 Limpar o registro 
(4112,41 / / ) 
-4.112,4100 Registrar o Capital Investido 
(5116,45 / ) 
5.116,4500 Registrar o valor do resgate 
(583 / / 252 / / ) 
2,3135 Registrar o prazo em anos 
 
9,9027 Calcula os juros 
 
 
Curso Preparatório 
Certificação CEA Anbima 
 
 
 
 
www.cebesa.com.br duvidas@cebesa.com.br 
41 
 
 
 
 
Note que, mesmo no caso de venda antecipada, a rentabilidade obtida seria muito próxima 
à variação registrada pela taxa SELIC entre a data de compra e a de venda, 9,85%. Isso ocorre porque 
o indexador deste título é uma taxa diária e os ajustes em seu preço de mercado ocorrem 
rapidamente, o que implica baixa volatilidade em seu preço. Como resultado o ágio do período na 
venda antecipada elevou o PU beneficiando a venda (investidor). 
Preço de Mercado: Ágio e Deságio e Retorno do Investimento 
Cotações de títulos pré-fixados não apresentam Ágio (pois sempre são negociados abaixo 
do Valor Nominal). O Deságio do Tesouro Selic é uma taxa acrescida à variação da SELIC

Outros materiais