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Revisão TSP NP2

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Revisão TSP NP2
Psicologia Humanista
também chamada de terceira força, ganhou amplitude nas décadas de 1960 e 1970. 
Os fatores sócio históricos que fortaleceram a Psicologia Humanista: As guerras mundiais geraram uma tensão constante: econômica, social, política que aprofundou a procura do ser humano sobre o sentido de sua existência. A Psicologia Humanista refletia a insatisfação e o desgosto veiculado pelos jovens na década de 1960 contra os aspectos mecanicistas e materialistas da cultura ocidental contemporânea. Nas décadas de 1960-1970 muitos grupos de orientação e crescimento pessoal surgiram. Estes grupos influenciaram a Psicologia Humanista com ideias de autoconhecimento, elevação dos níveis de consciência, melhoria das relações interpessoais, e liberação da criatividade
O movimento humanista teve início no ambiente acadêmico norte-americano. Os líderes do movimento humanista levantaram suas vozes contra a imagem de homem e de método científico defendidas pelo Behaviorismo e contra a imagem de homem e de método terapêutico da Psicanálise.
Os humanistas acreditam que a Psicologia deveria se voltar para o estudo das qualidades e características positivas do Homem, como a alegria, o altruísmo, a fruição estética, a satisfação ou o êxtase. Enfim, psicólogos deveriam estudar o homem sadio, não a psicopatologia. 
Os humanistas propõem que em última análise o sentido da experiência humana deve ser o verdadeiro objeto de estudo da Psicologia.
Os pontos essenciais do movimento humanista são: uma ênfase na experiência consciente, uma crença na integralidade da natureza e da conduta do ser humano, a concentração no livre-arbítrio, na espontaneidade e no poder de criação do indivíduo, e o estudo de tudo o que tenha relevância para a condição humana. 
O Movimento humanista defende a visão holística do organismo humano. Enfatizando a ideia de que o organismo é um todo unificado, afetado em sua totalidade pelo o que quer que aconteça em qualquer uma de suas partes. 
Psicologia Humanista
Maslow desenvolveu uma teoria da personalidade centrada nas potencialidades humanas: Cada pessoa traz em si uma tendência inata para tomar-se autorrealizadora. Para tomar-se autorrealizadora a pessoa precisa satisfazer as necessidades por ordem de preponderância: das inferiores às superiores. As necessidades, na ordem em que têm de ser atendidas, são: (1) as necessidades fisiológicas de comida, água, ar, sono e sexo; (2) as necessidades de garantia: segurança, estabilidade, ordem, proteção e libertação do medo e da ansiedade; (3) as necessidades de pertinência e de amor; (4) as necessidades de estima dos outros e de si mesmo; e (5) a necessidade de autorrealização. As pessoas que conseguiram se auto realizar, possuem entre suas características a empatia com toda a humanidade e afeição por ela; resistência ao conformismo; estrutura de caráter democrática; atitude de criatividade; e um alto grau de interesse social
Psicologia Humanista
Carl Rogers desenvolveu uma teoria da personalidade, denominada Psicoterapia Centrada no Cliente: Rogers propôs que cada pessoa possui uma tendência inata para atualizar as capacidades e potenciais do eu. Ao contrário de Maslow, no entanto, as visões de Rogers não foram formuladas a partir do estudo de pessoas saudáveis, sim do tratamento de indivíduos emocionalmente perturbados. Rogers teorizou que a autorrealização (o funcionamento pleno) acontece quando a pessoa está aberta a toda experiência, vivendo plenamente cada momento. A pessoa possui a capacidade de ser guiada pelos próprios instintos, e não pela razão ou pelas opiniões dos outros, um sentido de liberdade de pensamento e de ação e um alto grau de criatividade. Esse nível de desenvolvimento supremo na teoria de Rogers se assemelha em princípio com o estudo de autorrealização proposto por Maslow
Fenomenologia
“A Fenomenologia pode inicialmente ser caracterizada como o estudo descritivo “despreconceituoso” (no sentido da palavra de “sem um conceito prévio”) do que aparece na consciência, precisamente na maneira como aparece. “A discussão de intencionalidade de Brentano inspirou Husserl, que viu nela a possibilidade de uma ciência da consciência pura, removida de construções causais e naturalísticas“ (Moran & Mooney, 2002, p. 12).
Fenomenologia de Husserl: Husserl fala com frequência de descrição fenomenológica como clarificação, iluminação, no sentido de elucidar o significado do fenômeno em questão. Para Husserl, a consciência não é uma substância (alma), mas uma atividade constituída por atos (percepção, imaginação, volição, paixão etc.) os quais se visa algo.
A Fenomenologia se preocupa essencialmente com o rigor epistemológico na solução de problemas, promovendo a radicalização do projeto de análise crítica dos fundamentos e das condições de possibilidade do conhecimento. 
A Fenomenologia então, estabeleceria relações com todas as ciências: as ciências humanas e naturais.
A Fenomenologia de Heidegger: A busca da verdade do ser, do sentido do ser, começa pela analítica existencial. Nas estruturas da finitude e da temporalidade do ser-aí, procura desvelar o horizonte em que se manifeste o sentido do ser. 
Existencialismo
Satre: Para Sartre, o homem não possui uma essência dada a priori: ele é aquilo que faz no decorrer de sua vida. Nesse sentido, nenhuma determinação, seja da ordem da natureza – como a hereditariedade – seja de ordem metafísica – como Deus – explica o que é o homem: ele é fruto de um processo marcado pela liberdade de escolha num contexto de possibilidades.
Para Sartre, cada indivíduo está inserido no mundo no qual pesam sobre ele desde fatores pessoais, como a família e a condição social, até a própria configuração histórica de sua época. A existência depende da conduta que cada um assume em relação a essas contingências.
A psicologia Sócio-Histórica teorizada por Vygostky
 O homem é um ser histórico-social ou, mais abrangentemente, um ser histórico-cultural; o homem é moldado pela cultura que ele próprio cria.
O indivíduo é determinado nas interações sociais, ou seja, é por meio da relação com o outro e por ela própria que o indivíduo é determinado; é na linguagem e por ela própria que o indivíduo é determinado e é determinante de outros indivíduos
A psicologia Sócio-Histórica surge num momento significativo para a nação russa. Logo após ter-se consolidado a revolução, emerge uma nova sociedade, que, consequentemente, exige a constituição de um novo homem.
Vygostky propõe uma teoria marxista do funcionamento intelectual humano que inclui tanto a identificação dos mecanismos cerebrais subjacentes à formação e desenvolvimento das funções psicológicas, como a especificação do contexto social em que ocorreu tal desenvolvimento
Matrizes do Pensamento Psicológico 
Não há uma história da psicologia, mas sim histórias das psicologias.
O estudo das diferentes matrizes do pensamento psicológico proporciona a autorreflexão e o autoconhecimento, possibilitando ao estudante de psicologia conhecer o real alcance da sua abordagem psicológica eleita. 
A escolha pessoal por uma abordagem psicológica deve se relacionar com a questão ética. Esta escolha não deve ser fruto apenas do desejo pessoal ou da identificação pessoal com a alguma teoria.
As diferentes teorias e práticas psicológicas correspondem a diferentes formas de relações que os sujeitos instauram entre si no contexto de vida em sociedade.

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